Biblioteca Nacional de Portugal | 28 de Novembro 2014

1. AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO
CIENTÍFICA E VISIBILIDADE
19º Seminário
Susana Lopes | Biblioteca Nacional de Portugal | 28 de Novembro 2014

2. 2
Agenda
 Bibliometria e avaliação individual
 (citações, h-índice)
 Estratégias de publicação e avaliação de
revistas (fator de impacto, quartil)
 Perfis de investigador e visibilidade
 Métricas alternativas: PlumX (EBSCO)

3. BIBLIOMETRIA

4. Bibliometria: o contexto
4
 Quem está a citar os meus artigos?
 Quantas vezes fui citado?
 Como avalio a importância de um artigo?
 Quais as melhores revistas da minha
área?
 Em que revistas devo publicar?

5. Bibliometria: o contexto
5
“The branch of library science concerned
with the application of mathematical and
statistical analysis to bibliography; the
statistical analysis of books, articles, or other
publications.”
Oxford English Dictionary online, Date Accessed: 25/02/2013

6. Bibliometria: como usar?
6
 Avaliação de indivíduos
 Avaliação da produção científica
(instituições)
 Estratégias de publicação

7. Avaliação de indivíduos
7
Métricas mais usadas na avaliação
individual
 Contagem de publicações
 Análise de citações
 Artigos mais citados
 H- índice
CV update 13/10/2014

8. Bases de dados
8
 Web of Science (Thomson Reuters)
 Scopus(Elsevier)
 Google Scholar

9. Web of Science
9
Isiknowledge.com

10. Web of Science
10

11. H-índice
11
Artigo 1: 12 citações
Artigo 2: 7 citações
Artigo 3: 7 citações
Artigo 4: 5 citações h- índice 4
Artigo 5: 3 citações
Artigo 6: 1 citação
Hirsch, J. E. (2005). An index to quantify an individual’s scientific research output. Proceedings of the National Academy
of Sciences of the United States of America, 102(46), 16569–72. doi:10.1073/pnas.0507655102

12. Scopus
12
Preview version to non-subscribers:
http://www.scopus.com/search/form/authorFreeLookup.url

13. Scopus
13

14. Scopus
14

15. Google Scholar
15

16. Google Scholar
16
7 ways to make your Google Scholar Profile better:
http://blog.impactstory.org/make-google-scholar-better/

17. Conclusões
17
 Resultados diferentes
 Diferentes nomes/autores na mesma
pesquisa
A escolha de um nome é muito importante

18. Cuidados a ter
18
 Identificação de autoria
 Identificação da afiliação
 Identificação inequívoca de autores
(criação e manutenção de um perfil de
investigador)

19. Cuidados a ter
19
ISI Web of Science SCOPUS Google Scholar
12,000 revistas de
grande impacto
21,000 títulos de 5,000
editores
Artigos científicos de
uma grande variedade
de sítios web, editores
(revistas científicas),
repositórios, catálogos
de bibliotecas e bases
de dados comerciais.
Artigos preprint.
Mas não só
Literatura cinzenta, e
outro tipo de
publicações sem
revisão por pares
54 Milhões de registos 20,000 revistas com revisão
por pares (2,600 OA)
157,000 conference
proceedings
390 relatórios financeiros
760 Milhões de
referências citadas
5,5 Milhões de conference
papers
Citações desde 1900 Artigos in press de +3,850
revistas
26 Milhões de registos
antes-1996
29 Milhões de revistas
incluindo referências desde
1995. 21 Milhões antes-1996
(desde 1823)
ResearcherID ORCiD Google Scholar Author
Profile

20. Conclusão
20
 Forma de medir padrões de autoria,
publicação e uso da literatura
 Ganhou força pela sua natureza quantitativa
e rapidez com que obtemos resultados
 Altamente controversa para medir a
qualidade da investigação mesmo em áreas
de boa cobertura
 Parte da estratégia de avaliação das
instituições a nível global ou departamental

21. Limitações
21
 Cultura de citações varia conforme a área
 As bases de dados são agregadoras de revistas
científicas e não incluem outras fontes como
monografias, working papers, etc.
 As citações negativas contam como válidas
 É possível a manipulação com auto-citações,
citando colegas do mesmo grupo de
investigação, múltiplos autores, etc.
 Cada base de dados tem uma lista diferente de
revistas
 Problemas de afiliação e desambiguação de
autores

22. ESTRATÉGIAS DE PUBLICAÇÃO

23. Estratégias de publicação
23
 Avaliação de revistas
 Ranking de revistas (por área)
 ajuda a decidir onde publicar
 usado na avaliação e financiamento
 Quando convidado a publicar verifique
sempre a revista nas bases de dados
disponíveis

24. Ferramentas para avaliar
24
Journal of Citation Reports (Thomson Reuters)
http://isiknowledge.com/jcr
ScimagoJournalRanking (Scopus/Scimago)
http://www.scimagojr.com/journalsearch.php/

25. Journal of Citation Reports
25

26. Journal of Citation Reports
26

27. Scimago Journal Ranking
27

28. Métricas
28
Factor de Impacto é a medida da frequência
com que o “artigo médio” de uma revista foi
citado num determinado período de tempo
(ano da edição do JCR).
Eigenfactor score baseia-se no número de
vezes que os artigos de uma revista publicada
nos cinco anos anteriores foi citada no ano do
JCR, tem em consideração as revistas que
contribuiram para essas citações e as revistas
mais citadas influenciam mais. São retiradas
as citações da mesma revista.

29. Métricas
29
SNIP (Source Normalized Impact per Paper)
tem em conta a área temática da revista e
tenta anular as diferenças entras as
diferentes áreas tais como as citações por
artigo, o total da literatura indexada e a
velocidade de citação.
Quartil depois de ordenadas as revistas de
uma área temática por ordem decrescente de
Factor de Impacto o Quartil 1, 2, 3 ou 4
corresponde aos primeiros 25%, 50%, 75% …

30. Limitações
30
“A small number of journals accounts for the
bulk of significant scientific results.”
Garfield, E. (1996). The Significant Scientific Literature Appears In a Small Core of
Journals. The Scientist, 10(17), 13
“Experience has shown that in each specialty
the best journals are those in which it is most
difficult to have an article accepted and these
are the journals that have high impact factor.”
Hoeffel, C. (1998). Journal impact factors. Allergy, 53(12), 1225-1225

31. Cuidados a ter
31
 Manter sempre a mesma forma de autoria
 Cumprir as regras de afiliação impostas
 Publicar em revistas bem indexadas (i.e.
nos índices mais usados JCR e Scopus)
 Face a um convite avaliar o prestígio da
revista

32. Cuidados a ter
32
Beall’s List of Predatory Publishers 2013
http://scholarlyoa.com/2012/12/06/bealls-list-of-predatory-
publishers-2013/
http://www.publico.pt/ciencia/noticia/as-peripecias-de-um-
matematico-que-inventou-um-pseudoartigo-cientifico-1677087
http://scholarlyoa.com/2014/11/20/bogus-journal-accepts-profanity-
laced-anti-spam-paper/

33. PAUSA

34. PERFIS CIENTÍFICOS E VISIBILIDADE

35. Perfis científicos e visibilidade
35

36. Perfis científicos – porquê?
36
 Tornar a investigação e as atividades de ensino
conhecidas dos colegas e do público em geral
 Aumentar a probabilidade dos artigos serem
citados
 Corrigir a autoria e a afiliação
 Garantir que o todo do seu trabalho conta nos
exercícios de avaliação da produção científica
 Aumentar os contactos e a cooperação
 Aumentar as hipóteses de financiamento
 Retribuir à sociedade
A importância da presença online e o
perfil de investigador

37. Perfis científicos – onde?
37
Desambiguação de
autores
ORCID e ResearcherID
Sites pessoais
Facebook, Linkedin, blog,
site pessoal
Comunidades
ResearchGate,
Academia.eu,
BiomedExperts
Motores de pesquisa com
perfis de autor
Google Scholar, Scopus
Gestor de Referência
com perfil social
Mendeley
Repositórios
Institucionais
Serviços disponíveis

38. Perfis científicos
38
ORCiD ‐ Open Researcher and Contributor ID
http://www.orcid.org/
Google Scholar author profile
http://scholar.google.pt
Thomson Reuters Researcher ID
http://www.researcherid.com/

39. ResearcherID (Thomson Reuters)
39
 criar um perfil
 é atribuído um nº de identificação
inequívoco
 adicionar as publicações que se encontram
indexadas no Web of Science
 Interoperabilidade com o ORCID
http://www.researcherid.com/

40. ResearcherID (Thomson Reuters)
40

41. ORCID (Open Researcher and Contributor ID)
41
Independente de editoras e aposta na
integração dos diferentes perfis
 criar uma conta
 adicionar as publicações
 interoperabilidade com o Scopus e
Researcher ID
http://orcid.org/

42. 42
ORCID (Open Researcher and Contributor ID)

43. Scopus Author ID (Elsevier)
43
Não é um perfil mas permite atribuir um nº
de identificação a cada autor
 Fazer pesquisa de autor com o seu nome
no Scopus
 Verificar todas as publicações que
aparecem na pesquisa e selecionar
 Se encontrar variantes do nome pode pedir
à Scopus para agrupar (necessário conta
de utilizador)
 Ligação ao ORCID

44. 44
Scopus Author ID (Elsevier)

45. 45
É de acesso gratuito.
Se tiver um perfil de autor quando alguém
pesquisa pelo seu nome o seu perfil aparece
no topo da lista.
 Criar uma conta no Google
 Entrar no Scholar e fazer uma pesquisa
pelo seu nome, adicionar em “My
citations” e seguira as instruções.
 As pesquisas por autor incluem resultados
ambíguos mas com um perfil pode
adicionar/remover os artigos que entender.
http://scholar.google.pt/
Google Scholar

46. Google Scholar
46

47. Mendeley (Elsevier)
47
É um gestor de referências bibliográficas com
uma componente social de partilha de
informação.
 Abrir uma conta
 Adicionar as publicações (PDF) que tem no
computador ou fazer pesquisa em bases de
dados bibliográficas e exportar.
 Criar uma rede de amigos/colaboradores
 Permite partilhar as suas publicações e
saber quantas vezes foram lidas
http://www.mendeley.com/

48. Mendeley (Elsevier)
48

49. Repositório Institucional
49
 O RI é indexado em vários motores de
busca.
 Está presente no repositório nacional RCAAP.
 Não precisa criar uma conta.
 As publicações podem e devem ter a sua
versão em fulltext permitindo a divulgação
do trabalho.
 É atribuído um URL definitivo que pode
incluir no seu CV.
 Tem integração com a plataforma DeGóis
(FCT)
 Acesso a estatísticas.

50. Como aumentar a visibilidade?
50
 Publique em revistas bem indexadas e com alto fator
de impacto
 Deposite as suas publicações sem embargo no RI
 Publique em acesso livre sempre que possível
 Mantenha uma presença online cuidada e dentro dos
tópicos do seu trabalho
 Mantenha o seu “nome científico”
 Crie perfis de investigador para desambiguar
inequivocamente as suas publicações

51. OUTRAS MÉTRICAS

52. PlumX - EBSCO
52
http://apbad.pt/Downloads/Webinars2014/webinar_plumx_20141202.pdf

53. PlumX - EBSCO
53
Plum Analytics and Our Approach to Altmetrics (10/14/14)
Academic Audience by Andrea Michalek Presenting
http://youtu.be/Xj07AXLhzXA
A New Era for Research Metrics (10/15/14)
Corporate institutions by Andrea Michalek Presenting
http://youtu.be/5ipxDqGKgeM
The Feedback Loop Between Open Access & Altmetrics (10/23/14)
Academic Audience specifically those interested in OA & IRs - Mike Showalter Presenting
http://youtu.be/vLY3T_zeEm4?list=UURU4ce1Bl_Klr8lTL1ePNvg
New Ways to Look at Grant-Funded Research
Funding Agencies by Ed Clayton, Sr. Director at Autism Speaks & Andrea Michalek
http://youtu.be/2p297uR8vj8
Autism Speaks and Plum Analytics Team Together outlines
why Autism Speaks wanted to select a metrics product. You can download it here:
http://www.plumanalytics.com/downloads/Autism_Speaks_and_Plum_Analytics_Team_Togeth
er.pdf
Open Access, IRs, and Metrics talks about how you can use PlumX to increase
usefulness and participation in your institutional repository. You can download it here:
http://www.plumanalytics.com/downloads/Open_Access_IRs_and_Metrics.pdf
5 Things to Consider When Evaluating Altmetrics is a short eBook that outlines
important features when comparing altmetrics products. You can download it
here: http://www.plumanalytics.com/downloads/PlumX_5_Things_to_Consider_eBook.pdf

54. QUESTÕES?
susana.lopes@iscte.pt