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I SEMINÁRIO DE CARTOGRAFIA E GEODESIA


 HISTORIAL SOBRE APLICAÇÃO DA DETECÇÃO REMOTA E SIG EM
                       CABO VERDE


          02 DE MARÇO DE 2011


                                    Eng. João Spencer
                                        INMG – PRAIA
DETECÇÃO REMOTA/REMOTE SENSING


             INTRODUÇÃO
    Detecção remota/Remote sensing
          Remote = Longínquo, remoto
          Sensing = Detectar, observar
Introdução



   Detecção remota:                     Conjunto de conhecimentos e
    técnicas utilizadas para determinar as características físicas e biológicas
    de objectos ou fenómenos através de medições efectuadas à distancia,
    sem que haja contacto directo com objectos ou fenómenos em questão.
Introdução – Princípios gerais

   A descriminação de objectos ou de fenómenos na superfície
    terrestre, significa detectar e registar a energia reflectida ou
    emitida pelos objectos (matéria)

   Por uma dada energia recebida, objectos diferentes reflectem
    ou emitem quantidades diferentes de energia, e em diferentes
    bandas do espectro electromagnético

Energia reencaminhada é função:
 Propriedades do objecto (estrutura, químicas e físicas)

 Rugosidade da sua superfície

 Ângulo de incidência

 Intensidade de energia recebida

 Comprimento de ondas da energia radiante
Introdução - Princípios gerais

  Trata-se de uma ciência multi-disciplinar que combina varias
  disciplinas, nomeadamente, óptica, fotografia , espectrometria,
  informática, electrónica, telecomunicações, etc.

   Essas disciplinas/tecnologias integradas, actuam como um
  sistema, designado por “Remote sensing System”.
Introdução - Componentes de um sistema de detecção remota

A Detecção Remota faz intervir vários factores:

    Fonte da radiação electromagnética (Sol, sensor no caso de radar);

    O objecto ou fenómeno (alvo) e sua vizinhança;

    Os elementos perturbadores (atmosfera);

    Os sensores/captores;

    Hadware/Software;

    Lifeware (especialistas)
Introdução - Principais etapas na detecção remota

    Fonte de energia ou de iluminação (A) - (iluminar o alvo)

    Radiação e atmosfera (B)- durante o seu percurso entre a
     fonte da energia e o alvo, a radiação interage com a
     atmosfera

    Interacção (C)- quando a energia chega ao alvo, esta
     interage com a superfície do mesmo: absorção, reflexão e
     emissão

    Registo da energia pelo captor (D)- : após a reflexão ou emissão
     da energia pelo alvo, ela é captada e registada por um captor
Introdução - Principais etapas na detecção remota

    Transmissão recepção e processamento (E), - a energia gravada
     pelo captor é transmitida, através de meios de telecomunicações, à
     uma estação de recepção, onde a informação é transformada em
     imagem (numérica ou fotográfica)

    Interpretação e analise (F)- - uma interpretação visual e ou
     numérica de imagem é necessária para facilitar a compreensão do
     fenómeno ou objecto em estudo

    Aplicação (G)- - a última etapa, consiste na utilização de
     informações derivadas, como um instrumento de apoio à decisão.
Introdução - Componente de um sistema de detecção remota

   Principais etapas na detecção remota
SATÉLITES E SENSORES

   O captor passivo apenas pode detectar a
    energia reflectida quando o sol ilumina a
    Terra.
SATÉLITES E SENSORES

   O captor activo tem a vantagem de
    poder medir a qualquer momento
    (dia, noite, estação).


   Os captores activos utilizam os
    comprimentos de onda que não
    são produzidas em quantidades
    suficientes pelo sol, como por
    exemplo as hiper - frequências
Os Sistemas de Detecção Remota - plataformas e sensores



   Certos    satélites     estão
   situados a uma altitude
   elevadas,    e      focalizam
   sempre a mesma região da
   Terra;    são      chamados
   Geostacionários.
Os Sistemas de Detecção Remota - plataformas e
sensores



   A maioria de satélites com
    orbitas semi-polar, tem também
    uma orbita “heliosynchrone”,
    desta forma o satélite observa
    sempre cada região da Terra à
    mesma hora solar local
ALGUMAS APLICASOS DA DETECÇÃO
    REMOTA EM CABO VERDE
ALGUMAS APLICAÇÕES DA DATECÇÃO REMOTA & SIG

   Nos anos 80, no âmbito do projecto AGRHYMET, o então
    Departamento de Agrometeorologia e Hidrologia do INIA, actualmente
    INIDA, adquiriu uma estação de recepção APT de imagens de satélite
    meteorológico    Geostacionario     METEOSAT,   para   apoiar   os
    meteorologistas na analise e previsão do tempo.
ALGUMAS APLICASOS DA DETECÇÃO
    REMOTA EM CABO VERDE
ALGUMAS APLICAÇÕES DA DATECÇÃO REMOTA & SIG

   Em 1994, INDA em cooperação com a CIRAD (França) elaborou o Atlas
    de Recursos naturais da ilha de Santiago utilizando imagens do satélite
    SPOT4.

   Foram elaborados os seguintes productos:
   Modelo Digital de Terreno (DEM) com a precisão de 10 m*10 m,
   Carta de distribuição espacial da pluviometria, ETP, e de balançõ
    climático e indice de arides,
    Carta de solos,
   Carta de ocupação de solos,
ALGUMAS APLICAÇÕES DA DATECÇÃO REMOTA & SIG

   Em 1997, António Querido, Estudou a evolução do coberto Vegetal na
    bacia hidrográfica da Riberira Seca.

   Em 2001, F. Correia utilizou imagens SPOT VGT, para elaborar a carta
    de Zonagem Agro - ecológica da ilha de Santiago.

   Em 2002, João Spencer, utilizou Imagem SPOT VGT e ASTER, para o
    estudo da desertificação em Cabo Verde - Santiago.
INDICES DE VEGETAÇÂO


Analisou as alterações inter-anuais do coberto vegetal, da Ribeira Seca –
Santiago utilizando o SAVI (Soild Adjustd Vegatation Index)
Com recurso as imagens SPOT
Tabela Multi temporal Images Spot– Santiago (Cabo Verde).
                                          Resolution    Nivel
     Satelite                                                       Comprimento de Ondas
                    Datas     Band   No   Spacial [m] Processame
      Spot                                                                    (um)
                                                         nto
  Panchromatic     21/12/87     1            10          1A                 0.51-0.73
  Multi-Spectral   06/11/92     3            20          1A        0.50-59; 0.61-0.68; 0.79-0.89
  Multi-Spectral   01/12/93     3            20          1A        0.50-59; 0.61-0.68; 0.79-0.89
  Multi-Spectral   21/02/94     3            20          1B        0.50-59; 0.61-0.68; 0.79-0.89
  Panchromatic     01/12/95     1            10          1B                 0.51-0.73


• Imagens do Satélite Spot, registadas em períodos diferentes
• Estudo das alterações temporais no Índice de Vegetação
• Teste de geoprocessamento e Geoferenciação em relevo acidentado
(problemas de relevo na rectificação das imagens)
ALGUMAS APLICAÇÕES DA DATECÇÃO REMOTA & SIG

   DIGITAL ELEVATION MODEL (DEM)
Distribuição espacial da pluviómetros: Santiago
Distribuição espacial da evapotranspiração: Santiago
Balanço climático: Santiago
CARTA DE ÍNDICE DE ARIDEZ: SANTIAGO
Carta de Solos: Santiago
Carta da ocupação de solos: Santiago
CARTA DE RISCO DE EROSÃO: ILHA DE SANTIAGO
Mapa de Índice de Vegetação (06/11/1992) – Ribeira Seca


                                   SAVI (soil Adjusted
                                    Vegetation Index)
                                   Valores 0-1 (azul
                                    vermelho
                                   Vermelho vegetação
                                    (perene e anual)
                                    intensidade associado a
                                    densidade e exuberância
                                    do coberto vegetal


3/8/2011
MAPA DE ÍNDICE DE VEGETAÇÃO (01/12/1993) – Ribeira Seca


                              Dez, 1993

                                 Azul afloramento rochosos

                                 Vermelho vegetação
                                  permanente (regadio e
                                  Florestas)

                                 Verde fim do ciclo das
                                  culturas pluviais


3/8/2011
MAPA DE ÍNDICE DE VEGETAÇÃO (21/02/1994) – Ribeira Seca


                               Fim do ciclo vegetativo das
                                culturas anuais,

                               Mantém as culturas
                                irrigadas e as zonas das
                                florestas,

                               Aumenta o tom azul
                                indicando menor índice de
                                vegetação e mais terreno
                                nu.

3/8/2011
Índice de Vegetação pela Diferença Normalizada (NDVI)
APLICAÇÕES EM METEOROLOGIA/PREVISÃO
APLICAÇÕES EM METEOROLOGIA/PREVISÃO
APLICAÇÕES EM METEOROLOGIA/PREVISÃO
OCEANOGRAFIA&PESCA




Imagem SST das águas de Cabo Verde- estruturas de mésoéscala (source: MARINEMET)
APLICAÇÕES NA OCEANOGRAFIA &PESCA
ILHA DO FORGO: COLOR COMPOSITE, BAMDAS 1,2 3
ILHA DE BOA VISTA: COLOR COMPOSITE, BAMDAS 1,2 3
Algumas Conclusões
   Boa qualidade e resolução espacial das imagens
   Alterações Temporais são visíveis
   Índice de vegetação permite o mapeamento por espécies,
    densidade etc..
   E possível quantificar a variação temporal
   Estudo definiu de um modelo para rectificação de imagens
    em terrenos acidentados, onde a sombra e efeito de
    distorção do relevo de altitudes elevadas
   Ferramenta importante de mapeamento do Recursos
    Naturais e dinâmica temporal dos mesmos




3/8/2011
APLICAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRAFICA



  MODELIZAÇÃO DA PROPAGAÇÃO DA SALINIDADE DE
    SOLOS E ÁGUA NA BACIA HIDROGRÁFICA DE
                 RIBEIRA SECA
CARTA GEOLÓGICA DA BACIA HYDROGRÁFICA DE RIBEIRA SECA
CARTA DA LOCALIZAÇÃO DE POÇOS E FUROS: RIBEIRA SECA
SEMI-VARIOGRAMA UTILIZADA PARA A MODELIZAÇÃO DA CONDUTIVIDADE ELECTRICA (EC).
(Gaussian model)
PROPAGAÇÃO DA CONDUTIVIDADE ELECTRICA (EC S/cm) EM RIBEIRA SECA
SEMI - VARIOGRAMA UTILIZADA PARA A MODELIZAÇÃO DA PROPAGAÇÃO DO NÍVEL DO NITRATO
PROPAGAÇÃO DO NÍVEL DE NITRATO NA BACIA HODROGRÁFICA DE RIBEIRA SECA
IMPACTO DA INTROZÃO SALINA NA BACIA HIDROGRAFICA DA RIBEIRA SECA
CARTA DE SUITABILIDADE BASEADA NO TEOR DA SALINIDADE E O NÍVEL DE NITRATO
Salinity (gr/L)




                         0,00
                                        2,00
                                                                 4,00
                                                                              6,00
                                                                                             8,00
                                                                                                    10,00
                                                                                                            12,00
          FT
            -3
               73
           FT
             -0
                9
           FT
             -1
                2
           FT
               -6
        FB        3
           E-
              16
                 9
           55
               -5
                  5
         FT
             -3
                74
        FB
           E-
              15
                 8
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               -4
                  8


                                               Upper catchment
          55
             -2
                02
           55
               -4
                  1
           55
               -4
                  2
           55




Wells
               -4
                  0
          SP
              -1
                 7
         W
           W
              N
                -1
           55
               -0
                  6
           55
               -2
                  4
          SP
              -0
                 3
                                                                                      Salt




           SP
             -2
                3
            55
              -2
                 8
            55
              -2
                 0
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                1
           La
                go
                                Ocean




                     a
                                                                                                                    PROGRESSÂO DO NIVEL DE SAL NA BACIA DE RIBEIRA SECA
OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO

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Historial sobre a aplicação da detecçao remota em cabo verde

  • 1. I SEMINÁRIO DE CARTOGRAFIA E GEODESIA HISTORIAL SOBRE APLICAÇÃO DA DETECÇÃO REMOTA E SIG EM CABO VERDE 02 DE MARÇO DE 2011 Eng. João Spencer INMG – PRAIA
  • 2. DETECÇÃO REMOTA/REMOTE SENSING INTRODUÇÃO Detecção remota/Remote sensing Remote = Longínquo, remoto Sensing = Detectar, observar
  • 3. Introdução  Detecção remota: Conjunto de conhecimentos e técnicas utilizadas para determinar as características físicas e biológicas de objectos ou fenómenos através de medições efectuadas à distancia, sem que haja contacto directo com objectos ou fenómenos em questão.
  • 4. Introdução – Princípios gerais  A descriminação de objectos ou de fenómenos na superfície terrestre, significa detectar e registar a energia reflectida ou emitida pelos objectos (matéria)  Por uma dada energia recebida, objectos diferentes reflectem ou emitem quantidades diferentes de energia, e em diferentes bandas do espectro electromagnético Energia reencaminhada é função:  Propriedades do objecto (estrutura, químicas e físicas)  Rugosidade da sua superfície  Ângulo de incidência  Intensidade de energia recebida  Comprimento de ondas da energia radiante
  • 5. Introdução - Princípios gerais Trata-se de uma ciência multi-disciplinar que combina varias disciplinas, nomeadamente, óptica, fotografia , espectrometria, informática, electrónica, telecomunicações, etc. Essas disciplinas/tecnologias integradas, actuam como um sistema, designado por “Remote sensing System”.
  • 6. Introdução - Componentes de um sistema de detecção remota A Detecção Remota faz intervir vários factores:  Fonte da radiação electromagnética (Sol, sensor no caso de radar);  O objecto ou fenómeno (alvo) e sua vizinhança;  Os elementos perturbadores (atmosfera);  Os sensores/captores;  Hadware/Software;  Lifeware (especialistas)
  • 7. Introdução - Principais etapas na detecção remota  Fonte de energia ou de iluminação (A) - (iluminar o alvo)  Radiação e atmosfera (B)- durante o seu percurso entre a fonte da energia e o alvo, a radiação interage com a atmosfera  Interacção (C)- quando a energia chega ao alvo, esta interage com a superfície do mesmo: absorção, reflexão e emissão  Registo da energia pelo captor (D)- : após a reflexão ou emissão da energia pelo alvo, ela é captada e registada por um captor
  • 8. Introdução - Principais etapas na detecção remota  Transmissão recepção e processamento (E), - a energia gravada pelo captor é transmitida, através de meios de telecomunicações, à uma estação de recepção, onde a informação é transformada em imagem (numérica ou fotográfica)  Interpretação e analise (F)- - uma interpretação visual e ou numérica de imagem é necessária para facilitar a compreensão do fenómeno ou objecto em estudo  Aplicação (G)- - a última etapa, consiste na utilização de informações derivadas, como um instrumento de apoio à decisão.
  • 9. Introdução - Componente de um sistema de detecção remota  Principais etapas na detecção remota
  • 10. SATÉLITES E SENSORES  O captor passivo apenas pode detectar a energia reflectida quando o sol ilumina a Terra.
  • 11. SATÉLITES E SENSORES  O captor activo tem a vantagem de poder medir a qualquer momento (dia, noite, estação).  Os captores activos utilizam os comprimentos de onda que não são produzidas em quantidades suficientes pelo sol, como por exemplo as hiper - frequências
  • 12. Os Sistemas de Detecção Remota - plataformas e sensores Certos satélites estão situados a uma altitude elevadas, e focalizam sempre a mesma região da Terra; são chamados Geostacionários.
  • 13. Os Sistemas de Detecção Remota - plataformas e sensores  A maioria de satélites com orbitas semi-polar, tem também uma orbita “heliosynchrone”, desta forma o satélite observa sempre cada região da Terra à mesma hora solar local
  • 14. ALGUMAS APLICASOS DA DETECÇÃO REMOTA EM CABO VERDE
  • 15. ALGUMAS APLICAÇÕES DA DATECÇÃO REMOTA & SIG  Nos anos 80, no âmbito do projecto AGRHYMET, o então Departamento de Agrometeorologia e Hidrologia do INIA, actualmente INIDA, adquiriu uma estação de recepção APT de imagens de satélite meteorológico Geostacionario METEOSAT, para apoiar os meteorologistas na analise e previsão do tempo.
  • 16. ALGUMAS APLICASOS DA DETECÇÃO REMOTA EM CABO VERDE
  • 17. ALGUMAS APLICAÇÕES DA DATECÇÃO REMOTA & SIG  Em 1994, INDA em cooperação com a CIRAD (França) elaborou o Atlas de Recursos naturais da ilha de Santiago utilizando imagens do satélite SPOT4.  Foram elaborados os seguintes productos:  Modelo Digital de Terreno (DEM) com a precisão de 10 m*10 m,  Carta de distribuição espacial da pluviometria, ETP, e de balançõ climático e indice de arides,  Carta de solos,  Carta de ocupação de solos,
  • 18. ALGUMAS APLICAÇÕES DA DATECÇÃO REMOTA & SIG  Em 1997, António Querido, Estudou a evolução do coberto Vegetal na bacia hidrográfica da Riberira Seca.  Em 2001, F. Correia utilizou imagens SPOT VGT, para elaborar a carta de Zonagem Agro - ecológica da ilha de Santiago.  Em 2002, João Spencer, utilizou Imagem SPOT VGT e ASTER, para o estudo da desertificação em Cabo Verde - Santiago.
  • 19. INDICES DE VEGETAÇÂO Analisou as alterações inter-anuais do coberto vegetal, da Ribeira Seca – Santiago utilizando o SAVI (Soild Adjustd Vegatation Index) Com recurso as imagens SPOT Tabela Multi temporal Images Spot– Santiago (Cabo Verde). Resolution Nivel Satelite Comprimento de Ondas Datas Band No Spacial [m] Processame Spot (um) nto Panchromatic 21/12/87 1 10 1A 0.51-0.73 Multi-Spectral 06/11/92 3 20 1A 0.50-59; 0.61-0.68; 0.79-0.89 Multi-Spectral 01/12/93 3 20 1A 0.50-59; 0.61-0.68; 0.79-0.89 Multi-Spectral 21/02/94 3 20 1B 0.50-59; 0.61-0.68; 0.79-0.89 Panchromatic 01/12/95 1 10 1B 0.51-0.73 • Imagens do Satélite Spot, registadas em períodos diferentes • Estudo das alterações temporais no Índice de Vegetação • Teste de geoprocessamento e Geoferenciação em relevo acidentado (problemas de relevo na rectificação das imagens)
  • 20. ALGUMAS APLICAÇÕES DA DATECÇÃO REMOTA & SIG  DIGITAL ELEVATION MODEL (DEM)
  • 21. Distribuição espacial da pluviómetros: Santiago
  • 22. Distribuição espacial da evapotranspiração: Santiago
  • 24. CARTA DE ÍNDICE DE ARIDEZ: SANTIAGO
  • 25. Carta de Solos: Santiago
  • 26. Carta da ocupação de solos: Santiago
  • 27. CARTA DE RISCO DE EROSÃO: ILHA DE SANTIAGO
  • 28. Mapa de Índice de Vegetação (06/11/1992) – Ribeira Seca  SAVI (soil Adjusted Vegetation Index)  Valores 0-1 (azul vermelho  Vermelho vegetação (perene e anual) intensidade associado a densidade e exuberância do coberto vegetal 3/8/2011
  • 29. MAPA DE ÍNDICE DE VEGETAÇÃO (01/12/1993) – Ribeira Seca Dez, 1993  Azul afloramento rochosos  Vermelho vegetação permanente (regadio e Florestas)  Verde fim do ciclo das culturas pluviais 3/8/2011
  • 30. MAPA DE ÍNDICE DE VEGETAÇÃO (21/02/1994) – Ribeira Seca  Fim do ciclo vegetativo das culturas anuais,  Mantém as culturas irrigadas e as zonas das florestas,  Aumenta o tom azul indicando menor índice de vegetação e mais terreno nu. 3/8/2011
  • 31. Índice de Vegetação pela Diferença Normalizada (NDVI)
  • 33.
  • 36. OCEANOGRAFIA&PESCA Imagem SST das águas de Cabo Verde- estruturas de mésoéscala (source: MARINEMET)
  • 38. ILHA DO FORGO: COLOR COMPOSITE, BAMDAS 1,2 3
  • 39. ILHA DE BOA VISTA: COLOR COMPOSITE, BAMDAS 1,2 3
  • 40. Algumas Conclusões  Boa qualidade e resolução espacial das imagens  Alterações Temporais são visíveis  Índice de vegetação permite o mapeamento por espécies, densidade etc..  E possível quantificar a variação temporal  Estudo definiu de um modelo para rectificação de imagens em terrenos acidentados, onde a sombra e efeito de distorção do relevo de altitudes elevadas  Ferramenta importante de mapeamento do Recursos Naturais e dinâmica temporal dos mesmos 3/8/2011
  • 41. APLICAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRAFICA MODELIZAÇÃO DA PROPAGAÇÃO DA SALINIDADE DE SOLOS E ÁGUA NA BACIA HIDROGRÁFICA DE RIBEIRA SECA
  • 42. CARTA GEOLÓGICA DA BACIA HYDROGRÁFICA DE RIBEIRA SECA
  • 43. CARTA DA LOCALIZAÇÃO DE POÇOS E FUROS: RIBEIRA SECA
  • 44. SEMI-VARIOGRAMA UTILIZADA PARA A MODELIZAÇÃO DA CONDUTIVIDADE ELECTRICA (EC). (Gaussian model)
  • 45. PROPAGAÇÃO DA CONDUTIVIDADE ELECTRICA (EC S/cm) EM RIBEIRA SECA
  • 46. SEMI - VARIOGRAMA UTILIZADA PARA A MODELIZAÇÃO DA PROPAGAÇÃO DO NÍVEL DO NITRATO
  • 47. PROPAGAÇÃO DO NÍVEL DE NITRATO NA BACIA HODROGRÁFICA DE RIBEIRA SECA
  • 48. IMPACTO DA INTROZÃO SALINA NA BACIA HIDROGRAFICA DA RIBEIRA SECA
  • 49. CARTA DE SUITABILIDADE BASEADA NO TEOR DA SALINIDADE E O NÍVEL DE NITRATO
  • 50. Salinity (gr/L) 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 FT -3 73 FT -0 9 FT -1 2 FT -6 FB 3 E- 16 9 55 -5 5 FT -3 74 FB E- 15 8 55 -4 8 Upper catchment 55 -2 02 55 -4 1 55 -4 2 55 Wells -4 0 SP -1 7 W W N -1 55 -0 6 55 -2 4 SP -0 3 Salt SP -2 3 55 -2 8 55 -2 0 P- 1 La go Ocean a PROGRESSÂO DO NIVEL DE SAL NA BACIA DE RIBEIRA SECA
  • 51. OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO