SlideShare a Scribd company logo
1 of 4
Interacção Social
EscolaSecundáriade São João da Talha
Aluno: Ana Teresa Baião dos Santos
12ºD nº 5
Docente: Leonor Alves
A Sociologia estuda a acção social, isto é, o comportamento social decorrente da vida que os
indivíduos organizam em conjunto. A unidade mais pequena de observação social não é o
indivíduo, mas o relacionamento que ele estabelece com o outro – a interacção social entre dois
indivíduos.
O Que é a Interacção Social
São conjuntos de relações recíprocas entre, pelo menos, dois indivíduos e resultam de um jogo
de expectativas mútuas em relação ao comportamento dos interlocutores. De um simples cruzar
de dois indivíduos numa rua, a sistemas de relações organizadas, como uma família, uma grande
empresa ou uma cidade, encontramos múltiplas formas de os indivíduos se relacionarem.
As relações que se estabelecem entre dois ou mais indivíduos só têm êxito se houver um
conhecimento implícito do comportamento que cada um pode esperar dos outros em situações
específicas.
A forma mais simples de interacção social é a que se desenvolve entre duas pessoas. O
conhecimento que cada um tem ou não da presença do outro levará a dois tipos diferentes de
interacção:
Situação não formal de interacção social – Quando os indivíduos não se conhecem e
interagem pela primeira vez;
Situação formal – Quando existe uma relação formal de relacionamento. Neste segundo
caso há como que um jogo em que cada um estrutura a sua acção de acordo com um
conjunto de “pressões” a que ambos obedecem. Há uma certa forma de constrangimento
que obriga os indivíduos a transformarem-se em atores sociais representando papéis –
papéis sociais esperados.
“A maioria das pessoas das sociedades modernas vive em cidades e metrópoles, interagindo
constantemente com pessoas que não conhece pessoalmente. A desatenção civil é um entre
vários mecanismos que conferem à vida social urbana, com as suas multidões e contactos
impessoais, as suas características próprias.” – Anthony Giddens
A Relatividade da Acção Social
O relativismo é um princípio que permite ao observador ter uma visão objectiva das
culturas, cujos padrões e valores são tidos próprios e convenientes aos seus integrantes.
Pode-se afirmar que o relativismo cultural defende que o bem e o mal ou o “certo” e o
“errado” são relativos a cada cultura. Esses princípios descrevem convenções sociais e
devem ser baseados nas normas naquilo que reage em determinada sociedade. Enfim, suas
convenções relativas ao vem e mal, moral e amoral, ao belo e feio, ao certo e errado, ao
justo e injusto dentre outras. Contudo, pode se afirmar que não existem grupos-superiores
ou inferiores, mas diferentes, isso é uma postura relativista.
Estudar as interacções sociais implica considera-las no tempo e no espaço em que ocorrem.
Podemos então afirmar que as interacções sociais são relativas, devendo ser contextualizadas.
Estudar o casamento ou o namoro próprios de uma sociedade ocidental do nosso tempo é
diferente dos mesmos factos em épocas anteriores ou numa sociedade islâmica.
Grupos Sociais
O que é um Grupo Social
É um conjunto de interacções formais, estruturadas e contínuas entre agentes sociais que
desempenham papéis recíprocos, segundo determinadas normas, interesses e valores sociais,
para a consecução de objectivos comuns. No entanto, nem todos os agrupamentos de que
fazemos parte têm as mesmas características ou servem os mesmos fins. De facto, poderemos
distingui-los, por exemplo, em função da sua estrutura e do tipo de relacionamento entre os seus
membros.
Agrupamentos como um clube de futebol, a empresa ou a família caracterizam-se por terem
sido criados com finalidades bem definidas. Assim, ao conjunto das diferentes posições
ocupadas pelos membros das colectividades e da teia de interacções resultantes corresponderá
uma ordenação, onde as partes e o todo se devem ajustar. Estamos, então, na presença de uma
estrutura duradoura. Quando detectarmos uma estrutura nos agrupamentos teremos encontrado
um grupo. A estrutura encontrada corresponde a uma situação formal de interacção social. Um
grupo será, uma colectividade estruturada, sendo exemplo de grupos a família, a escola, o
governo, entre outros.
Um grupo é uma colectividade estruturada
Um grupo tem uma finalidade, estrutura própria, valores comuns e comportamentos específicos.
Pode definir-se o grupo como um conjunto de seres humanos com relações recíprocas. Todos os
grupos compõem-se de indivíduos que têm em comum os seguintes elementos: relações,
comunicações, interacções, uma organização, interesses, uma finalidade, valores e normas e
uma linguagem.
Além disso, o grupo supõe uma certa duração, mensurável num período de tempo.
Tipos de grupos
Os grupos podem distinguir-se e classificar-se em função de diversos critérios, seja o da função
social que cumprem, o da proximidade entre os seus membros, o da apresentação de modelos de
comportamento de referência, entre outros.
Os grupos e o relacionamento entre os seus membros
Grupos Primários – Aquele que mais próximo está de nós, em termos cronológicos e
afectivos. Por isso, o tipo de relacionamento entre os seus elementos é informal, íntimo
e total. É o caso da família.
Grupos Secundários – A sua função é, sobretudo, utilitarista. Desse objectivo resulta um
tipo de relacionamento frio, formal, impessoal e segmentário. É o caso entre os
operários de uma fábrica.
Efectivamente, na comunidade contemporânea predominam os grupos secundários: a fria
sociedade anónima, os poderosos monopólios. É o império da eficácia. No entanto, e como
consequência da secundarização da sociedade actual, a necessidade de relacionamento afectivo
nas sociedades contemporâneas tem levado ao aparecimento de vários grupos primários.
O grupo de pertença e o grupo de referência
Grupo de Pertença – É aquele em que o indivíduo se insere ou pertence;
Grupo de Referência – É o grupo a que o indivíduo não pertence mas aspira pertencer.
Os grupos de referência são importantes porque os seus valores se constituem como modelo de
avaliação dos indivíduos. Quanto mais próximos estivermos desses padrões, mais próximos
estamos do grupo a que gostaríamos de pertencer, o grupo de referência.
A influência dos grupos de referência nos comportamentos dos indivíduos pode verificar-se ao
nível da formação de opiniões, na determinação de atitudes, na aquisição de representações, isto
é, os grupos de referência constituem verdadeiros modelos culturais a interiorizar neste tipo de
socialização.

More Related Content

What's hot

Sociologia: Interação social
Sociologia: Interação socialSociologia: Interação social
Sociologia: Interação socialhap99
 
Interação e grupos sociais
Interação e grupos sociaisInteração e grupos sociais
Interação e grupos sociaisEstifania Viegas
 
Interação social
Interação socialInteração social
Interação socialturma12d
 
Interacção social e Grupo Social
Interacção social  e Grupo SocialInteracção social  e Grupo Social
Interacção social e Grupo SocialCatarina Alexandra
 
Interação social
Interação socialInteração social
Interação socialturma12d
 
Interação social o grupo social
Interação social o grupo socialInteração social o grupo social
Interação social o grupo socialCatarina Alexandra
 
Processo de socialização
Processo de socializaçãoProcesso de socialização
Processo de socializaçãohomago
 
Interação social e papéis sociais
Interação social e papéis sociaisInteração social e papéis sociais
Interação social e papéis sociaisturma12c
 
Conceitos básicos da sociologia
Conceitos básicos da sociologiaConceitos básicos da sociologia
Conceitos básicos da sociologiaEmmanuel Fraga
 
Papéis e estatutos sociais
Papéis e estatutos sociaisPapéis e estatutos sociais
Papéis e estatutos sociaisNúriaa Gourgel
 
Mediação em serviço social modelo analitico e trajetos de pesquisa- iscte-i...
Mediação em serviço social   modelo analitico e trajetos de pesquisa- iscte-i...Mediação em serviço social   modelo analitico e trajetos de pesquisa- iscte-i...
Mediação em serviço social modelo analitico e trajetos de pesquisa- iscte-i...Helena Almeida
 
Interaçoes sociais-e-grupos-sociais joao, rafa
Interaçoes sociais-e-grupos-sociais joao, rafaInteraçoes sociais-e-grupos-sociais joao, rafa
Interaçoes sociais-e-grupos-sociais joao, rafaRafaela Frazão
 
Conceitos básicos de sociologia
Conceitos básicos de sociologiaConceitos básicos de sociologia
Conceitos básicos de sociologiaColegio GGE
 

What's hot (20)

Interação social
Interação social Interação social
Interação social
 
Interação social
Interação socialInteração social
Interação social
 
Interação social
Interação social Interação social
Interação social
 
Sociologia: Interação social
Sociologia: Interação socialSociologia: Interação social
Sociologia: Interação social
 
Interação social
Interação socialInteração social
Interação social
 
Interação e grupos sociais
Interação e grupos sociaisInteração e grupos sociais
Interação e grupos sociais
 
Interação social
Interação socialInteração social
Interação social
 
Interacção social e Grupo Social
Interacção social  e Grupo SocialInteracção social  e Grupo Social
Interacção social e Grupo Social
 
Interação social
Interação socialInteração social
Interação social
 
Interação social o grupo social
Interação social o grupo socialInteração social o grupo social
Interação social o grupo social
 
Processo de socialização
Processo de socializaçãoProcesso de socialização
Processo de socialização
 
Trabalho interações sociais
Trabalho interações sociaisTrabalho interações sociais
Trabalho interações sociais
 
Interação social e papéis sociais
Interação social e papéis sociaisInteração social e papéis sociais
Interação social e papéis sociais
 
Conceitos básicos da sociologia
Conceitos básicos da sociologiaConceitos básicos da sociologia
Conceitos básicos da sociologia
 
Papéis e estatutos sociais
Papéis e estatutos sociaisPapéis e estatutos sociais
Papéis e estatutos sociais
 
Mediação em serviço social modelo analitico e trajetos de pesquisa- iscte-i...
Mediação em serviço social   modelo analitico e trajetos de pesquisa- iscte-i...Mediação em serviço social   modelo analitico e trajetos de pesquisa- iscte-i...
Mediação em serviço social modelo analitico e trajetos de pesquisa- iscte-i...
 
Interaçoes sociais-e-grupos-sociais joao, rafa
Interaçoes sociais-e-grupos-sociais joao, rafaInteraçoes sociais-e-grupos-sociais joao, rafa
Interaçoes sociais-e-grupos-sociais joao, rafa
 
Conceitos básicos de sociologia
Conceitos básicos de sociologiaConceitos básicos de sociologia
Conceitos básicos de sociologia
 
Agrupamentos Sociais
Agrupamentos SociaisAgrupamentos Sociais
Agrupamentos Sociais
 
Interação social
Interação socialInteração social
Interação social
 

Similar to Interacção social

2014 conceitos básicos sociologia
2014 conceitos básicos sociologia2014 conceitos básicos sociologia
2014 conceitos básicos sociologiaFelipe Hiago
 
Socializacao controle social
Socializacao controle socialSocializacao controle social
Socializacao controle socialLoredana Ruffo
 
AULA 01 - slide socialização DISCIPLINA DE SOCIEDADE
AULA 01 - slide socialização DISCIPLINA DE SOCIEDADEAULA 01 - slide socialização DISCIPLINA DE SOCIEDADE
AULA 01 - slide socialização DISCIPLINA DE SOCIEDADEnicolleivanoski
 
Conceitos básicos de sociologia
Conceitos básicos de sociologiaConceitos básicos de sociologia
Conceitos básicos de sociologiamundica broda
 
Conceitosbsicosdesociologia 110917195725-phpapp02
Conceitosbsicosdesociologia 110917195725-phpapp02Conceitosbsicosdesociologia 110917195725-phpapp02
Conceitosbsicosdesociologia 110917195725-phpapp02Peter Fungai Sande Pifusa
 
Conceitosbsicosdesociologia 110917195725-phpapp02
Conceitosbsicosdesociologia 110917195725-phpapp02Conceitosbsicosdesociologia 110917195725-phpapp02
Conceitosbsicosdesociologia 110917195725-phpapp02Peter Fungai Sande Pifusa
 
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13dcm116
 
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13dcm116
 
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13dcm116
 
Grupos sociais e integração
Grupos sociais e integraçãoGrupos sociais e integração
Grupos sociais e integraçãoColegio GGE
 
Relacao sociedade individuo
Relacao sociedade individuoRelacao sociedade individuo
Relacao sociedade individuoLoredana Ruffo
 
A sociologia no cotidiano
A sociologia no cotidianoA sociologia no cotidiano
A sociologia no cotidianoLaize Naipe
 

Similar to Interacção social (20)

Interação social
Interação socialInteração social
Interação social
 
2014 conceitos básicos sociologia
2014 conceitos básicos sociologia2014 conceitos básicos sociologia
2014 conceitos básicos sociologia
 
Fund.filosofia e sociologia
Fund.filosofia e sociologiaFund.filosofia e sociologia
Fund.filosofia e sociologia
 
Socializacao controle social
Socializacao controle socialSocializacao controle social
Socializacao controle social
 
AULA 01 - slide socialização DISCIPLINA DE SOCIEDADE
AULA 01 - slide socialização DISCIPLINA DE SOCIEDADEAULA 01 - slide socialização DISCIPLINA DE SOCIEDADE
AULA 01 - slide socialização DISCIPLINA DE SOCIEDADE
 
Conceitos básicos de sociologia
Conceitos básicos de sociologiaConceitos básicos de sociologia
Conceitos básicos de sociologia
 
Conceitosbsicosdesociologia 110917195725-phpapp02
Conceitosbsicosdesociologia 110917195725-phpapp02Conceitosbsicosdesociologia 110917195725-phpapp02
Conceitosbsicosdesociologia 110917195725-phpapp02
 
Conceitosbsicosdesociologia 110917195725-phpapp02
Conceitosbsicosdesociologia 110917195725-phpapp02Conceitosbsicosdesociologia 110917195725-phpapp02
Conceitosbsicosdesociologia 110917195725-phpapp02
 
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
 
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
 
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
 
Sociologia 1
Sociologia 1Sociologia 1
Sociologia 1
 
Grupos sociais e integração
Grupos sociais e integraçãoGrupos sociais e integração
Grupos sociais e integração
 
Introdução ao Estudo do Indivíduo nos Grupos
Introdução ao Estudo do Indivíduo nos GruposIntrodução ao Estudo do Indivíduo nos Grupos
Introdução ao Estudo do Indivíduo nos Grupos
 
Relacao sociedade individuo
Relacao sociedade individuoRelacao sociedade individuo
Relacao sociedade individuo
 
Sociologiaa
SociologiaaSociologiaa
Sociologiaa
 
Socialização (CPII)
Socialização (CPII)Socialização (CPII)
Socialização (CPII)
 
Resumo sobre as instituições sociais
Resumo sobre as instituições sociaisResumo sobre as instituições sociais
Resumo sobre as instituições sociais
 
Sociologia iii
Sociologia iiiSociologia iii
Sociologia iii
 
A sociologia no cotidiano
A sociologia no cotidianoA sociologia no cotidiano
A sociologia no cotidiano
 

More from turma12d

Família final
Família finalFamília final
Família finalturma12d
 
Família e escola
Família e escolaFamília e escola
Família e escolaturma12d
 
Família e escola
Família e escolaFamília e escola
Família e escolaturma12d
 
Família- Sociologia 12ºAno
Família- Sociologia 12ºAnoFamília- Sociologia 12ºAno
Família- Sociologia 12ºAnoturma12d
 
Instituições sociais
Instituições sociaisInstituições sociais
Instituições sociaisturma12d
 
Instituições sociais
Instituições sociaisInstituições sociais
Instituições sociaisturma12d
 
12ºd sociologia tabela- Ricardo Silva
12ºd sociologia tabela- Ricardo Silva12ºd sociologia tabela- Ricardo Silva
12ºd sociologia tabela- Ricardo Silvaturma12d
 
Instituições sociais
Instituições sociaisInstituições sociais
Instituições sociaisturma12d
 
Instituições sociais
Instituições sociaisInstituições sociais
Instituições sociaisturma12d
 
Principais instituições sociais
Principais instituições sociaisPrincipais instituições sociais
Principais instituições sociaisturma12d
 
Técnicas e métodos da sociologia
Técnicas e métodos da sociologia  Técnicas e métodos da sociologia
Técnicas e métodos da sociologia turma12d
 
Métodos e técnicas de investigação da sociologia
Métodos e técnicas de investigação da sociologia Métodos e técnicas de investigação da sociologia
Métodos e técnicas de investigação da sociologia turma12d
 
Técnicas e métodos da sociologia
Técnicas e métodos da sociologiaTécnicas e métodos da sociologia
Técnicas e métodos da sociologiaturma12d
 
Métodos e técnicas de investigação de sociologia
Métodos e técnicas de investigação de sociologiaMétodos e técnicas de investigação de sociologia
Métodos e técnicas de investigação de sociologiaturma12d
 
Métodos e técnicas de investigação de estudos em ciências sociais
Métodos e técnicas de investigação de estudos em ciências sociaisMétodos e técnicas de investigação de estudos em ciências sociais
Métodos e técnicas de investigação de estudos em ciências sociaisturma12d
 
Métodos e técnicas de investigação em ciências sociais
Métodos e técnicas de investigação em ciências sociaisMétodos e técnicas de investigação em ciências sociais
Métodos e técnicas de investigação em ciências sociaisturma12d
 

More from turma12d (17)

Família final
Família finalFamília final
Família final
 
Família e escola
Família e escolaFamília e escola
Família e escola
 
Família e escola
Família e escolaFamília e escola
Família e escola
 
Família
FamíliaFamília
Família
 
Família- Sociologia 12ºAno
Família- Sociologia 12ºAnoFamília- Sociologia 12ºAno
Família- Sociologia 12ºAno
 
Instituições sociais
Instituições sociaisInstituições sociais
Instituições sociais
 
Instituições sociais
Instituições sociaisInstituições sociais
Instituições sociais
 
12ºd sociologia tabela- Ricardo Silva
12ºd sociologia tabela- Ricardo Silva12ºd sociologia tabela- Ricardo Silva
12ºd sociologia tabela- Ricardo Silva
 
Instituições sociais
Instituições sociaisInstituições sociais
Instituições sociais
 
Instituições sociais
Instituições sociaisInstituições sociais
Instituições sociais
 
Principais instituições sociais
Principais instituições sociaisPrincipais instituições sociais
Principais instituições sociais
 
Técnicas e métodos da sociologia
Técnicas e métodos da sociologia  Técnicas e métodos da sociologia
Técnicas e métodos da sociologia
 
Métodos e técnicas de investigação da sociologia
Métodos e técnicas de investigação da sociologia Métodos e técnicas de investigação da sociologia
Métodos e técnicas de investigação da sociologia
 
Técnicas e métodos da sociologia
Técnicas e métodos da sociologiaTécnicas e métodos da sociologia
Técnicas e métodos da sociologia
 
Métodos e técnicas de investigação de sociologia
Métodos e técnicas de investigação de sociologiaMétodos e técnicas de investigação de sociologia
Métodos e técnicas de investigação de sociologia
 
Métodos e técnicas de investigação de estudos em ciências sociais
Métodos e técnicas de investigação de estudos em ciências sociaisMétodos e técnicas de investigação de estudos em ciências sociais
Métodos e técnicas de investigação de estudos em ciências sociais
 
Métodos e técnicas de investigação em ciências sociais
Métodos e técnicas de investigação em ciências sociaisMétodos e técnicas de investigação em ciências sociais
Métodos e técnicas de investigação em ciências sociais
 

Recently uploaded

Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedJaquelineBertagliaCe
 
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxclasse gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxLuciana Luciana
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...AnaAugustaLagesZuqui
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...DirceuNascimento5
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptxMarlene Cunhada
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVlenapinto
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRafaelaMartins72608
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPabloGabrielKdabra
 

Recently uploaded (20)

Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxclasse gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
 

Interacção social

  • 1. Interacção Social EscolaSecundáriade São João da Talha Aluno: Ana Teresa Baião dos Santos 12ºD nº 5 Docente: Leonor Alves
  • 2. A Sociologia estuda a acção social, isto é, o comportamento social decorrente da vida que os indivíduos organizam em conjunto. A unidade mais pequena de observação social não é o indivíduo, mas o relacionamento que ele estabelece com o outro – a interacção social entre dois indivíduos. O Que é a Interacção Social São conjuntos de relações recíprocas entre, pelo menos, dois indivíduos e resultam de um jogo de expectativas mútuas em relação ao comportamento dos interlocutores. De um simples cruzar de dois indivíduos numa rua, a sistemas de relações organizadas, como uma família, uma grande empresa ou uma cidade, encontramos múltiplas formas de os indivíduos se relacionarem. As relações que se estabelecem entre dois ou mais indivíduos só têm êxito se houver um conhecimento implícito do comportamento que cada um pode esperar dos outros em situações específicas. A forma mais simples de interacção social é a que se desenvolve entre duas pessoas. O conhecimento que cada um tem ou não da presença do outro levará a dois tipos diferentes de interacção: Situação não formal de interacção social – Quando os indivíduos não se conhecem e interagem pela primeira vez; Situação formal – Quando existe uma relação formal de relacionamento. Neste segundo caso há como que um jogo em que cada um estrutura a sua acção de acordo com um conjunto de “pressões” a que ambos obedecem. Há uma certa forma de constrangimento que obriga os indivíduos a transformarem-se em atores sociais representando papéis – papéis sociais esperados. “A maioria das pessoas das sociedades modernas vive em cidades e metrópoles, interagindo constantemente com pessoas que não conhece pessoalmente. A desatenção civil é um entre vários mecanismos que conferem à vida social urbana, com as suas multidões e contactos impessoais, as suas características próprias.” – Anthony Giddens A Relatividade da Acção Social O relativismo é um princípio que permite ao observador ter uma visão objectiva das culturas, cujos padrões e valores são tidos próprios e convenientes aos seus integrantes. Pode-se afirmar que o relativismo cultural defende que o bem e o mal ou o “certo” e o “errado” são relativos a cada cultura. Esses princípios descrevem convenções sociais e devem ser baseados nas normas naquilo que reage em determinada sociedade. Enfim, suas convenções relativas ao vem e mal, moral e amoral, ao belo e feio, ao certo e errado, ao justo e injusto dentre outras. Contudo, pode se afirmar que não existem grupos-superiores ou inferiores, mas diferentes, isso é uma postura relativista. Estudar as interacções sociais implica considera-las no tempo e no espaço em que ocorrem. Podemos então afirmar que as interacções sociais são relativas, devendo ser contextualizadas.
  • 3. Estudar o casamento ou o namoro próprios de uma sociedade ocidental do nosso tempo é diferente dos mesmos factos em épocas anteriores ou numa sociedade islâmica. Grupos Sociais O que é um Grupo Social É um conjunto de interacções formais, estruturadas e contínuas entre agentes sociais que desempenham papéis recíprocos, segundo determinadas normas, interesses e valores sociais, para a consecução de objectivos comuns. No entanto, nem todos os agrupamentos de que fazemos parte têm as mesmas características ou servem os mesmos fins. De facto, poderemos distingui-los, por exemplo, em função da sua estrutura e do tipo de relacionamento entre os seus membros. Agrupamentos como um clube de futebol, a empresa ou a família caracterizam-se por terem sido criados com finalidades bem definidas. Assim, ao conjunto das diferentes posições ocupadas pelos membros das colectividades e da teia de interacções resultantes corresponderá uma ordenação, onde as partes e o todo se devem ajustar. Estamos, então, na presença de uma estrutura duradoura. Quando detectarmos uma estrutura nos agrupamentos teremos encontrado um grupo. A estrutura encontrada corresponde a uma situação formal de interacção social. Um grupo será, uma colectividade estruturada, sendo exemplo de grupos a família, a escola, o governo, entre outros. Um grupo é uma colectividade estruturada Um grupo tem uma finalidade, estrutura própria, valores comuns e comportamentos específicos. Pode definir-se o grupo como um conjunto de seres humanos com relações recíprocas. Todos os grupos compõem-se de indivíduos que têm em comum os seguintes elementos: relações, comunicações, interacções, uma organização, interesses, uma finalidade, valores e normas e uma linguagem. Além disso, o grupo supõe uma certa duração, mensurável num período de tempo. Tipos de grupos Os grupos podem distinguir-se e classificar-se em função de diversos critérios, seja o da função social que cumprem, o da proximidade entre os seus membros, o da apresentação de modelos de comportamento de referência, entre outros.
  • 4. Os grupos e o relacionamento entre os seus membros Grupos Primários – Aquele que mais próximo está de nós, em termos cronológicos e afectivos. Por isso, o tipo de relacionamento entre os seus elementos é informal, íntimo e total. É o caso da família. Grupos Secundários – A sua função é, sobretudo, utilitarista. Desse objectivo resulta um tipo de relacionamento frio, formal, impessoal e segmentário. É o caso entre os operários de uma fábrica. Efectivamente, na comunidade contemporânea predominam os grupos secundários: a fria sociedade anónima, os poderosos monopólios. É o império da eficácia. No entanto, e como consequência da secundarização da sociedade actual, a necessidade de relacionamento afectivo nas sociedades contemporâneas tem levado ao aparecimento de vários grupos primários. O grupo de pertença e o grupo de referência Grupo de Pertença – É aquele em que o indivíduo se insere ou pertence; Grupo de Referência – É o grupo a que o indivíduo não pertence mas aspira pertencer. Os grupos de referência são importantes porque os seus valores se constituem como modelo de avaliação dos indivíduos. Quanto mais próximos estivermos desses padrões, mais próximos estamos do grupo a que gostaríamos de pertencer, o grupo de referência. A influência dos grupos de referência nos comportamentos dos indivíduos pode verificar-se ao nível da formação de opiniões, na determinação de atitudes, na aquisição de representações, isto é, os grupos de referência constituem verdadeiros modelos culturais a interiorizar neste tipo de socialização.