SlideShare a Scribd company logo
1 of 27
SISTEMAS DE MANEJO DE SOLO E SEUS EFEITOS
SOBRE O RENDIMENTO DO MILHO
AUTORES: CIMÉLIO BAYER, JOÃO MIELNICZUK, AURÉLIO PAVINATO
BRUNO ROBSON FORTUNA
KÍSSIA CAROL POLTRONIERI
PABLO S. SALES
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO
GROSSO
OBJETIVO
• Avaliar o efeito da inclusão de leguminosas
como culturas de cobertura do solo, e da
incorporação ou não de seus resíduos ao solo,
no rendimento do milho, a fim de determinar
os sistemas de manejo mais adequados a
produção vegetal e conservação do solo.
MATERIAIS E MÉTODOS
• Solo podzólico vermelho-escuro
• Com sinais visíveis de degradação pelo mau
uso e manejo
• Localizado na Estação Experimental
Agronômica da UFRGS em Eldorado do Sul –
RS
• 2 experimentos:
– 1° instalado em 1985
– 2° instalado em 1983
MATERIAIS E MÉTODOS
• Experimento I
– 3 métodos de preparo do solo e 3 sistema de
cultura
– Parcelas subdivididas e duas doses de N mineral
em faixas nos blocos com três repetições
– os métodos de preparo foram aplicados
anteriormente a cultura do milho e variam
conforme a intensidade de revolvimento e
incorporação dos resíduos das culturas de inverno
ao solo
MATERIAIS E MÉTODOS
• Experimento I
– Os resíduos foram totalmente incorporados ao
solo através de :
• Lavra e gradagem no preparo convencional
• Semi-incorporados com escarificador no preparo
reduzido
• E deixados totalmente na superfície do solo no plantio
direto
MATERIAIS E MÉTODOS
• Experimento I
– Os sistemas de cultura
• Subparcelas com 5 x 20 m
– A/M:Aveia/milho
– A + V/M: Aveia + vica/milho
– A + V/M + C: Aveia + vica/milho + caupi
MATERIAIS E MÉTODOS
• Experimento I
– Doses de Nitrogênio (0 e 120 kg/ha)
• Aplicadas em cobertura no milho
– 1/3 da dose aos 15-20 dias
– 2/3 da dose aos 40-45 dias após a emergência da cultura
MATERIAIS E MÉTODOS
• Experimento I
– Doses de Nitrogênio (0 e 120 kg/ha)
• Aplicadas em cobertura no milho
– 1/3 da dose aos 15-20 dias
– 2/3 da dose aos 40-45 dias após a emergência da cultura
MATERIAIS E MÉTODOS
• Experimento II
– 3 repetições e 10 sistemas de cultura (5x 16m)
– Semeadura direta
– Dois níveis iniciais de compactação
• Descompactado com lavra a 25 cm
• Descompactado
– Doses de Nitrogênio
• Dispostas em faixas nos blocos ocupando áreas de 8 x
50m e 5 x 4m.
MATERIAIS E MÉTODOS
• Experimento I
– Os sistemas de cultura
• Subparcelas com 5 x 20 m
– P/M: pousio/milho
– A /M: Aveia/milho
– A + V/M: Aveia + vica/milho
– V + G/M: Vica + gorga/milho
– A + V/M + C: aveia + vica/milho + caupi
– LL + M: lablabe + milho
MATERIAIS E MÉTODOS
• Os resultados apresentados são da safra de
1992/93
– 7ª safra do experimento I
– 9º safra do experimento II
– Avaliaram-se a quantidade de matéria seca e
nitrogênio contido nas culturas de inverno
(experimento I) e na biomassa total (resíduo +
cultura de inverno) sobre o solo (experimento II) e
rendimento do milho.
MATERIAIS E MÉTODOS
• A análise estatística consistiu na análise da
variância dos efeitos dos métodos de preparo,
sistemas de cultura, níveis de compactação e
aplicação de N mineral, segundo os
respectivos delineamentos experimentais
• As diferenças entre médias foram testadas
pelo teste de Tukey em nível de 5% de
significância
RESULTADOS E DISCUSSÃO
• Na Tabela 1 são apresentados a produção de
matéria seca, nitrogênio contido na biomassa
e relação C/N das culturas de inverno, o
rendimento do milho e a EqN, em três
métodos de preparo de solo e três sistemas de
cultura
RESULTADOS E DISCUSSÃO
RESULTADOS E DISCUSSÃO
• Na Tabela 2 são apresentadas as quantidades
de matéria seca, nitrogênio e a relação C/N da
biomassa sobre o solo e o rendimento do
milho em diferentes sis- temas de cultura em
plantio direto.
CONCLUSÕES
• Os métodos de preparo do solo não afetam o rendimento do milho,
podendo-se obter benefícios adicionais de conservação do solo
com a adoção plantio direto ou preparo reduzido
• O efeito dos sistemas de cultura sobre o rendimento de grãos do
milho deve-se, principalmente, ao suprimento de N ao milho pelas
leguminosas
• A associação de leguminosas ao sistema de plantio direto possibilita
obter maiores rendimentos de milho com menor investimento em
N mineral, e maior produção de resíduos vegetais, o que pode
acelerar o processo de recuperação de solos degradados.
CRÍTICA DO ARTIGO
CRÍTICA
• O assunto tratado neste artigo tem grande
importância, pois demonstra a real situação
da produção de milho no sul do país e como
melhorar este panorama com o manejo de
solo, trazendo três tipos de preparo do solo e
várias culturas
CRÍTICA
• O tema é auto-explicativo, deixa bem claro o
conteúdo que será tratado no artigo. É bem
organizado e as explicações são bem claras e
coerentes, sua escrita é de fácil entendimento.
• A introdução revisa o tema que será abordado
e explica o objetivo do trabalho, mas de uma
forma um pouco confusa devido suas várias
citações de cunho técnico.
CRÍTICA
• Os materiais e métodos foram explicados de
forma que qualquer um consiga repetir o
experimento realizado pelos autores,
apresentando o método realizado para fazer a
análise dos dados.
• Os resultados foram apresentados em forma
de tabela, e posteriormente explicado de
forma simples.
CRÍTICA
• As discussões foram pertinentes, e todos os
dados justificaram as conclusões a que os autores
chegaram.
– Existe apenas a necessidade de acrescentar maiores
esclarecimentos relacionados aos sistemas de cultivo,
principalmente o convencional e o mínimo, no
restante o artigo tem um tamanho bom e sua escrita e
explicação são suficientes para o bom entendimento e
esclarecimento de qualquer duvida que possa surgir.
CRÍTICA
• As tabelas apresentadas no trabalho são de
fundamental importância para título de
comparação para que se possam verificar as
divergências existentes entre os diferentes
tratamentos, e, os resultados que foram
obtidos
CRÍTICA
• O resumo foi feito de forma concisa e direta,
abordando o assunto relacionado ao artigo,
demonstrando de forma clara o que foi
desenvolvido no mesmo.
• As referências atendem as normas da ABNT, e
todos os autores que foram citados durante o
texto têm seus méritos reconhecidos e
prescritos nas referências.
CRÍTICA
• O artigo acrescentou em questão de
conhecimento, principalmente demonstrando
como é viável trabalhar um solo de forma
correta adotando um sistema de manejo de
solo adequado e consorciando culturas, o que
é importante não apenas para o Rio Grande
do Sul, mas para qualquer local em que se
trabalhe com agricultura.
CRÍTICA
• Se fosse um revisor com certeza publicaria o
artigo por ser de grande importância para
qualquer região que trabalhe com agricultura,
faria apenas algumas mudanças como um maior
esclarecimento sobre o cultivo mínimo e o
convencional, acrescentaria a palavra nitrogênio
nas palavras chaves e faria uma introdução de
forma mais simples, sem muitas referências
técnicas, facilitando assim a compreensão de
qualquer pessoa que tivesse acesso ao estudo,
mesmo as mais leigas no assunto.
OBRIGADO

More Related Content

What's hot

Como aumentar a eficiência dos fertilizantes aplicados em bananeiras?
Como aumentar a eficiência dos fertilizantes aplicados em bananeiras?Como aumentar a eficiência dos fertilizantes aplicados em bananeiras?
Como aumentar a eficiência dos fertilizantes aplicados em bananeiras?
Rural Pecuária
 
Projeto mep 2010
Projeto mep 2010Projeto mep 2010
Projeto mep 2010
escola
 

What's hot (8)

Agricultura de precisão para cana-de-açúcar: expressão local de um processo g...
Agricultura de precisão para cana-de-açúcar: expressão local de um processo g...Agricultura de precisão para cana-de-açúcar: expressão local de um processo g...
Agricultura de precisão para cana-de-açúcar: expressão local de um processo g...
 
11ºano ficha1
11ºano ficha111ºano ficha1
11ºano ficha1
 
Artigo bioterra v21_n2_02
Artigo bioterra v21_n2_02Artigo bioterra v21_n2_02
Artigo bioterra v21_n2_02
 
Como aumentar a eficiência dos fertilizantes aplicados em bananeiras?
Como aumentar a eficiência dos fertilizantes aplicados em bananeiras?Como aumentar a eficiência dos fertilizantes aplicados em bananeiras?
Como aumentar a eficiência dos fertilizantes aplicados em bananeiras?
 
Monitoramento Ambiental de Projetos de Recuperação Florestal | Método Index
Monitoramento Ambiental de Projetos de Recuperação Florestal | Método IndexMonitoramento Ambiental de Projetos de Recuperação Florestal | Método Index
Monitoramento Ambiental de Projetos de Recuperação Florestal | Método Index
 
Preparação de compostos agro 282 j
Preparação de compostos agro 282 jPreparação de compostos agro 282 j
Preparação de compostos agro 282 j
 
CULTURA DO TOMATEIRO, EM PLACAS DE LÃ DE ROCHA, COM AQUECIMENTO DO SUBSTRATO
CULTURA DO TOMATEIRO, EM PLACAS DE LÃ DE ROCHA, COM AQUECIMENTO   DO SUBSTRATOCULTURA DO TOMATEIRO, EM PLACAS DE LÃ DE ROCHA, COM AQUECIMENTO   DO SUBSTRATO
CULTURA DO TOMATEIRO, EM PLACAS DE LÃ DE ROCHA, COM AQUECIMENTO DO SUBSTRATO
 
Projeto mep 2010
Projeto mep 2010Projeto mep 2010
Projeto mep 2010
 

Similar to Apresentação manejo dos solos

Adubação e correção do solo procedimentos a serem adotados em função dos re...
Adubação e correção do solo   procedimentos a serem adotados em função dos re...Adubação e correção do solo   procedimentos a serem adotados em função dos re...
Adubação e correção do solo procedimentos a serem adotados em função dos re...
faccamp
 
Apresentação -curso_biossegurança_og_ms_ch ristiane_microrganismos2
Apresentação  -curso_biossegurança_og_ms_ch ristiane_microrganismos2Apresentação  -curso_biossegurança_og_ms_ch ristiane_microrganismos2
Apresentação -curso_biossegurança_og_ms_ch ristiane_microrganismos2
Sofia Iba
 
Analises quimicas fertilidade
Analises quimicas fertilidadeAnalises quimicas fertilidade
Analises quimicas fertilidade
João Paulo Primo
 
Manejo de plantio do algodão.
Manejo de plantio do algodão.Manejo de plantio do algodão.
Manejo de plantio do algodão.
Geagra UFG
 
PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS EM DIFERENTES SISTEMAS DE CULTURAS SOB PLANTIO DI...
PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS EM DIFERENTES SISTEMAS DE  CULTURAS SOB PLANTIO DI...PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS EM DIFERENTES SISTEMAS DE  CULTURAS SOB PLANTIO DI...
PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS EM DIFERENTES SISTEMAS DE CULTURAS SOB PLANTIO DI...
Francihele Müller
 
Boletim técnico tupanciretã
Boletim técnico tupanciretãBoletim técnico tupanciretã
Boletim técnico tupanciretã
gepaunipampa
 
Dia 3 Apresentações Orais - Sistemas agroflorestais silvipastoris e diversifi...
Dia 3 Apresentações Orais - Sistemas agroflorestais silvipastoris e diversifi...Dia 3 Apresentações Orais - Sistemas agroflorestais silvipastoris e diversifi...
Dia 3 Apresentações Orais - Sistemas agroflorestais silvipastoris e diversifi...
cbsaf
 

Similar to Apresentação manejo dos solos (20)

Adubacao e correcao_do_solo
Adubacao e correcao_do_soloAdubacao e correcao_do_solo
Adubacao e correcao_do_solo
 
Adubação e correção do solo procedimentos a serem adotados em função dos re...
Adubação e correção do solo   procedimentos a serem adotados em função dos re...Adubação e correção do solo   procedimentos a serem adotados em função dos re...
Adubação e correção do solo procedimentos a serem adotados em função dos re...
 
Melancia em substrato de lã de rocha
Melancia em substrato de lã de rochaMelancia em substrato de lã de rocha
Melancia em substrato de lã de rocha
 
Costa, m.k.l cana_de_açúcar.
Costa, m.k.l cana_de_açúcar.Costa, m.k.l cana_de_açúcar.
Costa, m.k.l cana_de_açúcar.
 
Apresentação alho
Apresentação alhoApresentação alho
Apresentação alho
 
Palestra - análise de solo ÊNFASE EM MORANGO E BANANEIRA
Palestra - análise de solo ÊNFASE EM MORANGO E BANANEIRAPalestra - análise de solo ÊNFASE EM MORANGO E BANANEIRA
Palestra - análise de solo ÊNFASE EM MORANGO E BANANEIRA
 
Apresentação -curso_biossegurança_og_ms_ch ristiane_microrganismos2
Apresentação  -curso_biossegurança_og_ms_ch ristiane_microrganismos2Apresentação  -curso_biossegurança_og_ms_ch ristiane_microrganismos2
Apresentação -curso_biossegurança_og_ms_ch ristiane_microrganismos2
 
CULTURAS HORTÍCOLAS EM SUBSTRATO DE LÃ DE ROCHA
CULTURAS HORTÍCOLAS EM SUBSTRATO DE LÃ DE ROCHACULTURAS HORTÍCOLAS EM SUBSTRATO DE LÃ DE ROCHA
CULTURAS HORTÍCOLAS EM SUBSTRATO DE LÃ DE ROCHA
 
3°SÉRIE.MANEJO SOLO.AP.APRENDIZAGEM.docx
3°SÉRIE.MANEJO SOLO.AP.APRENDIZAGEM.docx3°SÉRIE.MANEJO SOLO.AP.APRENDIZAGEM.docx
3°SÉRIE.MANEJO SOLO.AP.APRENDIZAGEM.docx
 
Analises quimicas fertilidade
Analises quimicas fertilidadeAnalises quimicas fertilidade
Analises quimicas fertilidade
 
diagnosefoliarprincipios_grassi.pdf
diagnosefoliarprincipios_grassi.pdfdiagnosefoliarprincipios_grassi.pdf
diagnosefoliarprincipios_grassi.pdf
 
V24n01a11
V24n01a11V24n01a11
V24n01a11
 
Manejo de plantio do algodão.
Manejo de plantio do algodão.Manejo de plantio do algodão.
Manejo de plantio do algodão.
 
PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS EM DIFERENTES SISTEMAS DE CULTURAS SOB PLANTIO DI...
PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS EM DIFERENTES SISTEMAS DE  CULTURAS SOB PLANTIO DI...PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS EM DIFERENTES SISTEMAS DE  CULTURAS SOB PLANTIO DI...
PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS EM DIFERENTES SISTEMAS DE CULTURAS SOB PLANTIO DI...
 
Boletim técnico tupanciretã
Boletim técnico tupanciretãBoletim técnico tupanciretã
Boletim técnico tupanciretã
 
1. cana tese neivaldo
1. cana tese neivaldo1. cana tese neivaldo
1. cana tese neivaldo
 
Dia 3 Apresentações Orais - Sistemas agroflorestais silvipastoris e diversifi...
Dia 3 Apresentações Orais - Sistemas agroflorestais silvipastoris e diversifi...Dia 3 Apresentações Orais - Sistemas agroflorestais silvipastoris e diversifi...
Dia 3 Apresentações Orais - Sistemas agroflorestais silvipastoris e diversifi...
 
Influência da adubação nitrogenada e potássica sobre as propriedades químicas...
Influência da adubação nitrogenada e potássica sobre as propriedades químicas...Influência da adubação nitrogenada e potássica sobre as propriedades químicas...
Influência da adubação nitrogenada e potássica sobre as propriedades químicas...
 
SEM DE FORRAGI II formatado.pptx
SEM DE FORRAGI II formatado.pptxSEM DE FORRAGI II formatado.pptx
SEM DE FORRAGI II formatado.pptx
 
Aula de compostagem
Aula de  compostagemAula de  compostagem
Aula de compostagem
 

Apresentação manejo dos solos

  • 1. SISTEMAS DE MANEJO DE SOLO E SEUS EFEITOS SOBRE O RENDIMENTO DO MILHO AUTORES: CIMÉLIO BAYER, JOÃO MIELNICZUK, AURÉLIO PAVINATO BRUNO ROBSON FORTUNA KÍSSIA CAROL POLTRONIERI PABLO S. SALES UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
  • 2. OBJETIVO • Avaliar o efeito da inclusão de leguminosas como culturas de cobertura do solo, e da incorporação ou não de seus resíduos ao solo, no rendimento do milho, a fim de determinar os sistemas de manejo mais adequados a produção vegetal e conservação do solo.
  • 3. MATERIAIS E MÉTODOS • Solo podzólico vermelho-escuro • Com sinais visíveis de degradação pelo mau uso e manejo • Localizado na Estação Experimental Agronômica da UFRGS em Eldorado do Sul – RS • 2 experimentos: – 1° instalado em 1985 – 2° instalado em 1983
  • 4. MATERIAIS E MÉTODOS • Experimento I – 3 métodos de preparo do solo e 3 sistema de cultura – Parcelas subdivididas e duas doses de N mineral em faixas nos blocos com três repetições – os métodos de preparo foram aplicados anteriormente a cultura do milho e variam conforme a intensidade de revolvimento e incorporação dos resíduos das culturas de inverno ao solo
  • 5. MATERIAIS E MÉTODOS • Experimento I – Os resíduos foram totalmente incorporados ao solo através de : • Lavra e gradagem no preparo convencional • Semi-incorporados com escarificador no preparo reduzido • E deixados totalmente na superfície do solo no plantio direto
  • 6. MATERIAIS E MÉTODOS • Experimento I – Os sistemas de cultura • Subparcelas com 5 x 20 m – A/M:Aveia/milho – A + V/M: Aveia + vica/milho – A + V/M + C: Aveia + vica/milho + caupi
  • 7. MATERIAIS E MÉTODOS • Experimento I – Doses de Nitrogênio (0 e 120 kg/ha) • Aplicadas em cobertura no milho – 1/3 da dose aos 15-20 dias – 2/3 da dose aos 40-45 dias após a emergência da cultura
  • 8. MATERIAIS E MÉTODOS • Experimento I – Doses de Nitrogênio (0 e 120 kg/ha) • Aplicadas em cobertura no milho – 1/3 da dose aos 15-20 dias – 2/3 da dose aos 40-45 dias após a emergência da cultura
  • 9. MATERIAIS E MÉTODOS • Experimento II – 3 repetições e 10 sistemas de cultura (5x 16m) – Semeadura direta – Dois níveis iniciais de compactação • Descompactado com lavra a 25 cm • Descompactado – Doses de Nitrogênio • Dispostas em faixas nos blocos ocupando áreas de 8 x 50m e 5 x 4m.
  • 10. MATERIAIS E MÉTODOS • Experimento I – Os sistemas de cultura • Subparcelas com 5 x 20 m – P/M: pousio/milho – A /M: Aveia/milho – A + V/M: Aveia + vica/milho – V + G/M: Vica + gorga/milho – A + V/M + C: aveia + vica/milho + caupi – LL + M: lablabe + milho
  • 11. MATERIAIS E MÉTODOS • Os resultados apresentados são da safra de 1992/93 – 7ª safra do experimento I – 9º safra do experimento II – Avaliaram-se a quantidade de matéria seca e nitrogênio contido nas culturas de inverno (experimento I) e na biomassa total (resíduo + cultura de inverno) sobre o solo (experimento II) e rendimento do milho.
  • 12. MATERIAIS E MÉTODOS • A análise estatística consistiu na análise da variância dos efeitos dos métodos de preparo, sistemas de cultura, níveis de compactação e aplicação de N mineral, segundo os respectivos delineamentos experimentais • As diferenças entre médias foram testadas pelo teste de Tukey em nível de 5% de significância
  • 13. RESULTADOS E DISCUSSÃO • Na Tabela 1 são apresentados a produção de matéria seca, nitrogênio contido na biomassa e relação C/N das culturas de inverno, o rendimento do milho e a EqN, em três métodos de preparo de solo e três sistemas de cultura
  • 15. RESULTADOS E DISCUSSÃO • Na Tabela 2 são apresentadas as quantidades de matéria seca, nitrogênio e a relação C/N da biomassa sobre o solo e o rendimento do milho em diferentes sis- temas de cultura em plantio direto.
  • 16.
  • 17. CONCLUSÕES • Os métodos de preparo do solo não afetam o rendimento do milho, podendo-se obter benefícios adicionais de conservação do solo com a adoção plantio direto ou preparo reduzido • O efeito dos sistemas de cultura sobre o rendimento de grãos do milho deve-se, principalmente, ao suprimento de N ao milho pelas leguminosas • A associação de leguminosas ao sistema de plantio direto possibilita obter maiores rendimentos de milho com menor investimento em N mineral, e maior produção de resíduos vegetais, o que pode acelerar o processo de recuperação de solos degradados.
  • 19. CRÍTICA • O assunto tratado neste artigo tem grande importância, pois demonstra a real situação da produção de milho no sul do país e como melhorar este panorama com o manejo de solo, trazendo três tipos de preparo do solo e várias culturas
  • 20. CRÍTICA • O tema é auto-explicativo, deixa bem claro o conteúdo que será tratado no artigo. É bem organizado e as explicações são bem claras e coerentes, sua escrita é de fácil entendimento. • A introdução revisa o tema que será abordado e explica o objetivo do trabalho, mas de uma forma um pouco confusa devido suas várias citações de cunho técnico.
  • 21. CRÍTICA • Os materiais e métodos foram explicados de forma que qualquer um consiga repetir o experimento realizado pelos autores, apresentando o método realizado para fazer a análise dos dados. • Os resultados foram apresentados em forma de tabela, e posteriormente explicado de forma simples.
  • 22. CRÍTICA • As discussões foram pertinentes, e todos os dados justificaram as conclusões a que os autores chegaram. – Existe apenas a necessidade de acrescentar maiores esclarecimentos relacionados aos sistemas de cultivo, principalmente o convencional e o mínimo, no restante o artigo tem um tamanho bom e sua escrita e explicação são suficientes para o bom entendimento e esclarecimento de qualquer duvida que possa surgir.
  • 23. CRÍTICA • As tabelas apresentadas no trabalho são de fundamental importância para título de comparação para que se possam verificar as divergências existentes entre os diferentes tratamentos, e, os resultados que foram obtidos
  • 24. CRÍTICA • O resumo foi feito de forma concisa e direta, abordando o assunto relacionado ao artigo, demonstrando de forma clara o que foi desenvolvido no mesmo. • As referências atendem as normas da ABNT, e todos os autores que foram citados durante o texto têm seus méritos reconhecidos e prescritos nas referências.
  • 25. CRÍTICA • O artigo acrescentou em questão de conhecimento, principalmente demonstrando como é viável trabalhar um solo de forma correta adotando um sistema de manejo de solo adequado e consorciando culturas, o que é importante não apenas para o Rio Grande do Sul, mas para qualquer local em que se trabalhe com agricultura.
  • 26. CRÍTICA • Se fosse um revisor com certeza publicaria o artigo por ser de grande importância para qualquer região que trabalhe com agricultura, faria apenas algumas mudanças como um maior esclarecimento sobre o cultivo mínimo e o convencional, acrescentaria a palavra nitrogênio nas palavras chaves e faria uma introdução de forma mais simples, sem muitas referências técnicas, facilitando assim a compreensão de qualquer pessoa que tivesse acesso ao estudo, mesmo as mais leigas no assunto.