O documento descreve a industrialização brasileira, desde sua origem como país agroexportador até se tornar urbano-industrial. A industrialização ocorreu em quatro períodos principais: de 1500 a 1808 com proibição da industrialização; de 1808 a 1930 com implantação inicial da indústria; de 1930 a 1956 com a Revolução Industrial Brasileira e substituição de importações; e após 1956 com internacionalização da economia e entrada de multinacionais. Fatores como escravidão, mercado interno fraco e domínio da aristocracia rural atras
2. O QUE É INDÚSTRIA? O QUE É FÁBRICA?
INDÚSTRIA é toda atividade (ECONÔMICA) humana que, através do trabalho, transforma
matérias-primas em bens de consumo ou produção que, em seguida, são
comercializados e que possuem, normalmente, maior valor agregado.
VALOR AGREGADO
MÁQUINAS
ENERGIA
QUALIFICAÇÃO
MÃO-DE-OBRA
SALÁRIO
OBS: Fábrica é o termo utilizado para identificar o conjunto de instalações, equipamentos
e trabalhadores voltados para a transformação de matérias-primas.
3.
4. O QUE É
INDUSTRIALIZAÇÃO?
Industrialização representa o processo
pelo qual a indústria aparece como o
setor MAIS dinâmico de uma
economia, aquele que agrega mais
valores ao produto total e/ou cria
maior número de empregos.
De outro lado, o processo que provoca
a reversão do crescimento e da
participação da indústria na produção
e na geração de empregos é conhecido
por “desindustrialização”
5. Estágios da Produção Industrial
• A evolução da matéria prima em produto
transformado ocorreu em 4 estágios. São eles:
1- Artesanato Hoje é típica de países subdesenvolvidos
2- Manufatura
3- Indústria (Maquinofatura)
4- Revolução Técnico-científica (Maquinofatura)
6. ARTESANATO
É a produção de caráter familiar na qual o artesão possui os meios de produção (sendo o
proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalha com a família em sua própria
casa, realizando todas as etapas, desde o preparo da matéria-prima até o acabamento
final, ou seja, não havendo divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum
produto.
7. MANUFATURA
A manufatura resultou da ampliação do consumo, que levou o artesão a aumentar a produção e o
comerciante a dedicar-se à produção industrial. O manufatureiro distribuía a matéria-prima e o artesão
trabalhava em casa, recebendo pagamento combinado. Esse comerciante passou a produzir.
Primeiro, contratou artesãos para dar acabamento aos tecidos; em seguida tingir; depois tecer
e, finalmente, fiar. Surgiram fábricas com assalariados sem controle sobre o produto de seu trabalho. A
produtividade aumentou por causa da divisão social, isto é, cada trabalhador realizava uma etapa da
produção.
8. INDÚSTRIA MAQUINOFATUREIRA
Na maquinofatura, o trabalhador estava subordinado ao regime de funcionamento da máquina e
à gerência direta do empresário. A produtividade multiplicou com a mecanização da mão-de-
obra, o produto final barateou e o desemprego cresceu.
9. Estágios de Produção Industrial
ARTESANATO MANUFATURA MAQUINOFATURA
ROBOTIZAÇÃO
MECANIZAÇÃO
FERRAMENTAS
TRABALHO
TRABALHO
MANUAIS
FAMILIAR
MANUAL
DIVISÃO
DO
Trabalho Trabalho
Primitivo/Servil Assalariado
10. ORIGENS:
Clássica : É aquela que surgiu na
Inglaterra no séc. XVIII, e na
Europa, EUA e Japão no séc. XIX.
VAPOR (carvão mineral)
Planificada : É aquela que surgiu no
séc. XX nos países socialistas.
Tardia : É aquela que surgiu nos
países subdesenvolvidos pós 2º
Guerra Mundial.
COMMODITIES, significam mercadorias que tem
uma enorme importância na economia
mundial, alto consumo, pouca
industrialização, produzidos e negociados por
várias empresas, com qualidade quase uniforme.
11. A INDUSTRIALIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL
Fases da Revolução Industrial:
Primeira Revolução Industrial : (1760 – 1850)
Surge na Inglaterra do séc. XVIII com a máquina á vapor (carvão mineral) e depois França.
Implicou a mudança de uma economia de base agrícola e artesanal para uma economia
de base industrial e mecanizada.
A indústria têxtil e a siderurgia (ferro) foram as impulsionadoras da 1ª Revolução
Industrial.
O jornal e depois o telegrafo foram os meios de comunicação da época p/ longas
distâncias
1832 – telégrafo eléctrico - Morse
12. Segunda Revolução Industrial : (1850 – 1980)
Surge no séc. XIX com a descoberta de novas fontes de
energia (eletricidade e petroquímica)
Nascem as empresas automobilísticas (Ford e GM) com
a criação dos motores
EUA, Japão, Alemanha, Canadá e Rússia se industrializam
Taylorismo (trabalho no menor tempo possível com recompensa)
Fordismo ( linha de montagem de produção em série com divisão do trabalho)
Foi a época do rádio e da televisão como meios de comunicação de massa.
13. Terceira Revolução Industrial : (1980 – hoje)
Surge no séc. XX com a passagem de tecnologia militar para o meio civil.
Nasce a
informática, internet, SIGs, robótica, nanotecnologia, biotecnologia, telecomunicações.
Toyotismo (produção flexível com estoques mínimos) – Japão pós Bombas Atômicas
Privatização e Descentralização Industrial
14. TIPOS DE INDÚSTRIAS
INDÚSTRIAS DE BASE OU BENS DE PRODUÇÃO Transformam matérias-primas ou energia
em produtos que vão ser usados pelas indústrias de bens de capital ou de consumo. Se
localizam perto das fontes fornecedoras ou dos postos e ferrovias, onde fica fácil a
recepção das matérias e a saída da produção. Ex: siderúrgicas, as metalúrgicas e as
petroquímicas.
INDÚSTRIAS DE BENS DE CAPITAL OU INTERMEDIÁRIA Esse tipo de indústria produz
máquinas e equipamentos que serão utilizados pelas indústrias leves ou pesadas. Essas
indústrias se localizam principalmente perto de seus consumidores, nos centros industriais.
INDÚSTRIAS DE BENS DE CONSUMO (OU DE BENS FINAIS) Produzem produtos duráveis
(móveis, eletrodomésticos, automóveis, etc) ou não-duráveis (alimentos, bebidas, etc).
Essas indústrias abrigam a maior parte dos trabalhadores e atingem um amplo mercado
consumidor. Por isso, encontram-se nas cidades médias ou em centros urbanos. A
produção destina-se à população em geral.
15. OUTRAS CLASSIFICAÇÕES DE INDÚSTRIAS
Segundo a função :
Indústrias germinativas : elas geram o aparecimento de outras indústrias, como a
petroquímica.
Indústrias de ponta : são as indústrias dinâmicas que comandam a produção industrial. Ex.
automobilística.
Segundo a tecnologia :
Indústrias tradicionais : são empresas que ainda estão ligadas com a Primeira Revolução
Industrial. Geralmente são empresas familiares, e existem algumas dessas ainda no Brasil.
Indústrias dinâmicas : usam muita tecnologia e capital e pouca força de trabalho. Está
ligada com o desenvolvimento mais recente da química e eletrônica. Operam em
economia de escala.
16. Tipos de indústria
Indústria Pesada ou de Base
• Siderurgia
• Metalurgia
• Produção de
energia elétrica
• Extração mineral
• Petrolífera
• Cimento
17. Tipos de indústria
Indústria intermediária ou de Bens de Capital
Máquinas
Ferramentas
Automobilística
Naval
Têxtil
Ferroviária
18. Tipos de indústria
Bens Finais ou de Consumo
Duráveis Não-duráveis
(automóveis, eletrodomésticos) (produtos alimentícios, têxteis)
20. ONDE SE LOCALIZAM AS INDÚSTRIAS? POR QUE ALGUNS LUGARES POSSUEM MAIS
INDÚSTRIAS QUE OUTROS?
FATORES DETERMINANTES NA LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL
Como mencionamos, as indústrias estão distribuídas desigualmente no mundo. Isto se
deve às condições ou fatores favoráveis que nem todos os lugares apresentam. Alguns
fatores favoráveis são:
Fontes de energia;
Mão-de-obra barata e qualificada;
Matéria-prima;
Mercado consumidor;
Infraestrutura de transporte;
Rede de comunicação;
Incentivos fiscais;
Disponibilidade de água.
Leis ambientais não rígidas
21. LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA: QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA.
Qual a melhor localização, no triângulo, para as três indústrias abaixo?
JUSTIFIQUE sua resposta.
INDÚSTRIA
SIDERÚRGICA
INDÚSTRIA
AUTOMOBILISTICA
INDÚSTRIA
ALIMENTÍCIA
22. HISTÓRIA DA INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
PRELÚDIO:
Antes da industrialização, a organização do espaço geográfico no Brasil era
do tipo “arquipélago”,
Ciclo extrativo do Pau-Brasil ( litoral-Mata Atlântica )
Ciclo da Cana-de-Açúcar ( litoral do nordeste – zona da mata )
Economia de Arquipélago Ciclo da Mineração ( interior – Minas Gerais )
Ciclo da Borracha ( Amazônia ) e do Café ( Rio de Janeiro e São Paulo )
Ciclo da Industrialização ( início do séc. XIX )
A industrialização promove a integração do
espaço nacional, colocando fim ao
“arquipélago econômico”.
23. A INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
A industrialização no Brasil pode ser dividida em quatro períodos principais:
o primeiro período, de 1500 a 1808, chamado de "Proibição";
o segundo período, de 1808 a 1930, chamado de "Implantação";
o terceiro período, de 1930 a 1956, conhecido como fase da Revolução Industrial Brasileira,
o quarto período, após 1956, chamado de fase da internacionalização da economia
brasileira.
Bases para crescimento industrial – fins do séc. XIX – economia cafeeira (não proposital):
Crise de 1929 - capitais – rede bancária e comercial – rede ferroviária – mão-de-obra
qualificada e não qualificada – energia elétrica – mercado consumidor;
Acompanhou o ritmo de crescimento da população urbana. Adotou o modelo de
substituição das importações. Dependência de tecnologia externa.
Fases: Concentração E Desconcentração nacional - Presença das multinacionais
24. CAUSAS DO FRACO/ATRASADO
DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL BRASILEIRO:
permanência da escravidão – fraco mercado de
consumo interno;
domínio político da aristocracia agroexportadora;
elevada concorrência externa – Inglaterra e EUA;
No século XIX, a industrialização do país era
fraca, em razão de vários fatores, como o domínio
econômico da aristocracia rural agroexportadora e
das relações escravagistas de trabalho. O escravo
era um empecilho à industrialização, pois não
participava do mercado consumidor, já que não
recebia rendimentos, além do que não poderia ser
demitido numa crise ou contratado numa fase de
expansão. Observe, pela tabela a seguir, a “tímida”
industrialização.
25. 1930 – Nossa 1ª Revolução Industrial:
Getúlio Vargas (Criação da CSN , Petrobrás e Vale do Rio Doce) – Inicia a
Substituição de Importação
predomínio da indústria leve;
dependência tecnológica (importações) – Ing/EUA;
concentração industrial (Sudeste) – reunião de fatores atrativos;
nova polarização social: burguesia industrial X operariado;
ligas operárias – sindicatos trabalhistas (influência externa);
ausência de legislação trabalhista – desrespeito – contenção policial;
controle social – bairros operários – segregação – guetos – cortiços.
26. 1930 a 1955 (início da 2ª RI brasileira):
•crise cafeeira – êxodo rural – disponibilidade de mão-de-obra – exército industrial de
reserva;
•redução das importações
•política nacionalista – desenvolvimento autônomo;
•intervencionismo estatal – abandono do liberalismo;
•indústria de base e diversificação da agricultura;
•2ª Guerra Mundial;
•período Dutra (1946/50) – favorecimento ao capital externo.
•alta da balança comercial/reestruturação.
27. PERÍODO JK (1956 A 1961):
• maior enfrentamento aos obstáculos à industrialização;
•Plano de Metas (2/3 do orçamento para energia e transporte);
•forte participação do capital estrangeiro – internacionalização da economia /Multinacionais;
•panorama externo: fim da 2ª GM, descolonização, sobra de capitais;
•transplante de tecnologias;
•marketing agressivo – sociedade de consumo;
•papel do governo brasileiro: criação de infraestrutura;
•consolidação da dependência norte-americana;
•aumento de encargos exteriores (royalties, juros, serviços);
•reforço da indústria de base;
•carro chefe: ibcd (automobilística e eletroeletrônicos);
•desenvolvimento associado ao capital estrangeiro (não integrado, mas participante);
28. 1964 a década de 1980: (Ditadura – Anos de Chumbo)
•Governo Médici
•Copa do Mundo de 1970 (primeira á cores)- Pra Frente Brasil
• modelo associado e dependente do capitalismo mundial;
•penetração do capital estrangeiro (indústria, agricultura e mineração); Termina Substituição de
Importação
•controle estatal: industrialização e modernização conservadora;
•1967/74 – “milagre econômico” – cresc. PIB supera os 10%;
•sustentação do milagre: incentivo às exportações de manufaturados e primários;
desvio de subsídios (agric. subsist. - agric. comercial);
financiamento do consumo das classes alta/média;
endividamento externo (petrodólares); Crise do Petróleo de 1974
• supressão de liberdades/controle;
•política recessiva imposta pelo FMI – diminuição de invest. sociais;
• elevada inflação e concentração de renda
•Obras Faraônicas de Logística (Itaipu – Ponte Rio-Niterói)
•1967 – Zona Franca de Manaus (Suframa); Desconcentração Industrial
29. Década de 1980 – a década perdida:
•Recessão, inflação e desemprego caracterizaram esta época
•crises do petróleo (1979) – impossibilidade de pagamento de juros – queda de invest. sociais;
•redirecionamento de capitais: forma produtiva (infraestrutura) – empréstimos;
•queda do PIB;
•continuação do êxodo rural – urbanização descontrolada;
•ciranda financeira – venda de papéis (títulos públicos) – falta de invest. em indústrias;
•cresc. populacional (1,91%) > cresc. PIB (1,5%);
•consequências: modelo dependente, associado e excludente – conc. de renda – conc. Fundiária;
30. Década de 1990 – abertura comercial:
•Modernização produtiva: dependência do capital estrangeiro – vulnerabilidade;
•Plano Real: combate à inflação – aumento do consumo;
•desestatização; (Privatização)
•desemprego estrutural;
•tecnologia + mão-de-obra especializada – educação.
31.
32. Terceira Rev. Industrial – pós 2ª GM – Guerra Fria – grandes avanços (científicos/tecnológicos);
Brasil - fatores impeditivos:
dívidas; desvio de capitais; concorrência tecnológica;
mau uso de capitais – desenv. científico em segundo plano;
atrasos das décadas de 1980 e 90;
falta de cultura voltada para pesquisa – herança econômica;
falta de integração entre os setores público e privado.
Tecnopólos – grandes centros de produção de tecnologias (instituições de ensino + empresas)
São José dos Campos (ITA, Inpe), São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis, Campina Grande, São
Carlos, Campinas, Brasília.
inovações tecnológicas: barateamento da produção + ganho de competitividade + melhoria de
qualidade; cuidado: dispensa de mão-de-obra + pobreza;
concentrações industriais: Sudeste – aproveitamento de fatores positivos
São Paulo; centro da economia capitalista brasileira;
propagação concêntrica;
aprofundamento de desigualdades regionais.
33. BRASIL – INDÚSTRIAS ATUAIS (2012)
Diversificação industrial
Automação
Presença de multinacionais e grandes grupos
coorporativos
Abertura de novos mercados consumidores
Escassez de matéria prima
SITUAÇÃO ATUAL DA INDÚSTRIA BRASILEIRA
Características:
Brasil - Ind. tardia - Tec. clássica - Ind. incompleta -
Multinacional - Mercado interno - Transferência de
Tecnologia do 1º Mundo para 3º Mundo, da Tec. de
Ponta para Tec. clássica - Vinda das multinacionais: -
Dependência tecnológica (pouco desenvolvimento
econômico) - Descapitalização ( o dinheiro vai para
fora) - Adaptação (tec. de uma realidade é
implantada em outra totalmente
diferente, causando desemprego) - Compra -
Migração de Cérebro - do 3º Mundo para 1º Mundo
34. PROBLEMAS ENFRENTADOS PELA PELO SETOR INDUSTRIAL
BRASILEIRO EM SUA TENTATIVA DE RECUPERAÇÃO:
- elevada carga tributária;
- elevadas taxas de juros (investimento produtivo –
investimento especulativo);
- falta de infraestrutura;
- concorrência externa;
REAÇÃO AOS PROBLEMAS:
- busca pela participação no mercado externo (empresas que
buscam outros países);
- tentativa de aumento nas exportações;
- tentativa de aumento do valor agregado dos produtos.
35. MÚSICA
A Indústria do Brasil que foi colonial
Não deu a base natural
Pro avanço industrial
Com a grande dependência BIS
Sem taxar a concorrência
Muita gente na falência
Ficou oooooooooooo (BIS)
Para Getúlio Vargas
A indústria que importa
Não é a que vem de fora
Mas Juscelino deixa entraaaaaaaaaaaar (e ajudou)
Bancando a energia
E um transporte caro
Fazendo até Brasília
Fez nossa dívida aumentaaaaaaarrrrrr (Agora eu sei)
Eu sei que a privatização
É parte de um plano
Que é neoliberal
36. Exercício: A Produção
TRABALHO EM GRUPO
Escolha um produto de uma empresa da região e descreva os
recursos necessários a sua produção, as etapas do processo de
transformação e a forma de medição da produtividade
INPUTS OUTPUTS
Recursos Humanos, Bens
Instalações e Processos, Processo de
Materiais, Terra, Energia transformação Serviços
e Informação
Medida de Performance
(Qualidade, Custo, Produtividade, etc.)
INPUT = medida quantitativa dos insumos : ou seja quantidade ou valor das matérias-primas, mão-de-obra, energia
elétrica, capital, instalações prediais, etc.
OUTPUT = medida quantitativa do que foi produzido, ou seja, quantidade de produtos ou serviços ou valor das receitas
provenientes das vendas dos produtos / serviços finais.