Alguns conceitos do livro de Cope e Kalantzis (2017)
1. Alguns conceitos do
livro de Cope
e Kalantzis “E-
Learning Ecologies”
(2017)
Material elaborado por Gonzalo Abio
(UFAL), 2017
Duas abordagens pedagógicas
https://bit.ly/2QGPixg
2. Bill Cope e Mary Kalantzis
Fonte: https://news.illinois.edu/view/6367/204975 (2012)
11. ATIVIDADE: Observe estas duas aulas de inglês como língua materna. A
primeira, do ano 2000, a segunda, do ano 2006. O conteúdo das duas aulas foi o
mesmo: poesia e linguagem persuasiva (BEZEMER et al., 2012, p. 11).
O que mudou nelas, no papel e responsabilidade dos professores e alunos, nos
conteúdos trabalhados, na medição do conhecimento e no papel da tecnologia?
Qual pedagogia será: didática ou reflexiva, segundo a classificação de Cope e
Kalantzis (2017)?
12. Aspectos principais da Pedagogia didática
- Monólogo didático. O instrutor controla o ambiente de aprendizagem
com sua fala e com o livro didático.
- Foco na cognição e com frequência em um aspecto da cognição, a
memória de longo prazo, medida por meio de avaliações somativas com
livro fechado.
- Foco no aprendiz individual porque a memória de longo-prazo é
individual.
- Ênfase em uma estreita faixa dos processos epistemológicos em que
os aprendizes podem demonstrar que podem replicar o conhecimento
da disciplina que neste caso, está limitado a lembrar de fatos, aplicar
definições de forma apropriada, deduzir a resposta correta por meio da
aplicação correta e aplicar fielmente os procedimentos da disciplina.
Esta é a pedagogia da mimese ou de replicação do conhecimento.
13. Aspectos principais da Pedagogia reflexiva
- Aumento do equilíbrio da agência entre o instrutor e o aprendiz, com um
aprendiz que tem um maior escopo e responsabilidade para a ação
epistêmica embora seja entre o marco de referência de uma sequência de
atividades que foi proporcionada pelo instrutor. Conhecimento dialógico
com interações nas duas direções, entre o instrutor e aprendizes e entre os
aprendizes. As fontes de conhecimento não são monológicas. Grande
variedades de fontes de conhecimento acessíveis pela Internet ou da
experiência de vida dos aprendizes.
- Foco em artefatos e representação do conhecimento construídos pelo
aprendiz e nos processos de sua construção. "Próteses digitais de memória"
facilmente acessíveis, de forma que não é mais imprescindível lembrar fatos.
A memória de longo-prazo é menos importante, mas poderá ser uma
consequência incidental do engajamento profundo em uma disciplina. Muda
a medição do conhecimento da demonstração da memória de longo prazo
para o conhecimento dos processos e seu registro na forma de artefatos
epistémicos ou representações do conhecimento, o trabalho em busca de
soluções, o registro da atividade e seu design.
14. Aspectos principais da Pedagogia reflexiva (Cont.).
- [...] Em outras palavras, a medição do conhecimento muda de uma ênfase
na cognição para os artefatos epistémicos, um fenómeno que pode ser
chamado de "pedagogia ergativa" (não comparável).
- O foco está nas fontes sociais do conhecimento. O conhecimento é
entendido como a capacidade de navegar, determinar o que é importante
ou não, reconhecer a procedência das informações por meio de citações ou
links, a habilidade para criar conhecimento de forma colaborativa e
reconhecer o valor e contribuições do trabalho coletivo, capacidade para
sintetizar as informações, e habilidade para divulgar o conhecimento
adquirido de forma criativa o coletiva.
- Na pedagogia reflexiva existe uma maior variedade de processos
epistemológicos. Não é necessário abandonar o conhecimento de fatos e
definições, com tudo, as evidencias devem ser contextualizadas por
argumentos não triviais que justificam a sustentabilidade de uma afirmação,
sempre aberta a refutações e onde nosso conhecimento prático disciplinar é
dinâmico e está sempre em desenvolvimento.
15. A tecnologia não faz a diferença,
é a pedagogia (COPE, KALANTZIS, 2017, p. 12)
22. https://www.youtube.com/watch?v=
pPoGb8ZQtVg
Na aprendizagem
ubíqua:
• Todos respondem.
• Caem as barreiras para
responder.
• As diferentes respostas
ficam visíveis.
• Maior engajamento
• Melhor proporção entre
leitura, escrita e
participação.
• Muda o tempo da aula
• Qualquer um pode iniciar
uma interação.
• Maior transparência na
avaliação, pelo registro
das interações no
ambiente.
24. Construção de uma aprendizagem ativa
“The art of effective pedagogy is to calibrate
just the right balance of open-ness and
structure”
2
e-textbook e-learning module
29. Feedback recursivo
Avaliação formativa
4
• Avaliação automática (feedback imediato,
feeedback estratégico...)
• Avaliação por pares (coavaliação)
• Comentários do professor
• Comentários dos outros
• Rubricas de avaliação
• Likes no sistema
38. 7
Aprendizagem diferenciada
De acordo com o interesse e necessidade de cada qual
• Princípio da diferenciação: O material está
disponível e cada um trabalha de acordo com seu ritmo e
necessidades.
39. 7
Aprendizagem diferenciada
De acordo com o interesse e necessidade de cada qual
• Princípio da diferenciação: O material está
disponível e cada um trabalha de acordo com seu ritmo e
necessidades.
• Princípio do Design: Aprendizagem avaliada pela
criação de novos artefatos de conhecimento.
40. 7
Aprendizagem diferenciada
De acordo com o interesse e necessidade de cada qual
• Princípio da diferenciação: O material está
disponível e cada um trabalha de acordo com seu ritmo e
necessidades.
• Princípio do Design: Aprendizagem avaliada pela
criação de novos artefatos de conhecimento.
• Princípio da colaboração: Os pontos de vista
diferentes promovem discussões mais profundas no
ambiente.
41. 7
Aprendizagem diferenciada
De acordo com o interesse e necessidade de cada qual
• Princípio da diferenciação: O material está
disponível e cada um trabalha de acordo com seu ritmo e
necessidades.
• Princípio do Design: Aprendizagem avaliada pela
criação de novos artefatos de conhecimento.
• Princípio da colaboração: Os pontos de vista
diferentes promovem discussões mais profundas no
ambiente.
• Princípio da comparabilidade: Os alunos fazem
coisas diferentes, mas que podem ser comparadas pelo
grau de dificuldade cognitiva ou prática.
44. BEZEMER, Jeff; DIAMANTOPOULOU, Sophia; JEWITT, Carey; KRESS, Gunther; MAVERS,
Diane. Using a social semiotic approach to multimodality: researching learning in schools,
museums and hospitals. NCRM Working paper, 01/12, 2012.
http://eprints.ncrm.ac.uk/2258/4/NCRM_working_paper_0112.pdf
Referências
COPE, Bill; KALATZIS, Mary. E-Learning Ecologies.
Principles for New Learning and Assessment, Routledge,
2017.
https://bit.ly/2QGPixg