2. Por esta razão dobro os meus joelhos perante o
Pai,... para que, segundo as riquezas da sua glória,
vos conceda que sejais robustecidos com poder
pelo seu Espírito no homem interior;..., a fim de
que,..., possais compreender,..., e conhecer o amor
de Cristo, que excede todo o entendimento, para
que sejais cheios até a inteira plenitude de Deus...”
(Efésios 3:14-20) “
3. •
Estudo de Teologia é a ciência de Deus e Suas
relações com o universo .
•
A importância do estudo da teologia Alcançar um
conhecimento mais amplo de Deus e de seus atos e
planos eternos
•
Conhecer a Bíblia, não apenas em seu contexto
original, mas na situação e ambiente em que
vivemos hoje,
4. A matéria Introdução e Análise da Bíblia I
Objetivo Geral:Promover um conhecimento básico relativo
aos três principais campos de estudos introdutórios da Bíblia
TEXTO, CÂNON E LITERATURA
Objetivo específico: Considerar as principais questões relativas a
estes campos de estudos, visando o fortalecimento da convicção
de que a Bíblia, como a temos hoje, é a Palavra de Deus em forma
escrita
Os estudos do Texto, Cânon e
Literatura estão relacionados à
credibilidade e autoridade das
Escrituras Sagradas
5. Bíblia (do grego βίβλια, plural de βίβλιον,
transl. bíblion, "rolo" ou "livro")
A Biblia é a palavra escrita de Deus por ter sido
inspirada por ele .
Ao longo de suas páginas afirma 2008 vezes que Deus é o seu autor. No
Novo Testamento essa autoria divina é reclamada 225 vezes , cerca de
50 vezes pelo próprio Jesus.
6. Campo de estudo
Texto=Se refere ao Antigo e Novo Testamentos, depois de um
longo processo de transmissão e conservação dos mesmos em
cópias e versões, como estamos em relação a fidelidade;
Cânon =Cânon é uma palavra grega que significa vara reta de
medir, Se refere à coleção dos livros que constituem o Antigo e
Novo Testamentos;
Literatura=Se refere ao Antigo e Novo Testamentos, depois de
um longo processo de transmissão e conservação dos mesmos em
cópias e versões, como estamos em relação a fidelidade dos textos .
7. A Bíblia é a Palavra (escrita) de Deus. De fato, Deus revela
seus atributos na Criação e na Providência.
A revelação redentiva foi um processo que começou imediatamente
após a queda do homem (Gn 3), e se concluiu na primeira vinda de
Cristo Jesus, o Verbo, ou Palavra de Deus (Hb 1.1-2).
Escritura Sagrada é a infalível (1Pe 1.19-21), e suficiente (2Tm
3.14-17) Palavra de Deus. Ela é não somente se refere ao ser,
atributos e propósitos de Deus. Mas também em seus registros
históricos e geográficos.
É, porque é absolutamente verdadeira, é a nossa
única regra de fé e prática.
8. Enquanto a revelação natural (por meio da Criação e Providência –
Mt 5.18; Is 59.21; Jo 10.35) é propositalmente ignorada, a
revelação escrita é alvo de dúvida, rejeição, e até de ataque.
(1Rs 19.1-3). O Livro da Lei esteve perdido em Judá nos dias que
antecederam a reforma do rei Josias (2Cr 14). A própria conclusão do
livro de Apocalipse faz uma séria advertência contra qualquer
acréscimo, ou subtração em seu conteúdo (Ap 22.18-19).
9. Em II Reis 23:2, 21 fala-se em “ livro da aliança “ em referência ao livro encontrado
pelo Rei Josias o qual serviu de base para uma importante reforma política religiosa
por volta de 2622 a. c.
O livro encontrado era o livro da lei que Jeová mandou que Moisés escrevesse
muito tempo antes.
Ficara perdido por muitos anos. O livro foi levado a Josias, e este pediu que fosse
lido para ele. Escutando-o, Josias pôde ver que o povo não estava guardando a lei de
Jeová. Triste com isso, rasgou a sua roupa, como pode ver aqui. Disse: ‘Jeová está
zangado conosco, porque nossos pais não guardaram as leis escritas neste livro.’
12. A Crítica Textual é também conhecida como Baixa Crítica, se
refere ao seu aspecto primário, ou fundamental da Crítica Bíblica..
A palavra “crítica” vem do idioma grego, e significa: julgamento,
teste, avaliação. Crítica Textual da Bíblia é, portanto, a avaliação do
estado do texto da Bíblia, hoje; passados alguns milênios. O seu
objetivo é atestar a fidelidade do textual aos seus autógrafos
Os originais do Antigo e do Novo Testamentos =cópias antigas do
AT e do NT, nas línguas em que foram originalmente escritos.
Não temos os autógrafos dos livros da Bíblia temos melhor
testemunho manuscrito lógico
13. Os autógrafos. não havia erro por que era inspirado por
que eram inspirado por Deus
O trabalho dos copistas e dos tradutores não era infalível,
pois não havia uma ação especial do Espírito Santo
A Crítica Textual, quando bem usada, é uma ferramenta
muito útil à Igreja., pois alerta onde há os erros .
O trabalho de Crítica Textual. é um trabalho de longo prazo,
minucioso pois começa com a catalogação, datação, a
comparação entre os manuscritos e a linhagem etc
14. O TRABALHO DA CORREÇÃO TEXTUAL
A correção textual propriamente consiste em duas
distintas e consecutivas tarefas a serem realizadas.
A primeira= é a identificação das possíveis causas de variantes,
A segunda= é a aplicação dos princípios de correção textual,
esta se divide em duas : Princípios das evidências externas
Princípios das evidências internas;
15. A identificação das possíveis causas de variantes,
podem ser classificados em duas:
Erros involuntários e Ações propositais
1ª Erros involuntários
Troca de letras parecidas graficamente.
Troca de palavras graficamente parecidas.
Troca de fonemas parecidos.
Transposição de letras (em palavras), ou de palavras (em frases).
Omissão de letras, sílabas ou palavras.
Duplicação de letras.
Divisão de uma palavra.
Fusão de duas palavras.
Saltar uma palavra; uma, mais linhas.
Introdução no texto de alguma nota marginal.
16. 2ª Ações propositais
Harmonização textual.
Inserção de notas marginais, tradições, explicações e
doxologias.
Correção ortográfica, gramatical e estilística.
Correção histórica e geográfica.
Correção exegética.
Correção doutrinária.
A segunda tarefa do trabalho de correção textual é a aplicação
dos princípios de correção textual, que também se classificam
em dois grupos diferentes:
17. Princípios das evidências externas
A variante mais antiga deve ser preferida, por sua
proximidade do autógrafo. Pois quanto mais
distante do autógrafo, são maiores a chances de
refletir acúmulo de erros.
A variante apoiada por tradições (famílias)
textuais diferentes deve ser preferida.
Os mss devem ser mais valorizados por sua
qualidade, que por quantidade.
Os mss nas línguas originais têm a preferência
em relação às suas versões.
Os mss bíblicos têm a preferência em relação às
citações bíblicas que há em obras antigas.
18. Princípios das evidências internas
A variante mais difícil deve ser preferida, por causa da
tendência do escriba de querer tornar uma passagem difícil
mais compreensível.
A variante mais breve deve ser preferida, por causa da
tendência natural de fazer acréscimos.
A variante em desacordo com suas passagens paralelas (no
texto bíblico) deve ser preferida, por causa da tendência de
harmonizar passagens paralelas que tenham alguma aparente
divergência.
A variante que está de acordo com seu contexto imediato deve
ser preferida, pois deve haver coerência, no que o próprio
autor escreveu.
Este trabalho exige paciência, critério e prudência.
19. OS PRIMITIVOS LIVROS
O que tem sido exposto sobre a Crítica Textual, seu propósito, seu
trabalho e suas ferramentas, fará mais sentido se tivermos em
mente o modo como os livros eram produzidos antigamente.
Os primitivos livros eram manuscritos (escritos à mão)
Materiais de aplicação da escrita
Peças de barro (grafadas com estilete e levadas ao
forno).
Pranchas de madeira.
Pedras lavradas (grafadas com cinzel).
20. Papiro: manufaturado de origem vegetal era conhecido no Egito
desde 3000 ac, e na Grécia, apareceu por volta do V século ac.
Peles de animais
Pergaminho: Desce o séc. XVIII ac. O couro de animais era
usado para receber escrita (destes se faziam também rolos e
códices). O pergaminho em pele de carneiro, ou de ovelha
(mais delicado que outros tipos de peles), começou a ser
usado no IV séc. Ac, aproximadamente.
Palimpsesto: Eram pergaminhos que depois de terem recebido
escrita, eram raspados e reutilizados para um novo escrito