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Carlos Henrique Moraes Irineu¹, Maelton Soares Martins¹, Matias Pereira da Costa¹
Thiago Andrade da Silva²
1. Alunos da EEEP J. I. Nocrato
2. Zootecnista, Professor de disciplinas técnicas em aquicultura da E.E.E.P. José Ivanilton Nocrato
TESTE DE EFICIÊNCIA DA CASCA DE BANANA NO TRATAMENTO DE ÁGUAS
POLUÍDAS NA SOBREVIVÊNCIA DE Poecilia reticulata
INTRODUÇÃO
O aumento mundial da contaminação de sistemas de água doce com
inúmeros compostos químicos industriais e naturais é hoje um dos
principais problemas ambientais (SAMPAIO, 2013). Mineração, emissão
de esgoto doméstico, aplicação de fertilizantes e pesticidas degradam
severamente os ecossistemas aquáticos, para a Aquicultura isso afeta
negativamente, pois irá influenciar na vida dos animais presentes
naquele local, tanto cultivados ou não.
Através de pesquisas e experimentos foi constatado que a casca da
banana, serve como um filtro de aquário, onde ela despolui a água.
E no nosso projeto vamos avaliar a efetividade do tratamento de água
e a sobrevivência de peixes ornamentais guppy (Poecilia reticulata)
através da casca de banana.
Figura 1 : Guppy, Poecilia Reticulata. Fonte: Tropicali
METODOLOGIA
Primeiro juntamos 10 garrafas pets de 2L, cortamos ambas no mesmo
tamanho, de forma que elas ficassem com aproximadamente 1,3L – 1,5L.
Depois juntamos as cascas de banana e colocamos para secar ao Sol
durante 4 dias e iremos deixá-las durante 2 dias em uma estufa onde é
bem mais prático, a uma temperatura de 105ºC.
Recolhemos aproximadamente 6L de água de um riacho poluído que
fica próximo a escola, onde iremos distribuir essa água em quantidades
iguais entre as garrafas e por seguinte colocaremos 1 par de peixes
guppy em cada uma.
Posteriormente iremos moer as cascas em um liquidificador, de forma
que as cascas se tornem um pó e dividiremos esse pó entre as garrafas
e vamos avaliar os resultados durante uma semana se a banana tem
mesmo um efetivo positivo ou negativo no tratamento de água.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nossas pesquisas foram bastante focadas
e de real importância ao projeto, resolveu
muito das dúvidas dos componentes do
grupo, nos ajudou a ampliar a compreensão
sobre o assunto abordado e também sobre
outros assuntos que vieram a surgir durante
as pesquisa e orientações com o professor,
desejamos que o resultado esteja de acordo
com as nossas hipóteses e que os nossos
objetivos sejam alcançados, a metodologia
está sendo de total proveito para as nossas
conclusões e as orientações do nosso
professor foi de total importância para o
caminhar do projeto.
PARÂMETROS
40 – 70 80 – 85
100 – 180 70 – 83
50 – 80 73 – 83
10 – 15 50 – 65
15 – 20 50 – 65
< 4,0 < 50
< 1
Tabela 1: Concentração média do efluente e eficiência média de remoção (%) no sistema de
lagoas de estabilização.
Concentração média Eficiência média (%)
DBO (mg de O2 L-1
)
DQO (mg de O2 L-1
)
Sólidos Suspensos (mg L-1
)
Amônia (mg L-1)
Nitrogênio total (mg L-1
)
Fósforo total (mg L-1
)
Coliformes termotolerantes (NMP 100mL-1
) 10² - 104 3 – 5 unid log.
Ovos de helmintos (ovos L-1
) Ausência
DBO: Demanda bioquímica de oxigênio; DQO: Demanda química de Oxigênio.
Fonte: Adaptado de Sperling (2005), citado por Santos (2012)
Figura 3: Diferentes sistemas para o uso do esgoto em aquicultura.
Fonte: Fonte: Adaptado de Edwards (1992). Citado por Santos, 2012
20 – 30
5,0 – 15
< 1.000
20 – 150
*
pH 6,5 – 8,5
< 0,5
< 0,3
0,2 – 10
40 – 80**
1 – 1.000***
Tabela 2: Parâmetros ambientais utilizados para a avaliação da qualidade
da água utilizada no cultivo do peixe ornamental molinésia, Mollienesia
spp., em esgoto doméstico tratado.
Parâmetros Ambientais Valores de referência
Temperatura (ºC)
Oxigênio Dissolvido (mg de O2 L-1
)
Condutividade Elétrica (μS cm-1
)
Alcalinidade Total (mg de CaCO3 L-1
)
Dureza Total (mg de CaCO3 L-1)
Nitrogênio Amoniacal Total (mg L-1
)
Nitrito (mg de N-NO2 L-1
)
Nitrato (mg de N-NO3 L-1
)
Demanda Química de Oxigênio (mg de O2 L-1
)
Cloreto (mg L-1
)
* Valores devem ser semelhantes aos de alcalinidade total, valores de referência
criados para água de abastecimento humano; ** Os valores não devem ser muito
elevados para prevenir o esgotamento do oxigênio dissolvido na água; *** Em água
doce.
Fonte: Adaptado de Boyd; Tucker (1998), citado por Santos (2012)
FIGURA 4: Coleta de água poluída.
FIGURA 2: AGUA COLETADA E JÁ PREPARADAS PARA O PROJETO
REFERÊNCIAS
SAMPAIO, F. G., BOIJINK, C. de L., RANTIN, F. T. O uso do sulfato de
cobre em ecossistemas aquáticos: fatores que afetam sua
toxicidade em peixes de água doce. – Jaguariúna, SP : Embrapa Meio
Ambiente, 2013
SANTOS, E. S. dos. Cultivo do peixe ornamental molinésia como
alternativa para o uso de esgoto tratado na piscicultura. 2012. 162 f.
Tese (Doutorado em Engenharia Civil: Saneamento Ambiental) - Centro
de Tecnologia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012.
TROPICALI. Guppy. Disponível em http://www.tropicalifish.com/fish/
guppy/. Acesso em 22/05/2014

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Feira Científica e Cultura EEEP JIN 2014

  • 1. Carlos Henrique Moraes Irineu¹, Maelton Soares Martins¹, Matias Pereira da Costa¹ Thiago Andrade da Silva² 1. Alunos da EEEP J. I. Nocrato 2. Zootecnista, Professor de disciplinas técnicas em aquicultura da E.E.E.P. José Ivanilton Nocrato TESTE DE EFICIÊNCIA DA CASCA DE BANANA NO TRATAMENTO DE ÁGUAS POLUÍDAS NA SOBREVIVÊNCIA DE Poecilia reticulata INTRODUÇÃO O aumento mundial da contaminação de sistemas de água doce com inúmeros compostos químicos industriais e naturais é hoje um dos principais problemas ambientais (SAMPAIO, 2013). Mineração, emissão de esgoto doméstico, aplicação de fertilizantes e pesticidas degradam severamente os ecossistemas aquáticos, para a Aquicultura isso afeta negativamente, pois irá influenciar na vida dos animais presentes naquele local, tanto cultivados ou não. Através de pesquisas e experimentos foi constatado que a casca da banana, serve como um filtro de aquário, onde ela despolui a água. E no nosso projeto vamos avaliar a efetividade do tratamento de água e a sobrevivência de peixes ornamentais guppy (Poecilia reticulata) através da casca de banana. Figura 1 : Guppy, Poecilia Reticulata. Fonte: Tropicali METODOLOGIA Primeiro juntamos 10 garrafas pets de 2L, cortamos ambas no mesmo tamanho, de forma que elas ficassem com aproximadamente 1,3L – 1,5L. Depois juntamos as cascas de banana e colocamos para secar ao Sol durante 4 dias e iremos deixá-las durante 2 dias em uma estufa onde é bem mais prático, a uma temperatura de 105ºC. Recolhemos aproximadamente 6L de água de um riacho poluído que fica próximo a escola, onde iremos distribuir essa água em quantidades iguais entre as garrafas e por seguinte colocaremos 1 par de peixes guppy em cada uma. Posteriormente iremos moer as cascas em um liquidificador, de forma que as cascas se tornem um pó e dividiremos esse pó entre as garrafas e vamos avaliar os resultados durante uma semana se a banana tem mesmo um efetivo positivo ou negativo no tratamento de água. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nossas pesquisas foram bastante focadas e de real importância ao projeto, resolveu muito das dúvidas dos componentes do grupo, nos ajudou a ampliar a compreensão sobre o assunto abordado e também sobre outros assuntos que vieram a surgir durante as pesquisa e orientações com o professor, desejamos que o resultado esteja de acordo com as nossas hipóteses e que os nossos objetivos sejam alcançados, a metodologia está sendo de total proveito para as nossas conclusões e as orientações do nosso professor foi de total importância para o caminhar do projeto. PARÂMETROS 40 – 70 80 – 85 100 – 180 70 – 83 50 – 80 73 – 83 10 – 15 50 – 65 15 – 20 50 – 65 < 4,0 < 50 < 1 Tabela 1: Concentração média do efluente e eficiência média de remoção (%) no sistema de lagoas de estabilização. Concentração média Eficiência média (%) DBO (mg de O2 L-1 ) DQO (mg de O2 L-1 ) Sólidos Suspensos (mg L-1 ) Amônia (mg L-1) Nitrogênio total (mg L-1 ) Fósforo total (mg L-1 ) Coliformes termotolerantes (NMP 100mL-1 ) 10² - 104 3 – 5 unid log. Ovos de helmintos (ovos L-1 ) Ausência DBO: Demanda bioquímica de oxigênio; DQO: Demanda química de Oxigênio. Fonte: Adaptado de Sperling (2005), citado por Santos (2012) Figura 3: Diferentes sistemas para o uso do esgoto em aquicultura. Fonte: Fonte: Adaptado de Edwards (1992). Citado por Santos, 2012 20 – 30 5,0 – 15 < 1.000 20 – 150 * pH 6,5 – 8,5 < 0,5 < 0,3 0,2 – 10 40 – 80** 1 – 1.000*** Tabela 2: Parâmetros ambientais utilizados para a avaliação da qualidade da água utilizada no cultivo do peixe ornamental molinésia, Mollienesia spp., em esgoto doméstico tratado. Parâmetros Ambientais Valores de referência Temperatura (ºC) Oxigênio Dissolvido (mg de O2 L-1 ) Condutividade Elétrica (μS cm-1 ) Alcalinidade Total (mg de CaCO3 L-1 ) Dureza Total (mg de CaCO3 L-1) Nitrogênio Amoniacal Total (mg L-1 ) Nitrito (mg de N-NO2 L-1 ) Nitrato (mg de N-NO3 L-1 ) Demanda Química de Oxigênio (mg de O2 L-1 ) Cloreto (mg L-1 ) * Valores devem ser semelhantes aos de alcalinidade total, valores de referência criados para água de abastecimento humano; ** Os valores não devem ser muito elevados para prevenir o esgotamento do oxigênio dissolvido na água; *** Em água doce. Fonte: Adaptado de Boyd; Tucker (1998), citado por Santos (2012) FIGURA 4: Coleta de água poluída. FIGURA 2: AGUA COLETADA E JÁ PREPARADAS PARA O PROJETO REFERÊNCIAS SAMPAIO, F. G., BOIJINK, C. de L., RANTIN, F. T. O uso do sulfato de cobre em ecossistemas aquáticos: fatores que afetam sua toxicidade em peixes de água doce. – Jaguariúna, SP : Embrapa Meio Ambiente, 2013 SANTOS, E. S. dos. Cultivo do peixe ornamental molinésia como alternativa para o uso de esgoto tratado na piscicultura. 2012. 162 f. Tese (Doutorado em Engenharia Civil: Saneamento Ambiental) - Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. TROPICALI. Guppy. Disponível em http://www.tropicalifish.com/fish/ guppy/. Acesso em 22/05/2014