1. Novas tecnologias da comunicação
www, redes sociais, mobilidade,
futurologia?
Suzana Cohen
2. Sobre mim: Suzana Cohen
• Publicitária
• Mestre em Lingüística (Discurso
Publicitário Digital / UFMG)
• Professora Universitária:
Graduação (Novas Mídias/Publicidade Interativa)
FCA/ UNA
Pós-graduação Produção em Mídias Digitais (IEC/
PUC-MG); Mídias Móveis / Pós em Prod. Editorial
(UNA); Marketing Jurídico / MBA Gestão de
Negócios Jurídicos (Faculdades Milton Campos)
• Experiência profissional em
comunicação digital e corporativa
(Agência Tree).
• Jurada do Prêmio ABERJE 2009 nas
categorias Mídias Digitais e Audiovisual
3. BIBLIOGRAFIA
1. ANDERSON, Chris. A cauda longa: do mercado de massa para o mercado de
nicho. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
2. BRIGGS, Asa; BURKE, Peter. A história social da mídia: de Gutenberg à internet.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.
3. COHEN, Suzana. O discurso publicitário virtual x impresso: enunciação e
contrato – uma análise comparativa. 257f. Dissertação (mestrado em
lingüística). Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2007.
4. CASTELLS, Manuel. Sociedade em rede. 4.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
5. SALZMAN, Marian; MATATHIA, Ira; O’REILLY, Ann. Buzz: a era do marketing
viral – como aumentar o poder de influência e criar demanda. Tradução de
Gilson César Cardoso de Sousa. São Paulo: Pensamento-Cultrix, 2003.
6. SPYER, Juliano. Conectado – o que a internet fez com você e o que você pode
fazer com ela. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2007.
7. SPYER, Juliano; FERLA, Luiz Alberto; PAIVA, Moriael; AMORIM, Fabiola. Tudo o
que você queria saber sobre Twitter (e aprendeu em uma mesa de bar). São
Paulo: Talk, 2009. Disponível em <http://www.scribd.com/doc/18384369/Manual-
Twitter-Melhor-resolucao-10-MB>
8. TAPSCOTT, Don; WILLIAMS, Anthony D. Wikinomics: como a colaboração em
massa pode mudar o seu negócio. 2 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.
4. Apesar das pessoas de um modo geral fazerem uso
das novas tecnologias, elas normalmente não param
para refletir a respeito do assunto, do contexto, das
implicações sociais.
Falta visão crítica, falta compreender o contexto em
que se está inserido.
5. Em uma sociedade cada vez mais imediatista e tecnológica, em que a
quantidade de informações cresce em velocidade exponencial, a
relação e o comportamento humanos sofrem grandes transformações
e, conseqüentemente, acontece uma reviravolta na comunicação
social, nas relações de consumo e na publicidade.
Neste cenário de transformações, em que o leitor passa a escritor e o
consumidor quer compartilhar experiências e histórias com o mundo,
faz-se necessário parar, desacelerar e analisar o contexto e a
realidade atuais.
Como os meios de comunicação evoluem? Qual o contexto da web
atual? O que falar sobre o marketing viral? O que é web 2.0, 3.0, ou
o nome que se quiser dar? E o tão falado poder das redes sociais e
dos micro-blogs? O que falar sobre mobilidade e o nomadismo
moderno? Qual caminho segue a humanidade digitalizada? E quais as
implicações sociológicas / antropológicas diante de tantas mudanças
high tech?
6. “
Nossa percepção da realidade é
profundamente falha. Não é possível separar
causa e efeito, porque a percepção muda a
realidade e esta por sua vez muda a
percepção. (George Soros)
10. Repensando a história da Mídia
• Apesar da mídia evoluir ao longo dos tempos, é recorrente a
coexistência e interação de mídias antigas com as recém criadas.
• As mídias coexistem, mas se mantêm atualizadas de acordo com o
contexto e as inovações tecnológicas.
• Ao longo da história da mídia pode-se traçar um paralelo entre
conceitos comunicacionais que encontram-se em voga hoje, mas
cuja essência é bem mais antiga do que se pode imaginar.
• Telégrafo: paralelo com a internet / e-mails Possibilitou a
comunicação entre pessoas que encontravam-se fisicamente
distantes.
• Os meios não surgem sem se inspirarem nos outros. É difícil “re-
inventar a roda”.
11. “
(...) em 1998 Tom Standage, com a internet
já no centro das atenções, escreveu um livro
intitulado The Victorian Internet [A Internet
Vitoriana], sobre o telégrafo e seus
‘pioneiros on-line’. Os usuários modernos da
Internet [dizia ele] são de várias maneiras,
os herdeiros da tradição da telegrafia, o que
significa que hoje estamos em posição
especial para entender o telégrafo. E o
telégrafo, por sua vez, nos pode dar uma
perspectiva fascinante dos desafios,
oportunidades e perigos da Internet’.
(BRIGGS; BURKE, 2004, p. 269)
12. • Muitos dos “inventores” não tinham em mente o
potencial desses novos produtos/mídias de
revolucionarem a sociedade.
• As conseqüências das novas tecnologias são difíceis de
prever.
• Um olhar para o passado, neste sentido, pode nos
ajudar a compreender melhor o contexto atual.
• A tendência é de que os movimentos sejam cíclicos. As
tecnologias se atualizam, mas também se apropriam de
conceitos antigos e os reinventam.
13. “
A revista Scientific American já havia sugerido em
1880, com muita acuidade, que o telefone levaria
‘a uma organização da sociedade – um estado de
coisas em que qualquer indivíduo, mesmo
completamente isolado, poderá ligar para qualquer
outro indivíduo da comunidade, poupando
infindáveis complicações sociais e comerciais, sem
necessidade de idas e vindas’.
(BRIGGS; BURKE, 2004, p. 150).
Assim como o surgimento do telefone, o computador e depois – principalmente
- a internet também pouparam “infindáveis complicações sociais e comerciais,
sem necessidade de idas e vindas”. Este meio também levou a uma re-
organização da sociedade, já que indivíduos poderiam se colocar em contato
através do computador, mesmo estando completamente isolados no espaço
ou diferidos no tempo.
15. • Tim Berners-Lee pensou no fato de que eram pessoas que iriam usar a
www?
• Hoje ele assiste ao desenvolvimento de sua “criação”: o que está
acontecendo e como o mundo está mudando quando MUITAS pessoas
estão evolvidas na produção de um fenômeno emergente.
• Ciência da web: a web é grande e emaranhada de uma forma muito
complexa. Temos a missão de estudá-la.
• Quem bolou a web pensou numa plataforma aberta e colaborativa, mas
àquela época não conseguiam antever o que estaria por vir.
• O coletivo, baseado na colaboração, tem o poder de transformar a web
MUNDO ABERTO E COLABORATIVO
(mas seria apenas uma onda com fim próximo?)
17. Colaboração, participação,
advogados de marca, mercado
de nicho, recomendação, boca-
a-boca. Confiança com base no
que o outro diz. Produção de
conteúdo próprio. Deixa de ser
um simples receptor e atua
como produtor de conteúdo.
Sites que seguem o modelo de
web 2.0 favorecem o buzz.
Yo u T u b e s e r i a u m b o m
exemplo.
18. Quando começou?
O conceito de web 2.0 começou na chamada bolha da internet, como uma tendência do
mercado que buscava evolução e inovação diante de uma crise que se mostrava latente.
O que foi a bolha?
Por volta do ano 2000, vimos o auge das empresas “pontocom”, supervalorizadas, que
apostavam na internet como nova ferramenta.
Elas existiam apenas no mundo digital e para o sucesso imediato bastava uma idéia
supostamente original e a sua execução no mundo on-line.
Surgiram pelos quatro cantos do mundo inúmeras agências especializadas em internet e
as ações das empresas virtuais encontravam-se assombrosamente elevadas.
No ano 2000 as conseqüências da saturação do mercado começaram a se mostrar, como
a queda das ações de empresas “pontocom” que chegaram à perda de até 90% de seu
valor, fenômeno conhecido como “a bolha”.
19. Desta forma a inovação fazia-se necessária, com o objetivo de dar ‘nova vida’ à internet.
“
O fato é que a evolução da tecnologia, aliada à
criatividade humana, tende a produzir
possibilidades cada vez mais amplas na web e a
isso se pode muito bem dar o nome de Web
2.0.” (CONEXÃO MSN/MEIO&MENSAGEM, 2006)
20. Características
A Web 2.0 caracteriza-se essencialmente por uma nova forma de navegar e interagir na
internet, diferente do que se via anteriormente, que era basicamente a imitação ou a
transposição do meio impresso para o meio digital.
O acesso à internet através da banda larga foi um dos fatores que proporcionaram a
mudança de paradigmas.
Dentre as principais características da Web 2.0, podemos citar a maior atuação do usuário
na publicação de conteúdo, podendo este participar ativamente de discussões on-line, por
exemplo.
CONTEÚDO GERADO PELO USUÁRIO (User Generated Content ou UGC)
WEB COLABORATIVA
São exemplos: blogs, redes sociais, Wikipedia, de.li.ci.ous, digg, YouTube,
Amazon
21. A grande mudança na Web 2.0 é a maneira de encarar a internet e suas aplicações.
Se antes imperavam sites de publicação de conteúdo, que serviam como veículos de
informação, onde a maior preocupação era a prospecção de clientes, agora o mercado
percebe que a internet pode ir além, trazendo o usuário para perto e permitindo sua
interação de forma real.
22. “
A Internet, em sua primeira onda, foi desbravada
primeiramente pelos militares; na segunda onda, foi
escravizada pelos investidores de Wall Street e as
grandes marcas globais, os usuários eram
simplesmente leitores e consumidores; na terceira
onda - chamada de Web 2.0 - o poder está em
nossas mãos, produzimos conteúdo e
disponibilizamos na rede. Três verbos regem
nossas mentes: Produzir, Receber e Propagar.
(Gil Giardelli, 2006)
23. Do ponto de vista da publicidade, vemos atualmente o uso cada vez maior das
ferramentas e recursos próprios da internet / web 2.0.
O mesmo vale para a produção de vídeos e para a divulgação de filmes / indústria do
entretenimento.
Se anteriormente ocorria a simples transposição de conteúdo impresso para o meio
digital, agora as publicidades virtuais são cada vez mais elaboradas e permitem uma
grande participação do usuário nas campanhas e também no chamado “marketing viral”.
No que diz respeito aos vídeos, esses adquirem características próprias não só no que
diz respeito ao conteúdo, mas também à distribuição. No ambiente colaborativo 2.0 o
usuário, além de produtor, diretor e ator, pode ser também distribuidor.
24. “
Sempre fizeram as pessoas lerem e agora elas
querem escrever, seja em Blogs, enquetes, em
listas de discussões. Todo mundo quer alguns
minutos de fama. A Internet ofereceu este grande
palco para que o arquiteto vire um escritor, o
advogado se torne um jornalista. O cliente quer
contar histórias e experiências através do palco,
carinhosamente chamado de Web 2.0.
(Gil Giardelli, 2006)
26. Polêmica
• O termo web 2.0 é de certa forma polêmico
• Como tudo que envolve novas tecnologias e internet tende a mudar numa velocidade
assombrosa, especula-se que o termo seja apenas uma buzz word
• Está na moda falar em web 2.0: “quero um site 2.0, uma ação de mkt 2.0” etc etc
• Hoje se fala em web 2.0, mas amanhã será 3.0, depois de amanhã 4.0...
• Portanto, deve-se ter cautela ao empregar o termo Web 2.0
27. O novo mercado consumidor
• Confiança no próximo
• Recomendação
• Gosto próprio
• Consumo de produtos de nicho (tendência à
“Cauda Longa”)
• Busca informações na internet
• Espalha o que gosta e espalha 10x mais o que
não gosta
• O ambiente virtual é um agente facilitador dessa
divulgação
• Sistemas de busca são fundamentais
• O meio digital proporciona uma comunicação
rápida que permite o contato com muitas pessoas
ao mesmo tempo
• Consumidores atuam como advogados de marca
quando gostam de determinada coisa
• Cansados de anúncios impostos pelos meios de
comunicação de massa. Resistência.
• O novo consumidor jovem assiste cada vez menos
televisão e usa cada vez mais a internet
• LIBERDADE
O público consumidor e o espectro do buzz...
38. Outras nomenclaturas para o público consumidor
Conectores e Mavens
(Malcolm Gladwell)
Mavens: coletores de informação, como se fossem um “banco de dados”,
processam as informações, discutem para dissipar as dúvidas.( *Alfa)
Conectores: conhecem muitas pessoas em diversos ambientes, adoram criar
relacionamentos. São os que divulgam a informação.(*Abelha)
4Cs: “Cross Cultural Consumer Chacacterization”
ou Caracterização Trans-Cultural do Consumidor
(Young & Rubicam)
Transformadores (*Abelha), Exploradores (*Alfa), Vencedores (*Abelha), Emuladores
(*Grande Público), Integrados (*Alfa), Batalhadores (*Retardatários) e Inconformados
(*Retardatários).
Aspirers, Explorers, Succeeders, Mainstreamers, Reformers, Strugglers, Resigned
39.
40. Redes sociais: que fenômeno é esse?
• O que atrai as pessoas?
• Voyerismo Digital
• Auto-regulação
• Estreitamento de amizades
41.
42.
43. “
Em sua essência, os usuários do Facebook não
achavam que queriam atualizações constantes
sobre o que os outros estavam fazendo. No
entanto, quando presenciaram esse conhecimento
onipresente, acharam viciante e intrigante.
44. Ambient Awareness
(consciência do ambiente)
Estar fisicamente próximo de uma pessoa a ponto de captar suas ações
Seria um reflexo do isolamento social?
45.
46. Para muitos, sobretudo os acima de 30, a idéia de ser descrever cada
passo que se dá na vida soa absurda.
Por que você submeteria seus amigos ao seu relatório diário de atos?
E como é que se absorve tanta informação?
O crescimento da intimidade digital pode parecer como um narcisismo
moderno, levado a um extremo super-metabólico: seria a última
expressão de uma geração de pseudo-celebridades que acreditam que
qualquer declaração é fascinante e deve ser compartilhada com o
mundo.
47. Cada pequena atualização (cada pedaço de informação social) é insignificante
sozinha, um ato extremamente mundano. Mas em conjunto, e com o passar
do tempo, esses pequenos comentários formam um retrato sofisticado de seus
amigos, como pontinhos que se juntam.
No mundo real, ninguém perderia seu tempo ligando para um amigo para
detalhar o sanduíche que vai comer. A informação do ambiente acaba sendo
como uma espécie de dimensão paralela que flutua sobre o dia-a-dia.
As pessoas passam a ter mais assunto quando encontram fisicamente os
amigos.
É como se eu pudesse ao longe ler a
mente das pessoas.
50. Casas entre bananeiras,
Mulheres entre laranjeiras,
Pomar, amor, cantar.
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar as janelas olham...
Êta vida besta, meu Deus!
(Carlos Drummond de Andrade)
51. “
A geração atual nunca está desconectada. Eles
nunca perdem contato com os amigos. Então
estamos historicamente voltando a um lugar mais
normal. Se olharmos para a história humana, a
idéia de pular de galho em galho em
relacionamentos é muito nova. Faz parte da
sociedade do século XX.
52. Cíclico
• Ao contrário do que era de se imaginar, as novas tecnologias
proporcionam um resgate dos contatos
• Hoje sabemos mais dos amigos do que há alguns anos
• Aumento no número Dunbar (max. 150 contatos)?
• Temos mais laços fracos
• O que isso significa?
• E relacionamentos “parasociais” ?
• Resgate de vivência como nas pequenas cidades: nunca perde o
contato, sabemos tudo de todos (lá se foi o “anonimato” na web)
• Auto-reflexão (vc tem que parar para pensar o que quer dizer ao
mundo)
• E qual será a sensação de NUNCA perder
contato com as pessoas?
58. Conseqüências
• Perigos de expor a vida a estranhos. Ferramentas para privacidade do usuário.
• Acabou a “pulação de cerca”
• Ou irão surgir mecanismos para “burlar” o sistema de vigília 24/7
• Agente facilitador de aproximação, contato pessoal, principalmente em culturas mais
reservadas
• A idéia de uma rede social tecnológica que tem como objetivo promover a comunicação
face-a-face é curiosa. Reflete o conceito de que as coisas são cíclicas.
• E a geração que nascer com o aka-aki (e afins)? Seriam eles os “aka-aki boomers”???
Questionarão como a vida era SEM esse sistema, quantos amores
perdidos? Desencontros?negócios perdidos? Etc
59. Ronda
(Paulo Vanzolini)
De noite eu rondo a cidade
A te procurar sem encontrar
No meio de olhares espio em todos os bares
Você não está
Volto pra casa abatida
Desencantada da vida
O sonho alegria me dá
Nele você não está
Ah, se eu tivesse quem bem me quisesse
Esse alguém me diria
Desiste, esta busca é inútil
Eu não desistia
Porém, com perfeita paciência
Volto a te buscar
Hei de encontrar
Bebendo com outras mulheres
Rolando um dadinho
Jogando bilhar
E neste dia então
Vai dar na primeira edição
Cena de sangue num bar
Da avenida são joão
65. Quase 161 milhões de linhas ativas no Brasil
+
3G / banda larga no celular
=
muita gente tendo a primeira vivência de suas vidas na internet,
através do celular
=
Inclusão digital
68. • YouTube: o que está por trás desse movimento de
publicar vídeos online? O que significa olhar para a
webcam? Para quem se fala?
Uma visão antropológica
69. YouTube
• urgiu em 2005
S
• e formos comparar à TV:
S
60 anos de existência
3 principais canais americanos
3 (canais) x 60 (anos) x 365 (dias) x 24 (horas) = 1.5 milhões
de horas de programação
Mas o YouTube produziu MAIS nos últimos 6 MESES
SEM produtores, apenas com pessoas “normais”
São publicadas aprox. 10.000 horas de vídeos no YouTube por dia
= 385 canais de TV 24/7 = 200.000 vídeos de 3 minutos
(destinados em sua maioria a menos de 100 espectadores)
70. Vivemos em uma sociedade que sofre uma inversão cultural: cada vez
mais imediatista, individualista, independente e comercial, mas que
tem desejos e valores cada vez mais comunitários, que buscam
relacionamentos e autenticidade.
“
As mídias não apenas nos distanciam. Elas nos
conectam de diferentes formas, que por vezes
podem parecer distantes. Mas as vezes essa
distância nos permite uma conexão mais profunda
do que nunca. E novas formas de comunidade
criam novas formas de auto-entendimento.
71. E o futuro???
Web semântica, uma só máquina,
cloud computing, todos os dispositivos
olhando para o mesmo lugar,
tudo interconectado,
computação quântica, The Grid?
E que caminho seguirá a humanidade conectada?
72. Vasto espectro de mídias,
juntos em uma única plataforma,
regidos pelas mesmas regras
Kevin Kelly
75. E qual o lugar da
comunicação organizacional
nesse processo?
76. “É impensável uma época de
florescimento cultural sem um
correspondente progresso de suas
condições técnicas de expressão,
como também é impensável uma
época de avanços tecnológicos sem
conseqüências no plano cultural.”
(Machado, 2001, p.11)