2. A geomorfologia organiza a
variabilidade geológica a partir de 3
grandes conjuntos:
• Bacia sedimentar: porções deprimidas e
atulhadas de sedimentos;
• Escudos (ou dobramentos) antigos e
crátons:zonas de relevo intensamente
desgastadas pelos agentes morfoclimáticos;
• Cadeias dobradas modernas: áreas que
atualmente sofrem orogênese.
9. Características Morfo-estruturais nas Bacias Sedimentares
Espessura das camadas cresce da borda para o centro
1 Limite das estruturas Cristalina
(Cratônica) e Sedimentar (Intra-
cratônica).
Tendência à horizontalização das
camadas no centro da bacia.
10.
11. O relevo nas Bacias Sedimentares
É classificado de acordo com a
disposição das camadas
• Horizontal – até 2°
• Subhorizontal a vertical
– Cuesta – 3°a 34,9°
– Hogbacks – 35°a 89,9°
– Crista isoclinal - 90°
• Dobradas (transicionais em muitos
casos).
12. • Se o clima é úmido,
as feições são mais
nítidas:
13.
14. a)Se a estrutura plano-horizontal for concordante do
ponto de vista erosivo tem-se sequencia de topos e vales
cujas formas depende da composição litológica.
b)Se as estruturas apresentam discordância erosiva, tem-
se as CHAPADAS
15.
16.
17. Evolução dos relevos em estruturas horizontalizadas (caso brasileiro) CASSETI, 2005
1 fase: Fase climática úmida (cronologia das seqüências sedimentares superiores – ERA:
CRETÁCEO – aprox. 145 – 65 milhões de anos atrás)
Organização do sistema
hidrográfico
Incisão vertical do modelado
e alargamento da camada
tenra
18. 2 fase: Tendência ao
aprofundamento dos talvegues
(ainda em clima úmido)
Origem de patamares estruturais
Tendência a simetria dos vales
Recuo da camada resistente por solapamento basal da camada friável subjacente
19. 3 fase: Alternância climática (clima
úmido para clima seco – Pós-cretáceo)
•Evolução horiontal do modelado
(recuo paralelo das vertentes)
•Elaboração de pediplanos
•Redução das diferenças de
evolução litoestratigráficas;
4 fase: Retorno às condições
climáticas úmidas
Entalhamento do talvegue sobre
pedimentos
Erosão regressiva/aumento de
canais de primeira ordem
20. Chapada dos Veadeiros – BA (exemplo de relevo em estrutura horizontal)
Plano de erosão
Vale em Manjedoura
Fundo de Vale Colúvios
Pedogenizados
Exposição de litologias
resistentes
(patamares estruturais)
21. PARAÚNA - GO
Paramares estruturais
Mesas
Chapadões
23. Feições típicas do relevo de cuestas
http://www.funape.org.br/geomorfologia/cap2/index.php#titulo2.2.1.1b
Drenagem em relevo de Cuesta:
Curso Cataclinal ou Consequente
Ortoclinal ou subseqüente
Anaclinal ou Obsequente
24. Evolução do front cuestiforme por erosão remontante e entalhamento dos talvegues
(cursos anaclinais/obsequentes), com formação de morros testemunhos
25. Serra de Botucatu – SP (exemplo de relevo em sub-horizontalizada / Cuesta)
Depressão
Ortoclinal
Reverso da cuesta Cut-off em
Inclinação geral das camadas desenvolvimento
Erosão
Remontante
(curso anaclinal)
Crista Estrutural
33. Sistema de Drenagem:
• Nas chapadas, drenagens insequentes.
• Nas cuestas e hog backs, denominação
de acordo com a orientação da camada:
– Cataclinal ou consequente;
– Anaclinal ou obsequente;
– Ortoclinal ou subsequente;
– Ressequente (vários sentidos).
34. RELEVO DÔMICO
• Deformação de caráter regional que reorganiza o sistema de
drenagem.
• O relevo depende do tipo de clima e do tipo de domo:
• A)Concordante – sill, lacólito, facólito.
• B)Discordante – necks, diques, batólitos.
39. The Caldas Novas dome, central Brazil: structural evolution and implications for the
evolution of the Neoproterozoic Brasılia belt
• Luiz José Homem D'el-Rey Silva , a, , Percy Boris Wolf Kleina and Detlef Hans-Gert
Waldea, Journal of South American Earth Sciences,volume 17, Issue 2, October
2004, Pages 153-169