Curso de Elaboração de Projeto com Foco em Responsabilidade Social
1. Curso
Elaboração
de Projeto
Carga horária: 09 horas
Tana Bassi
tanabassi@terra.com.br
(11) 9166.1333
tanabassi@terra.com.br 1 / 89
2. O que é um Projeto ?
O projeto é uma idéia que se forma de executar ou
realizar algo no futuro, é uma ação estruturada, com
diagnostico de uma realidade social, com
objetivos e planejamento, contendo atividades,
metodologia e resultados, que normalmente surge
em respostas a problemas concretos, identificados por
pessoas ou instituições que vêem oportunidades e ou
necessidades para uma transformação social.
tanabassi@terra.com.br 2 / 89
3. A palavra de ordem
da atualidade é:
“SUSTENTABI LI DADE”
Conceito sistêmico, relacionado
com a continuidade dos
aspectos econômicos, sociais,
culturais e ambientais da
sociedade humana.
tanabassi@terra.com.br 3 / 89
4. Desenvolvimento Sustentável
Desenvolvimento Sustentável:
É o equilíbrio entre tecnologia e
ambiente, de maneira a preservar
a qualidade de vida e o bem-estar
da sociedade, levando em conta
fatores como a sustentabilidade
futura e a justiça social.
tanabassi@terra.com.br 4 / 89
5. Desenvolvimento Sustentável
Desafios:
Garantir a disponibilidade de recursos
naturais;
Respeitar os limites da biosfera para absorver
os resíduos e poluição;
Resolver a questão social, reduzindo a
pobreza em nível mundial.
tanabassi@terra.com.br 5 / 89
6. Sustentabilidade Corporativa
Benefícios
Tangíveis: Intangíveis:
redução de custos; valorização da imagem institucional;
melhor produtividade; maior lealdade do consumidor;
crescimento de receitas; maior capacidade de atrair e manter
acesso a mercado de capitais; talentos;
melhor processo ambiental; capacidade de adaptação;
gestão de recursos humanos. longevidade e diminuição de conflitos.
tanabassi@terra.com.br 6 / 89
7. Sustentabilidade no 3º. Setor
Benefícios
Intangíveis:
fortalecimento da imagem institucional;
maior capacidade de atrair investidores /
Tangíveis: parceiros e os próprios stakeholders;
gestão planejada; equipe motivada;
projetos contínuos; confiança nas ações propostas por parte da
geração de recursos. comunidade / beneficiários.
tanabassi@terra.com.br 7 / 89
8. Responsabilidade Social - RS
Responsabilidade Social:
É a nova maneira de conduzir os negócios
da empresa, tornando-a parceira e co-
responsável pelo desenvolvimento social,
englobando preocupações com um publico
maior (acionistas, funcionários,
prestadores de serviços, fornecedores,
consumidores, governo e meio-ambiente),
chamados de Stakeholders.
tanabassi@terra.com.br 8 / 89
9. Responsabilidade Socioambiental - RSA
Responsabilidade Socioambiental:
É um sistema de gestão adotado por
empresas públicas e privadas que tem
por objetivo providenciar a inclusão
social e o cuidado ou conservação
ambiental.
tanabassi@terra.com.br 9 / 89
10. Responsabilidade Social Corporativa - RSC
“... o comprometimento permanente dos empresários em
adotar um comportamento ético e contribuir para o
desenvolvimento econômico, simultaneamente
melhoramento a qualidade de vida de seus empregados
e suas famílias, da comunidade local e da sociedade
como um todo.”
Conselho Em presarial M undial para o Desenvolvim ento
Sustentável (CEM DS) - 1998
tanabassi@terra.com.br 10 / 89
11. Responsabilidade Social Corporativa - RSC
Principais Componentes:
1. Proteção ambiental
2. Segurança no trabalho
3. Direitos humanos
4. Envolvimento com a comunidade
5. Padrões de negócios
6. Mercados
7. Empreendimento e desenvolvimento econômico
8. Proteção da saúde
9. Desenvolvimento de lideranças e educação
10. Ajuda Humanitária
Fonte: WBI – Responsabilidade Social Corporativo e Competitividade Sustentável
tanabassi@terra.com.br 11 / 89
13. Responsabilidade Social Corporativa
M oda ou Realidade ?
“Temos que escolher entre um mercado global guiado principalmente pelo
cômputo dos lucros de curto prazo e um que apresente uma face humana.
Entre um mundo que condena um quarto da raça humana à fome e à miséria e
um que oferece a todos pelo menos uma chance de prosperidade em um
ambiente saudável.
Entre um egoísmo livre para tudo, no qual ignoramos o destino dos vencidos e
um futuro no qual os fortes e bem-sucedidos aceitam suas responsabilidades,
demonstrando visão global e liderança.
K ofi Annan
tanabassi@terra.com.br 13 / 89
14. Níveis de Responsabilidade Social
Responsabilidade Envolvimento com a melhoria
discriminatória do ambiente social
Responsabilidade Comportamento adequado entre os
ética agentes da sociedade.
Responsabilidade Cumprimento das obrigações
legal legais
Responsabilidade Obrigações da empresa de serem
econômica produtivas e rentáveis
Fonte: Carroll, 1979
tanabassi@terra.com.br 14 / 89
15. Ética
Ética é um padrão moral, a avaliação de uma
conduta humana ou conduta empresarial,
relacionada com os seus stakeholders.
A empresa é socialmente responsável, quando vai alem da obrigação de
respeitar as leis, e passa a contribuir para a construção de uma
sociedade mais justa, comprometendo-se com o futuro da comunidade e
da sociedade.
As empresas socialmente responsáveis são vistas como agentes de uma nova
cultura, seja como atores de mudança social ou construtores de uma sociedade
melhor.
tanabassi@terra.com.br 15 / 89
16. Relações éticas da RSC
Acionistas
Alinhamento Fornecedores e
de interesses Distribuidores
com a
comunidade
Gestão Investidores
transparente
Funcionários
Governo
Cliente
tanabassi@terra.com.br 16 / 89
17. Como a ética se relaciona com
a responsabilidade social?
A ética é a base da responsabilidade social,
expressa nos princípios e valores adotados pela
organização.
“Não há responsabilidade social sem ética nos negócios”
Não adianta uma empresa pagar mal seus funcionários, corromper a área de
compras de seus clientes, pagar propinas a fiscais do governo e, ao mesmo
tempo, desenvolver programas voltados a entidades sociais da comunidade.
Essa postura não condiz com uma empresa que quer trilhar um caminho de
responsabilidade social. É importante haver coerência entre ação e discurso.
Fonte: ETHOS
tanabassi@terra.com.br 17 / 89
18. Objetivos do Milênio
Qual será a contribuição do projeto para os objetivos do milênio ?
Educação básica Igualdade entre
Acabar com a de qualidade sexos e valorização Reduzir a
fome e a miséria para todos da mulher mortalidade infantil
Combate a AIDS, Qualidade de vida Todo mundo
Melhorar a saúde a malária e e respeito ao trabalhando pelo
das gestantes outras doenças meio ambiente desenvolvimento
tanabassi@terra.com.br 18 / 89
19. Sete Diretrizes da RSE
1 Adotar valores e trabalho com transparência
2 Valorizar empregados e colaboradores
3 Fazer sempre mais pelo meio ambiente
4 Envolver parceiros e fornecedores
5 Proteger clientes e consumidores
6 Promover sua comunidade
7 Comprometer-se com o bem comum
Fonte: SEBRAE e ETHOS
tanabassi@terra.com.br 19 / 89
20. Os dez princípios universais: Pacto Global
Apoiar e respeitar a proteção dos direitos humanos proclamados
1 internacionalmente
Princípios de 2 Evitar a cumplicidade nos abusos dos direitos humanos
Direitos do
Apoiar e respeitar a proteção dos direitos humanos proclamados
Trabalho 3 internacionalmente
4 Eliminar todas as formas de trabalho forçado ou compulsório
5 Erradicar efetivamente o trabalho infantil
6 Eliminar a discriminação no emprego e na ocupação
Princípios As empresas devem apoiar uma abordagem preventiva para
de Proteção 7 os desafios ambientais
Ambiental
As empresas devem assumir iniciativas para promover uma
8 maior responsabilidade ambiental
As empresas devem encorajar o desenvolvimento e a difusão
9 de tecnologias ambientais sustentáveis
Combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive
Princípio contra 10 extorsão e propina
a Corrupção
tanabassi@terra.com.br 20 / 89
21. Etapas para Elaboração de um Projeto
1 - Síntese do Projeto
2 - Apresentação
3 – Justificativa
4 - Objetivos
5 - Descrição do Projeto
6 – Monitoramento /
Indicadores / Avaliação
7 - Plano de Comunicação
8 - Orçamento
9 - Plano de Cotas / Benefícios
tanabassi@terra.com.br 21 / 89
22. Item 1 – Síntese do Projeto
Formatação do Projeto
Titulo do Projeto
( identificação da instituição )
Equipe Responsável
Síntese do
1
Projeto ( diretoria – conselhos – equipes )
Abrangência / Sujeito do Projeto / Parceiros /
Orçamento
Resumo do projeto e envolvidos em uma única pagina.
Nome do projeto / nome da Instituição.
Equipe responsável pelo projeto ( dirigentes e conselheiros da
instituição e a equipe responsável pelo projeto ).
Abrangência ( área de atuação e público-alvo ).
Parceiros ( definidos ou a serem prospectados ).
Orçamento ( valor total ).
tanabassi@terra.com.br 22 / 89
23. Item 2
Apresentação
Formatação do Projeto
Entidade Proponente
( dados )
Apresentação da
2 Dados da Instituição
Organização
Histórico de Instituição
Uma breve apresentação da organização.
A sua formação e trajetória
Os projetos realizados
As comunidades/públicos beneficiados
Os parceiros e redes estabelecidas
Os resultados/melhorias alcançadas
Materiais anexos ( incluir no final do projeto)
tanabassi@terra.com.br 23 / 89
24. Etapa 3 - Justificativa
Etapas Itens Definições
O que levou a escolha dessa causa
Como vivem os sujeitos do projeto
/ onde moram
O porque
3 Justificativa do Projeto Que evidencias / indicadores
afirmam o problema
O que a sua Instituição tem de
ligação com essa causa
tanabassi@terra.com.br 24 / 89
25. Etapa 4 - Objetivos
Etapas Itens Definições
Resultados esperados /
Gerais e Impacto social
Específicos
4 Objetivos
(o que se deseja) Ciclo do projeto
tanabassi@terra.com.br 25 / 89
26. Objetivos
Objetivos:
Gerais – aquele que identifica onde quer chegar/
o que quer realizar.
Específicos – aquele que contribui para a
realização do objetivo geral.
O que deseja:
Procedimentos, os passos, as etapas que serão adotados para realização dos
objetivos propostos.
Resultados esperados:
Quais melhorias/benefícios deseja obter.
Ciclo do projeto:
Qual a sequência de implantação/ações do projeto
tanabassi@terra.com.br 26 / 89
27. Etapa 5 – Descrição do Projeto
Etapas Itens Definições
Metodologia
Equipe
Descrição Plano de trabalho
Parceiros
5 do
Projeto Cronograma de atividades
Resultados desejados
tanabassi@terra.com.br 27 / 89
28. Descrição do Projeto
Plano de Trabalho:
Procedimentos, os passos, as etapas que serão
adotados para realização dos objetivos propostos.
Metodologia:
Descrição das ações, dos métodos a serem utilizados e das atividades
propostas (preferencialmente em formato de tabela).
Equipe:
Profissionais envolvidos, competências e responsabilidades.
Parceiros:
Instituições, empresas, governo (na elaboração ou prospecção)
tanabassi@terra.com.br 28 / 89
29. Equipe e Parceiros
A importância do
trabalho em rede.
O que é o trabalho em Rede ?
Constituídas para fortalecer as organização, contribuir para o esforço em
grupo, trocas de conhecimentos, dar maior visibilidade as necessidades sociais,
influenciar em políticas publicas.
É fundamental a ONG estar interagindo através de diferentes tipos de relação,
sejam elas com mobilizações sociais ou trabalho em rede.
tanabassi@terra.com.br 29 / 89
30. Stakeholders
Importante:
Analisar os atores envolvidos direta ou
indiretamente no projeto.
Atores = Stakeholders
Os atores são classificados como: prim ários
secundários
E são analisados de acordo com suas: expectativas - influencia -
im portância – estratégia.
* Stakeholders: indivíduos ou organizações ativamente envolvidos no projeto ou
cujo interesse pode ser afetados (positiva ou negativamente) pela execução do
programa, podendo exercer influencia sobre o projeto e resultados.
tanabassi@terra.com.br 30 / 89
31. Identificação dos Atores
Atores
Secundários
Atores
• Organizações Sociais Primários
• Organizações Ambientais
• Público em geral
• Consumidores • Conselho da ONG
• Institutos • Equipe do projeto
Projeto
• Mídias • Público Beneficiário
• Famílias • Comunidade Local
• Empresas • Provedores
Ref: José Firm ino
tanabassi@terra.com.br 31 / 89
32. Analise dos Atores
Identificação das Identificação Importâncias
identificação dos Estratégias para
expectativas dos do Grau de para se atender
Stakeholders Stakeholders
Stakeholders Influencia as expectativas
Equipe do projeto motivação Grande
Treinamento,
Contratados atingir objetivos Grande
Envolvimento,
Voluntários satisfação Alto Grande Políticas Publicas,
atendendo as
Parceiros resultados finais Grande
solicitações
Agencias Reguladoras controle Grande
Membros da
benefícios Média
Comunidade
Lideranças Locais benefícios Média
Esforço para
minimizar impactos Médio satisfazer a
Educadores Média
na comunidade demanda
Grupos Sociais satisfação Média
Ambientalistas controle Média
tanabassi@terra.com.br 32 / 89
33. Descrição do Projeto
Cronograma:
Descrição das etapas de trabalho
com datas referenciais de inicio e
termino de cada atividade/ação.
O cronograma preferencialmente se apresenta em forma de
tabela, contendo:
objetivos - ações - atividades - período
tanabassi@terra.com.br 33 / 89
34. Plano de Trabalho com Cronograma:
Objetivos Ações Atividades 2008 2009 2010 2011
tanabassi@terra.com.br 34 / 89
35. Descrição do Projeto
Resultados Desejados:
Mudanças sociais, níveis de
educação / capacitação / nutrição,
geração de renda /
sustentabilidade.
tanabassi@terra.com.br 35 / 89
36. Etapa 6
Monitoramento e Avaliação
Etapas Itens Definições
Quando se avalia
Monitoramento
Como monitorar
6 Indicadores as atividades
Quem se avalia
Avaliação
Quais Indicadores
tanabassi@terra.com.br 36 / 89
37. Monitoramento e Avaliação
Avaliação do Projeto:
Processo planejado de analises dos dados e
definição de indicadores de monitoramento,
que deve ser praticado como instrumento
continuo de ajuda para a organização
perseguir sua missão e detectar problemas /
desvios durante as atividades, e não somente
para elaboração de resultados.
Obs: A avaliação independe do tamanho da
organização e de suas atividades !
A avaliação deve ser feita por todos com a seguinte pergunta:
“ O que e como podemos fazer para melhorar”
tanabassi@terra.com.br 37 / 89
38. Monitoramento e Avaliação
Monitoramento: permite a
sistematização de dados / contexto /
processo, dos efeitos de um projeto
ou programa.
Como monitorar as atividades: utilizando um planejamento de
avaliação, com indicadores pré-definidos.
Quando se avalia / Quem se avalia: nas etapas e definições
pré-determinadas no planejamento de atividades / avaliação.
tanabassi@terra.com.br 38 / 89
39. Indicadores
O que são indicadores:
São elementos concretos que indicam
a medida do sucesso ou fracasso aos
resultados esperados, que permitem o
monitoramento das atividades,
devendo ser de fácil aplicação, são
evidencias de mudança em um
fenômeno que se deseja observar,
possibilitam a determinação de metas,
são quantificadores compostos de
números ou percentuais.
tanabassi@terra.com.br 39 / 89
40. Indicadores
Indicadores tangíveis:
aqueles que podem ser observados
de forma definida. (ex: numero de
alunos matriculados no ensino
fundamental em 2004 na cidade de
Ubatuba).
tan.gí.vel aquilo que pode ser tocado que pode ser
tratado como fato; real, concreto
Indicadores Intangíveis: aqueles que permitem qualificar
por fenômeno observado” (ex: grau de compreensão
dos alunos sobre o novo programa disciplinar adotado na
escola – alto /médio /baixo....).
in.tan.gí.vel que não se pode ou não se deve tocar / as manifestações culturais constituem o
patrimônio intangível do mundo inviolável, inalienável, intocável
tanabassi@terra.com.br 40 / 89
41. Indicadores
Devem ser redigidos de forma clara e
sem margem a interpretação;
Referirem-se a uma única variável.
Atividade. Meta ou objetivo;
Ser significativo para a compreensão
do fenômeno observado;
Ser objetivamente verificáveis.
Fonte: Eduardo Ehlers – Projetos Sociais, Monitoramento de Projetos – CETS FGV SP
tanabassi@terra.com.br 41 / 89
42. Indicadores de Avaliação
Desafios:
Determinar os parâmetros de julgamento adequados para projetos que
primeiro
lidam com qualidade de vida, promoção da cidadania e da justiça
desafio
social.
Escolher os instrumentos de avaliação para que as informações
segundo obtidas, além de registrarem as conclusões sobre um projeto em um
desafio dado momento, possam ser divulgadas em outras áreas da
organização e para outras partes interessadas.
Mudar a cultura institucional para que a avaliação não pareça uma
terceiro ameaça, e sim uma ferramenta que auxilie na tomada de decisões e
desafio que possa trazer benefícios tanto para organização quanto para os
outros atores envolvidos em seus projetos e atividades.
Fonte: Responsabilidade Socioambiental - Gestão Empresarial , FGV SP
tanabassi@terra.com.br 42 / 89
43. Indicadores
Ganhos:
Aprender com os próprios passos;
Compreender o andamento do
projeto de forma compartilhada;
Corrigir rumos e melhorar o
desempenho do projeto;
Contribuir para a sustentabilidade
do projeto e da organização.
Fonte: Eduardo Ehlers – Projetos Sociais, Monitoramento de Projetos – CETS FGV SP
tanabassi@terra.com.br 43 / 89
44. Indicadores de Avaliação
Quando a avaliação de um projeto é realizada durante sua execução, alguns
aspectos devem ser observados:
Verifica até que ponto o público beneficiário está sendo atingido, isto é, até que
avaliação de ponto esse público conhece o projeto, se há barreiras ou se o projeto é acessível ao
cobertura público, se ele é aceito pela população e até que ponto a área de atuação é
coberta.
Verifica se os instrumentos planejados para a implantação do projeto são
avaliação da
necessários, suficientes, idôneos – no sentido de ter capacidade de cumprir as
implantação
metas estabelecidas –, potentes e eficazes.
avaliação do
Verifica se a organização responsável pelo projeto, em seus aspectos internos,
ambiente
favorece ou dificulta seu andamento.
organizacional
Verifica se os indivíduos envolvidos na implantação do projeto possuem habilidades
avaliação do
e atitudes que favoreçam o desempenho das tarefas, se são capazes de aplicar
rendimento
seus conhecimentos e de sistematizar a própria experiência, assim como de
pessoal
organizar o trabalho e solucionar problemas concretos.
Fonte: Responsabilidade Socioambiental - Gestão Empresarial , FGV SP
tanabassi@terra.com.br 44 / 89
45. Indicadores de Avaliação
Entre os tipos de avaliação que uma organização pode adotar, destacamos:
Realizada antes da execução do projeto ou programa. Possibilita avaliar a
pertinência, a viabilidade e a eficácia do projeto. As informações obtidas podem
avaliação de ajudar a decisão sobre a conveniência de executar ou não um projeto ou
viabilidade programa, levando em conta a coerência entre as atividades propostas e a
realidade que se pretende modificar, bem como a relação entre recursos
disponíveis e objetivos ou metas a alcançar.
Realizado durante a execução do projeto ou programa. Verifica se as atividades
monitoramento
realizadas e os resultados obtidos estão de acordo com o planejado inicialmente.
Realizada logo após a execução do projeto ou programa para verificar se os
avaliação de
objetivos e as metas previstos foram alcançados. Coleta dados importantes para
resultados
analisar efetividade, eficácia e eficiência do projeto ou programa.
Realizada após a conclusão do projeto ou programa para analisar seu impacto
avaliação de sobre a situação inicial. Verifica se os indicadores identificados inicialmente – como
impacto melhorias nas condições de vida do público-alvo – foram afetados positivamente
pela execução do projeto.
avaliação Inclui a consulta às populações beneficiadas na análise e na definição dos
participativa objetivos, das metas e das atividades do projeto ou programa a ser executado.
Fonte: Responsabilidade Socioambiental - Gestão Empresarial , FGV SP
tanabassi@terra.com.br 45 / 89
46. Indicadores de Avaliação
Finalmente, é preciso definir quem vai realizar a avaliação dos projetos ou
programas da organização. Nesse sentido, a avaliação pode ser...
Utiliza especialistas não vinculados à organização executora do projeto. Tem a
vantagem de ser realizada por especialistas que não estão envolvidos nem com o
avaliação
projeto, nem com a instituição e seus possíveis grupos em conflito. Como
externa
desvantagem, os especialistas externos não conhecem a fundo a instituição e suas
atividades, podendo não perceber aspectos importantes para a avaliação.
Utiliza técnicos da própria instituição que não são diretamente responsáveis pela
execução do projeto. Tem como vantagem o fato de os técnicos conhecerem a
organização e, possivelmente, o projeto que está sendo executado. Como
avaliação
desvantagens, a possibilidade de que aspectos negativos do projeto sejam
interna
minimizados e os positivos sejam ampliados, mascarando seu desempenho. A
avaliação interna pode também ser prejudicada por disputas internas entre grupos
da instituição.
Utiliza uma combinação das duas anteriores. Pode ser conveniente para tirar
avaliação mista
proveito das vantagens de cada um dos tipos anteriores.
auto-avaliação É realizada pelas próprias pessoas encarregadas da execução do projeto.
Fonte: Responsabilidade Socioambiental - Gestão Empresarial , FGV SP
tanabassi@terra.com.br 46 / 89
47. Exemplo de Matriz de Monitoramento
OBJETIVO / META INDICADOR FONTE DE COLETA RESPONSÁVEL
tanabassi@terra.com.br 47 / 89
48. OBJETIVO
INDICADORES QUANTIFICADOR METAS
ESTRATEGICO
reais arrecadados / por reais
eficácia de arrecadação 100% em 01 semestre
necessários
eficiência na diversificação total arrecadados por categoria / 30% pessoa física
ampliar e de doadores pelo total geral 70% pessoa jurídica
diversificar as
geração de recursos
fontes de próprios ( cursos - vendas
recursos financeiros próprios / por 5% de recursos
total de recursos arrecadado próprios em 01 ano
renda de produtos )
volume de recursos recursos financeiros públicos / por 5% de recursos
públicos total de recursos arrecadado públicos em 01 ano
tanabassi@terra.com.br 48 / 89
49. Etapa 7
Plano de Comunicação
Etapas Itens Definições
Interna
Plano de Públicos /
7
Comunicação Ações
Externa
tanabassi@terra.com.br 49 / 89
50. Comunicação nas Organizações
Qual é o papel
fundamental
da comunicação
nas
organizações ?
tanabassi@terra.com.br 50 / 89
52. Planejamento da Comunicação
Identificação dos objetivos
Segmentação do Público
Etapas: Identificação da mensagem
Escolha das ferramentas/canais
Elaboração de Cronograma de ação
( diário / semanal / mensal )
Avaliação
Ref: Silvia Bojunga Meneguetti
tanabassi@terra.com.br 52 / 89
53. Plano de Comunicação
A comunicação em uma organização deve estar presente
em todas as ações desenvolvidas, sejam elas
internas ou externas.
I nterna
Ex terna
tanabassi@terra.com.br 53 / 89
54. Plano de Comunicação
Comunicação Interna:
Essencial para que haja sinergia entre os dirigentes da organização, as
equipes de trabalho, os voluntários...
reuniões inform ativos palestras / com unicados
sem inários
tanabassi@terra.com.br 54 / 89
55. Plano de Comunicação
Comunicação Externa:
Essencial para a divulgação das atividades da organização, seja para a
comunicando atendida, os familiares, os beneficiários, os doadores....
eventos entre telem arketing m ala direta internet m ídia
am igos
tanabassi@terra.com.br 55 / 89
56. Para que Comunicar ?
Para fortalecer a imagem da instituição, gerando identificação
com a causa, credibilidade, transparência, fidelização e sinergia.
Para dar visibilidade à missão, à causa, aos objetivos, aos projetos da
organização.
Na construção de vínculos emocionais entre os diferentes públicos
internos e externos.
Pertencerem a uma rede de “informações” entre organizações que
tenham objetivos próximos, para troca de aprendizados, conhecimentos
e experiências.
Auxiliar na busca de associados, voluntários, conselhos, parceiros......
Auxiliar na captação de recursos.
tanabassi@terra.com.br 56 / 89
57. Marketing Social
No 3º. Setor, muitos são os
questionamentos sobre a
utilização do marketing,
alegando que “uma causa
não se vende”. Porem, ao
saírem para captar recursos
estão nada mais nada
menos do que “vendendo
uma idéia ou uma causa”.
Ref: Luiz Carlos Murakami
tanabassi@terra.com.br 57 / 89
58. Marketing Social
Marketing não existe sem relação de troca.
Maximizar as relações de troca é a principal função do marketing.
Doadores Clientes Voluntário
reconhecimento e serviços prestados satisfação e
satisfação em troca por satisfação e reconhecimento em
de doação reconhecimento troca de trabalho
tanabassi@terra.com.br 58 / 89
59. O que é Merchandising Social ?
É uma ação intencional / provocada, com propósitos definidos,
presentes em produtos e meios de comunicação.
O Merchandising Social também
conhecido como “Marketing
Relacionado a Causa”, normalmente
é utilizado por empresas, para a
divulgação de parcerias com
instituições ou projetos, com o objetivo
de se mostrarem “Socialmente
Responsáveis”, passando assim a
terem a preferência do publico
consumidor, na hora da escolha de um
produto.
tanabassi@terra.com.br 59 / 89
60. Marketing e Comunicação
“Você nunca terá um a
segunda chance para
causar um a boa prim eira
im pressão”
Ref: dito popular
tanabassi@terra.com.br 60 / 89
61. Marketing no Terceiro Setor
Novos desafios:
A crescente competição por recursos e fundos.
Mudanças nas relações intersetoriais: empresas que
passam a atuar na área social e organizações do
terceiro setor que adotam posturas comerciais.
Existência de concepções distintas do que é o “bem
comum”.
Quanto maior a diversificação de atividades por parte de
uma organizações, maior será a dificuldade de criar uma
identidade.
A crescente profissionalização da gestão e a necessidade
de se fixar em metas e objetivos.
Fonte: Weinberg e Ritchie, 1999
tanabassi@terra.com.br 61 / 89
62. Ferramentas de Comunicação
Procedimentos e/ou elementos
que ajudarão na comunicação
da organização.
1 - Identidade visual.
2 - Material institucional /
Informativos.
3 - Eventos.
4 - Relatórios.
tanabassi@terra.com.br 62 / 89
63. Ferramentas de Comunicação
1 - Identidade Visual
É a forma pela qual a organização irá se apresentar, normalmente
representado por uma composição de texto e ou imagens que
transmitam e identifiquem a missão da organização.
A identidade visual deve ser de fácil compreensão.
Ser utilizado de forma padrão pela organização ou orientada
por um manual de identidade visual.
Deve sempre ser registrada para garantir os direitos de
utilização por uma única organização.
tanabassi@terra.com.br 63 / 89
64. Ferramentas de Comunicação
Logotipo: Deve ser aplicado em todo material utilizado pela
Organização. E a forma de facilitar a identificação da instituição.
tanabassi@terra.com.br 64 / 89
65. Ferramentas de Comunicação
2 - Material Institucional
Todo material utilizado pela organização para se comunicar,
como: papelaria, folder, folhetos, cartazes, cartilhas, cartas ,
informativos, mala direta, materiais para a comunicação através
de uma mídia ( anúncios em radio, revista, jornais, televisão,
internet...).
Papelaria: Visa garantir uma uniformidade na
comunicação visual, como: cartão de visita, papel de
carta, envelopes, fax.
Folder: É o cartão de visita da Organização, devendo
conter informações institucionais de longo duração.
tanabassi@terra.com.br 65 / 89
66. Ferramentas de Comunicação
Informativos: Folhetos, cartazes, cartilhas, cartas, boletins,
jornais, mala direta...
Também são considerados informativos os materiais para a
comunicação através de uma mídia, como:
- mídia impressa: revista, jornais, outdoor...
- mídia eletrônica: internet, e-mails
- mídia áudio-visual: radio, TV, painéis eletrônicos...
tanabassi@terra.com.br 66 / 89
67. Ferramentas de Comunicação
3 - Eventos
Palestra, seminário, bazar,
almoço beneficente, campanhas
de doação...
tanabassi@terra.com.br 67 / 89
68. Ferramentas de Comunicação
4 – Relatórios
Documentos contendo relato das
atividades da organização. Os relatos
podem ser informações sobre o
resultado obtido por alguma
ação/atividade, ou relatórios de
prestação de conta sobre a aplicação
dos recursos da organização.
Os relatórios financeiros, devem ser
publicados ou de fácil acesso a quem
interessar, de forma a mostra
“transparência” nas atividades da
organização.
tanabassi@terra.com.br 68 / 89
69. Ferramentas de Comunicação
Importante:
* As m ensagens elaboradas, devem ser transmitidas
com clareza, utilizando-se de palavras certas,
coerentes aos conceitos, lógicas e ética da
organização e correspondente a cada grupo que
receberá a informação.
* Sempre analisar os resultados de cada
comunicação realizada, para que possam
orientar nas futuras ações.
* Criar e m anter uma base de dados.
tanabassi@terra.com.br 69 / 89
71. Etapa 8 - Orçamento
Etapas Itens Definições
Recursos Humanos
Detalhamento / Investimentos
Memória de Calculo
Despesas
Operacionais
Orçamento e
8 Orçamento Desembolso
Aplicação dos
Recursos
Formatação
Contrapartida da
Organização
Síntese do Orçamento
tanabassi@terra.com.br 71 / 89
72. Orçamento
Recursos humanos
Pessoal permanente ( envolvidos até o final do projeto )
Ações temporárias ( técnicos – capacitadores – estagiários
– viagens.... )
Consultorias ( ass. contábil – jurídica – comunicação –
imprensa... )
Investimentos
Aquisição e bens permanentes ( criação de logotipo – desenvolvimento do
site do projeto – plano de comunicação visual do projeto - registros – licenças
– equipamentos – reformas/construção... )
Despesas Operacionais
Necessárias para a realização das atividades ( combustível, manutenção de
equipamentos – despesas com material de escritório.... )
Outros
Investimento em projetos sociais, plano de comunicação,
despesas com viagens...
tanabassi@terra.com.br 72 / 89
73. Orçamento
Orçamento: é a relação dos custos diretos ou
indiretos do projeto, sendo:
Custo direto: são os custos relacionados diretamente as
atividades do projeto.
Custo Indireto: são os custos compartilhados entre varias
atividades do projeto, como: salários dos diretores da
instituição, aluguel do espaço, equipamentos de escritório,
manutenção....
O orçamento deve ser dividido categoria de despesa,
como: Recursos humanos – Investimentos – Despesas
Operacionais - Outros
tanabassi@terra.com.br 73 / 89
77. Item 9 – Plano de Cotas
Benefícios
etapas itens
Recursos necessários
Aplicação dos recursos
Plano de
9 Cotas e Fontes dos recursos
Benefícios Plano de cotas
Benefícios
tanabassi@terra.com.br 77 / 89
78. Plano de Cotas /Benefícios
Recursos Necessários:
Valor total do projeto
Fontes dos recursos:
Instituição / financiadores / doações / eventos....
Aplicação dos Recursos:
Atividades.
Plano de Cotas/participação:
Formas diferenciadas de participação.
Benefícios:
O que e onde o investidor, doador, parceiro terá sua marca associada
ou participação nas atividades.
tanabassi@terra.com.br 78 / 89
80. Aplicação dos Recursos
Recursos Humanos Despesas Operacionais
Despesas com Tratamentos Atividades Educativas
Invest. em Projetos e Eventos
Aplicação dos Recursos R$ %
Recursos Humanos
Despesas Operacionais
Despesas com Tratamentos
Atividades Educativas
Invest. em Projetos e Eventos
Total do Projeto ( para 04 anos ) ......... 100%
tanabassi@terra.com.br 80 / 89
81. Fontes dos Recursos
Fontes Asseguradas
Associados
Parceiros
Fontes dos Recursos R$ %
Fontes Asseguradas
Associados
Parceiros
Total .................... 100%
tanabassi@terra.com.br 81 / 89
82. Plano de Cotas
Cotas de Associação cotas
Total de Cotas
tanabassi@terra.com.br 82 / 89
83. 35.000
Plano de Cotas
30.000
25.000
2007
20.000
2008
15.000
2009
10.000
2010
5.000
0
Diamante Rubi Esmeralda Topázio Ametista
Valor mensal por Cota
tanabassi@terra.com.br 83 / 89
84. Plano de Cotas
Projeto Orçamento
Projeto X
Categorias Cotas por valor por cota valor total das cotas
de financiadores categoria (R$) (R$)
Patrocinador
Colaborador
Apoio
Classificação
Patrocinador
Colaborador
Apoio
tanabassi@terra.com.br 84 / 89
86. Referências Bibliográficas
ADULIS, Dalberto – O papel da Comunicação na Captação de Recursos – ABONG.
www.abong.org.br
ARAUJO, Edgilson Tavares – Estão assassinando o Marketing cultural. Uma Reflexão sobre a
aplicabilidade deste conceito no Brasil. edgilson@saci.org.br
ARMANI, Domingos – Como Elabora Projetos, Guia Pratico para Elaboração e Gestão de
Projetos Sociais – Porto Alegre: Tomo Editorial, 2004.
BARBOSA, Maria Nazaré Lins – Manual das ONGs: Guia pratico de orientação Jurídica – Rio
de Janeiro: Editora FGV, 2002 ( Coleção FGV Pratica ).
BOJUNGA, Sylvia Meneghetti – Comunicação e Marketing: fazendo a diferença no dia-a-dia
das organizações da sociedade civil. São Paulo: Global, 2003 ( Coleção gestão e
sustentabilidade )
CALIL, Lucia – Elaboração, monitoramento e avaliação de projetos sociais -Programa de
Educação Continuada – GVpec.
CAMARGO, Mariângela Franco ( et al. ). – Gestão do Terceiro Setor no Brasil – Estratégias
de captação de recursos para organizações sem fins lucrativos. São Paulo: Futura, 2001.
tanabassi@terra.com.br 86 / 89
87. Referências Bibliográficas
COHEN, Ernesto – Avaliação de Projetos Sociais – Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
CRUZ, Cecília Meirelle – Captação de diferentes recursos para organizações sem fins
lucrativos. São Paulo: Global, 2003 ( Coleção gestão e sustentabilidade )
KISIL, Rosana – Elaboração de projetos e Propostas para Organizações da Sociedade Civil –
Coleção Gestão de Sustentabilidade, Instituto Fonte – São Paulo: Global, 2002.
MARINO, Eduardo – Manual de Avaliação de Projetos Sociais – São Paulo: Saraiva: Instituto
Ayrton Senna, 2003.
MURAKAMI, Luiz Carlos - Marketing do Terceiro Setor – Revista Integração.
www.integração.fgvsp.br
NEVES, Flavia – Comunicação, um grande desafio para o terceiro setor – RITS.
www.rits.org.br
ROSSETTI, Fernando – É impossível pensar em uma organização social que não tenha um
plano de comunicação – GIFE, II Congresso Nacional sobre investimento social privado.
www.congresso2002.gife.org.br
tanabassi@terra.com.br 87 / 89
88. Referências Bibliográficas
ROSSI, Luiz Rodovil Jr. – Planejamento Estratégico Organizacional – Programa de Educação
Continuada – GVpec.
SOUZA, Queila Regina – Comunicação estratégica no Terceiro Setor. Setor Social.
www.setorsocial.com.br
SCHIAVO, Mauricio Ruiz – Conceito & Evolução do Marketing Social. Socialtec.
www.socialtec.com.br
SCHIAVO, Mauricio Ruiz – Conceito & Evolução do Marketing Social. Socialtec.
www.socialtec.com.br
WIRTH, Márcia – No Brasil, chegou a Hora do Terceiro Setor conquistar o seu Espaço para
Comunicar.
marcia@cfm.org.br
World Bank Institute / Camara Alemã / InWent – Responsabilidade Social Corporativa e
Competitividade Sustentável
tanabassi@terra.com.br 88 / 89