1) O documento discute a teoria da deriva continental proposta por Alfred Wegener em 1912 e como ela evoluiu para a moderna teoria da tectônica de placas. 2) A teoria da tectônica de placas surgiu a partir do novo conhecimento da morfologia dos fundos oceânicos e da datação de rochas obtidas na metade do século XX. 3) A teoria propõe que a litosfera é dividida em placas tectônicas que se movimentam continuamente, causando atividade geológica em seus
A Teoria da Deriva Continental e o Surgimento da Teoria da Tectónica de Placas
1. A Deriva dos continentes
uma ideia revolucionária para a
época
Power Point feito por:
Professor Tiago Santos Ferreira
Para os alunos 7ºB e C
Ciências Naturais 7ano
2. Teoria da deriva continental
vs
teoria da tectonica de placas
• Olhem para o quadro que estara la
3. Tipo de formaçao Tipo de força Tipo de limite
Dobras compressiva Convergente
Falhas
Normais Distensíveis Divergente
Inversas compressivas convergente
Desligamento Cisalhamento transformante
4. • O teto é o que fica sempre em cima.
• O muro fica sempre em baixo.
5. • Foi em 1912 que a ideia do movimento dos
continentes foi seriamente considerada como uma
teoria científica designada por Deriva dos
Continentes, escrita em dois artigos publicados por
um meteorologista alemão chamado Alfred Lothar
Wegener. Argumentou que, há cerca de 200 milhões
de anos, havia um supercontinente – Pangeia =
Pangea - que começou a fracturar-se.
6. • Wegener, baseando-se na
morfologia dos contornos
continentais e em dados
paleontológicos,
paleoclimáticos e outros
dados geológicos, admitiu
que todos os continentes
estiveram unidos num único
grande continente. A
fragmentação deste em
vários continentes menores e
as posteriores deslocações
destes até à actualidade
teriam originado o Mapa-
Mundi actual.
7. • Baseando-se na
complementaridade
dos contornos dos
vários continentes
(Fig.1), Wegener
construiu um mapa
da Terra no qual
todos os
continentes estavam
unidos num
supercontinente – A
Pangeia.
Dados morfológicos
Fig.1 – Os contornos da costa Este da América do Sul e da costa Oeste da África são
complementares.
8. Dados Paleontológicos
• Wegener verificou que certas rochas de diversas regiões, actualmente
distantes, apresentam fósseis de animais, como o Cinognatus, o Mesossáurio e
o Listrossáurio, cuja presença em locais tão afastados só seria possível se estes
tivessem estado anteriormente unidos. Também verificou que a distribuição
dos fósseis do feto Glossopteris só era possível de explicar se os continentes
tivessem estado anteriormente juntos.
Fig. 2 – os fósseis fornecem provas paleontológicas da união dos continentes no passado.
15. Peço desculpa, mas as animações dos limites das
placas litosféricas presentes no Power-Point original
não poderão ser apresentadas devido a problemas
de compatibilidade.
Estas animações podem ser visualizadas no vídeo em:
http://cienciasbemexplicadas.wordpress.com/teoria-
da-tectonica-de-placas/
www.cienciasbemexplicadas.wordpress.com
17. Esta teoria resultou da evolução cientifica e tecnológica
verificada em meados do século XX em domínios
desconhecidos nos tempos de Wegener:
o conhecimento da morfologia dos fundos oceânicos
a datação (absoluta) das rochas dos fundos oceânicos
Como surgiu?
19. Sonar
O Sonar como viste anteriormente é um aparelho
instalado nos barcos para conhecer como é o fundo
oceânico.
Os sonares estão instalados nos navios, permitindo
assim evitar perigos como encalhar em rochas.
Revê…
20. Morfologia dos fundos oceânicos
Fig.11:
Zona de
subducção ou
Zona de Beniof
Dá origem a
uma fossa.
Há uma placa que
se funde e outras
que ficam por
cima
21. Morfologia dos fundos oceânicos
Fossas oceânicas- Depressões estreitas onde o fundo
marinho atinge grandes profundidades.
São muito profundas onde o fundo marinho atinge
grandes profundidades.
Ex: Fossa das Marianas.
Fossa das Marianas
22. Morfologia dos fundos oceânicos
Dorsal médio-oceânica ou crista médio oceânica-
Cadeia montanhosa submarina, formada por rochas
vulcânicas.
Serpenteia os diferentes oceanos do globo, pode ter
de comprimento 65000 Km.
Na sua parte central é atravessada por um vale
estreito- o rifte.
23. Morfologia dos fundos oceânicos
Rifte- Vale estreito situado ao longo dos eixos das
Dorsais médio-oceânicas. São frequentemente
intercetados por falhas- falhas transformantes. A
Zona de Rifte permanecera como local de atividade
vulcânica, a qual vai provocar a expansão do fundo
oceânico e, consequentemente, criar um oceano.
Todos os anos, cerca de 2cm de material basáltico é
acrescentado a cada lado da dorsal médio atlântica.
Isto significa que o oceano está a alargar 4cm por
ano. Se a expansão do oceano atlântico é 4cm então,
anualmente a América do Sul afasta-se da África
4cm.
24. Situação- Canal do Suez
Rifte do mar vermelho, que passa
pelo canal do Suez.
Rifte que passa pelo
Canal do Suez
Se o Canal do Suez é um canal feito pelo homem e é atravessado por um rifte quer dizer que
este canal é atravessado por um limite divergente, ou seja o canal do Suez está se a expandir,
com o passar dos anos vai-se tornar um canal natural.
África
Arábia Saudita
27. Morfologia dos fundos oceânicos
Plataforma Continental-Prolongamento do
continente para o mar até aos 200 metros de
profundidade.
Talude ou Vertente Continental- Zona Imersa,
que apresenta declive acentuado.
Compreendida entre os 200m e 4000metros
de profundidade.
Planície Abissal- Zonas planas no fundo dos
oceanos que ocupam grandes extensões.
28. Morfologia dos fundos oceânicos
Fossas oceânicas- Nas localizadas no Oceano Pacífico
ocorre intensa atividade sísmica e vulcânica. É
precisamente nas fossas oceânicas que é destruída,
por afundamento, uma quantidade de material
equivalente à injetada nos riftes.
Resumindo, podemos dizer que os continentes são
movidos, e que os oceanos crescem por adição de
material ao longo das suas dorsais-médio oceânicas e
que o material oceânico é destruído nas fossas
oceânicas.
31. Datação das rochas dos fundos oceânicos
As camadas rochosas mais longe do rifte são mais
antigas.
As camadas rochosas mais aproximadas do rifte são
mais novas.
Á mesma distância do rifte as camadas rochosas tem
a mesma idade e são semelhantes.
32. Resolvendo e analisando
Segundo a figura ao lado:
1.1-Coloca a letra F na camada
que julgas ser idêntica à
camada C.
1.2 Completa:
A Camada A está_______________________________.
A Camada F está_______________________________.
A Camada D está submersa, logo está
na________________________________________.
Para veres melhor a imagem clica aqui-
Resolução(ir carregando para ver)
34. Teoria da Tectónica de placas
Tectónica- Ciência que estuda as deformações
geológicas.
Teoria da Tectónica de Placas- Admite que a litosfera
está dividida em fragmentos (placas litosféricas ou
tectónicas) que se deslocam umas em relação às
outras, a baixa velocidade.
Esta teoria permite aos geólogos interpretar a
intensa atividade geológica que se verifica em locais
onde se situam os limites das placas litosféricas
fornecendo, assim uma visão global da dinâmica
interna da Terra.
35. Teoria da Tectónica de placas
Placa Litosférica ou Tectónica- É cada um dos blocos-
fragmentos, em que a Litosfera se encontra
fragmentada.
Litosfera- Parte Superficial do globo terrestre que
compreende a crusta ou crosta e a parte mais
externa do manto (manto superior).
As placas litosféricas podem ser de dois tipos:
• Placas oceânicas
• Placas mistas
Revê clicando no titulo em baixo:
Revisão tipos de placas
37. Teoria da Tectónica de placas
As placas litosféricas possuem falhas que podem colidir,
ou as mesmas placas litosféricas (mistas ou
oceânicas) podem colidir.
38. Teoria da Tectónica de placas
As placas tectónicas movem-se porque, estas assentam
sobre uma zona do manto que se encontra
parcialmente fundida- a Astenosfera.
Pensa-se que o movimento das placas litosféricas se
deve à existência de correntes de convecção.
Sabe-se que na Astenosfera os magmas são
abundantes, como está quente o magma sobe na
zona dos Riftes podendo mesmo atingir a superfície
e originar novas rochas. O magma que não atinge a
superfície começa a deslocar-se lateralmente
transportando neste movimento a placa tectónica
que está por cima.
39. Teoria da Tectónica de placas
Nesta deslocação o magma vai arrefecendo iniciando
um movimento descendente para zonas mais
profundas.
Neste movimento a própria placa litosférica é arrastada
para o interior do manto, isto é sofre subdução.
As zonas de subdução correspondem aos locais onde
existem fossas oceânicas.
49. Limites Convergentes
Limites Convergentes: duas placas oceânicas
-Forma-se uma fossa oceânica.
-Uma das placas é subductada.
-Na placa que não mergulha, forma-se um arco de ilhas
vulcânicas.
-Ocorrem sismos.
50. Limites Convergentes
Limites Convergentes: placa oceânica e placa continental
-A placa oceânica é subductada.
-Forma-se uma fossa oceânica.
-Formam-se vulcões no continente.
-No continente, forma-se uma cadeia de montanhas.
-Ocorrem sismos.
Ex: Cadeia montanhosa dos Andes
51. Limites Convergentes
Limites Convergentes: duas placas continentais
-Forma-se uma cadeia de montanhas devido ao
enrugamento das rochas.
-Ocorrem sismos.
Ex: Cordilheira dos Himalaias
Cordilheira dos Himalaias
Placa continental
Foto-Esquema: Formação dos Himalaias
53. Limites Transformantes ou Conservativos
Limites conservativos ou transformantes
-As placas não convergem nem divergem,
movimentam-se uma em relação à outra ao longo de
uma falha.
-Ocorrem sismos.
Ex: Falha de Santo André
58. Dobras e falhas
Os movimentos das placas tectónicas ou litosféricas,
sobretudo nas zonas de limites de placas, originam
forças que provocam a deformação das rochas.
59. Tipos de Forças
Forças distensivas:
Ocorrem quando o sentido das forças é oposto, ou
seja nos limites divergentes.
Os blocos rochosos são afastados.
O tipo de força aplicada é distensiva.
60. Tipos de Forças
Forças compressivas:
Ocorrem quando o sentido das forças é no mesmo
sentido, ou seja nos limites convergentes.
Os blocos rochosos aproximam-se.
O tipo de força aplicada é compressiva.
Falha
Dobra
61. Tipos de Forças
Forças de cisalhamento ou de desligamento:
Ocorrem quando o sentido das forças é oposto ( ) ,
ou seja nos limites transformantes ou conservativos.
Os blocos rochosos deslizam em sentidos opostos.
O tipo de força aplicada é de cisalhamento ou de
desligamento.
Dobra
Falha
65. Falha
Quando as rochas estão sujeitas às forças tectónicas
e perdem (ou não tem) a capacidade de dobrar,
fraturam-se. Caso os blocos rochosos resultantes da
fracturação se desbloquem uns em relação aos
outros, dizemos que se formou uma falha.