O documento fornece uma introdução sobre sistemas cliente/servidor, abordando conceitos como clientes, servidores, comunicação entre eles e alguns protocolos utilizados como RPC, IPX/SPX e NetBIOS/NetBEUI.
Modelagem de sistemas da informação – aula 03 mai2011
Redes de computador
1.
2. MENU
3-SISTEMA CLIENTE/SERVIDOR
18- Router
4-Conceitos Básicos 19- Router PAGINA 2
20-O que você precisa fazer para não ficar de fora dessa mudança?
5-Cliente
21-Ipv6: a solução para os problemas da rede?
6-Servidores
22-Placa de Rede
23-IPcalipse: o dia que a internet vai parar
7-Comunicação
24-FIM
8-Sincronização
9-Vantagens
10-Alguns Protocolos Cliente/Servidor
11-Alguns Protocolos Cliente/Servidor 1
12Alguns Protocolos Cliente/Servidor 2
13-Alguns Protocolos Cliente/Servidor 3
14-Alguns Protocolos Cliente/Servidor 4
15-A internet está pequena
16-A estrutura da internet: você é um número
17-Além disso, quais outros diferenciais do IPv6?
3. SISTEMA CLIENTE/SERVIDOR
• A tecnologia cliente/servidor é uma arquitetura
na qual o processamento da informação é
dividido em módulos ou processos distintos. Um
processo é responsável pela manutenção da
informação (servidores) e outros responsáveis
pela obtenção dos dados (os clientes).Os
processos cliente enviam pedidos para o processo
servidor, e este por sua vez processa e envia os
resultados dos pedidos.
• Nos sistemas cliente/servidor o processamento
tanto do servidor como o do cliente são
equilibrados, se for gerado um peso maior em um
dos dois lados, provavelmente, esse não é um
sistema cliente/servidor.
• Geralmente, os serviços oferecidos pelos
servidores dependem de processamento
específico que só eles podem fazer. O processo
cliente, por sua vez, fica livre para realizar outros
trabalhos. A interação entre os processos cliente
e servidor é uma troca cooperativa, em que o
cliente é o ativo e o servidor reativo, ou seja o
cliente requisita uma operação, e neste ponto o
servidor processa e responde ao cliente.
4. Conceitos Básicos
• A maior parte dos sistemas operacionais de multitarefa (uma
CPU compartilhada por diversos processos) ou
multiprocessamento (múltiplas CPUs de multitarefa
compartilhada por vários processos simultaneamente)
oferecem facilidades de comunicação entre processos (IPC).
Os processos que rodam em paralelo e, que através destas
facilidades se comunicam , são processos concorrentes,
mesmo que estejam rodando em máquinas distintas. A
comunicação entre estes processos pode ser feita através de
mecanismos dinâmicos, como memória compartilhada ou
facilidades de IPC (o melhor exemplo é o RPC), ou estáticos,
como bloqueios de sistema de arquivos.
• Os processos distribuídos são processos concorrentes que se
comunicam através de IPC.
• Há 4 tipos básicos de processos distribuídos: os filtros,
clientes, servidores e peers. Os processos de filtro realizam
uma operação fixa no fluxo de dados, passando para o outro
processo o resultado da operação. Os processos peer,
também chamados de não hierárquicos são idênticos um ao
outro, interagindo de forma cooperativa para realizar um
trabalho útil. Os processos cliente/servidor são distintos e
interagem entre si.
5. CLIENTE
• Cliente
• O processo de cliente é ativo, ou seja são eles que solicitam
serviços a outros programas, os servidores. Normalmente o cliente
é dedicado à sessão do usuário, começando e terminando com a
sessão.Um cliente pode interagir com um ou mais servidores, mas
pelo menos um processo servidor é necessário.
• A nível de aplicação, o primeiro ponto a residir no cliente é a
interface com o usuário.
• Algumas tarefas a serem realizadas pelo Cliente:
• Manipulação de tela
• Interpretação de menus ou comandos
• Entrada e validação dos dados
• Processamento de Ajuda
• Recuperação de erro
• Manipulação de janelas
• Gerenciamento de som e vídeo (em aplicações multimídia)
• Gerenciando a interação com o usuário, o cliente esconde do
usuário o servidor e a rede, caso houver. Para o usuário a
impressão é que a aplicação está sendo rodada completamente
local.
• Se, por acaso, o programa que interage com o usuário fizer
simplesmente chamada de rotina, e ficar por conta do servidor
todo o processamento este certamente não é um sistema
cliente/servidor.
•
6. Servidores
Servidores são programas que respondem as solicitações por serviços compartilhados. Ele é um
processo reativo, disparado pela chegada de pedidos de seus clientes.Geralmente, o processo
servidor roda o tempo todo, oferecendo serviços a muitos clientes.
Em alguns sistemas, o processo servidor em vez de responder diretamente, cria um processo
escravo exclusivamente para cada pedido de cliente. O servidor banco de dados Oracle trabalha
desta forma, quando chega um pedido, ele cria um processo escravo dedicado a trabalhar neste
pedido, deixando assim o processo mestre livre para receber outros pedidos imediatamente.
Para que o servidor possa manipular os dados e prover segurança são combinadas rotinas de
gerenciamento de dados com as funções de controle encontradas nos sistemas operacionais.
Um servidor processa a informação sem interagir com outros servidores. Os clientes que
interagem com mais de um servidor tem a responsabilidade de ativá-los quando necessário.
O processamento do servidor geralmente inclui:
acessar,
armazenar,
organizar os dados compartilhados,
atualizar dados previamente armazenados
gerenciamento dos recursos compartilhados.
Recursos compartilhados podem ser: dados, CPU, armazenamento em disco ou fita, capacidade
de impressão, comunicação e até gerenciamento de vídeo e memória.
Exemplos de ServidoresUm bom exemplo de servidor é o servidor de backup, que pode fornecer
recursos de backup e recuperação em fita para várias máquinas numa rede.
O X-Windows é outro bom exemplo de sistemas cliente/servidor, ele oferece serviços de vídeo
acessíveis pela rede para clientes trabalhando em qualquer ponto.
As aplicações em banco de dados cliente/servidor em sua maioria são montados em cima de
banco de dados SQL prontos como Oracle, Informix, Ingress, Sybase, etc. Por exemplo, uma
aplicação desenvolvidas com uma linguagem de 4ª geração (4GL) Progress interagindo com
dispositivo de banco de dados Oracle é uma aplicação cliente/servidor, onde o Progress constitui
o processo cliente e o dispositivo Oracle é o processo servidor, ambos rodam em nível de
aplicação caracterizando assim uma aplicação cliente/servidor.
7. Comunicação
A comunicação entre o cliente e o servidor é do estilo transacional e cooperativo.
A natureza transacional significa que o servidor envia de volta para o cliente
somente os dados relevantes. A natureza cooperativa significa que ocorre um
processamento significativo nos dois extremos, clientes e servidor.As primeiras
aplicações em rede foram elaboradas utilizando a tecnologia de
compartilhamento de arquivos. Por exemplo, quando um usuário iniciava uma
aplicação , o código executável da aplicação tinha que ser transmitido. Numa
aplicação de banco de dados era transmitido todo o código executável do banco
de dados e a cada atualização todo o banco de dados também tinha que ser
transmitido, além disso os arquivos de índice também eram necessários para
atualização. Quando trocada por uma aplicação cliente/servidor o executável do
banco de dados permaceu no servidor, junto com ele todos os arquivos de índices
de bancos de dados, trafegando pela rede apenas os dados do pedido de
gravação do cliente.
Agora vamos considerar uma aplicação baseada em host e acessada por uma
rede com software de emulação de terminal. Assim, todos os toques de teclas e a
maior parte das instruções de controle de tela são transmitidas através da rede.
A rede transporta todo os dados informados pelo usuário, como a escolha de um
menu. Se um usuário pedir ajuda, trafegam pela rede todas as mensagens de
ajuda, a responsabilidade pelo controle da tela é do host.
No caso de um sistema cliente/servidor, por exemplo, uma companhia aérea
utilizando um sistema de reservas de passagens, onde temos um banco de dados
compartilhado com os dados dos vôos, dados dos passageiros, tripulação, etc. O
software cliente passa para o servidor somente os dados da operação como
reserva, nome do passageiro, vôo, data, todos eles já validados. O servidor
recebendo estes dados, processa e armazena no banco de dados e envia o
resultado de volta. Neste caso, o cliente é responsável pelo controle da tela e
nenhuma informação deste tipo trafega pela rede.
A diferença é especialmente notada em aplicações baseadas em registros, onde a
incidência de informações é muito alta.
Com estes exemplos podemos ver como o sistema cliente/servidor diminui o
tráfego na rede em relação as arquiteturas anteriores. Logicamente com isto não
podemos dizer que uma aplicação cliente/servidor não gera tráfego de rede, mas
o impacto de uma aplicação cliente/servidor bem elaborada é mínimo.
Uma característica dos sistemas cliente/servidor é a utilização de plataformas de
hardware e softwares diferentes de um para outro. Dentro deste mix de recursos
as aplicações devem se comunicar de forma transparente. Aí entra o chamado
middleware, que é todo o software existente entre os dois processos, para que
eles se comuniquem. O núcleo do middleware é o sistema operacional da rede.
Além do sistema operacional é importante também o protocolo que rege a forma
pela qual os clientes solicitam informações e serviços ao servidor, como o
NetBIOS, o RPC e o SPX.
8. Sincronização
Nos sistemas cliente/servidor não é necessária a utilização
de mecanismos especiais para sincronizar o processamento
concorrente, pois a passagem de mensagens de
comunicação cliente/servidor elimina a necessidade de um
sincronismo explícito. Normalmente esta comunicação é
implementada utilizando-se as chamadas de
processamento remoto - RPCs (Remote Procedure Calls). Na
maioria das aplicações o cliente para de executar após
enviar um pedido para o servidor. Existem alguns
mecanismos que permitem que o cliente continue
executando após ter envido uma mensagem de pedido.
Esse é um cliente não bloqueado que deve lembrar de
verificar o resultado mais tarde ou utilizar um mecanismo
que interrompa quando o resultado chegar. Mesmo assim ,
na maioria dos casos o sincronismo ainda está implícito ao
mecanismo de passagem de mensagens. Uma exceção é
quando o cliente impede que seja interrompido em
execuções de códigos críticos, isto acontece em sistemas de
tempo real.
No servidor os pedidos de vários clientes podem chegar
simultaneamente, ou inclusive chegar um pedido enquanto
outro está sendo executado. O servidor deve ter um
recurso para por os pedidos em fila ou processá-los ao
mesmo tempo. Uma forma para que o servidor possa
processar os pedidos concorrentemente é gerar um
processo-filho para cada pedido, de qualquer forma o
servidor tem que saber para onde enviar as respostas. A
relação mestre/escravo difere da cliente/servidor por não
termos um processo mestre governando todas as ações do
escravo. Por exemplo, se um servidor gera processos-filhos
para executar os pedidos concorrentemente, estes são
escravos pois são governados pelo servidor.
9. Vantagens
Escalabilidade - Um sistema
cliente/servidor pode ser expandido
verticalmente pela adição de mais
recursos à máquina servidora ou aumento
do número de servidores - ou
horizontalmente, pelo aumento do
número de máquinas servidoras.
Independência de plataformas - Os
sistemas cliente/servidor não ficam
presos a um ambiente de software ou
hardware.
Melhor Performance - Com a força de
processamento distribuída, o tempo de
processamento é menor,
consequentemente o tempo de resposta
também é menor.
Fácil Acesso aos Dados - Como é o
processo cliente que gerencia a interface,
deixando o servidor livre para manipular
os dados, este por sua vez fica mais
disponível.
Redução de Custos Operacionais - Como
os custos de hardware e software estão
constantemente sendo reduzidos, a troca
dos sistemas grandes por sistemas com
redes integradas pode ser feita com um
baixo custo.
10. Alguns Protocolos Cliente/Servidor
Neste tópico serão abordados três
protocolos que proporcionam a arquitetura
cliente/servidor e suas características e 1-nome do nó remoto (usado pela RPC para
modos de comunicação: RPC, IPX/SPX e consultar o IP do servidor)
NetBIOS/NetBEUI.
RPC 2-nome do programa chamado
O protocolo RPC tem como objetivo 3-número da versão do programa chamado
permitir o desenvolvimento de aplicações 4- procedure a ser ativada
cliente/servidor sem haver programação
em nível de sessão ou transporte (por 5-tipo de parâmetro de entrada sendo
exemplo, soquete).A Sun Microsystems passado à procedure remota
colocou em domínio público [RFC 1057]o
seu protocolo Sun RPC e licenciou 6-parâmetro de entrada ou uma estrutura
livremente a sua implementação. Desta contendo esses parâmetros
forma, este protocolo tornou-se muito
popular. 7-tipo de parâmetro de saída sendo retornado
da procedure
Cliente RPC 8-parâmetro de saída ou uma estrutura
O lado cliente do protocolo RPC é muito contendo esses parâmetros
simples. O cliente simplesmente ativa
callrpc, passando-lhe os seguintes
parâmetros:
11. Alguns Protocolos Cliente/Servidor 1
• Como máquinas Servidor de RPC
diferentes possuem
formatos de dados
diferentes, os O lado servidor também é muito simples O processo
parâmetros de tipo servidor utiliza a procedure registerrpc para registrar
são necessários para
ajudar e interpretar os suas procedures remotas. A rotina registerrpc precisa
parâmetros reais da estes parâmetro:
procedure. RPC usa
um protocolo, o
External Data 1-número do programa a ser registrado
Representation (XDR)
para traduzir os dados 2-número da versão
de um forma de e 3-número da procedure sendo registrada
para um formato de
intercâmbio definido. 4-nome da procedure a chamar por este número
5-rotina de serviço XDR a chamar para os parâmetros
de entrada
6-rotina de serviço XDR a chamar para os parâmetros
de saída
12. Alguns Protocolos Cliente/Servidor 2
• A RPC utiliza o protocolo UDP por
definição, mas pode ser usada com
qualquer outro protocolo aceito pela
interface de soquete.Existe uma
alternativa ao RPC da Sun que é o DCE
RPC, elaborada para operar no grupo
de protocolos da Internet.
• Difere do RPC da Sun por empregar o
conceito de threads oferecendo uma
capacidade de thread remoto. Os
threads do DCE são subprocessos em
nível de usuário que podem ser
chamados e programados dentro do
mesmo espaço de processo. Em vez
de usar o XDR, a DCE RPC usa o
formato Network Data
Representation (NDR) para o
intercâmbio. Na NDR, fica a cargo do
receptor fazer todas as traduções que
possam ser necessárias.
13. Alguns Protocolos Cliente/Servidor 3
SPX/IPX
Os protocolos de transporte IPX/SPX (“Internetwork Packet Exchange ”) são uma variante dos protocolos XNS
(“Xerox Network Systems”). O protocolo IPX é idêntico ao protocolo Internetwork Datagram Packet da Xerox
(IDP) e oferece um serviço de datagrama. O protocolo SPX é idêntico ao Sequenced Packet Protocol (SPP),
também da Xerox, e oferece um serviço de fluxo de dados confiável.A principal diferença entre o IPX e o XNS
está no uso de diferentes formatos de encapsulamento Ethernet. A segunda diferença está no uso pelo IPX do
“Service Advertisement Protocol”(SAP), protocolo proprietário da Novell.
Um frame IPX pode transportar até 546 bytes de dados, e cada frame SPX pode transportar até 534 bytes de
dados.
O endereço IPX completo é composto de 12 bytes:
ID da rede de destino (4 bytes)
ID do nó (6 bytes)
ID do soquete (2 bytes)
O ID da rede é definido em zero se o destino estiver na mesma LAN que o emissor. O ID do nó é o mesmo
número de seis bytes usado pelos protocolos IEEE MAC para endereçar as placas adaptadoras de rede. O
endereço FFFFFFFFFFFF16 indica um broadcast.As aplicações comunicam-se usando a interface do soquete IPX
ou SPX. A implementação também oferece um serviço de determinação do nome , chamado bindery. Os
servidores se registram no bindery e os clientes localizam os nomes dos servidores e seus endereços lá.
O protocolo SPX garante uma transmissão confiável a qualquer nó da rede através da troca de mensagem e da
utilização de um cálculo de checksum. Caso ocorra um número razoável de transmissões falhadas, o SPX assume
que a conexão foi interrompida e avisa ao operador.
14. Alguns Protocolos Cliente/Servidor 4
NetBEUI/NetBIOS Bytes Finalidade
O protocolo NetBEUI da Microsoft (NetBIOS Extended 1 Código de comando hexa
User Interface) é na realidade uma extensão da camada de
link de dados da LAN usada para encapsular comandos do 1 Código de retorno
NetBIOS.Existem dois tipos de frames NetBEUI: os frames 1 Número da sessão
de informação numerados (I-Frames) usados para fornecer
fluxo de dados em sequência, confiável, e os frames de 1 Número do nome
informação não numerados (UI-Frames), usados para
fornecer datagramas. 4 Endereço do buffer de dados
O NetBIOS define uma interface de camada de sessão para
a funcionalidade de transporte e de rede do NetBEUI. O 2 Tamanho do buffer de dados
termo NetBIOS muitas vezes é utilizado para referenciar à
combinação de NetBIOS e NetBEUI. Nome do processo de
16
O NetBIOS é um protocolo foi implementado dentro de chamada
vários ambientes de rede, incluindo MS-Net e LAN
Manager da Microsoft, PC Network e LAN Server da IBM e 16 Nome do processo local
Netware da Novell. Em alguns ambientes de rede, a Intervalo de timeout da
interface de sessão do NetBIOS é usada para acessar 1
outras camadas de transporte e rede. Por exemplo, no recepção
LAN Manager, a interface NetBIOS pode ser usada para
acessar qualquer mecanismo de transporte NetBEUI, Intervalo de timeout da
1
TCP/IP ou XNS. No Netware, a interface NetBIOS é usada emissão
para acessar SPX/IPX ou TCP/IP.
NetBIOS oferece serviços de comunicação baseados em 4 Endereço de callback
conexão e sem conexão (datagrama). Os serviços IPC do
NetBIOS podem ser usados para implementar Número da placa adaptadora
1
cliente/servidor, processamento de filtro ou comunicação da LAN
peer-to-peer.
Todos os serviços NetBIOS são oferecidos como comandos 1 Status de término
formatados dentro de uma estrutura de dados de 14 Reservados
controle, chamada NCB (Network Control Block). Através
de uma chamada de sistema, a aplicação passa os campos
do NCB para o NetBIOS.
O NCB tem 64 bytes de extensão:
15. A internet está pequena
•
A internet como você conhece está
próxima do fim. Calma, não é preciso
entrar em pânico
ou correr para baixar tudo aquilo que você
deseja antes que alguma espécie de
apocalipse aconteça.
A solução para o fim da internet já foi
encontrada e atende pelo nome de IPv6.
Já em funcionamento em alguns sites ,
como o YouTube,
o novo protocolo permitirá ampliar as
possibilidades de acesso à rede de uma
maneira sem precedentes.
Entenda exatamente o que está
acontecendo e como essa sigla permitirá
que você navegue pela rede nas próximas
décadas.
16. A estrutura da internet: você é um
número
Você pode não gostar muito da ideia, mas para a grande rede de
computadores seu computador é apenas um número. A sigla IP
significa Internet Protocol, ou Protocolo de Internet.
Esse protocolo determina um conjunto de regras para que os
computadores possam se
comunicar uns com os outros na internet.
Para que essa identificação seja facilitada, cada máquina é identificada
por um número único.
Esse número IP ou endereço IP é a garantia de que você é único na
rede e que não haverá nenhuma dúvida quando outra máquina tentar
localizar a sua.
Desde a década de 80, a internet utiliza como padrão para esses
endereços o IPv4 (Protocolo Internet versão 4).
Esse protocolo é composto por endereços de 32 bits, o que possibilita
um total de 4.294.967.296 endereços distintos.
O número pode parecer grandioso, mas ele está se tornando pequeno
e seu limite deve ser alcançado ainda em 2011.
Sim, isso significa que podemos ter em alguns momentos mais de
4.294.967.296 aparelhos conectados simultaneamente na rede.
Basta um a mais para que alguém fique de fora e é justamente aí que
começaria o apocalipse dos IPs.
17. Além disso, quais outros diferenciais
do IPv6?
A implantação do IPv6 é inevitável, portanto nada melhor
do que saber mais sobre ele e conhecer quais são as
novidades que o novo protocolo traz consigo além de
vasta ampliação no número de endereços. O IPv6 não
requer o uso de NAT (Network Address Translation), ou
seja, a solução paliativa encontrada para melhorar as
configurações de segurança, mas devido a muitas
dificuldades que trouxe para a rede, foi completamente
abandonada. O suporte ao IPSEC passa a ser obrigatório,
garantindo a autenticidade das informações na rede e
melhorando as questões de segurança na transmissão de
dados. A configuração agora pode ser automática e não
apenas manual ou via DHCP.
Para facilitar a configuração automática o IPv6 determina
um tamanho mínimo /64 para as redes locais, permitindo
a ligação de muitos dispositivos diferentes. No IPv4 não
havia um tamanho mínimo para uma rede local, o que as
tornava mais limitadas. Para esclarecer toda e qualquer
dúvida que possa ter restado sobre o IPv6, o Comitê
Gestor da Internet no Brasil (CGI. BR) preparou uma
página especial sobre o tema, com explicações detalhadas
sobre a novidade e suporte para possíveis duvidas
surgidas na transição entre um protocolo e outro.
18. Router
O hardware básico necessário para uma rede de computadores é um roteador e placas de rede. Um
roteador direciona o tráfego para os computadores diferentes. Um router é semelhante a um
semáforo. Ele lida com o tráfego de rede e envia para os diferentes segmentos da rede.
EXEMPLO DETALHADO:
Ultimamente, a Tecnologia Explicada artigos falaram sobre a Internet e as comunicações em
geral. Este artigo irá acrescentar a essa série, explicando uma parte muito importante de
equipamento - o roteador.
Para que um computador para se conectar a mais de um outro computador, você precisa de
um roteador ou um hub. Duas peças muito diferentes de equipamentos que realizam trabalhos
de algo semelhante. Iremos nos concentrar no roteador desde que você muito bem pode ter
um em sua casa.
Deixe-me ter um momento para explicar para os mais tecnicamente inclinados que eu entendo
que existem coisas como redes token ring que não necessitam de um roteador ou um hub. No
entanto, nosso usuário médio da Internet não vai empregar um anel token, para deixar isso
quieto, por favor.
Muitos de vocês terão roteadores sem fio, alguns de vocês podem ter fios roteadores. Como a
informação chega de e para o roteador não é tão importante para esta discussão. O importante
é como funciona um roteador - o que acontece dentro do roteador com todos os dados que
circulam por ela. Para mantê-lo simples, eu vou usar uma rede de computadores 3 a explicar os
princípios de roteamento.
Então, vamos dizer que você tem três computadores em sua casa e uma conexão à Internet.
Isso nos dará uma rede que se parece com esta:
No meio disso, é o roteador sem fio. Eu sei que você sabia disso, mas tinha que ser dito. Sem
fio ligado a ele são um laptop, um PC e um Mac (só para você Jackson!). Na verdade, o Mac
está lá para mostrar que os computadores não precisa ser necessariamente o mesmo tipo ou
plataforma. Um pode estar enviando um arquivo para trabalhar, pode ser baixando algo de
YouTube e se está lendo MakeUseOf.com - é claro. Toda esta informação está descendo, e até,
a Internet.
19. ROUTER PAGINA 2
Acredite ou não, o roteador só pode falar com uma dessas coisas ao mesmo
tempo! O processo que eu estou a falar só acontece tão rápido que parece
acontecer tudo de uma vez.
Vamos dizer que o Mac é o upload de um arquivo de trabalho, o laptop está
assistindo no YouTube e no PC está surfando MakeUseOf.com.
Cada comunicação acontece em pequenos pacotes de dados. Você pode se
lembrar isso a partir do como a Internet funciona artigo que eu fiz algum tempo
atrás. O endereço IP em que o artigo era a única coisa importante que permitiu
pacotes para encontrar o seu caminho para o seu computador. Aqui está um
pacote:
As partes importantes, para este artigo, são o endereço de origem e o endereço de
destino. Estes serão de Internet P ROTOCOLO (IP).
No entanto, se você estiver usando um roteador, o endereço IP do seu computador
vai começar com o 198.168.0 ou 10.0.0. Isso ocorre porque o poder que ser
decidido que os endereços IP seriam reservados para uso em rede local. Como em
uma rede doméstica.
Aqui está o problema. Há milhões de redes locais para fora lá. Então, em qualquer
ponto no tempo, há milhões de pessoas usando um endereço IP exatamente como
o seu computador está usando em sua rede doméstica. O roteador vai ter que
acompanhar isso e marcar os pacotes de saída com o verdadeiro endereço IP que Você pode imaginar, com quantos
seu provedor de serviços Internet tem dado ao seu modem. Vou ligar para que o milhares de pacotes de viagens dentro
endereço IP externo. Como é que o roteador faz isso? Essa é a pergunta.
e fora de sua casa a cada minuto, o
Vou simplificar isso, para não falar baixo, mas para manter este artigo uma
duração razoável. O roteador tem o endereço IP do seu computador local fora do quão rápido esse processo de triagem
endereço do pacote fonte e coloca-lo em uma tabela. Em seguida, ele coloca o IP tem que ser! Isso acontece tão rápido,
externo para o espaço de endereço de origem de pacotes. O roteador também
copia o endereço IP de destino do pacote e coloca-lo na tabela associada a seu IP
você nem sequer notar o fato de que
local. Confuzzled? Eu também. Eu realmente tive que pensar em como dizer isso em um momento em que o router
em Speak diárias e não geek-falar. Aqui está uma foto: está conversando com o Mac, o
Quando o pacote volta a partir desse servidor em algum lugar na internet, o laptop, então talvez o Mac
endereço IP de destino é agora o seu IP externo e o endereço IP de origem é agora
o endereço IP do servidor de envio de uma Nota de pacotes (:. Que é o endereço IP novamente, e depois o PC.
de Telus.com - não o meu endereço IP de origem).
Pense nisso como uma carta. Você enviar a um amigo uma carta eo endereço de
retorno é sua, eo endereço de envio para o é deles. Eles escrevem uma carta de
volta eo endereço de retorno é deles eo endereço de envio para o é seu. Veja
como isso funciona? Deveríamos escrever mais letras.
Bem, o roteador olha para o endereço IP de origem do pacote de entrada e olha La
na tabela como um IP ex Endereço de Destino. Quando encontrá-lo, o roteador diz:
“Aha”! Computador Guy enviou um pacote para esse endereço IP. Seu computador
deve estar à espera de uma resposta! Aqui está o endereço local de Guy IP, então
eu vou arrancar o endereço IP externo, pop seu endereço IP local e enviá-lo em seu
caminho! “Isso vai fazer router, que vai fazer”.
20. O que você precisa fazer para não ficar
de fora dessa mudança?
Para quem utiliza as versões mais recentes dos
sistemas operacionais ou dispõe de computadores e
dispositivos mais recentes a transição, do ponto de
vista do usuário, será extremamente simples. A
maioria deles já conta com suporte para o IPv6. Se
você utiliza Windows e quer checar isso, basta digitar
o comando “cmd” no campo de pesquisa do menu
Iniciar. Na tela de comando que será aberta digite
“ipconfig”. Entre os números listados, um deles será
o do IPv6.
O maior trabalho, contudo, ficará a cargo dos
provedores e serviços de hospedagem. São eles que
terão que reescrever as linhas de código para que,
quando o usuário tente se comunicar pela rede,
utilize automaticamente o endereço IPv6 em vez do
IPv4. No Brasil, as maiores operadoras como GVT,
Telefônica e Oi, já estão com processos adiantados
para essa transição de forma que é apenas uma
questão de tempo para que ela seja definitivamente
implantada. Além disso, durante pelo menos os
próximos dois anos, as duas versões coexistirão na
rede até que, gradativamente, o IPv4 caia em
desuso.
21. Ipv6: a solução para os problemas da
rede?
Sabendo que as possibilidades do Ipv4 um dia se esgotariam, desde a
década de 90 os comitês gestores do serviço de internet em todo o
mundo iniciaram suas pesquisas e começaram a trabalhar em novas
versões de protocolos. Os esforços resultaram no IPv6 (Internet
Protocolo versão 6). As duas novidades mais significativas dos IPv6
ficam por conta da reestruturação da maneira como os IPs são
distribuídos e, principalmente, pela quantidade de endereços
disponíveis a partir de agora na rede. Os protocolos IPv6, diferente do
IPv4, operam com números em 128 bits em vez de 32 bits. Isso
significa, na prática, que o número de endereços disponíveis salta dos
4.294.967.296 para impressionantes
340.282.366.920.938.463.463.374.607.431.768.211.456. O número
equivale a cerca de 5,6 x 1028 endereços por pessoa.
Com isso, ampliam-se consideravelmente as possibilidades de
crescimento da rede. Além dos computadores e celulares, outros
dispositivos que atualmente não necessitam, necessariamente,
conexão com a internet podem ter seu espaço garantido no futuro.
Geladeiras, relógios, porta-retratos digitais e uma série de outros
gadgets poderão se transformar em um endereço de IP na rede sem
que, para isso, computadores e celulares estejam ameaçados de não
encontrar um espaço disponível.·.
22. Placa de Rede
Uma placa de rede é necessária para que os computadores possam se comunicar. Uma
placa de rede é parte integrante de uma rede de computadores, pois fornece ao
computador uma forma de enviar e recuperar dados.
EXEMPLO DETALHADO
A placa de interface de rede, mais comumente referido como uma placa de rede é um
dispositivo que permite que os computadores para serem juntados em uma LAN, ou rede
de área local. Computadores em rede comunicar uns com os outros usando um
determinado protocolo ou linguagem acordado para a transmissão de pacotes de dados
entre as máquinas diferentes, conhecidos como os nós. A placa de interface de rede atua
como elo de ligação para a máquina para enviar e receber dados sobre a LAN.
A língua mais comum ou protocolo para redes locais é Ethernet, por vezes referido como
IEEE 802.3. Um protocolo de menor difusão é Token Ring. Ao construir uma LAN, um
cartão de interface de rede deve ser instalado em cada computador na rede e todos os
NICs na rede devem ser da mesma arquitetura. Por exemplo, todos devem ser ou placas
Ethernet, placas Token Ring, ou uma tecnologia alternativa.
Uma placa de interface de rede está instalada em um slot disponível dentro do
computador. O NIC atribui um endereço único chamado MAC (Media Access Control) para
a máquina. Os MACs na rede são usados para direcionar o tráfego entre os
computadores. A placa traseira da placa de interface de rede possui uma porta que se
assemelha a uma tomada de telefone, mas é um pouco maior. Esta porta acomoda um
cabo Ethernet, que se assemelha a uma espessa versão de uma linha telefônico padrão.
Cabo Ethernet deve ser executado a partir de cada placa de interface de rede a um hub
central ou switch. Os atos hub ou switch como um relé, passando informações entre
HTTP
FTP
ARP
ICMP
IP
TCP
UDP
SMTP
Telnet
NNTP
23. IPcalipse: o dia que a internet vai parar
Se as previsões dos especialistas estiverem corretas,
o esgotamento dos endereços IPv4 deve acontecer
em algum dia no mês de fevereiro deste ano. De
acordo com o perfil do Twitter Armageddon o
número de IPs disponíveis hoje está em menos de 25
milhões. Se levarmos em consideração que,
atualmente, em cerca de 7 a 10 horas mais de 1
milhão de novos endereços são utilizados, podemos
prever com facilidade o caos para algum dia do início
do mês de fevereiro. O que exatamente aconteceria?
Simples: você tentaria se conectar à web e, sem um
número disponível, não conseguiria. Isso, contudo,
não impediria o funcionamento da rede. Como esse
número é dinâmico, você poderia revezá-lo com
outros usuários, mas o crescimento da rede estaria
ameaçado. Pense em novos portáteis e
computadores disponíveis, em número cada vez
maior, e com menos possibilidades de acesso à rede.