2. A inquisição Instituição judicial criada na Idade Média, pelo papa Gregório IX, no século XIII. Destinava-se a combater várias heresias que punham em causa a legitimidade tanto do poder eclesiástico como do poder civil. Instalou-se na Espanha, Alemanha, França, Portugal e Itália. Foi confiada aos dominicanos ou aos franciscanos, que atuaram também na época Moderna.
3. Pode-se dizer que foi o papa Gregório IX (1227-1241) em sua bula Excommunicamus , publicada em 1231 que organizou a verdadeira Inquisição. Criou os Tribunais da Inquisição PAPA GREGÓRIO IX
6. A ação dos tribunais estendeu-se por vários reinos cristãos
7. Até meados do século XVIII, a Inquisição funcionou em Portugal, mantendo a penalização de matar, garroteado ou queimado, os suspeitos de serem judaizantes ou heréticos.
15. Conhecida também de esquartejamento manual.O condenado era colocado deitado, preso pelas juntas e eviscerado vivo pelo carrasco. Abria-lhe o estômago com uma lâmina, prendia com pequenos pregos as vísceras e, com a roda, lentamente ia puxando os ganchos. Os órgãos iam saindo do corpo durante horas, até morrer. Espanha / Portugal Mesa de evisceração A ação dos tribunais estendeu-se por vários reinos cristãos
16. Este instrumento marcou uma mudança decisiva na história da tortura. Sistema capaz de obter confissões sem infligir crueldade ao corpo humano. Suspendia-se a vítima deixando-a cair com todo o peso do seu corpo contra o ânus e as partes sexuais mais sensíveis sobre a ponta da pirâmide, esmagando os testículos, o cóccix e, no caso de uma condenada, a vagina, causando dores atrozes. Despertador Itália A ação dos tribunais estendeu-se por vários reinos cristãos
17. Roda de Despedaçamento Este instrumento produzia um sistema de morte horrível. Sob a roda colocava-se brasas, e o carrasco, girando a roda cheia de pontas, fazia com que o condenado morresse praticamente assado. Esteve em uso no período de 1100 a 1700. Alemanha / Inglaterra A ação dos tribunais estendeu-se por vários reinos cristãos
18. Instrumento para desmembramento dos ombros e as articulações do condenado, seguido pelo desmembramento da coluna vertebral e então pelo rompimento dos músculos, abdome e peito. Antes desses efeitos mortais, porém, o corpo da vítima se alongava até trinta centímetros. Balcão de estiramento Instrumentos de tortura da Idade Média
19. Instrumentos de tortura da Idade Média Garrote Instrumento de pena capital usado na Espanha. A última execução foi em 1975, quando um estudante de 25 anos foi executado e logo em seguida reconhecido inocente.
21. Guilhotina França A ação dos tribunais estendeu-se por vários reinos cristãos Todas as pessoas condenadas à morte teriam a cabeça cortada.
22. Cadeira das bruxas Instrumentos de tortura da Idade Média Usada principalmente para as mulheres acusadas de bruxaria. Foi usada em quase todos os países da Europa, entre 1500 e 1800. depois da confissão, as “bruxas” eram queimadas em autos-de-fé público e suas cinzas atiradas nos ou no mar.
23. Cadeira inquisitória Instrumentos de tortura da Idade Média Empregada em interrogatórios pelo inquisidor. O réu sentava nu e com o mínimo de movimento, as agulhas penetravam-lhe o corpo, provocando efeitos terríveis. A cadeira, às vezes, era aquecida até ficar em brasa. Esta ao lado tem 1.606 pontas de madeira e 23 de ferro.
24. Instrumentos de tortura da Idade Média Caixinha para as mãos Usado como punição aos furtos leves praticado por domésticos. Prendendo geralmente a mão direita esta era ferida com prego além das dores do momento, o condenado ficava com a mão inutilizada.
25. Esmaga-cabeça Instrumentos de tortura da Idade Média Instrumento de funcionamento tão simples quanto cruel. Colocava-se a cabeça do condenado com o queixo sobre a barra inferior e com o rosqueamento a cabeça ia sendo esmagada. Primeiro despedaçava os alvéolos dentais, as mandíbulas, e então a massa cerebral saia pela caixa craniana.
26. Esmaga-joelho Instrumentos de tortura da Idade Média Esse instrumento era colocado na perna da vítima, na altura do joelho, e apertado até que as pontas penetrasse a carne, estraçalhava a rótula. O exercício era repetido várias vezes, o que causava inutilização permanente da perna. Foi utilizada até o século XIX. Depois da tortura a vítima era decapitada.
27. Instrumento usado para expor os condenados em lugares públicos bem visíveis. No período de 1500 a 1600, essas máscaras se apresentavam de formas variadíssimas e muito fantasiosas. Eram usadas em faladeiras, beberrões e, às vezes, em maus músicos (sobre a cabeça destes se colocava uma caveira de boi com os respectivos chifres). Máscara da infâmia Instrumentos de tortura da Idade Média
28. Como se usava a máscara da infâmia Instrumentos de tortura da Idade Média
29. Virgem de Nuremberg Instrumentos de tortura da Idade Média Instrumento oco com o tamanho e a forma de uma mulher.
35. Destruir a vida para salvar a alma Inquisidores Espanhóis torturam suspeitos de heresias
36. Agonia da Morte no fogo purificador Suplício público de mulher condenada pelos tribunais
37. Quando a igreja queima os livros Para erradicar a heresia que dominava a região da França, com o apoio do povo, além de pregadores, e da inquisição, foi necessário o esforço para a queima dos livros proibidos pela a igreja católica
38. Os Cátaros queimam no sul da França Heréticos Cátaros de Orleans são conduzidos ao fogo.
39. O fogo atinge as lideranças Acusado de heresia Jacques de Molay, chefe da Ordem dos Templários, é queimado vivo.
40. A Fúria Espanhola Nesta litografia do século XVIII, sacerdotes acompanham os condenados à fogueira durante um auto-de-fé
41. A expulsão dos judeus Para o espanhol, os judeus convertido era um impostor, um falso cristão que deveria viver no isolamento. Tomás Torquemada, à direita do Crucifixo observa expulsão dos judeus.
42. Galileu, vítima da inquisição O cardeal Berlamino, que julgou Galileu e condenou à fogueira o ílósofo Giordano Bruno
43. Em Portugal, delações e resistência Cortejo de um auto-de-fé, espetáculo popular em Lisboa no Séc. XVIII
44. Propaganda do anti-semitismo Propaganda anti-semita com judeus extraindo o sangue de uma criança católica para rituais místicos.