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O controle científico do crescimento microbiano
 começou somente há cerca de 100 anos;
 Pasteur levou os cientistas a acreditarem que
 microrganismos eram a causa possível de doenças.

Na metade do século XIX
iniciaram as primeiras
práticas de controle
microbiano em
procedimentos médicos –
lavagem das mãos e
técnicas cirúrgicas
assépticas.
Nº DE MICRÓBIOS – quanto
 mais micróbios existem no
 início, mais tempo leva para
 eliminar a maior parte da
 população.

CARACTERÍSTICAS MICROBIANAS
– os endósporos são difíceis de
eliminar, e mesmo os micróbios
em forma vegetativa exibem uma
variação considerável em sua
sensibilidade aos métodos de
controle.
INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS – a presença de matéria
orgânica (sangue, saliva, fezes) inibe a ação dos
antimicrobianos químicos; meio em suspensão
(com gorduras e proteínas) tende a proteger as
bactérias; pH é fator importante, pois o calor é mais
eficiente em pH ácido.


TEMPO DE EXPOSIÇÃO – tratamentos de calor e
radiação são muito dependentes do tempo; os
agentes químicos necessitam de ação prolongada
para que os endósporos sejam afetados.
Uso de filtros de
membrana.

Composição:
ésteres de celulose ou
polímeros plásticos

0,22 e 0,45 μm de
porosidade
Uso de bomba à
vácuo.

o vácuo é criado para
auxiliar a gravidade
a puxar o líquido
através do filtro
RADIAÇÃO IONIZANTE

Comprimento de onda curto (menos de 1 nm)
altamente energético.


O principal efeito é a ionização da água, que
forma radicais hidroxila altamente reativos - estes
radicais reagem com os componentes orgânicos
celulares, especialmente DNA.


É utilizada na esterilização de produtos
farmacêuticos e materiais dentários e médicos.
São usados para controlar o crescimento de
Micróbios em TECIDOS VIVOS e OBJETOS
INANIMADOS.

Com poucos agentes se obtêm a esterilidade –
somente    há    redução    das   populações
microbianas em níveis seguros.

Um problema é a seleção de um agente, pois
nenhum desinfetante será apropriado para todas
as circunstâncias.
PRINCÍPIOS DA DESINFECÇÃO EFETIVA:

 Ler o rótulo do produto: quais grupos
microbianos é capaz de controlar e a
concentração de uso;

 Natureza do material a ser desinfetado (pH e
matéria orgânica);

 Contato microrganismo X desinfetante;

 Temperatura de ação (quanto maior melhor a
ação).
FENOL E COMPOSTOS FENÓLICOS:

 Usada por Lister (Século XIX) cirurgia asséptica;

 Atualmente pouco utilizada – irrita a pele e odor
desagradável;

 Derivados de fenol – molécula de fenol
quimicamente alterada para reduzir as qualidades
irritantes ou aumentar sua atividade antimicrobiana.

              HEXACLOROFENO
FENOL E COMPOSTOS FENÓLICOS:

 Ação antimicrobiana – lesão nas membranas
plasmáticas, inativa enzimas (desnatura proteínas);

 Permanecem ativos na presença de matéria orgânica;

Grupos: - crésois (desinfetantes de superfície)
- hexaclorofeno (ingrediente de sabão);
BIGUANIDAS:

 Clorexidina (estrutura e
aplicação similar ao do
hexaclorofenol);

Usada no controle microbiano
na pele e membranas mucosas;

 Combinada a um detergente
ou álcool, é utilizada para a
escovação cirúrgica das mãos e
preparo pré-operatório.
BIGUANIDAS:

Clorexidina:

- forte afinidade de ligação com a
pele ou membranas mucosas;
- apresenta baixa toxicidade;
- ação é efetiva no controle da
maioria das bactérias vegetativas e
fungos, mas não é esporicida;
- ação antimicrobiana: lesão à
membrana citoplasmática.
HALOGÊNIOS


                IODO e CLORO

  São agentes antimicrobianos efetivos, tanto
  isoladamente quanto como constituintes de
      Compostos inorgânicos e orgânicos.
HALOGÊNIOS

IODO

É um dos antissépticos mais antigos e mais efetivos.
Tem ação contra todos os tipos de bactérias, muitos
endosporos, vários fungos e alguns vírus.

Ação antimicrobiana:
• se combina ao aminoácido tirosina, inibindo sua
função protéica;
• oxida grupos sulfidrila (-SH), importantes para
manutenção da estrutura de proteínas.
HALOGÊNIOS

IODO

Está disponível como:
 tintura – solução em álcool
iodóforo – molécula orgânica da qual o iodo é
liberado lentamente (não mancham e são menos
irritantes)

Aplicação: desinfecção da pele e tratamento de
feridas.
HALOGÊNIOS

CLORO
Como gás ou em combinação com outras
substâncias químicas – é amplamente usado.

Sua ação germicida é causada pelo
ÁCIDO HIPOCLOROSO – é formado quando o cloro (Cl2)
é adicionado à água.

Cloro Água   íon hidrogênio Íon cloreto Ac. Hipocloroso

   Cl2 + H2O         H+ + Cl- + HOCl

                     íon hipoclorito
    HOCL        H+ + OCl-
HALOGÊNIOS

CLORO - Ácido Hipocloroso:

forte agente oxidante, que impede o
funcionamento de boa parte do sistema enzimático
celular;

forma mais efetiva de cloro, pois tem carga
elétrica neutra e se difunde facilmente através da
parede celular.

Forma líquida (gás cloro comprimido) – usada para
desinfetar água (tratamento municipal) e piscinas
HALOGÊNIOS

CLORO

Outras formas de cloro desinfetante:

Hipoclorito de cálcio: usado para desinfetar
equipamentos de laticínios e utensílios de
restaurantes.

Hipoclorito de sódio: desinfetante doméstico,
utilizado em indústrias alimentícias e em sistemas
de hemodiálise
HALOGÊNIOS

CLORO

CLOROAMIDAS: cloro+amônia

compostos estáveis que liberam o cloro durante
períodos prolongados;
são relativamente efetivos em contato com a
matéria orgânica, mas agem de forma lenta e menos
efetiva que outras formas de cloro;
a amônia controla o sabor e odor do cloro;
por serem menos efetivos deve-se empregar uma
concentração maior.
ALCOÓIS
Matam efetivamente as bactérias
e os fungos mas não os
endósporos e os vírus não
envelopados;

Ação antimicrobiana:
desnaturação de proteínas, e
rompimento de membranas
através da dissolução de lipídios;

Alcoóis mais comumente usados:
ETANOL e ISOPROPANOL
ALCOÓIS
Tem a vantagem de agir e então evaporar-se,
sem deixar resíduos.

Porém não são considerados antissépticos
satisfatórios quando aplicados a feridas –
causam a coagulação de uma camada de
proteína, sob a qual as bactérias continuam a
crescer.
ALCOÓIS
A concentração ótima recomendada é de 60 a
95% - mesma eficiência – por isso utiliza-se
álcool 70%

O etanol puro é menos efetivo que as soluções
aquosas (etanol + água), pois a desnaturação
requer água.
METAIS PESADOS E SEUS COMPOSTOS

Vários metais pesados podem ser germicidas ou
antissépticos:

                         -Prata
                        -Mercúrio
                         -Cobre
                         -Zinco

AÇÃO OLIGODINÂMICA –         QUANTIDADES MUITO PEQUENAS DE
METAIS EXERCEM ATIVIDADE ANTIMICROBIANA.


Os íons do metal se combinam com os grupos
Sulfidrila (-SH) das proteínas celulares, e ocorre
desnaturação.
METAIS PESADOS E SEUS COMPOSTOS

                     PRATA:

  É UTILIZADA COMO ANTISÉPTICO EM SOLUÇÃO
            DE NITRATO DE PRATA 1%

Curativos impregnados com prata liberam
lentamente os íons, demonstram serem úteis
quando há problemas com bactérias resistentes à
antibióticos.
METAIS PESADOS E SEUS COMPOSTOS

                      MERCÚRIO:

Cloreto de mercúrio – tem a história mais longa de
uso como desinfetante – amplo espectro de atividade
EFEITO BACTERIOSTÁTICO.

- Seu uso é limitado devido sua toxicidade, poder de
corrosão e ineficácia em contato com a matéria
orgânica;

-Utilizado em tintas para evitar mofo;

- mercurocromo – usado domesticamente.
METAIS PESADOS E SEUS
          COMPOSTOS

               COBRE:

Sulfato de cobre – usado
para inibir algas verdes (algicida)


Hidroxiquinolina de cobre
– utilizados em tintas para
prevenir mofo
METAIS PESADOS E SEUS COMPOSTOS

               ZINCO:

Telhas galvanizadas: revestidas
com zinco para evitar crescimento
microbiológico;

Soluções de bochecho – cloreto
de zinco;

Antifúngico em tintas – óxido de
zinco (componente de pigmentos)
AGENTES DE SUPERFÍCIE –
tensoativos ou surfactantes

Incluem: SABÕES e
DETERGENTES

Pouco valor antisséptico.

Degerminante (remoção
Mecânica dos micróbios)
COMPOSTOS DE AMÔNIO QUATERNÁRIO

(QUATS) – apresenta íon amônio de 4 valências.
Agente de superfície mais amplamente usado
(detergente iônico)




Sua capacidade de limpeza está relacionada à parte
positivamente carregada (cátion) da molécula

São bactericidas contra gram-positivas e em menor
ação contra gram-negativas.
COMPOSTOS DE AMÔNIO
      QUATERNÁRIO
         (QUATS)

Afetam a permeabilidade da
membrana plasmática.

CLORETO DE BENZALCÔNICO


CLORETO DE CETILPIRIDÍNIO
CONSERVANTES DE ALIMENTOS:

-Retardam a deterioração:

Benzoato de sódio e ácido sórbico – alimentos
ácidos (queijos e refrigerantes);

Propionato de cálcio – pães

Nitrato de sódio – embutidos (presunto, salame,
salsicha)
ALDEÍDOS:

Antimicrobianos químicos mais efetivos

- Formaldeído
-Glutaraldeído

Inativam proteínas formando ligações cruzadas
covalentes com vários grupos funcionais
orgânicos (-NH2, -OH, -COOH, -SH)
GÁS FORMALDEÍDO – excelente desinfetante –
encontrado como FORMALINA (37% de gás
formaldeído)

Extensivamente usada para conservar amostras
biológicas e inativar bactérias e vírus em vacinas
PEROXIGÊNICOS:

Exercem atividade antimicrobiana
oxidando componentes celulares.

Ex: ozônio, peróxido de
hidrogênio, peróxido de
benzoíla e ácido peracético.
ANTIBIÓTICOS

Compostos químicos produzidos por
microrganismos que inibem ou matam
outros microrganismos – produtos


               Alexander
               Fleming
               descobre a
               Penicilina em
               1928
RESISTÊNCIA A COMPOSTOS
          ANTIMICROBIANOS

Capacidade adquirida por um organismo
de resistir a um agente quimioterápico ao
qual este é normalmente susceptível.

Envolve GENES DE
RESISTÊNCIA:

-Trocas genéticas
-Mutação.

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  • 13.
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  • 15. Nº DE MICRÓBIOS – quanto mais micróbios existem no início, mais tempo leva para eliminar a maior parte da população. CARACTERÍSTICAS MICROBIANAS – os endósporos são difíceis de eliminar, e mesmo os micróbios em forma vegetativa exibem uma variação considerável em sua sensibilidade aos métodos de controle.
  • 16. INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS – a presença de matéria orgânica (sangue, saliva, fezes) inibe a ação dos antimicrobianos químicos; meio em suspensão (com gorduras e proteínas) tende a proteger as bactérias; pH é fator importante, pois o calor é mais eficiente em pH ácido. TEMPO DE EXPOSIÇÃO – tratamentos de calor e radiação são muito dependentes do tempo; os agentes químicos necessitam de ação prolongada para que os endósporos sejam afetados.
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  • 24. Uso de filtros de membrana. Composição: ésteres de celulose ou polímeros plásticos 0,22 e 0,45 μm de porosidade
  • 25. Uso de bomba à vácuo. o vácuo é criado para auxiliar a gravidade a puxar o líquido através do filtro
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  • 30. RADIAÇÃO IONIZANTE Comprimento de onda curto (menos de 1 nm) altamente energético. O principal efeito é a ionização da água, que forma radicais hidroxila altamente reativos - estes radicais reagem com os componentes orgânicos celulares, especialmente DNA. É utilizada na esterilização de produtos farmacêuticos e materiais dentários e médicos.
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  • 34. São usados para controlar o crescimento de Micróbios em TECIDOS VIVOS e OBJETOS INANIMADOS. Com poucos agentes se obtêm a esterilidade – somente há redução das populações microbianas em níveis seguros. Um problema é a seleção de um agente, pois nenhum desinfetante será apropriado para todas as circunstâncias.
  • 35. PRINCÍPIOS DA DESINFECÇÃO EFETIVA:  Ler o rótulo do produto: quais grupos microbianos é capaz de controlar e a concentração de uso;  Natureza do material a ser desinfetado (pH e matéria orgânica);  Contato microrganismo X desinfetante;  Temperatura de ação (quanto maior melhor a ação).
  • 36. FENOL E COMPOSTOS FENÓLICOS:  Usada por Lister (Século XIX) cirurgia asséptica;  Atualmente pouco utilizada – irrita a pele e odor desagradável;  Derivados de fenol – molécula de fenol quimicamente alterada para reduzir as qualidades irritantes ou aumentar sua atividade antimicrobiana. HEXACLOROFENO
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  • 38. FENOL E COMPOSTOS FENÓLICOS:  Ação antimicrobiana – lesão nas membranas plasmáticas, inativa enzimas (desnatura proteínas);  Permanecem ativos na presença de matéria orgânica; Grupos: - crésois (desinfetantes de superfície) - hexaclorofeno (ingrediente de sabão);
  • 39. BIGUANIDAS:  Clorexidina (estrutura e aplicação similar ao do hexaclorofenol); Usada no controle microbiano na pele e membranas mucosas;  Combinada a um detergente ou álcool, é utilizada para a escovação cirúrgica das mãos e preparo pré-operatório.
  • 40. BIGUANIDAS: Clorexidina: - forte afinidade de ligação com a pele ou membranas mucosas; - apresenta baixa toxicidade; - ação é efetiva no controle da maioria das bactérias vegetativas e fungos, mas não é esporicida; - ação antimicrobiana: lesão à membrana citoplasmática.
  • 41. HALOGÊNIOS IODO e CLORO São agentes antimicrobianos efetivos, tanto isoladamente quanto como constituintes de Compostos inorgânicos e orgânicos.
  • 42. HALOGÊNIOS IODO É um dos antissépticos mais antigos e mais efetivos. Tem ação contra todos os tipos de bactérias, muitos endosporos, vários fungos e alguns vírus. Ação antimicrobiana: • se combina ao aminoácido tirosina, inibindo sua função protéica; • oxida grupos sulfidrila (-SH), importantes para manutenção da estrutura de proteínas.
  • 43. HALOGÊNIOS IODO Está disponível como:  tintura – solução em álcool iodóforo – molécula orgânica da qual o iodo é liberado lentamente (não mancham e são menos irritantes) Aplicação: desinfecção da pele e tratamento de feridas.
  • 44. HALOGÊNIOS CLORO Como gás ou em combinação com outras substâncias químicas – é amplamente usado. Sua ação germicida é causada pelo ÁCIDO HIPOCLOROSO – é formado quando o cloro (Cl2) é adicionado à água. Cloro Água íon hidrogênio Íon cloreto Ac. Hipocloroso Cl2 + H2O H+ + Cl- + HOCl íon hipoclorito HOCL H+ + OCl-
  • 45. HALOGÊNIOS CLORO - Ácido Hipocloroso: forte agente oxidante, que impede o funcionamento de boa parte do sistema enzimático celular; forma mais efetiva de cloro, pois tem carga elétrica neutra e se difunde facilmente através da parede celular. Forma líquida (gás cloro comprimido) – usada para desinfetar água (tratamento municipal) e piscinas
  • 46. HALOGÊNIOS CLORO Outras formas de cloro desinfetante: Hipoclorito de cálcio: usado para desinfetar equipamentos de laticínios e utensílios de restaurantes. Hipoclorito de sódio: desinfetante doméstico, utilizado em indústrias alimentícias e em sistemas de hemodiálise
  • 47. HALOGÊNIOS CLORO CLOROAMIDAS: cloro+amônia compostos estáveis que liberam o cloro durante períodos prolongados; são relativamente efetivos em contato com a matéria orgânica, mas agem de forma lenta e menos efetiva que outras formas de cloro; a amônia controla o sabor e odor do cloro; por serem menos efetivos deve-se empregar uma concentração maior.
  • 48. ALCOÓIS Matam efetivamente as bactérias e os fungos mas não os endósporos e os vírus não envelopados; Ação antimicrobiana: desnaturação de proteínas, e rompimento de membranas através da dissolução de lipídios; Alcoóis mais comumente usados: ETANOL e ISOPROPANOL
  • 49. ALCOÓIS Tem a vantagem de agir e então evaporar-se, sem deixar resíduos. Porém não são considerados antissépticos satisfatórios quando aplicados a feridas – causam a coagulação de uma camada de proteína, sob a qual as bactérias continuam a crescer.
  • 50. ALCOÓIS A concentração ótima recomendada é de 60 a 95% - mesma eficiência – por isso utiliza-se álcool 70% O etanol puro é menos efetivo que as soluções aquosas (etanol + água), pois a desnaturação requer água.
  • 51. METAIS PESADOS E SEUS COMPOSTOS Vários metais pesados podem ser germicidas ou antissépticos: -Prata -Mercúrio -Cobre -Zinco AÇÃO OLIGODINÂMICA – QUANTIDADES MUITO PEQUENAS DE METAIS EXERCEM ATIVIDADE ANTIMICROBIANA. Os íons do metal se combinam com os grupos Sulfidrila (-SH) das proteínas celulares, e ocorre desnaturação.
  • 52. METAIS PESADOS E SEUS COMPOSTOS PRATA: É UTILIZADA COMO ANTISÉPTICO EM SOLUÇÃO DE NITRATO DE PRATA 1% Curativos impregnados com prata liberam lentamente os íons, demonstram serem úteis quando há problemas com bactérias resistentes à antibióticos.
  • 53. METAIS PESADOS E SEUS COMPOSTOS MERCÚRIO: Cloreto de mercúrio – tem a história mais longa de uso como desinfetante – amplo espectro de atividade EFEITO BACTERIOSTÁTICO. - Seu uso é limitado devido sua toxicidade, poder de corrosão e ineficácia em contato com a matéria orgânica; -Utilizado em tintas para evitar mofo; - mercurocromo – usado domesticamente.
  • 54. METAIS PESADOS E SEUS COMPOSTOS COBRE: Sulfato de cobre – usado para inibir algas verdes (algicida) Hidroxiquinolina de cobre – utilizados em tintas para prevenir mofo
  • 55. METAIS PESADOS E SEUS COMPOSTOS ZINCO: Telhas galvanizadas: revestidas com zinco para evitar crescimento microbiológico; Soluções de bochecho – cloreto de zinco; Antifúngico em tintas – óxido de zinco (componente de pigmentos)
  • 56. AGENTES DE SUPERFÍCIE – tensoativos ou surfactantes Incluem: SABÕES e DETERGENTES Pouco valor antisséptico. Degerminante (remoção Mecânica dos micróbios)
  • 57. COMPOSTOS DE AMÔNIO QUATERNÁRIO (QUATS) – apresenta íon amônio de 4 valências. Agente de superfície mais amplamente usado (detergente iônico) Sua capacidade de limpeza está relacionada à parte positivamente carregada (cátion) da molécula São bactericidas contra gram-positivas e em menor ação contra gram-negativas.
  • 58. COMPOSTOS DE AMÔNIO QUATERNÁRIO (QUATS) Afetam a permeabilidade da membrana plasmática. CLORETO DE BENZALCÔNICO CLORETO DE CETILPIRIDÍNIO
  • 59. CONSERVANTES DE ALIMENTOS: -Retardam a deterioração: Benzoato de sódio e ácido sórbico – alimentos ácidos (queijos e refrigerantes); Propionato de cálcio – pães Nitrato de sódio – embutidos (presunto, salame, salsicha)
  • 60. ALDEÍDOS: Antimicrobianos químicos mais efetivos - Formaldeído -Glutaraldeído Inativam proteínas formando ligações cruzadas covalentes com vários grupos funcionais orgânicos (-NH2, -OH, -COOH, -SH) GÁS FORMALDEÍDO – excelente desinfetante – encontrado como FORMALINA (37% de gás formaldeído) Extensivamente usada para conservar amostras biológicas e inativar bactérias e vírus em vacinas
  • 61. PEROXIGÊNICOS: Exercem atividade antimicrobiana oxidando componentes celulares. Ex: ozônio, peróxido de hidrogênio, peróxido de benzoíla e ácido peracético.
  • 62. ANTIBIÓTICOS Compostos químicos produzidos por microrganismos que inibem ou matam outros microrganismos – produtos Alexander Fleming descobre a Penicilina em 1928
  • 63. RESISTÊNCIA A COMPOSTOS ANTIMICROBIANOS Capacidade adquirida por um organismo de resistir a um agente quimioterápico ao qual este é normalmente susceptível. Envolve GENES DE RESISTÊNCIA: -Trocas genéticas -Mutação.