2. HOJE VAMOS FALAR SÓ DE BIRITS?
Não!
Para os índios, as bebidas ou alimentos
líquidos, além de inebriantes fortificavam J
3. HISTÓRIA
Hans Staden, prisioneiro em 1554
As mulheres é que fazem também as
bebidas. Tomam as raízes da
mandioca, que deitam a ferver em
grandes potes, e quando bem
fervidas, tiram-nas e passam para
outras vasilhas ou potes, onde
deixam esfriar um pouco. Então as
moças assentam-se ao pé a mastigar
as raízes.. E o que fica mastigado é
posto numa vasilha à parte.
4. #SIGNIFICA
Ritual de grande alegria;
“Raro ficam zangados uns com os outros”
Responsabilidade das mulheres;
“Quanto mais velha melhor”
Mastigação prévia para fermentação;
5. “Beber por desfastio, divertimento, desejo
íntimo, não existia e quase não existe entre
os aborígenes. Indígena isolado, bêbado, é
contágio do “branco”. Bebida é sempre
função grupal, solenidade com motivação
indispensável.”
6. #SIGNIFICA
Por que bebem:
Pretexto real e lógico Louvor e alegria da colheita
A saliva está nesse plano mágico, histórico,
Universal no espaço tempo
Beber sem comer e comer sem beber!
7. A REAÇÃO QUÍMICA
Na diástase da saliva a ptialina transforma o
amido das raízes e dos frutos em maltose e
dextrina, provocando a sacarificação, resultante
dos ácidos orgânicos sobre os açúcares.
8. A PTIALINA TAMBÉM
Amiga dos esquimós;
Eficiente em couro curtido;
Protege do frio e da degredação do couro;
9. OS ÍNDIOS INVENTARAM
O Chopptour ou Baratona!
Cada cabana faz sua própria
bebida. E quando uma aldeia
inteira quer fazer festas,
reúnem-se todos primeiro em
uma cabana, e aí bebem até
acabar com a bebida toda;
passam depois para a outra
cabana, e assim por diante até
que tenham bebido tudo em
todas elas.
11. O PROCESSO SE FOI..
Segredos que se evaporam e são
substituídos pelas interpretações dos dias
presentes;
Os viajantes foram desmoralizando o
costume;
13. CAÁPI
Sumo amargo servido depois das amplas bebidas
coletivas, promovendo sonhos inebriantes e um semi
delírio (extraída da casca do cipó);
Parace ópio e bebe-se depois de uma quantidade de
caxiri;
14. CARACU
Farinha de Mandioca + Farinha de Milho fervidas na
água = Caldo espesso e escuro;
Assam-se espigas de milho, mastigam-se e cospem no
líquido, clareando a mistura
15. GARAPA
Sumo amargo servido
depois das amplas bebidas
coletivas, promovendo
sonhos inebriantes e um
semi delírio (extraída da
casca do cipó);
Parace ópio e bebe-se
depois de uma quatidade
de caxiri;
16. XIBÉ
Mistura de água e farinha de mandioca;
Satisfazendo a sede e o primeiro reclame faminto;
Bebida de rameiros, caçadores, seringueiros e
indiada vadia;
17. SEM REFRIGERANTE OU SUCO
No máximo o açai macerado com
farinha d’água J;
Frutas eram comidas;
Vinhos: caju, ananás, jenipapo;
20. O FOGO
Utilidade:
Defesa (guerreira e mágica)
Aquecimento
Preparo de alimentos
Índios
fricção de varas
Portugueses
choque de sílex (pedras) e uso da binga
(isqueiro primitivo)
Lendas indígenas:
conquistas difíceis de animais astutos
que furtavam o fogo
Medo da noite
21. O FOGO
“Debaixo (da rede) para se aquentarem, faziam seus fogos”
Carta de Pero Vaz Caminha
Impressão de segurança, tranqüilidade e convivência.
22. Alimentos
assados,
tostados.
Em
menor
escala,
cozidos
ou
passado
na
fervura.
“Comida
quente
é
que
sustenta
a
gente.”
TREMPE,
Arco
de
ferro
sustentado
por
três
pés,
e
sobre
o
qual
se
coloca
a
panela
que
vai
ao
fogo;
conjunto
de
três
pedras
em
que
se
assenta
a
panela
ao
lume;
MOQUÉM,
Espécie
de
grade
onde
se
moqueia
a
carne
ou
o
peixe;
grelha
MOQUEAR,
Secar
(a
carne)
sobre
o
moquém;
passá-‐la
pelo
fogo
para
não
se
danificar;
(bras.
do
sul)
sapecar
(a
carne
da
caça)
a
fim
de
conservá-‐la.
23.
24. Forno:
“uma
vasilha
de
barro
cozido
a
quem
chamavam
Yneppaun”
–
cozer
farinha
de
mandioca