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Pacto Nacional pela
Alfabetização na Idade Certa
Tema Currículo
Definição de Currículo
Dicionário/ Aurélio
Descrição do conjunto de conteúdos ou matérias de um curso escolar ou universitário.
Documento que contém os dados biográficos e os relativos à formação, conhecimentos
e percurso profissional de uma pessoa.
Algumas definições de Currículo
Sacristán (1999, p. 61) afirma que
O currículo é a ligação entre a cultura e a sociedade exterior à escola e à educação;
entre o conhecimento e cultura herdados e a aprendizagem dos alunos; entre a teoria
(idéias, suposições e aspirações) e a prática possível, dadas determinadas condições.
O Currículo Formal refere-se ao currículo estabelecido pelos sistemas de ensino, é
expresso em diretrizes curriculares, objetivos e conteúdos das áreas ou disciplina de
estudo. Este é o que traz prescrita institucionalmente os conjuntos de diretrizes como os
Parâmetros Curriculares Nacionais.
O Currículo Real é o currículo que acontece dentro da sala de aula com professores e
alunos a cada dia em decorrência de um projeto pedagógico e dos planos de ensino.
O Currículo Oculto é o termo usado para denominar as influências que afetam a
aprendizagem dos alunos e o trabalho dos professores. O currículo oculto representa
tudo o que os alunos aprendem diariamente em meio às várias práticas, atitudes,
comportamentos, gestos, percepções, que vigoram no meio social e escolar. O currículo
está oculto por que ele não aparece no planejamento do professor (MOREIRA; SILVA,
1997).
Assim, o currículo não é um elemento neutro de transmissão do conhecimento social.
Ele está imbricado em relações de poder e é expressão do equilíbrio de interesses e
forças que atuam no sistema educativo em um dado momento, tendo em seu conteúdo e
formas, a opção historicamente configurada de um determinado meio cultural, social,
político e econômico.
“currículo oculto” pelo que entendem aquelas coisas que os alunos aprendem na escola
por causa do modo pelo qual o trabalho da escola é planejado e organizado, mas que
não são em si mesmas claramente incluídas no planejamento e nem estão na consciência
dos responsáveis pela escola. Os papéis sociais, por exemplo, são, ao que se diz,
aprendidos desse modo, da mesma forma que os papéis sexuais e as atitudes com
relação a muitos outros aspectos da vida. Implícitas em todo o conjunto de disposições
estão as atitudes e os valores daqueles que as criam, sendo esses valores comunicados
aos alunos de um modo acidental e talvez sinistro.
Reflexões Críticas em Currículo
Nos modelos curriculares acima apresentados, currículo pode ser interpretado como
um produto elaborado por especialistas, a partir de diretrizes, visando a uma
programação das atividades de ensino que direcionam os alunos para atingir
comportamentos desejados e pré-determinados.
Visões alternativas sobre o conceito de currículo são apresentadas a seguir:
• O currículo tem que ser entendido como a cultura real que surge de uma série
de processos, mais que como um objeto delimitado e estático que se pode
planejar e depois implantar; aquilo que é, na realidade, a cultura nas salas de
aula, fica configurado em uma série de processos: as decisões prévias acerca do
que se vai fazer no ensino, as tarefas acadêmicas reais que são desenvolvidas, a
forma como a vida interna das salas de aula e os conteúdos de ensino se
vinculam com o mundo exterior, as relações grupais, o uso e o aproveitamento
de materiais, as práticas de avaliação etc. (Sacristán, J.G., 1995, p.86-87).
• Currículo é o conjunto daquilo que se ensina e daquilo que se aprende, de acordo
com uma ordem de progressão determinada, no quadro de um dado ciclo de
estudos. Um currículo é um programa de estudos ou um programa de formação,
mas considerado em sua globalidade, em sua coerência didática e em sua
continuidade temporal, isto é, de acordo com a organização seqüencial das
situações e das atividades de aprendizagem às quais dá lugar. (Forquin, 1996,
p.188).
• O currículo representa muito mais do que um programa de estudos, um texto
em sala de aula ou o vocabulário de um curso. Mais do que isso, ele representa a
introdução de uma forma particular de vida; ele serve, em parte, para preparar os
estudantes para posições dominantes ou subordinadas na sociedade existente. O
currículo favorece certas formas de conhecimento sobre outras e afirma os
sonhos, desejos e valores de grupos seletos de estudantes sobre outros grupos,
com freqüência discriminando certos grupos raciais, de classe ou gênero.
(McLaren, 1977, p. 216)
Nos trechos acima, alguns aspectos merecem ser destacados:
1º - Os currículos escolares transcendem os guias curriculares
O material escrito representa apenas uma das dimensões do currículo: o currículo
formal ou escrito. Nele encontram-se cristalizados os acordos estabelecidos entre os
participantes do processo de elaboração curricular. Embora o cotidiano da sala de aula
sofra uma grande influência do currículo formal, ele não é totalmente determinado por
esse documento. No dia-a-dia curricular acontecem muitas manifestações não prescritas
no currículo escrito. Esse cotidiano da sala de aula é também uma das dimensões do
currículo denominada currículo vivido.
Tanto o currículo formal, quanto o vivido, constituem um ambiente simbólico,
material e humano que se modifica constantemente. Dessa forma, as decisões
curriculares não são neutras nem científicas, envolvendo questões técnicas, políticas,
éticas e estéticas (Apple, 1991). Essas dimensões que perpassam qualquer formulação
curricular constituem o que se denomina currículo oculto. É por intermédio,
especialmente, do currículo oculto que diferentes mecanismos de poder penetram na
escola sem que estejam explícitos no currículo formal ou vivido.
2º - O currículo não é um conjunto de objetivos, conteúdos, experiências de
aprendizagem e avaliação
Objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos e procedimentos de avaliação
são componentes curriculares. O estabelecimento da periodização do tempo escolar, a
opção por uma determinada forma de organização dos conteúdos (disciplinar, por eixos,
por temáticas), a integração entre os conteúdos de um mesmo período ou de período
subsequentes são outros aspectos que precisam ser considerados ao se elaborar um
currículo.
No entanto, esses aspectos requerem decisões que não são apenas de natureza
técnica. Elas têm implicações nas formas de conceber a sociedade, a escola, o
conhecimento. Elas são formas culturais de organização da escolarização e essas formas
configuram o currículo. Por exemplo, uma prática de avaliação meramente
classificatória funciona como mecanismo de diferenciação social dos indivíduos não
apenas na escola, mas em toda a sua vida social. Não se trata, portanto, apenas de uma
decisão técnica acerca de uma determinada metodologia de trabalho em sala de aula.
3º - O currículo escolar não lida apenas com o conhecimento escolar, mas com
diferentes aspectos da cultura
A escola moderna está muito acostumada com a idéia de que deve se ocupar da
transmissão/ assimilação/ construção do conhecimento. Isso é verdade, na medida em
que a especificidade da escola é o trato com o conhecimento escolar. No entanto, o
conhecimento é apenas uma das facetas da cultura construída e reconstruída no
ambiente escolar.
Ainda que a ênfase dos currículos escolares tenda a recair constantemente sobre os
conteúdos escolares, esses conteúdos fazem parte de um padrão cultural influenciado
pelo currículo oculto. A escolha de um determinado padrão cultural na seleção de
conteúdos para um dado currículo expressa uma valorização desse padrão em
detrimento de outros.
Todo currículo é um processo de seleção, de decisões acerca do que será e do que
não será legitimado pela escola. A existência um conjunto de culturas negadas pelo
currículo cria nos alunos pertencentes a essas culturas um sentimento de alijamento do
que é socialmente aceito.
4º- A seleção de conteúdos e procedimentos que comporão o currículo é um processo
político
Os modelos curriculares técnicos sempre buscaram definir parâmetros científicos
através dos quais se deveria realizar a seleção e a organização dos conteúdos e dos
procedimentos escolares. Embora alguns parâmetros científicos existam, eles não são
neutros e desinteressados. Ao contrário, embutem em si uma compreensão política do
mundo e são, também eles, negociados pelas comunidades que os definem. Assim, os
professores de matemática, por exemplo, partilham crenças e atitudes que direcionam a
seleção dos conteúdos e dos procedimentos escolares. Tais crenças e atitudes originam-
se no processo histórico do qual participam esses atores.
Em síntese, ao propor determinada organização curricular, a sociedade está
realizando uma seleção histórica, problemática que reflete, em alguma medida, a
distribuição de poder que se dá em seu interior.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COLL, Cesar. Psicologia e Currículo, São Paulo: Ática, 1996.
TYLER, Ralph. Princípios Básicos de Currículo e Ensino. Porto Alegre: Globo, 1974.
Algumas definições encontradas disponíveis na internet.
Painel do Grupo baseado na seguinte tarefa:
- Traga algum elemento da dinâmica escolar que representa currículo para você.
Elementos que representam Currículo para a Turma 5:
• Plano de Ensino
• Atividade sobre o NOME com os alunos
• Projeto Fundo do Mar (trabalho interdisciplinar)
• Documentos Oficiais (ex.: PCN)
• Unidade, aspectos da sala de aula
• Caderno de Registros da professora
• Planejamento da unidade escolar
• Projeto XO
• Semanário – Planejamento da Aula
• Literatura Infantil- Parte do planejamento da aula
• Prática do Professor- Projeto Monteiro Lobato
• Prática em sala de aula- Gêneros diversos

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Pnaic 2a aula curriculo texto com várias definições

  • 1. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa Tema Currículo Definição de Currículo Dicionário/ Aurélio Descrição do conjunto de conteúdos ou matérias de um curso escolar ou universitário. Documento que contém os dados biográficos e os relativos à formação, conhecimentos e percurso profissional de uma pessoa. Algumas definições de Currículo Sacristán (1999, p. 61) afirma que O currículo é a ligação entre a cultura e a sociedade exterior à escola e à educação; entre o conhecimento e cultura herdados e a aprendizagem dos alunos; entre a teoria (idéias, suposições e aspirações) e a prática possível, dadas determinadas condições. O Currículo Formal refere-se ao currículo estabelecido pelos sistemas de ensino, é expresso em diretrizes curriculares, objetivos e conteúdos das áreas ou disciplina de estudo. Este é o que traz prescrita institucionalmente os conjuntos de diretrizes como os Parâmetros Curriculares Nacionais. O Currículo Real é o currículo que acontece dentro da sala de aula com professores e alunos a cada dia em decorrência de um projeto pedagógico e dos planos de ensino. O Currículo Oculto é o termo usado para denominar as influências que afetam a aprendizagem dos alunos e o trabalho dos professores. O currículo oculto representa tudo o que os alunos aprendem diariamente em meio às várias práticas, atitudes, comportamentos, gestos, percepções, que vigoram no meio social e escolar. O currículo está oculto por que ele não aparece no planejamento do professor (MOREIRA; SILVA, 1997). Assim, o currículo não é um elemento neutro de transmissão do conhecimento social. Ele está imbricado em relações de poder e é expressão do equilíbrio de interesses e forças que atuam no sistema educativo em um dado momento, tendo em seu conteúdo e formas, a opção historicamente configurada de um determinado meio cultural, social, político e econômico. “currículo oculto” pelo que entendem aquelas coisas que os alunos aprendem na escola por causa do modo pelo qual o trabalho da escola é planejado e organizado, mas que não são em si mesmas claramente incluídas no planejamento e nem estão na consciência dos responsáveis pela escola. Os papéis sociais, por exemplo, são, ao que se diz, aprendidos desse modo, da mesma forma que os papéis sexuais e as atitudes com
  • 2. relação a muitos outros aspectos da vida. Implícitas em todo o conjunto de disposições estão as atitudes e os valores daqueles que as criam, sendo esses valores comunicados aos alunos de um modo acidental e talvez sinistro. Reflexões Críticas em Currículo Nos modelos curriculares acima apresentados, currículo pode ser interpretado como um produto elaborado por especialistas, a partir de diretrizes, visando a uma programação das atividades de ensino que direcionam os alunos para atingir comportamentos desejados e pré-determinados. Visões alternativas sobre o conceito de currículo são apresentadas a seguir: • O currículo tem que ser entendido como a cultura real que surge de uma série de processos, mais que como um objeto delimitado e estático que se pode planejar e depois implantar; aquilo que é, na realidade, a cultura nas salas de aula, fica configurado em uma série de processos: as decisões prévias acerca do que se vai fazer no ensino, as tarefas acadêmicas reais que são desenvolvidas, a forma como a vida interna das salas de aula e os conteúdos de ensino se vinculam com o mundo exterior, as relações grupais, o uso e o aproveitamento de materiais, as práticas de avaliação etc. (Sacristán, J.G., 1995, p.86-87). • Currículo é o conjunto daquilo que se ensina e daquilo que se aprende, de acordo com uma ordem de progressão determinada, no quadro de um dado ciclo de estudos. Um currículo é um programa de estudos ou um programa de formação, mas considerado em sua globalidade, em sua coerência didática e em sua continuidade temporal, isto é, de acordo com a organização seqüencial das situações e das atividades de aprendizagem às quais dá lugar. (Forquin, 1996, p.188). • O currículo representa muito mais do que um programa de estudos, um texto em sala de aula ou o vocabulário de um curso. Mais do que isso, ele representa a introdução de uma forma particular de vida; ele serve, em parte, para preparar os estudantes para posições dominantes ou subordinadas na sociedade existente. O currículo favorece certas formas de conhecimento sobre outras e afirma os sonhos, desejos e valores de grupos seletos de estudantes sobre outros grupos, com freqüência discriminando certos grupos raciais, de classe ou gênero. (McLaren, 1977, p. 216) Nos trechos acima, alguns aspectos merecem ser destacados: 1º - Os currículos escolares transcendem os guias curriculares O material escrito representa apenas uma das dimensões do currículo: o currículo formal ou escrito. Nele encontram-se cristalizados os acordos estabelecidos entre os participantes do processo de elaboração curricular. Embora o cotidiano da sala de aula sofra uma grande influência do currículo formal, ele não é totalmente determinado por esse documento. No dia-a-dia curricular acontecem muitas manifestações não prescritas no currículo escrito. Esse cotidiano da sala de aula é também uma das dimensões do currículo denominada currículo vivido. Tanto o currículo formal, quanto o vivido, constituem um ambiente simbólico, material e humano que se modifica constantemente. Dessa forma, as decisões curriculares não são neutras nem científicas, envolvendo questões técnicas, políticas, éticas e estéticas (Apple, 1991). Essas dimensões que perpassam qualquer formulação curricular constituem o que se denomina currículo oculto. É por intermédio,
  • 3. especialmente, do currículo oculto que diferentes mecanismos de poder penetram na escola sem que estejam explícitos no currículo formal ou vivido. 2º - O currículo não é um conjunto de objetivos, conteúdos, experiências de aprendizagem e avaliação Objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos e procedimentos de avaliação são componentes curriculares. O estabelecimento da periodização do tempo escolar, a opção por uma determinada forma de organização dos conteúdos (disciplinar, por eixos, por temáticas), a integração entre os conteúdos de um mesmo período ou de período subsequentes são outros aspectos que precisam ser considerados ao se elaborar um currículo. No entanto, esses aspectos requerem decisões que não são apenas de natureza técnica. Elas têm implicações nas formas de conceber a sociedade, a escola, o conhecimento. Elas são formas culturais de organização da escolarização e essas formas configuram o currículo. Por exemplo, uma prática de avaliação meramente classificatória funciona como mecanismo de diferenciação social dos indivíduos não apenas na escola, mas em toda a sua vida social. Não se trata, portanto, apenas de uma decisão técnica acerca de uma determinada metodologia de trabalho em sala de aula. 3º - O currículo escolar não lida apenas com o conhecimento escolar, mas com diferentes aspectos da cultura A escola moderna está muito acostumada com a idéia de que deve se ocupar da transmissão/ assimilação/ construção do conhecimento. Isso é verdade, na medida em que a especificidade da escola é o trato com o conhecimento escolar. No entanto, o conhecimento é apenas uma das facetas da cultura construída e reconstruída no ambiente escolar. Ainda que a ênfase dos currículos escolares tenda a recair constantemente sobre os conteúdos escolares, esses conteúdos fazem parte de um padrão cultural influenciado pelo currículo oculto. A escolha de um determinado padrão cultural na seleção de conteúdos para um dado currículo expressa uma valorização desse padrão em detrimento de outros. Todo currículo é um processo de seleção, de decisões acerca do que será e do que não será legitimado pela escola. A existência um conjunto de culturas negadas pelo currículo cria nos alunos pertencentes a essas culturas um sentimento de alijamento do que é socialmente aceito. 4º- A seleção de conteúdos e procedimentos que comporão o currículo é um processo político Os modelos curriculares técnicos sempre buscaram definir parâmetros científicos através dos quais se deveria realizar a seleção e a organização dos conteúdos e dos procedimentos escolares. Embora alguns parâmetros científicos existam, eles não são neutros e desinteressados. Ao contrário, embutem em si uma compreensão política do mundo e são, também eles, negociados pelas comunidades que os definem. Assim, os professores de matemática, por exemplo, partilham crenças e atitudes que direcionam a seleção dos conteúdos e dos procedimentos escolares. Tais crenças e atitudes originam- se no processo histórico do qual participam esses atores. Em síntese, ao propor determinada organização curricular, a sociedade está realizando uma seleção histórica, problemática que reflete, em alguma medida, a distribuição de poder que se dá em seu interior.
  • 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COLL, Cesar. Psicologia e Currículo, São Paulo: Ática, 1996. TYLER, Ralph. Princípios Básicos de Currículo e Ensino. Porto Alegre: Globo, 1974. Algumas definições encontradas disponíveis na internet. Painel do Grupo baseado na seguinte tarefa: - Traga algum elemento da dinâmica escolar que representa currículo para você. Elementos que representam Currículo para a Turma 5: • Plano de Ensino • Atividade sobre o NOME com os alunos • Projeto Fundo do Mar (trabalho interdisciplinar) • Documentos Oficiais (ex.: PCN) • Unidade, aspectos da sala de aula • Caderno de Registros da professora • Planejamento da unidade escolar • Projeto XO • Semanário – Planejamento da Aula • Literatura Infantil- Parte do planejamento da aula • Prática do Professor- Projeto Monteiro Lobato • Prática em sala de aula- Gêneros diversos