2. Introdução Como todos sabem a água é essencial para a vida de todos os seres vivos, inclusive nós. Porém, ela tem sido desperdiçada, o que pode fazer com que daqui a alguns anos a quantidade de água em nosso planeta seja ainda menor. Por isso que a manutenção do ciclo hidrológico é fundamental em muitos aspectos, como a agricultura, pesca, regularidade da temperatura e humidade, conservação dos reservatórios de rios e represas e para a sobrevivência de muitas espécies.
3. Precipitação Em meteorologia, precipitação descreve qualquer tipo de fenómeno relacionado à queda de água do céu. Isso inclui neve, chuva e chuva de granizo. A precipitação é uma parte importante do ciclo hidrológico, sendo responsável por retornar a maior parte da água doce ao planeta. Principais tipos de precipitação: Chuva: queda de água no estado líquido. Granizo: é a saraiva de maiores dimensões. Neve: forma-se quando o arrefecimento é lento e há tempo de se formarem cristais. Saraiva: forma-se quando o arrefecimento é brusco e inferior a 0(°C).
4. Distribuição das águas subterrâneas Encontram-se até 80 metros de profundidade - nascentes naturais e lençóis de água que retêm água. É bastante desigual em Portugal, devido à natureza da rocha. Assim, é na região do centro litoral (maciço calcário) que se registam os maiores aquíferos subterrâneos do país, enquanto é no norte e em todo o interior (maciço antigo, rochas duras – granito e xisto) que as reservas se apresentam menos importantes.
5. Disponibilidades Hídricas Consiste no conjunto de recursos hídricos existentes num dado lugar. Apesar de ser um país pequeno e de conter um clima predominantemente mediterrânico que faz com que haja uma grande irregularidade na precipitação, Portugal possui uma rede hidrográfica bem desenvolvida e com uma grande disponibilidade hídrica.
6. Disponibilidades Hídricas - … Em relação à distribuição da precipitação, existe um maior desenvolvimento na região norte e noroeste de Portugal continental. As disponibilidades hídricas variam essencialmente devido às quantidades de precipitação, pelo que, em termos gerais, podemos dizer que existe uma diminuição no sentido norte-sul, com a passagem de rios com regimes regulares de tipo oceânico (Minho ou Douro) para rios de regime irregular ou torrencial (Guadiana), que, no período seco estival quase chegam a desaparecer, tal é a diminuição do caudal.
7. Período seco estival Período que regista uma diminuição do caudal como consequência da ausência de precipitação e do aumento da evaporação (devido ao aumento da temperatura). Em muitos casos, pode chegar mesmo a desaparecer.
8. Cursos de água, redes hidrográficas e bacias hidrográficas A existência de rios internacionais (Luso-Espanhóis) com bacias hidrográficas compartilhadas pelos dois países ibéricos. As bacias dos rios Minho, Lima, Douro, Tejo e Guadiana ocupam 64% do território continental. As diferenças entre as bacias hidrográficas resultam, fundamentalmente, da interacção dos factores físicos, com destaque para o clima e para a geomorfologia. Estes factores, condicionam as disponibilidades hídricas das diferentes bacias. As características hidrográficas das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira são marcadas pela existência de inúmeras linhas de água (ribeiras) que se apresentam normalmente bem encaixadas. O seu caudal é, geralmente, muito irregular. A hidrografia das ilhas açoreanas é, também, caracterizada pela existência de inúmeras lagoas instaladas no fundo de caldeiras vulcânicas.
9. Conclusão Quando chove, os agricultores ficam mais descansados; já não precisam de regar as suas culturas uma vez que a chuva faz esse trabalho por eles. Ela rega também as florestas e pradarias de todo o mundo, permitindo assim que milhares de árvores e de plantas nasçam e cresçam sem o cuidado de ninguém. Também é a chuva que enche os rios, os lagos e faz brotar as nascentes de água que nós usamos. Desta forma também os animais selvagens são beneficiados. Enchendo os rios, a chuva enche também as albufeiras das barragens, onde a força motriz é aproveitada para a produção de energia eléctrica, sem a qual já não sabemos viver. A chuva é ainda importante porque lava o ar, fazendo assentar as poeiras e outras impurezas que nele existem.