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2013
Albertina Lima
Disciplina de Turismo
Turismo de Natureza
ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA
Turismo de Natureza
1
Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano
ÍNDICE
Introdução .......................................................................................................................02
O que é o Turismo de Natureza.......................................................................................03
Turismo de Natureza em Portugal ..................................................................................04
Percursos na natureza.....................................................................................................05
Observação de aves.........................................................................................................07
Dias de aventura..............................................................................................................14
Conclusão.........................................................................................................................20
Webgrafia ........................................................................................................................20
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Turismo de Natureza
2
Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano
INTRODUÇÃO
Este trabalho irá retratar um pouco do produto turístico, classificado pelo PENT (Plano
Estratégico Nacional do Turismo) como Turismo de Natureza.
Embora este tipo de turismo possa estar ligado a inúmeras atividades, irão ser
referidos apenas três atividades nele inseridas:
 Percursos na natureza
 Observação de aves
 Dias de aventura
ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA
Turismo de Natureza
3
Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano
O QUE É O TURISMO DE NATUREZA
Este segmento turístico, é frequentemente invocado para designar todas as
modalidades que se baseiam num contacto, mais ou menos direto, com o meio
ambiente, com prática de atividades desportivas ao ar livre, contemplação da natureza
e outras atividades de interesse especial.
A motivação do turista que escolhe este tipo de turismo é a vivência de experiências
de grande valor simbólico, interagindo e usufruindo da natureza.
O Turismo de Natureza pode ser classificado como:
 Natureza soft (representando 80% do total das viagens de natureza)
o Prática de atividades ao ar livre de baixa intensidade, nomeadamente:
 Passeios
 Excursões
 Percursos pedestres
 Observação da flora e da fauna
 Etc.
 Natureza hard (representando 20% do total das viagens de natureza)
o Prática de desportos na natureza
 Rafting
 Kayaking
 Hiking
 Climbing,
 Etc.
o Atividades que requerem um elevado grau de conhecimento
 Birdwatching (observação de aves)
 Etc.
Contudo, este segmento turístico deverá ser complementado com outras valências da
região onde está inserido, como uma boa gastronomia, um bom vinho e o património
cultural.
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Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano
TURISMO DE NATUREZA EM PORTUGAL
Portugal oferece ao Turista amante da natureza e das atividades ao ar livre, inúmeras
propostas que proporcionam momentos de absoluta descontração.
Dentro das inúmeras propostas, existem as seguintes:
 Percursos na natureza
 Observação de aves
 Dias de aventura
Seguidamente será desenvolvido um pouco de cada atividade acima referenciada.
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Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano
PERCURSOS NA NATUREZA
Os percursos na natureza ocorrem regra geral nos Parques e Reservas Naturais, onde
são marcados os respetivos trilhos para os trajetos a pé ou de bicicleta.
A Via Algarviana, no Algarve, percorre o interior da região, destacando os pontos de
maior interesse.
Na Madeira, seguindo os regueiros de água, proporciona ao turista uma forma única
de conhecer a ilha e de contacto com a natureza.
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Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano
Na zona de Setúbal, poderá o Turista escolher variados percursos, existindo várias
entidades ligadas ao movimento associativo, empresas de Turismo e grupos dedicados
ao pedestrianismo, que promovem este tipo de atividades, nomeadamente passeios
pedestres, passeios de BTT, escalada, rapel, entre outros.
Para a prática destas atividades, poderá o Turista escolher a belíssima Serra da
Arrábida ou o Estuário do Sado, que oferecem percursos da rara beleza e
tranquilidade.
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Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano
OBSERVAÇÃO DE AVES
Ficando Portugal situado numa região mediterrânica, é considerada uma das mais
importantes para a biodiversidade à escala mundial, sendo dotado de variadas
paisagens, com uma grande variedade de habitats, apresentando uma das maiores
diversidades de aves da Europa, com cerca de 360 espécies.
A observação de aves em Portugal é facilitada devidos a diversos fatores:
 Pequena dimensão do território
 Qualidade da rede rodoviária
 Clima ameno
 Segurança pública
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Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano
De entre os variadíssimos locais em Portugal, indicados para a observação de aves, irei
seguidamente aprofundar um pouco o Estuário do Sado, uma das maiores zonas
húmidas do país, considerado um dos melhores locais para esta prática, em qualquer
época do ano.
Visitando os principais locais, os observadores poderão observar entre 80 a 100
espécies num dia, sendo que as espécies mais interessantes são as seguintes:
 Mergulhão-de-pescoço-preto
 Garça-vermelha
 Íbis-preta
 Flamingo
 Arrabio
 Merganso-de-poupa
 Águia-pesqueira
 Caimão
 Alfaiate
 Pilrito-pequeno
 Fuselo
 Coruja-do-nabal
 Pica-pau-galego
 Petinha-ribeirinha
 Pisco-de-peito-azul
 Felosa de Bonelli
 Chapim-de-faces-pretas
 Bico-grossudo
 Escrevedeira-dos-caniços
Mergulhão de pescoço preto
(podiceps nigricollis)
Ave aquática de pequeno porte, da
família dos mergulhões.
O mergulhão de pescoço preto é bastante
ativo na busca de alimento, executando
mergulhos sucessivos, sendo um
excelente nadador.
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9
Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano
Íbis preta
(plegadis falcinellus)
Ave de aspeto exótico, com reflexos
esverdeados nas asas, produz imagens
inesquecíveis quando exposta a condições
de luz ideais.
A observação de bandos desta ave, em voo
sobre os arrozais, proporciona um
espetáculo a não perder.
Alfaiate
(recurvirrostra avosetta)
De bico curvo, é uma das aves aquáticas
mais curiosas que podem ser observadas
no nosso país.
É uma ave invernante.
Coruja-do-nabal
(asio flammeus)
Ave pouco comum, com uma distribuição muito
localizada, podendo ser observada entre os
meses de outubro a março.
Nenhum observador de aves ficará indiferente
ao observar esta enorme coruja a caçar de dia, e
a fixar os seus olhos enormes em nós.
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Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano
Escrevedeira-dos-caniços
(emberiza schoeniclus)
Esta espécie é discreta e pousa por vezes no topo
de um caniço ou de um arbusto, deixando-se
observar bem.
O característico “psiu” monossilábico denuncia a
presença de uma escrevedeira-dos-caniços.
No entanto, poderão ser observadas outras espécies, em grande variedade:
Abibe
(vanellus vanellus)
Uma das aves mais emblemáticas da nossa
avifauna invernante, com a sua distintiva poupa, o
padrão colorido da plumagem e o seu canto
característico.
Colhereiro
(platelea leucorodia)
Ave detentora de um dos bicos mais estranhos
e chamativos da nossa avifauna, em forma de
«espátula» para varrer os lodos e fundos
aquáticos em busca de alimento.
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Turismo de Natureza
11
Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano
Pernilongo
(himantopus himantopus)
De silhueta elegante e vocalizações ruidosas,
dificilmente passa despercebido, devido ao forte
contraste da plumagem: o corpo, a cabeça e o pescoço
brancos contrastam com as asas pretas.
As longas pernas rosadas conferem-lhe um aspeto de
pernalta.
E também podem ser observadas, as espécies raras, a seguir descritas:
 Mobelha-pequena
 Mobelha-grande
 Marabu
 Ganso-grande-de-testa-branca
 Marrequinha-americana
 Pato-de-touca-branca
 Pato-careto
 Pato-rabilongo
 Águia-gritadeira
 Galeirão-de-crista
 Borrelho-mongol
 Pilrito-canela
 Perna-amarela-grande
 Perna-amarela-pequeno
 Perna-verde-fino
 Maçarico-maculado
 Gaivota-de-bico-fino
 Gaivota-de-bico-riscado
 Gaivota-polar
 Petinha de Richard
 Petinha-de-garganta-ruiva
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Turismo de Natureza
12
Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano
Mobelha pequena
(gavea stellata)
É a mais pequena das mobelhas e
também a que apresenta a plumagem
mais clara.
Distingue-se pela plumagem quase
branca no pescoço e pelo bico fino, que
é frequentemente inclinado para cima.
Pato rabilongo
(clangula hyemalis)
A fêmea tem o dorso acastanhado e
identifica-se pelas faces brancas com uma
mancha preta.
O macho carateriza-se pela plumagem preta
e branca, especialmente no Inverno, e pela
mancha rosada no bico.
Marrequinha americana
(anas carolinensis)
Pequeno pato de tamanho semelhante ao
de uma marrequinha-comum.
O macho distingue-se pela linha vertical
branca ao longo do peito e pela ausência
de linha horizontal ao longo do corpo e de
linhas amarelas na cabeça.
ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA
Turismo de Natureza
13
Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano
Petinha de Richard
(anthus richardi)
Ave vista muitas vezes, como um prémio
para os ornitólogos (biólogos que estudam
as aves a partir da sua distribuição na
superfície do globo). Já foi considerada uma
raridade em Portugal, tratando-se de uma
ave que percorre um longo caminho desde a
Sibéria até ao nosso país.
De referir a existência de um observatório de aves, no Moinho de Maré da Mourisca,
localizado a cerca de 6 Km de Setúbal, inserido na Reserva Natural do Estuário do
Sado, local conhecido pela sua diversidade biológica.
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Turismo de Natureza
14
Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano
DIAS DE AVENTURA
Para passar uns dias animados e experimentar sensações fortes e de contacto com a
natureza, a canoagem, o rafting ou o canyonning é o ideal, pois a água é uma fonte de
energia!
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15
Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano
A Barragem do Alqueva, ou Grande Lago, é um dos locais apropriados para a prática da
canoagem, onde a calma das suas águas alentejanas permitem um contacto bastante
agradável com a natureza.
A canoagem é um desporto que se pratica remando numa
embarcação, que pode ser uma canoa ou um caiaque.
 Canoa – Rema-se sentado ou ajoelhado, com um
remo de apenas uma pá;
 Caiaque – Rema-se sentado com remos de duas pás.
Curiosidade… Foram os esquimós o primeiro povo a utilizar o caiaque,
construindo-o revestido com pele de foca, uma estrutura de madeira e de
esqueleto de baleia.
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16
Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano
O rafting é a prática de descida em equipa, de rios com cursos de água rápidos,
utilizando botes insufláveis e equipamentos de segurança.
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17
Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano
O Rio Paiva é considerado o melhor do país, devido à sua configuração, para a prática
do desporto radical rafting.
Esta prática consegue despertar em simultâneo a adrenalina de uma aventura radical
e a calma relaxante da descida do rio.
A melhor época para a prática deste desporto é durante o outono, com a chegada das
primeiras chuvas.
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Turismo de Natureza
18
Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano
Canyonning é um desporto que consiste na exploração progressiva de um rio,
transpondo os obstáculos verticais, através de diversas técnicas e equipamentos.
Este desporto teve o seu nascimento no final da década de 1970 na Europa, mais
precisamente em França e em Espanha.
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Turismo de Natureza
19
Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano
O canyonning está a crescer rapidamente em Portugal, uma vez que existem diversos
rios, que proporcionam esta prática desportiva, sendo a emoção e a adrenalina a
maior atração para os praticantes.
Na Madeira, esta modalidade teve início no final do ano de 1989, por um grupo de
franceses, liderados por Frederic Feu, ligado a uma empresa de nome Atalanta, que
aproveitou as múltiplas linhas de água existentes na Ilha para a prática deste desporto.
Hoje, principalmente no concelho da Calheta, são muitos os percursos disponíveis,
através de algumas das suas ribeiras.
A Canyonning Madeira, em agosto de 2006, foi pioneira na divulgação dos itinerários
existentes na Ilha, contribuindo na sua divulgação e internacionalização, ao público em
geral.
O canyonning é um desporto extremamente seguro, utilizando equipamentos de alta
tecnologia e desempenho.
O facto de se estar em contacto permanente com a natureza, permite transmitir ao
praticante do desporto, uma sensação inexplicável de liberdade e harmonia!
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Turismo de Natureza
20
Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano
CONCLUSÃO
Com a realização deste trabalho, pude constatar a importância de promover novos
produtos turísticos, sendo que o turismo de natureza é considerado um produto
potenciador de estratégias de desenvolvimento sustentável, a nível regional,
possibilitando a utilização racional dos recursos naturais e em simultâneo a sua
preservação para gerações futuras.
Este tipo de produto turístico apresenta uma procura com um crescimento regular,
fazendo o turista, atualmente, as suas escolhas pela qualidade e originalidade, sendo a
oferta mais forte se englobar diferentes atividades integradas no espaço envolvente,
nomeadamente:
 Acolhimento hospitaleiro e personalizado
 Gastronomia regional
 Oferta vitivinícola
 Artesanato
 Arquitetura
 Cultura popular
 História
 Venda de produtos tradicionais
 Entre outros…
WEBGRAFIA CONSULTADA
http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%C3%AAs/turismodeportugal/publicacoes/Do
cuments/Birdwatching%20pt%202012.pdf
http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%C3%AAs/turismodeportugal/publicacoes/Do
cuments/Portugal%20Natureza.pdf
http://www.avesdeportugal.info/sitestuariosado.html
http://www.alqueva.eu/
http://escape.expresso.sapo.pt/boa-vida/experiencias/rafting-outono-radical-no-rio-
7947531
http://pt.wikipedia.org/wiki/Canyoning
http://www.cmcalheta.pt/wordpress/?p=1296

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  • 1. 2013 Albertina Lima Disciplina de Turismo Turismo de Natureza
  • 2. ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA Turismo de Natureza 1 Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano ÍNDICE Introdução .......................................................................................................................02 O que é o Turismo de Natureza.......................................................................................03 Turismo de Natureza em Portugal ..................................................................................04 Percursos na natureza.....................................................................................................05 Observação de aves.........................................................................................................07 Dias de aventura..............................................................................................................14 Conclusão.........................................................................................................................20 Webgrafia ........................................................................................................................20
  • 3. ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA Turismo de Natureza 2 Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano INTRODUÇÃO Este trabalho irá retratar um pouco do produto turístico, classificado pelo PENT (Plano Estratégico Nacional do Turismo) como Turismo de Natureza. Embora este tipo de turismo possa estar ligado a inúmeras atividades, irão ser referidos apenas três atividades nele inseridas:  Percursos na natureza  Observação de aves  Dias de aventura
  • 4. ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA Turismo de Natureza 3 Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano O QUE É O TURISMO DE NATUREZA Este segmento turístico, é frequentemente invocado para designar todas as modalidades que se baseiam num contacto, mais ou menos direto, com o meio ambiente, com prática de atividades desportivas ao ar livre, contemplação da natureza e outras atividades de interesse especial. A motivação do turista que escolhe este tipo de turismo é a vivência de experiências de grande valor simbólico, interagindo e usufruindo da natureza. O Turismo de Natureza pode ser classificado como:  Natureza soft (representando 80% do total das viagens de natureza) o Prática de atividades ao ar livre de baixa intensidade, nomeadamente:  Passeios  Excursões  Percursos pedestres  Observação da flora e da fauna  Etc.  Natureza hard (representando 20% do total das viagens de natureza) o Prática de desportos na natureza  Rafting  Kayaking  Hiking  Climbing,  Etc. o Atividades que requerem um elevado grau de conhecimento  Birdwatching (observação de aves)  Etc. Contudo, este segmento turístico deverá ser complementado com outras valências da região onde está inserido, como uma boa gastronomia, um bom vinho e o património cultural.
  • 5. ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA Turismo de Natureza 4 Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano TURISMO DE NATUREZA EM PORTUGAL Portugal oferece ao Turista amante da natureza e das atividades ao ar livre, inúmeras propostas que proporcionam momentos de absoluta descontração. Dentro das inúmeras propostas, existem as seguintes:  Percursos na natureza  Observação de aves  Dias de aventura Seguidamente será desenvolvido um pouco de cada atividade acima referenciada.
  • 6. ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA Turismo de Natureza 5 Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano PERCURSOS NA NATUREZA Os percursos na natureza ocorrem regra geral nos Parques e Reservas Naturais, onde são marcados os respetivos trilhos para os trajetos a pé ou de bicicleta. A Via Algarviana, no Algarve, percorre o interior da região, destacando os pontos de maior interesse. Na Madeira, seguindo os regueiros de água, proporciona ao turista uma forma única de conhecer a ilha e de contacto com a natureza.
  • 7. ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA Turismo de Natureza 6 Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano Na zona de Setúbal, poderá o Turista escolher variados percursos, existindo várias entidades ligadas ao movimento associativo, empresas de Turismo e grupos dedicados ao pedestrianismo, que promovem este tipo de atividades, nomeadamente passeios pedestres, passeios de BTT, escalada, rapel, entre outros. Para a prática destas atividades, poderá o Turista escolher a belíssima Serra da Arrábida ou o Estuário do Sado, que oferecem percursos da rara beleza e tranquilidade.
  • 8. ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA Turismo de Natureza 7 Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano OBSERVAÇÃO DE AVES Ficando Portugal situado numa região mediterrânica, é considerada uma das mais importantes para a biodiversidade à escala mundial, sendo dotado de variadas paisagens, com uma grande variedade de habitats, apresentando uma das maiores diversidades de aves da Europa, com cerca de 360 espécies. A observação de aves em Portugal é facilitada devidos a diversos fatores:  Pequena dimensão do território  Qualidade da rede rodoviária  Clima ameno  Segurança pública
  • 9. ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA Turismo de Natureza 8 Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano De entre os variadíssimos locais em Portugal, indicados para a observação de aves, irei seguidamente aprofundar um pouco o Estuário do Sado, uma das maiores zonas húmidas do país, considerado um dos melhores locais para esta prática, em qualquer época do ano. Visitando os principais locais, os observadores poderão observar entre 80 a 100 espécies num dia, sendo que as espécies mais interessantes são as seguintes:  Mergulhão-de-pescoço-preto  Garça-vermelha  Íbis-preta  Flamingo  Arrabio  Merganso-de-poupa  Águia-pesqueira  Caimão  Alfaiate  Pilrito-pequeno  Fuselo  Coruja-do-nabal  Pica-pau-galego  Petinha-ribeirinha  Pisco-de-peito-azul  Felosa de Bonelli  Chapim-de-faces-pretas  Bico-grossudo  Escrevedeira-dos-caniços Mergulhão de pescoço preto (podiceps nigricollis) Ave aquática de pequeno porte, da família dos mergulhões. O mergulhão de pescoço preto é bastante ativo na busca de alimento, executando mergulhos sucessivos, sendo um excelente nadador.
  • 10. ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA Turismo de Natureza 9 Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano Íbis preta (plegadis falcinellus) Ave de aspeto exótico, com reflexos esverdeados nas asas, produz imagens inesquecíveis quando exposta a condições de luz ideais. A observação de bandos desta ave, em voo sobre os arrozais, proporciona um espetáculo a não perder. Alfaiate (recurvirrostra avosetta) De bico curvo, é uma das aves aquáticas mais curiosas que podem ser observadas no nosso país. É uma ave invernante. Coruja-do-nabal (asio flammeus) Ave pouco comum, com uma distribuição muito localizada, podendo ser observada entre os meses de outubro a março. Nenhum observador de aves ficará indiferente ao observar esta enorme coruja a caçar de dia, e a fixar os seus olhos enormes em nós.
  • 11. ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA Turismo de Natureza 10 Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano Escrevedeira-dos-caniços (emberiza schoeniclus) Esta espécie é discreta e pousa por vezes no topo de um caniço ou de um arbusto, deixando-se observar bem. O característico “psiu” monossilábico denuncia a presença de uma escrevedeira-dos-caniços. No entanto, poderão ser observadas outras espécies, em grande variedade: Abibe (vanellus vanellus) Uma das aves mais emblemáticas da nossa avifauna invernante, com a sua distintiva poupa, o padrão colorido da plumagem e o seu canto característico. Colhereiro (platelea leucorodia) Ave detentora de um dos bicos mais estranhos e chamativos da nossa avifauna, em forma de «espátula» para varrer os lodos e fundos aquáticos em busca de alimento.
  • 12. ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA Turismo de Natureza 11 Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano Pernilongo (himantopus himantopus) De silhueta elegante e vocalizações ruidosas, dificilmente passa despercebido, devido ao forte contraste da plumagem: o corpo, a cabeça e o pescoço brancos contrastam com as asas pretas. As longas pernas rosadas conferem-lhe um aspeto de pernalta. E também podem ser observadas, as espécies raras, a seguir descritas:  Mobelha-pequena  Mobelha-grande  Marabu  Ganso-grande-de-testa-branca  Marrequinha-americana  Pato-de-touca-branca  Pato-careto  Pato-rabilongo  Águia-gritadeira  Galeirão-de-crista  Borrelho-mongol  Pilrito-canela  Perna-amarela-grande  Perna-amarela-pequeno  Perna-verde-fino  Maçarico-maculado  Gaivota-de-bico-fino  Gaivota-de-bico-riscado  Gaivota-polar  Petinha de Richard  Petinha-de-garganta-ruiva
  • 13. ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA Turismo de Natureza 12 Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano Mobelha pequena (gavea stellata) É a mais pequena das mobelhas e também a que apresenta a plumagem mais clara. Distingue-se pela plumagem quase branca no pescoço e pelo bico fino, que é frequentemente inclinado para cima. Pato rabilongo (clangula hyemalis) A fêmea tem o dorso acastanhado e identifica-se pelas faces brancas com uma mancha preta. O macho carateriza-se pela plumagem preta e branca, especialmente no Inverno, e pela mancha rosada no bico. Marrequinha americana (anas carolinensis) Pequeno pato de tamanho semelhante ao de uma marrequinha-comum. O macho distingue-se pela linha vertical branca ao longo do peito e pela ausência de linha horizontal ao longo do corpo e de linhas amarelas na cabeça.
  • 14. ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA Turismo de Natureza 13 Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano Petinha de Richard (anthus richardi) Ave vista muitas vezes, como um prémio para os ornitólogos (biólogos que estudam as aves a partir da sua distribuição na superfície do globo). Já foi considerada uma raridade em Portugal, tratando-se de uma ave que percorre um longo caminho desde a Sibéria até ao nosso país. De referir a existência de um observatório de aves, no Moinho de Maré da Mourisca, localizado a cerca de 6 Km de Setúbal, inserido na Reserva Natural do Estuário do Sado, local conhecido pela sua diversidade biológica.
  • 15. ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA Turismo de Natureza 14 Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano DIAS DE AVENTURA Para passar uns dias animados e experimentar sensações fortes e de contacto com a natureza, a canoagem, o rafting ou o canyonning é o ideal, pois a água é uma fonte de energia!
  • 16. ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA Turismo de Natureza 15 Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano A Barragem do Alqueva, ou Grande Lago, é um dos locais apropriados para a prática da canoagem, onde a calma das suas águas alentejanas permitem um contacto bastante agradável com a natureza. A canoagem é um desporto que se pratica remando numa embarcação, que pode ser uma canoa ou um caiaque.  Canoa – Rema-se sentado ou ajoelhado, com um remo de apenas uma pá;  Caiaque – Rema-se sentado com remos de duas pás. Curiosidade… Foram os esquimós o primeiro povo a utilizar o caiaque, construindo-o revestido com pele de foca, uma estrutura de madeira e de esqueleto de baleia.
  • 17. ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA Turismo de Natureza 16 Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano O rafting é a prática de descida em equipa, de rios com cursos de água rápidos, utilizando botes insufláveis e equipamentos de segurança.
  • 18. ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA Turismo de Natureza 17 Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano O Rio Paiva é considerado o melhor do país, devido à sua configuração, para a prática do desporto radical rafting. Esta prática consegue despertar em simultâneo a adrenalina de uma aventura radical e a calma relaxante da descida do rio. A melhor época para a prática deste desporto é durante o outono, com a chegada das primeiras chuvas.
  • 19. ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA Turismo de Natureza 18 Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano Canyonning é um desporto que consiste na exploração progressiva de um rio, transpondo os obstáculos verticais, através de diversas técnicas e equipamentos. Este desporto teve o seu nascimento no final da década de 1970 na Europa, mais precisamente em França e em Espanha.
  • 20. ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA Turismo de Natureza 19 Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano O canyonning está a crescer rapidamente em Portugal, uma vez que existem diversos rios, que proporcionam esta prática desportiva, sendo a emoção e a adrenalina a maior atração para os praticantes. Na Madeira, esta modalidade teve início no final do ano de 1989, por um grupo de franceses, liderados por Frederic Feu, ligado a uma empresa de nome Atalanta, que aproveitou as múltiplas linhas de água existentes na Ilha para a prática deste desporto. Hoje, principalmente no concelho da Calheta, são muitos os percursos disponíveis, através de algumas das suas ribeiras. A Canyonning Madeira, em agosto de 2006, foi pioneira na divulgação dos itinerários existentes na Ilha, contribuindo na sua divulgação e internacionalização, ao público em geral. O canyonning é um desporto extremamente seguro, utilizando equipamentos de alta tecnologia e desempenho. O facto de se estar em contacto permanente com a natureza, permite transmitir ao praticante do desporto, uma sensação inexplicável de liberdade e harmonia!
  • 21. ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA Turismo de Natureza 20 Turismo - Albertina Maria Seroido Branco Lima – N.º 1 – TAV – 1º Ano CONCLUSÃO Com a realização deste trabalho, pude constatar a importância de promover novos produtos turísticos, sendo que o turismo de natureza é considerado um produto potenciador de estratégias de desenvolvimento sustentável, a nível regional, possibilitando a utilização racional dos recursos naturais e em simultâneo a sua preservação para gerações futuras. Este tipo de produto turístico apresenta uma procura com um crescimento regular, fazendo o turista, atualmente, as suas escolhas pela qualidade e originalidade, sendo a oferta mais forte se englobar diferentes atividades integradas no espaço envolvente, nomeadamente:  Acolhimento hospitaleiro e personalizado  Gastronomia regional  Oferta vitivinícola  Artesanato  Arquitetura  Cultura popular  História  Venda de produtos tradicionais  Entre outros… WEBGRAFIA CONSULTADA http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%C3%AAs/turismodeportugal/publicacoes/Do cuments/Birdwatching%20pt%202012.pdf http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%C3%AAs/turismodeportugal/publicacoes/Do cuments/Portugal%20Natureza.pdf http://www.avesdeportugal.info/sitestuariosado.html http://www.alqueva.eu/ http://escape.expresso.sapo.pt/boa-vida/experiencias/rafting-outono-radical-no-rio- 7947531 http://pt.wikipedia.org/wiki/Canyoning http://www.cmcalheta.pt/wordpress/?p=1296