1. Escola Secundária de São João da Talha
Consumo e Ambiente
Trabalhorealizadopor:
- NeuzaSilvanº15
- Sara Magalhãesnº20
- SusanaSantosnº22
2. Consumo Global
A sociedade atual valoriza muito as pessoas pelo objeto que elas adquirem.
Possuir determinados bens é uma demonstração de sucesso, pois, numa
sociedade caracterizada pela desigualdade, nem todos podem tê-los. O
desenvolvimento económico visa abastecer, cada vez mais, aqueles que têm
capacidade de consumir. Para fomentar a aquisição de bens, o mercado cria
hábitos de consumo, reduzindo a vida útil de diversos produtos e multiplicando
as opções por mercadorias descartáveis, criando um aumento do desperdício
dos recursos naturais.
Como aumento da população mundial cresce também a quantidade e a
variedade de produtos e bens utilizados.
O meio ambiente sofre a consequências imediatas, que está associada ao
esgotamento de recursos não renováveis, como por exemplo o petróleo, o
carvão mineral, entre outros. Como consequência, também se tem inúmeras
formas de poluição, seja na atmosfera, nas águas, ou nos solos.
É notável, porém, que os números também revelam uma faceta do sistema
produtivo moderno: a quantidade de lixo produzido está diretamente associado
ao grau de desenvolvimento económico de um país. Quanto mais abastada,
mais lixo a nação produz.
3. Estilos de vida
A modernização das sociedades é um dos primeiros temas de interesse da
sociologia.
Processo de modernização envolve aspectos económicos, políticos e sociais;
Está presente na noção atual do individuo, na ideia de racionalização em
substituição às crenças religiosas, na burocratização das instituições em
substituição à organização afectiva tradicional.
A questão da moradia em grandes centros urbanos, leva à ocupação informal
de áreas da cidade desprovidas de instalações sanitárias necessárias, como
por exemplo bairros de lata.
Perigo de deslizamento, inundações e problemas de saúde ligados à falta de
saneamento.
Os estilos de vida reflectem-se também no campo alimentar como por exemplo,
o aumento da importância do fast food por parte da sociedade que contribuiu
para novos hábitos de consumo e lazer da sociedade.
4. Ambiente
O ato de consumo em si não é um problema, este é necessário à vida e à
sobrevivência de toda e qualquer espécie.
O grande problema é quando o consumo de bens e serviços é feito de forma
exagerada, o que pode levar consequentemente a exploração em excesso de
recursos naturais que existem no nosso planeta, que pode interferir no
equilíbrio do planeta.
Segundo várias organizações ambientais, nós, seres humanos já estamos a
consumir consumindo mais do que a capacidade do planeta de se regenerar,
alterando o equilíbrio da Terra.
Isto naturalmente proporciona um aumento no consumo dos recursos do
planeta, no entanto, este consumo é extremamente desigual. Enquanto uns
consomem muito mais do que suas necessidades básicas, outros sofrem com
a falta de recursos.
Neste caso, o gás carbónico pode ser usado como referência para expressar a
produção e o consumo de bens e serviços. Deste modo os números mostram
que, embora a população mundial tenha crescido muito, a desigualdade social
e o consumo excessivo de uma pequena parcela da população são os
principais agravantes.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O homem nos dias atuais, considera-se na obrigação de consumir algo. A
verdadeira necessidade não é mais factor primordial no ato de consumo, as
mercadorias duráveis foram transformadas em perecíveis, sua vida útil
diminuída propositalmente, os produtos passaram a ser substituídos
periodicamente, pelo estímulo à novidade.
Pois, da mesma forma que o ser humano faz parte da natureza, ele também é
parte integrante da sociedade, fora dela não se pode compreendê-lo. Portanto,
cabe a ele, uma mudança ou uma transformação de um antigo modelo de
sociedade para um novo, que substitua antigos valores e comportamentos dos
consumidores por uma nova base de consumo consciente, enfocando, a
sustentabilidade do meio ambiente, equilíbrio da prosperidade económica e a
justiça social. Visto que, o desenvolvimento sustentável pressupõe o equilíbrio
entre o homem/natureza/economia, relação de consumo, possibilita um novo
pensar da humanidade, emergindo uma visão de que o homem como parte
integrante do meio ambiente possa mudar paradigmas e buscar um mundo
mais justo e fraterno, utilizando adequadamente os recursos naturais
disponíveis, sem comprometer as gerações futuras.