O documento resume os fatores que tornam a Terra um planeta com vida, incluindo sua distância ao Sol que permite temperaturas amenas, sua massa que sustenta a atmosfera, e a presença de água líquida essencial para a vida. O documento também discute a importância da atmosfera para proteger a Terra de radiação e meteoritos e manter o efeito estufa.
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Terra Planeta Com Vida Tc 0910
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2. A localização da Terra... Prof. Teresa Condeixa Universo Galáxia Sistema planetário Astro
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5. Prof. Teresa Condeixa O que faz da Terra um planeta com vida? A sua distância ao sol... A sua massa... A água … …
6. A sua distância ao sol... Prof. Teresa Condeixa A distância da Terra ao Sol (149,6 milhões de Km)... ...contribui para que a temperatura à superfície da Terra seja amena 15ºC.
7. A sua massa... Prof. Teresa Condeixa A massa do planeta Terra (6x10 24 Kg) É responsável pela existência de uma força da gravidade
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9. Importância da atmosfera Prof. Teresa Condeixa Possui gases necessários à vida Reduz o impacto dos meteoritos. Possui a camada de ozono Efeito de estufa.
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14. A água… Prof. Teresa Condeixa A temperatura moderada do planeta Terra permitiu a formação e a manutenção de água no estado líquido .
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19. A Terra é hoje um planeta vivo e dinâmico, sempre em transformação. São alguns aspectos dessa dinâmica da terra que, este ano, iremos estudar.
Diz-se que a Terra está a uma distância ideal (nem muito próxima nem muito longe = 150 milhões de Km = 1 UA)) do Sol uma vez que a sua temperatura superficial é moderada (amena). Dada a distância da terra ao Sol, mas também a constituição e a espessura da atmosfera, a Terra apresenta amplitudes térmicas diurnas/nocturnas moderadas. A luz solar demora quase 8 minutos a chegar à Terra. A temperatura à superfície varia entre cerca de + 50ºC (nos desertos) e -50ºC (nos pólos). Os nossos vizinhos Vénus e Marte são aparentemente inadequados para a vida. Em Vénus o efeito de estufa aumenta a temperatura no solo até aos 450ºC e em Marte as temperaturas abaixo de zero fazem congelar a água. Se a Terra estivesse ligeiramente mais perto ou mais afastada do Sol não teria também água líquida. A zona “habitável” à volta de uma estrela é, portanto, muito limitada. LUA A Lua está aproximadamente à mesma distância do sol que a Terra. As suas temperaturas são extremas (entre -233ºC e 123ºC), porque a Lua, tal como Mercúrio não tem massa suficiente para atrair uma atmosfera. Assim a ausência de atmosfera provoca a exist~encia de grandes variações de temperatura. Temperatura de Vénus - Vénus apesar de estar mais afastado do Sol do que Mercúrio tem uma temperatura mais elevada, porque a sua atmosfera é muito rica em dióxido de carbono (96%) que é um gás de estufa, por isso é possível que seja o efeito de estufa o responsável pelas temperaturas elevadas
A Terra, ao contrário de Mercúrio, tem atmosfera. O nosso planeta, com uma massa vinte vezes superior à de Mercúrio possui uma força , a gravidade, que favoreceu a retenção de substâncias gasosas variadas, que envolvem a Terra, e que constituem a sua atmosfera. Em termos de dimensão e massa, o planeta mais parecido com a Terra é Vénus. A massa da Terra influencia a sua força de atracção (força da gravidade), o que lhe permite manter a atmosfera na sua zona mais externa. O tamanho da Terra é suficientemente grande para reter uma atmosfera. È a massa da Terra, nem muito grande nem muito pequena, que lhe permite, por um lado, ter uma atmosfera, que ficou presa pela gravidade, e, por outro, produzir no seu interior uma quantidade de energia que lhe permite ser um planeta com uma grande dinâmica interna. A libertação desta energia interna manifesta-se em fenómenos como o movimento dos continentes, a formação de relevo, os sismos e os vulcões) A Terra também é um planeta com uma grande dinâmica externa. A sua dinâmica externa é devida quer aos fenómenos atmosféricos, como os ventos e as chuvas, quer às grandes extensões líquidas, como os oceanos, com as suas marés, correntes e ondas. A grande actividade geológica da Terra gera uma extraordinária variedade ambiental.
atmosfera terrestre é a única que tem oxigénio na sua composição. Além deste gás também existe azoto e dióxido de carbono. Vénus (98% de dióxido de carbono; 1,9% azoto; vestígios de oxigénio) Marte (95% de dióxido de carbono; 2,7% azoto; 0,13% oxigénio) Terra ( 0,03% dióxido de carbono; 78% azoto; 21% oxigénio) A percentagem relativa de azoto (78%) e de oxigénio (21%) permitem a existência de vida na Terra. A composição da atmosfera (azoto, oxigénio e dióxido de carbono), que garante protecção contra a perda de calor para o espaço e contra as radiações nocivas – raios ultravioleta (UV-A, B e C). A atmosfera ter-se-á originado no início da história da terra através da emissão de gases provenientes da actividade vulcânica.
A atmosfera terrestre tem características únicas: Deixa passar parte da radiação solar. Retém calor cedido pela superfície terrestre. Tem uma quantidade considerável de oxigénio. Regula a temperatura da superfície terrestre entre valores que permitem a presença de vida.
O oxigénio e o dióxido de carbono da atmosfera intervêm na respiração e na fotossíntese, funções que são de extrema importância para a vida. Origem do oxigénio Foi na água que surgiram, há aproximadamente 3,8 milhões de anos, os primeiros organismos vivos. Com o aparecimento dos seres unicelulares fotossintéticos, a atmosfera foi enriquecendo em oxigénio. A acumulação deste gás na atmosfera deu origem à camada de ozono que funcionando como um escudo protector, permitiu que os seres vivos colonizassem, também, o meio terrestre.
Na atmosfera terrestre existe, a determinada altitude (entre os 30 e 40Km de altitude), uma camada de ozono que absorve radiações ultravioleta, provenientes do Sol, as quais, em doses elevadas, são nocivas à vida. O ozono é um gás que também existe nas baixas camadas da atmosfera, mas em quantidade reduzida, e que com outros gases intervém no efeito estufa. Sem a camada de ozono os seres vivos nunca poderiam ter colonizado os ambientes continentais. O ozono é em parte responsável pela cor azul do céu.
Atmosfera um escudo protector A Terra é bombardeada por um elevado número de meteoritos que se desintegram na atmosfera. Apenas uma pequena percentagem consegue atingir a superfície do globo.
O efeito estufa é um fenómeno natural, devido à presença de certos gases, como o vapor de água (H2O), dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), ozono (O3), que existem nas baixas camadas da atmosfera. Estes gases bloqueiam radiações emitidas pela superfície terrestre, o que tem como consequência o aquecimento das baixas camadas da atmosfera e da própria superfície terrestre. Este fenómeno permite manter uma temperatura média à superfície da Terra de cerca de 15ºC. Se não existisse efeito estufa essa temperatura seria de -18ºC. O efeito de estufa contribui, pois, de forma significativa para a existência de uma temperatura à superfície da Terra compatível com a existência de água líquida.
O único planeta do Sistema Solar que tem água no estado líquido é a Terra. A distância da Terra ao Sol e a existência de uma atmosfera, permitem que a sua temperatura seja amena e adequada à manutenção de grandes quantidades de água líquida, fundamental ao aparecimento e à manutenção da vida. A água no estado líquido ajuda a manter a temperatura média à superfície da Terra em valores moderados, pois retira dióxido de carbono da atmosfera para a formação de rochas como o calcário. O dióxido de carbono , em valores moderados, faz a atmosfera funcionar como um “cobertor”- efeito de estufa-, mantendo o planeta relativamente quente, quer de dia quer de noite. Sem este efeito, a Terra seria muito mais fria (cerca de -18ºC) e, provavelmente, os oceanos congelariam. Por outro lado, se existisse tanto dióxido de carbono na nossa atmosfera como em Vénus, provavelmente a temperatura da Terra seria de centenas de graus Celsius. Qual a origem da água da Terra? A Terra contém cerca de mil milhões de toneladas de água. De onde veio toda esta água? Dos cometas, corpos constituídos por cerca de 80% de gelo? A resposta a esta pergunta preocupa os cientistas já há muito tempo. Um estudo realizado por investigadores franceses demonstrou que os cometas contribuíram com cerca de 10 % de água. A restante foi trazida pelos asteróides, sob a forma de argilas. A molécula de água está omnipresente no Universo. Os três elementos mais abundantes são o hidrogénio (H) e o hélio (He), formados nos primeiros minutos que se seguiram ao Big Bang, e o oxigénio (O), fabricado em grane quantidade nas estrelas. Como o hélio é quimicamente inerte ( só raramente se associa com outro elemento), o hidrogénio e o oxigénio combinam-se essencialmente entre eles. Assim, as moléculas mais abundantes são as de hidrogénio gasoso (H 2 ) e de água (H 2 O). No Universo a água muito raramente está no estado líquido, já que para que ela atinja este estado, é necessária a presença de atmosfera. Apresenta-se, sobretudo, no estado de vapor (nas nuvens de gás interestelar) ou de gelo (nas mesmas nuvens e nos cometas). Encontram-se também hidróxidos (OH) nos minerais hidratados, como os das argilas constituintes dos meteoritos. Science&Vie,nº1003 Pensa-se que as primeiras formas de vida na Terra surgiram no ambiente aquático, daí a importância da água líquida para o aparecimento da vida. A água está presente noutros planetas, mas não no estado líquido. Vénus, mais próximo do Sol, atinge temperaturas de tal modo elevadas que toda a água se encontra sob a forma de vapor. Em Marte, pelo contrário, as temperaturas são tão baixas que, provavelmente, a água se encontra totalmente gelada. Para além de possibilitar a presença de vida, a presença de água líquida intervém em fenómenos geológicos que transformam permanentemente a superfície do Globo.