1. Métodos e Técnicas em ciências
sociais.
Introdução
Trabalho realizado por: Rita Carreto Nº18
Disciplina: Sociologia
Turma: 12ºC
2. Índice
Introdução ........................................................................................................................ 1
Introdução ........................................................................................................................ 3
2. Metodologia de investigação em sociologia e ciências sociais .................................... 3
Teorias e meios de investigação........................................................................ 3
O relatório.......................................................................................................... 4
Biografia............................................................................................................................ 5
2.1 Métodos ou Estratégias de investigação.................................................................... 5
Método Quantitativo ......................................................................................... 5
Método Monográfico......................................................................................... 6
Método Comparativo......................................................................................... 6
Método Tipológico............................................................................................. 6
Principais Métodos ou Estratégias de investigação........................................... 6
Estratégias de investigação................................................................................ 6
Definição do público-alvo da investigação................................................................ 8
A amostra .............................................................................................................. 8
2.2 Etapas de investigação................................................................................................ 9
2.3 Modos de produção da informação em Sociologia.................................................. 11
Documentação ........................................................................................................ 11
A observação ........................................................................................................... 12
2.4 Novos campos de investigação em Sociologia ......................................................... 14
Sociologia geral........................................................................................................ 14
Sociologia especializadas......................................................................................... 15
Interdisciplinaridade................................................................................................... 17
Fenómenos da realidade social................................................................................... 17
Conclusão.................................................................................................................... 18
..................................................................................................................................... 18
Bibliografia.................................................................................................................. 18
3. Introdução
Neste trabalho vai ser acerca da Metodologia da investigação social.
Vai ser abordado as várias estratégias de investigação, a definição de público-alvo na
investigação e as várias etapas de investigação.
Também vai ser abordado os modos de produção de informação em sociologia, assim
como os novos campos de investigação
2. Metodologia de investigação em sociologia e ciências sociais
Teorias e meios de investigação
O sociólogo tem um grande trabalho de análise da realidade social, para a investigação
científica. Tem que obedecer a determinadas etapas, as estratégias de investigação,
permite construir teorias. O investigador precisa de alguns instrumentos que lhe
permitem obter os dados para a realização do trabalho. As técnicas, para construir
uma teoria e para as complementar também precisa dos métodos. A teoria é algo que
explica e faz com que as coisas façam sentidos nas situações reais.
As estratégias de investigação são o processo de seleção de técnicas de pesquisas
adequadas ao trabalho que vamos fazer. As técnicas são um conjunto de instrumentos
para recolher dados para o estudo e as estratégias de investigação são um conjunto de
procedimentos baseados na teoria que conduz ao processo de seleção de técnicas de
pesquisa adequadas ao trabalho de investigação, bem como o controlo da utilização
4. das técnicas seleccionadas e a integração dos resultados obtidos, em função do objeto
de trabalho. É em função do método de trabalho que o sociólogo escolhe as técnicas
mais adequadas.
Podemos observar, as técnicas como um conjunto de processos operativos ou
operações simples que nos permite realizar a investigação, como por exemplo as
técnicas documentais e não documentais.
Primeiro temos que escolher o tema ou problema a estudar, depois colocar uma
pergunta sobre esse problema, definir os objetivos a alcançar, selecionar os recursos e
os instrumentos necessários, marcar tarefas, distribuir essas tarefas pelos membros do
grupo, reunir para partilhar as informações, analisá-las, tirar conclusões, apresentá-las
se possível, mostrar sugestões e para acabar fazer um relatório com tudo o que foi
acontecendo.
O relatório
Deve incluir todo o processo, que começou com a definição do tema que estamos a
estudar e que terminou com as conclusões do estudo e as possíveis sugestões que
ajudem à resolução do problema.
Existem no processo de investigação, duas perguntas que orientam a investigação:
Como vamos fazer?
A quem vamos incluir?
Responder à primeira, significa decidir sobre a estratégia de investigação que vamos
utilizar, responder à segunda significa definir o público-alvo da investigação.
Avançar na pesquisa científica é questionar as aparentes evidências, submetê-las a
verificações específicas e tirar conclusões, sempre provisórias até que novas
interrogações se coloquem porque o conhecimento nunca está acabado.
Numa primeira fase, o cientista deverá fazer a rutura com os preconceitos e as falsas
evidências que a realidade social tão próxima dos indivíduos proporciona, o que é um
ato indispensável para o avanço da conquista científica.
Numa segunda fase, o cientista deve fazer um modelo de análise que constituirá o
quadro teórico de referência. Temos o momento da construção.
Por último, para que a investigação seja científica, todos os factos a analisar terão de
ser submetidos à verificação ou experimentação.
5. Biografia
Émile Durkheim nasceu na França em 1858 e morreu em
1917. Foi considerado o grande fundador das Ciências
Sociais e também o pai da Sociologia Moderna. Criou a
teoria da coesão social, junto com Karl Marx e Max Weber,
formam um dos pilares dos estudos sociológicos. Estudou as
teorias de Auguste Comte e Herbert Spencer, o que fez com
que conferisse uma matriz científica às suas teorias.
Escreveu obras que foram definitivas nos rumos dos estudos
sociológicos. Dedicou a sua vida na sociologia, a criar uma
ciência que possibilitasse o entendimento dos
comportamentos coletivos.
2.1 Métodos ou Estratégias de investigação
Método Quantitativo
São necessários porque estão ligados à investigação experimental ou quase-
experimental.
Para o podermos utilizar temos que:
Observar fenómenos.
Formular hipóteses explicativas desses fenómenos.
Controlo de variáveis.
Selecção aleatória dos sujeitos de investigação (amostragem).
Verificação ou rejeição das hipóteses mediante a recolha dos dados,
sujeitos depois a uma análise estatística e uma utilização de modelos
matemáticos para testar essas mesmas hipóteses.
Implicam:
Revisão de literatura pertinente - essencial para:
A definição dos objectivos do trabalho.
A formulação de hipóteses.
6. A definição de variáveis.
Limitações do método:
Complexidade dos seres humanos.
Estímulo que dá origem a diferentes respostas de acordo com os
sujeitos.
Grande número de variáveis cujo controlo é difícil ou impossível.
Subjectividade por parte do investigador.
Problemas da validade e fiabilidade dos instrumentos de mediação.
Validade de um instrumento - adequação para medir o "objecto" de
estudo.
Confiabilidade de um instrumento-capacidade para que diferentes
investigadores obtenham resultados iguais.
Método Monográfico
Consiste no estudo de determinados indivíduos, profissões, instituições,
condições, grupos ou comunidades, com a finalidade de obter generalizações.
Método Comparativo
É utilizado tanto para comparações de grupos no presente, no passado, ou
entre os atuais e os do passado, quanto entre sociedades de iguais ou de
diferentes estágios de desenvolvimento.
Método Tipológico
Apresenta certas semelhanças com o método comparativo. Ao comparar
fenómenos sociais complexos, o investigador cria tipos ou modelos ideais (que
não existam de fato na sociedade), construídos a partir da análise de aspectos
essenciais do fenómeno.
Principais Métodos ou Estratégias de investigação
Estratégias de investigação
7. Para efetuarmos o estudo é necessário encontrarmos uma estratégia de investigação,
ou seja, temos que escolher o conjunto de procedimentos adequados ao estudo que
vamos realizar e que nos ajude acabar o estudo. As estratégias de investigação mais
utilizadas são a intensiva, a extensiva e a investigação-acção.
Estratégia de investigação intensiva
Estuda um fenómeno em profundidade.
Procura conhecer o maior número de informações sobre o fenómeno do
nosso público-alvo.
A investigação é tão intensiva e profunda que ficamos a conhecer todas as razões
que explicam o caso, ou seja, que explicam o problema. Neste tipo de investigação
o que interessa é a exaustividade e a profundidade do conhecimento do problema
em causa.
o Vantagens do método intensivo
É a profundidade do método que tem na observação, a valorização do quotidiano dos
agentes e das suas formas de expressão no próprio momento em que se produzem e
atenta à especificidade de cada caso.
o Desvantagens do método intensivo
Há uma dificuldade na generalização da informação recolhida no estudo de casos. Tem
maior tendência para a empatia e identificação com os observados, com perda de
objectividade, propicia uma hipervalorização da “imagem de liberdade” dos agentes
sociais, esquecendo as classes sociais, o género, a idade, a fase da vida ou a etnia.
Estratégia de investigação extensiva
A investigação tem em conta não a profundidade dos conhecimentos que se adquirem
sobre o fenómeno em estudo, mas a quantidade desses elementos, torna-se
necessário que o número de sujeitos que constituem o nosso estudo seja elevado e
que consigamos obter respostas a perguntas parecidas para podermos encontrar
regularidades nos comportamentos e generalizar para situações semelhantes.
Como a análise extensiva tem por objeto populações constituídas por um número
elevado, impõe-se o recurso às técnicas de amostragem.
o Vantagens do método extensivo
8. Temos de observar populações numerosas, mas permite verificar comparabilidade dos
resultados e representatividade estatística e detecção de regularidades ou padrões nas
práticas sociais estudadas.
o Desvantagens do método extensivo
A informação recolhida pode ser superficial, pode haver frieza e dificuldade em captar
o lado vivido dos fenómenos sociais, propicia uma hipervalorização das classes sociais,
do género, da idade, da fase da vida ou etnia, esquecendo a “imagem de liberdade”
dos agentes sociais.
A seleção de uma destas estratégias depende de inúmeros fatores, entre os quais o
problema orientador da investigação, o público-alvo que tenhamos definido e os
objetivos pretendidos.
Estratégia de investigação-ação
Hoje em dia têm-se vindo a desenvolver outras estratégias de investigação,
nomeadamente a de investigação-ação, que se distingue das restantes pelo facto de o
investigador ser também um dos indivíduos objeto de estudo.
O investigador participa, com os investigados, na procura de soluções para o
problema.
A partir da análise das práticas do quotidiano realizada conjuntamente durante
o processo de investigação.
Definição do público-alvo da investigação
O público-alvo constitui o conjunto de indivíduos sobre os quais assenta a nossa
investigação. Por exemplo, se quiséssemos conhecer a origem social dos estudantes do
Ensino Superior, o nosso público-alvo seria o conjunto desses estudantes. À totalidade
dos indivíduos que constituem o nosso público-alvo chama-se universo, ou seja, o
conjunto da população com interesse para o estudo em causa. O universo seriam
todos os estudantes do Ensino Superior. O universo é constituído por um número
muito elevado de indivíduos e, por isso, é necessário pegar numa amostra desse
universo de forma a concluir o estudo.
A amostra
É um subconjunto do universo, constituída por um número de elementos que
apresentam características semelhantes às que apresentam a totalidade do
9. universo. Por exemplo, se quiséssemos conhecer a origem social dos estudantes do
ensino superior, teríamos de seleccionar apenas uma parte dos estudantes, uma
amostra que fosse representativa, ou seja, que apresentasse as mesmas características
que o universo, como por exemplo, a idade, o sexo, a natureza jurídica do
estabelecimento de ensino, a área científica e a localização geográfica da instituição.
2.2 Etapas de investigação
Por tudo o que já foi apresentado, é fácil concluir que a investigação em Sociologia
como em qualquer outra ciência social decorre em vários passos.
A investigação sociológica inicia-se com a definição do problema que queremos
investigar.
As Etapas do procedimento são:
Etapa 1: A pergunta de partida
Formular a pergunta de partida, tendo o cuidado de respeitar:
As qualidades de clareza.
As qualidades de exequibilidade.
As qualidades de pertinência.
Uma vez definido o problema, devemos tentar compreendê-lo ou explicá-lo.
Temos de fazer um estudo exploratório, que nos dará um conhecimento mais
suportado da realidade.
Etapa 2: A exploração
As leituras:
Selecionar os textos.
Ler com método.
Resumir.
Comparar os textos entre si e os textos com as entrevistas.
As entrevistas estruturadas podem, contudo, conter questões abertas, desde que
previamente integradas no esquemas da entrevista.
As Entrevistas exploratórias:
10. Preparar-se para a entrevista.
Encontrar-se com os peritos, testemunhas e outras pessoas implicadas.
Adotar uma atitude de escuta e de abertura.
Descodificar os discursos.
É importante pesquisar a literatura e estudos sobre o fenómeno e fazer entrevistas
para desenvolver a problemática.
Etapa 3: A problemática
Fazer o balanço das leituras e das entrevistas.
Estabelecer um quadro técnico.
Explicar a problemática retida.
É importante pesquisar a literatura e estudos sobre o fenómeno e fazer entrevistas
para desenvolver a problemática.
Etapa 4: A construção
Construir as hipótese e o modelo, precisando:
As relações entre os conceitos.
As relações entre as hipóteses.
Têm que construir os conceitos, precisando:
As dimensões.
Os indicadores.
Etapa 5: A observação
Delimitar o campo de observação.
Conceber o instrumento de observação.
Testar o instrumento de observação.
Proceder à recolha de informações.
Uma vez obtida a informação, seguimos para a análise da informação recolhida. Para a
análise dos dados, chegamos às conclusões que podem, ou não, podemos colaborar e
validar as nossas hipóteses de trabalho.
Etapa 6: Análise das informações
11. Descrever e preparar os dados para a análise;
Medir as relações entre as variáveis;
Comparar os resultados esperados com os resultados observados
Procurar o significado das diferenças.
Etapa 7: As conclusões
Recapitular o procedimento;
Apresentar os resultados, pondo em evidência:
- Os novos conhecimentos.
- As consequências práticas.
2.3 Modos de produção da informação em Sociologia
Há dois processos utilizados em sociologia para obter informação sobre os fenómenos
em estudo.
Um deles é a partir da documentação já existente sobre o problema e o outro, é a
partir da observação dos fenómenos a estudar.
Documentação
Na investigação sociológica um documento é todo o objeto, escrito ou não escrito, que
nos permite retirar informações sobre determinado fenómeno.
Quando começa uma investigação, o investigador deverá procurar arranjar a
totalidade das informações (escrita, orais, factuais) já conhecidas sobre o problema em
12. estudo. O investigador deverá primeiro efetuar uma pesquisa documental, analisá-los,
interpretá-los e encontrar um sentido na diversidade da informação que recolheu.
É no ato de desmontar o discurso e de produzir uma nova interpretação da mensagem
que produzimos informação nova, dando sentido à atuação do indivíduo que disse no
discurso.
A observação
É o conjunto das operações através das quais o modelo de análise é confrontando com
dados observáveis. Ao longo desta etapa, será reunida abundante informação para ser
tratada na etapa seguinte.
Existem duas técnicas de observação, participante e não participante.
Os vários tipos de observação são:
A observação participante/ observação direta
A observação participante é uma técnica que se baseia na recolha de
elementos de informação, a partir da observação feita por um pesquisador
que se encontra intencionalmente no grupo a observar, ou dele fazendo
efectivamente parte.
Pode apresentar duas modalidades: a observação- participação e a
participação-observação.
A observação não participante/ observação indirecta
A observação não participante recorre à recolha de informação, sem que o cientista
social tenha de se inserir no grupo a observar. Entre as técnicas que constituem a
observação não participante, destacamos a entrevista e o inquérito por questionário.
Entrevista
A entrevista consiste numa técnica de recolha de informações que decorre de
diálogos, individuais ou de grupo. Estas conversas com pessoas seleccionadas
permitem obter informações sobre fatos ou sobre a forma como os entrevistados
apreenderam esses fatos.
Um entrevistador que se assume como o indivíduo que pretende obter dados de
interesse sociológico ou de qualquer outro tipo poderá questionar ou deixar
livremente falar a pessoa entrevistada. Naturalmente, a forma de comunicação verbal
13. e o tipo de relacionamento entre entrevistador e entrevistado são condicionantes
desta forma de diretivas e não estruturadas ou não directivas.
As entrevistas podem ser estruturadas ou directivas
As entrevistas serão estruturadas se obedecerem a um inquirir.
As entrevistas podem ser classificadas de acordo diferentes critérios. Um dos
esquemas rígido, previamente fixado, que o entrevistador deverá respeitar
integralmente. Neste tipo de entrevista a observação não participante/ observação
indirecta Entrevistas, as questões são geralmente, fechadas, ou seja, o entrevistado
não tem a possibilidade de desenvolver a resposta dada, podendo, apenas,
classificações mais divulgada divide a entrevista em estruturadas ou directivas, semi-
laconicamente, pronunciar- se positiva ou negativamente sobre as questões exprimir e
justificar livremente a sua opinião. Uma entrevista é tanto mais estruturada ou
directiva quanto menor for a liberdade concebida ao entrevistado no ato de
responder. Quando a entrevista é estruturada, as questões postas são fechadas, não
podendo o entrevistador flexibilizar a condução da entrevista.
Entrevistas não estruturadas ou não directivas
Previamente à aplicação da entrevista é preciso:
Definir os objectivos da entrevista, que resultam dos objectivos da própria
investigação;
Inventariar os grandes temas a abordar e de cuja análise se poderá encontrar
as repostas as respostas aos objectivos;
Inventariar um conjunto de questões de modo que a informação que o
entrevistado nos oferece diga respeito aos objectivos da investigação;
No ato de aplicação da entrevista é usual e necessário, ainda:
Iniciar-se a conversa com o entrevistado expondo-lhe as razões da entrevista;
Pedir-lhe a possibilidade de gravar a conversa ou de tirar notas no momento;
Não influenciar o entrevistado com as nossas opiniões;
Finalmente, agradecer a colaboração que nos foi dada;
Contrariamente à entrevista, o inquérito por questionário destina-se a ser aplicado a
um elevado número de indivíduos.
14. Vemos agora as etapas necessárias para preparar esse questionário, os cuidados a ter
na redação das questões, o tipo de questões possíveis, com as suas vantagens e
inconvenientes, e o apuramento dos seus resultados.
Inquérito por questionário
Destina-se a ser aplicado a um elevado número de indivíduos, procedimento que
apresenta um conjunto predeterminado de perguntas à população ou a uma amostra
representativa dessa população.
2.4 Novos campos de investigação em Sociologia
A sociologia tem por objeto de estudo os fatos sociais, podendo-os ser estudados de
acordo com vários graus de aprofundamento.
A sociologia geral estuda o funcionamento da sociedade e a mudança social.
Mas se quisermos estudar com mais profundidade aspetos particulares do domínio
social, teremos de recorrer às Sociologias especializadas.
Sociologia geral
Teoria sociológica que tem por objeto as seguintes áreas de estudo:
Conceitos fundamentais
Sociografia dos grupos (descrição gráfica dos grupos)
Organização e estrutura social
Mudança social
Métodos e técnicas de investigação social
15. Sociologia especializadas
Teorias sociológicas que têm por objeto categorias específicas dos factos sociais:
Sociologia da família
Sociologia Política
Sociologia do trabalho
Sociologia da Educação
Sociologia da Religião
Sociologia rural
Sociologia Urbana
Sociologia do Lazer
Sociologia da Exclusão
Sociologia do Quotidiano
Sociologia Antropológica
Sociologia Antropológica
Estuda as correlações que existem entre o fator antropológico e as sociedades
humanas.
Exemplo: Influência dos grupos étnicos numa sociedade; nichos étnico-culturais.
Sociologia Política
Estuda a organização política dos diversos tipos de sociedade, as implicações socias
dos diferentes movimentos políticos e das ideologias.
A origem, desenvolvimento e funções do Estado nos seus espetos teóricos e
práticos.
A Inter-relações entre Estado e Direto, Política e Economia, com especial
destaque para as relações de dominação e subordinação, liberdade e coacção.
Exemplo: Revoluções, Participação em atos eleitorais.
Sociologia da Família
Estuda a origem, evolução e função da instituição família, as suas formas distintas e as
relações entre os seus membros, nas diversas sociedades, no passado e no presente.
16. Exemplos: Papéis conjugais; conciliação entre a vida profissional e familiar; novos tipos
de família.
Sociologia da Comunidade, Sociologia Rural e Sociologia Urbana
Estudam a organização, os problemas sociais das comunidades e a
diferenciação do espaço socioecológico.
O modo de vida rural e a natureza das diferenças rurais e urbanas.
As alterações socioculturais que ocorrem no contínuo rural- urbano, a origem
e evolução das cidades e o urbanismo como modo de vida.
Mudanças socioeconómicas e culturais determinadas pela concentração de
uma elevada população, de composição heterogénea, em limitada área
geográfica.
Exemplos: Vizinhança; resistências às mudanças no meio rural; desumanização do
indivíduo na grande cidade.
Sociologia da Comunicação
Preocupa-se com o estudo da comunicação entre seres humanos. Analisa os
comportamentos sociais em face dos meios de comunicação. Um dos aspetos mais
relevantes é o estudo da cultura de massa.
Exemplos: Vizinhança; Desumanização do individuo na grande cidade.
Sociologia Industrial e Sociologia do Trabalho
Referem-se ao estudo frequente das relações sociais e à interação entre indivíduos e
grupos relacionados com a função económica da produção e distribuição de bens e
serviços necessários à sociedade. Analisam o conteúdo dos papéis profissionais, as
normas e as expectativas e elas associadas em diferentes organizações de trabalho.
Exemplo: Influência da indústria no sistema de estratificação social, os sindicatos e
associações profissionais e a motivação para o trabalho; estudo do status profissional.
Sociologia do lazer
Estuda os fenómenos decorrentes da redução do número de horas de trabalho na
sociedade industrial e a ampliação do tempo.
17. Exemplo: O quotidiano rotineiro vivido nas cidades industriais obriga a que muitas
pessoas, durante o fim-de- semana, se dediquem a tarefas diversas como a bricolagem
e a jardinagem, ou a atividade físicas e culturais.
Sociologia da Burocracia e Sociologia aplicada à Administração
São expressões mais ou menos equivalentes: ambas estudam os fenómenos que
decorrem da estrutura das organizações enquanto sistemas especiais. Em rigor, a
expressão cientificamente mais adequada seria a Sociologia das Organizações,
corrente entre os autores franceses.
Exemplo: Conflitos de hierarquia, fenómenos decorrentes das disfunções internas
(desajustamentos pelos excessos da organização formal) e análise da liderança na
organização.
Interdisciplinaridade
Consiste na atitude metodológica que procura integrar o contributo das sociologias
especializadas e das outras ciências sociais no sentido de encontrar uma explicação e
um entendimento mais profundo da realidade social.
Fenómenos da realidade social
Todos os fenómenos da realidade social são fenómenos sociais totais, isto é, têm
implicações em diferentes níveis do real (histórico, jurídico, religioso, sociológico,
18. entre outros), podendo, portanto, ser objeto de pesquisa por parte de todas ou apenas
de algumas ciências sociais. Cada um deles é um fenómeno social total.
Conclusão
Com este trabalho fiquei a saber mais sobre os Métodos da Investigação Social.
Gostei de fazer este trabalho e de conhecer vários pormenores acerca dele, como por
exemplo conhecer Émile Durkheim como o pai das ciências sociais.
Se precisar de algum dia de fazer um trabalho ou uma pesquisa sobre os vários
conteúdos abordados neste trabalho será bastante mais fácil e rápida de entender e
explicar.
Bibliografia
Manual de Sociologia 12ºAno; Oliveira, Maria da Luz; Pais, Maria João; Góis,
Maria Manuela; Cabrito, Belmiro Gil.
http://pt.slideshare.net/CatarinaAlexandra8/as-metodologias-de-investigao-
em-sociologia-e-cincias-sociais;
https://pt.scribd.com/doc/109094780/Sociologia-12%C2%BA-Ano-Producao-
do-conhecimento-cientifico-em-Sociologia ; página 3 – teorias e meios de
investigação;
https://pt.scribd.com/doc/109094783/Sociologia-12%C2%BA-Ano-Estrategias-
de-investigacao;
http://adrodomus.blogspot.pt/2008/06/mtodo-quantitativo-versus-
mtodo.html;