PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
Recursos multimídia na sala de aula
1. RECURSOS MULTIMÍDIA
NA
SALA DE AULA
Pós-Graduação em Tecnologia Educacional
Leonides da Silva Justiniano
2. Mini Currículo
• Graduado em Filosofia
• Graduado em Teologia
• Especialista em
Psicopedagogia
• Mestre em Educação
• Doutor em Educação
• Doutorando em Ciências
Sociais
• Docente do Centro
Universitário de Lins
• Coordenador de Pesquisas do
CTGIM (FPTE)
• Pesquisador de Grupos de
Pesquisa da Unesp (Marília)
3. SUMÁRIO
1. Mídia e multimídia
a. Mídia: conceito e tipos
b. Multimídia: o que são, tipos e uso
2. Recursos Multimídia na Sala de Aula
a. Multimídia enquanto recursos didático
b. Usos dos recursos multimídia na sala de aula
3. Recursos... “Apenas” recursos!
5. 1. MÍDIA E MULTIMÍDIA
• Mídia é um termo que significa “meios”. Pode-se
considerar, igualmente, que mídia diz
respeito aos canais por meio do quais uma
mensagem é transmitida de um emissor até
um receptor.
• Uma radicalização da íntima conjugação entre
o canal de comunicação e o conteúdo
comunicado foi realizado por McLuhan, para
quem “o meio É a mensagem”!
6. • Os canais por meio dos quais uma mensagem
pode chegar a seu destinatário se subdividem
em:
– Texto (impresso)
– Imagem (figura, fotografia)
– Áudio (som, fonograma)
– Vídeo (imagem animada, filme)
7. TEXTO
• A invenção dos meios de comunicação
impressos foi um grande passo no processo de
democratização do conhecimento. Aqueles
que têm acesso e interesse pela informação
publicada nos mais diversos formatos - livros,
revistas, gibis, fanzines, informativos, jornais -
estão diante de um grande universo de
informações e conhecimento.
8. • Porém, ainda hoje, dois séculos depois da
invenção da prensa de tipos móveis de
Gutenberg, a maior parte da população
mundial tem pouco acesso aos livros e à
informação veiculada em jornais diários. Nos
países em desenvolvimento, o custo das
publicações é alto e o acesso a acervos
públicos limitado.
9. • Mídias impressas (textos):
– Revista
– História em Quadrinhos
– Livros
– Jornal
– Fanzine
– Jornal Mural
10. IMAGEM
• A fotografia é a linguagem pela imagem. Uma
imagem pode transmitir mensagens, informações
e sentimentos que palavras não dariam conta de
transmitir.
• Por muito tempo a fotografia foi entendida como
reprodução da realidade. O reconhecimento das
motivações e valores distintos de cada indivíduo,
inclusive o fotógrafo, foi fundamental para
entender a intencionalidade do registro
fotográfico ao escolher registrar um fato de uma
forma e não de outra.
11. • É importante termos em mente as seguintes
questões quando nos deparamos com uma
fotografia - principalmente o fotojornalismo e
o fotodocumentário: quem a produziu, a
partir de qual classe social, de qual grupo
cultural, para quem foi produzida e com quais
intenções? Com estes questionamentos o
retrato fotográfico poderá ser lido e
interpretado de forma mais crítica.
12. • Hoje em dia, com as facilidades da fotografia
digital, uma imagem pode facilmente ser feita
e enviada para o mundo todo em questão de
minutos. Este fato potencializa ainda mais o
poder de transformação que uma imagem
pode desencadear.
13. ÁUDIO
• O som é das formas mais comuns de se
estabelecer a comunicação, mas não quer
dizer que seja a menos complexa.
• Aliás, a banalização do recurso sonoro, por
uma série de fatores, tem feito com que o
áudio tenha de se reinventar constantemente,
desenvolvendo novas formas de apelo –
sobretudo em uma cultura marcadamente
visual como é a nossa.
14. • Mídias de áudio:
– Rádio
– Rádio Comunitária
15. VÍDEO
• A comunicação feita com o recurso do vídeo, a
imagem animada, estabelece uma aproximação e
um alcance ímpar. Não apenas se indica aquilo
que se pretende, mas se demonstra.
• O vídeo é uma conquista de grande vulto, que
tem seu grande trunfo no cinema e, sobretudo,
na televisão, cada vez mais presentes nos lares do
mundo.
• O vídeo, como apresentado atualmente pelo
cinema e TVs, já ultrapassa a mídia monotipo,
pois normalmente agrega o áudio.
16. • Mídias de vídeo:
– Cinema
– Televisão
– TV de Rua
– TV Digital
– Videocassete
– DVD
17. MULTIMÍDIA
(conf. García Zamudio)
• Multimídia é uma tecnologia que permite
comunicar-nos empregando diversos elementos
de maneira paralela e alternativa, dentro de um
contexto digital, tendo como principal
característica o fato de ser interativa.
• Os elementos que compõem a Multimídia são:
– Texto
– Imagens
– Som (áudio)
– Vídeo
– Animação
18. • Outra das características dos projetos
Multimídia, além de sua interatividade, é ser
intuitiva; quer dizer, apesar de seu alto
conteúdo técnico, as mensagens multimídia
devem ser fáceis de decodificar, de tal
maneira que o usuário possa navegar de
forma natural pelos conteúdos que formam a
mensagem.
19. • Como dentro de um produto multimídia existe
uma série de elementos entrelaçados, torna-se
necessário encontrar uma forma de
deslocar-se o “navegar” pelos mesmos a fim
de poder executá-los.
• Ao meio que permite unir esses conteúdos e
permite aos usuários ter acesso aos mesmos
se denomina “link” (“vínculo”).
20. • Ainda que, basicamente, todos os links
funcionem de forma igual, são classificados
em dois tipos:
– Hipertexto
– Hipermídia
21. HIPERTEXTO
• O Hipertexto é a capacidade de unir dois ou
mais textos, geralmente relacionados em seu
conteúdo, armazenados em um mesmo
arquivo, porém em diferentes posições, ou
mesmo em arquivos distintos, mediante
endereços eletrônicos que indicam o lugar
exato onde deverá se concatenar a
informação.
22. • Os Hipertextos permitem deslocar-se por um
texto sem que se tenha de lê-lo de forma
linear, dando diferentes níveis de
profundidade ao mesmo, o que dá maior
fluidez e elasticidade à pessoa que o consulta
e, por sua vez, permite-lhe poder aprofundar-se
nos conteúdos que sejam de seu interesse.
Desta forma se organizam grandes
quantidades de informação, facilitando sua
consulta.
23. HIPERMÍDIA
• A hipermídia é semelhante ao conceito
anterior, só que, em vez de vincular textos,
une diferentes elementos – tanto gráficos
(imagens) quanto audiovisuais (sons,
animação e vídeo) – que podem interatuar
com sons, animações e serviços de internet
relacionados com o tema que se está
tratando, o qual dá origem a um novo
conceito: Hipermídia, resultando da fusão dos
conceitos hipertexto e multimídia.
24. • Podemos entender os sistemas de hipermídia
como organização de informação textual,
gráfica e sonora através de vínculos que criam
associações entre informações relacionadas
dentro de um sistema.
25. HIPERLINK
• Atualmente, estes termos (hipermídia,
hipertexto ou multimídia) se confundem e
identificam entre si, de tal forma que ao se
nomear um dos conceitos, de forma instintiva
e quase automática se pensa nos outros dois.
• Essa similitude nas funções dos conceitos
(hipermídia e hipertexto) levou a simplificar e
unir ambos em um só termo – Hiperlink, mais
comumente denominado simplesmente link.
27. 2. MULTIMÍDIA NA SALA DE AULA
• O uso de recursos didáticos cada vez mais
diversificados – e tecnologicizados – é um
caminho sem volta. A presença desses
recursos em sala de aula torna-se,
atualmente, quase uma exigência das novas
gerações, as tech-generation, ou e-generation.
28. • Por outro lado, assim como a mídia pode
servir tanto para o crescimento pessoal e
social quanto para a alienação de indivíduos e
grupos, a tecnologia em sala de aula também
é bastante complexa.
• A discussão coloca-se no plano de
aproximação entre a didática e seus recursos,
entre a metodologia e a tecnologia.
29. • Enquanto recursos didático, a multimídia abre
um espaço quase inesgotável para o
desempenho da criatividade e das muitas
habilidades do aprendiz.
• Pense-se na riqueza da produção de um vídeo
escolar, a partir das imagens de um celular...
Ou na simplicidade de um jornal mural... Ou
no alcance de uma rádio comunitária baseada
na escola...
33. Recursos...
Saber para que e como usar!
Pode-se pensar na longa trajetória da
introdução dos recursos didático-pedagógicos
nas salas de aula. Lembremo-nos do velho e
perfumado mimeógrafo. E o impacto causado
pelos primeiros retroprojetores? Que dizer,
ainda, dos projetos de slides e seus “bips”
indicando a mudança dos diapositivos?
34. Usando os recursos
• Atualmente, existem muitos recursos
multimídia, com grande tecnologia,
disponibilizados gratuitamente. Por exemplo,
no site do governo:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br
• Clicando-se no link Recursos Educacionais,
tem-se acesso a quase 7.000 recursos
gratuitos, disponibilizados de acordo com
série, disciplina, etc.
35. Webquest
• Mas nós podemos montar uma aula que exija
do estudante que ele mesmo crie seu
conhecimento e, além disso, que ele mesmo
avalie seu desempenho.
• Um desses recursos é a webquest.
36. • Para entender e elaborar uma webquest,
acesse os slides correspondentes.
• O link do site específico de webquests (se você
ainda não é cadastrado, cadastre-se agora) é:
http://www.webquestbrasil.org/criador/
• No link abaixo você tem uma relação de
webquests interessantes:
http://www.webquestbrasil.org/criador/procesa
_index_todas.php
37. IMPORTANTE!!
• Adquirido (de forma paga ou gratuitamente)
ou produzido, os recursos devem se encaixar
dentro do Plano de Aula (e de Ensino).
• Todos devem apresentar:
– Objetivo
– Descrição
– Desenvolvimento
– Forma de avaliação da Unidade
39. • Vamos desenvolver uma atividade utilizando
um recurso multimídia.
• Sugestões:
– Vídeo sobre a escola (ou sobre a cidade)
– Blog sobre a escola ou uma disciplina específica
– Webquest sobre Tecnologia Educacional
– ...
41. Jornal
• Atualmente, circulam no Brasil
aproximadamente 125 jornais diários
(segundo dados da Associação Nacional dos
Jornais ANJ). Diariamente, são vendidos 6.972
exemplares (64.2 exemplares por mil
habitantes, considerando somente a
população adulta), número muito abaixo do
de países considerados desenvolvidos.
42. Fanzine
• Nada mais é do que um jornal artesanal, mas,
diferentemente dos periódicos, não tem a
intenção de lucro. O fanzine é produzido pela
simples paixão pelo assunto enfocado.
• Pode trazer textos diversos, histórias em
quadrinhos, reprodução de histórias em
quadrinho antigas, poesias, divulgação de
bandas independentes, contos, colagens,
experimentações gráficas, enfim, tudo que o
"editor" julgar interessante.
43. Jornal Mural
• Uma ótima alternativa para quem pretende
produzir comunicação, mas não tem a
estrutura ou os recursos necessários para a
impressão de um jornal. Como no fanzine, os
conteúdos ficam a cargo de quem os produz. É
possível fazer um jornal mural na escola, no
bairro, em igrejas ou outras instituições. Basta
ter papel, cola, tesoura, caneta e, claro,
vontade de produzir.
44. Rádio
• Foi criado em meados do século XIX e chegou ao Brasil
oficialmente em 1922. Hoje, é o segundo meio de
comunicação de maior alcance no País, perdendo
apenas para a televisão. Em 2001, 88% dos brasileiros
ouviam rádio (AM ou FM) pelo menos uma vez por
semana, segundo pesquisa da Ipsos-Marplan. As rádios
servem tanto para veicular notícias, como músicas e
propagandas.
• Na América Latina, há, em média, uma emissora de
rádio para cada 17 mil ouvintes. Atuam no Brasil,
aproximadamente, três mil emissoras comercias de
rádio, além de muitas rádios comunitárias.
45. Rádio Comunitária
• É um tipo especial de emissora de rádio de
alcance geralmente restrito à comunidade,
criada para divulgar suas informações,
culturas, idéias, hábitos sociais,
entretenimento e opções de lazer. Sem fins
lucrativos, a rádio comunitária deve ajudar a
melhorar as condições de vida da população.
Cabe à comunidade exigir seu espaço e voz
nestas rádios.
46. Televisão
• Causou uma mudança radical na história da
comunicação, porque permitiu maior acesso à
informação, levando imagens ao público com
comodidade e agilidade. Com mais de 70 anos de vida,
a televisão continua atraindo um grande público. É raro
encontrar residências que não possuem um aparelho
televisor.
• Desde sua criação, esse meio passou por diversas
inovações tecnológicas, de programas gravados em
rolos para transmissões digitais via satélite; da edição à
base de tesoura e cola, para a facilidade em se editar
videoclipes com dezenas de cenas diferentes.
47. • Hoje existem programas de todos os tipos:
jornalísticos, novelas, de auditório, shows, reality
shows etc. Basta zapear o controle remoto para
constatar a diversidade de opções de programação.
• Porém, a TV também é bastante criticada por aqueles
que a veem como um meio de alienação social. Já
outras correntes de críticos e pesquisadores afirmam
que o telespectador tem o arbítrio para ver o que
quiser, ao mesmo tempo em que tira suas próprias
conclusões a respeito do que vê.
48. TV de RUA
• É a produção de vídeos com a participação da população.
Sua transmissão ocorre em espaços públicos (praças, ruas,
postos de saúde, creches escolas, centros comunitários,
associação de bairro, sindicato, ginásios esportivos,
hospitais etc.) e é destinada à comunidade. Para fazer a TV
de rua, instala-se um telão em um local de grande
circulação de pessoas e exibem-se os vídeos produzidos.
• Com propósitos educativos e culturais, surge dos
movimentos sociais que buscam a utilização do vídeo como
meio facilitador do processo de tomada de consciência e
mobilização da comunidade. A proposta é provocar, por
meio da TV de rua, o debate de questões de interesse da
comunidade nos espaços públicos da cidade,
principalmente aqueles que não aparecem nas TVs
comerciais.
49. TV DIGITAL
• Atualmente, a transmissão de televisão aberta é
realizada de forma analógica. As antenas de
nossas TVs captam sinais eletromagnéticos que,
dentro do televisor, são novamente convertidos
em imagens e sons. Em breve, a televisão vai
passar por uma grande transformação: ao invés
de receber sinais eletromagnéticos, receberão
sinais digitais. Com isso, a qualidade será igual a
dos DVDs, ou seja, não haverá mais os
"chuviscos" e ruídos característicos das
transmissões de TV analógica.
50. Hipertexto
• Poder ligar temas mediante palavras dos
textos, permitindo o acesso a temas de
interesse específico em um ou vários
documentos sem ter que os ler
completamente, clicando com o mouse nas
palavras destacadas que estão relacionadas
com o que se busca oferece grandes
vantagens, diminuindo significativamente o
tempo de acesso à informação buscada.
51. • O programa que permite a leitura de
hipertextos mostra imediatamente na tela
outros documentos que contêm o texto
relacionado com a dita palavra. Inclusive,
podem-se colocar marcas de posição
(bookmarks). Assim se controla a ordem de
leitura e a aparição dos dados na tela, de uma
maneira mais parecida ao nosso modo de
relacionar pensamentos, em que o cérebro vai
respondendo por livre associação de ideias e,
não, seguindo um fio único e linear.
53. Referências Bibliográficas
• CASAS, Luís Alberto Alfaro. Contribuições para a modelagem de um ambiente
inteligente de educação baseado em realidade virtual. Tese (Doutorado em
Engenharia de Produção). Universidade Federal de Santa Catarina: Florianópolis,
1999.
• FUSARI, José Cerchi. O planejamento do trabalho pedagógico: algumas indagações
e tentativas de resposta.
• GOLDBERG, Maria Amélia Azevêdo. Avaliação e planejamento educacional:
problemas conceituais e metodológicos.
• LUCENA, Marisa. Diretrizes para a capacitação do professor na área de tecnologia
educacional: critérios para a avaliação de software educacional. (Paper).
• MINGUILI, M. G.; DAIBEM, A. M. L. Projeto pedagógico e projeto de ensino: um
trabalho com os elementos constitutivos da prática pedagógica. (Paper).
• PORTAL EDUCAÇÃO. Programa de educação continuada a distância: curso de
avaliação educacional. S. l.: s.n., sd. 4 v.
• SILVA, Alexandre de Paula. A relevância da elaboração dos objetivos instrucionais.
In: revista Facitec, v.3, n.1, dez. 2009.