SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
O IMPÉRIO PORTUGUÊS NO
ORIENTE
EXPANSÃO DOS IMPÉRIOS PENINSULARES
Que rumos tomou a expansão nos períodos de D. Henrique, de D. Afonso V, de D. João II e de
D. Manuel I?
O IMPÉRIO PORTUGUÊS
Como foram explorados e colonizados os territórios descobertos ou conquistados
pelos portugueses?
Arquipélagos
atlânticos:
capitanias-
donatarias
Império
Português
no Oriente:
Vice-reinos
Costa
Ocidental
Africana:
FeitoriasBrasil:
Governo
Geral
Objetivo:
Fazer comércio (fixaram-se ao longo da costa e
estabeleceram feitorias onde comercializavam
escravos, ouro , marfim, malagueta, sal, contas
de vidro…)
O continente africano nos sécs. XV e XVI
Feitorias
Os portugueses em África
Relações entre portugueses e africanos
As relações eram , essencialmente, comerciais, mas geraram interinfluências culturais:
Nos portugueses:
- Novos hábitos alimentares;
- Música
Nos africanos:
- Religião;
- Língua;
- Cultura;
Aculturação
Depois desta viagem foram realizadas várias
expedições exploratórias entre 1488 e 1497.
Em 1488 Bartolomeu Dias passa
o Cabo das Tormentas
https://ensinarhistoriajoelza.com.br/linha-do-tempo/bartolomeu-dias-contorna-a-africa
Concluiu-se que a rota costeira não seria uma boa
opção para embarcações como as naus e apontou-se
como solução uma volta em arco, pelo largo da
costa africana.
Bartolomeu Dias acompanhou a armada de Vasco da
Gama e integrou a armada de Pedro Álvares Cabral
incumbido da missão de explorar a região de Sofala,
em Moçambique.
https://ensina.rtp.pt/artigo/vasco-da-gama-chega-a-india/
Vasco da Gama e parte da sua
armada
Depois de meio século de viagens de reconhecimento ao longo da costa de África, os Portugueses chegam por
fim ao Oriente. O êxito desta missão põe termo ao monopólio árabe do lucrativo comércio de especiarias e
instaura o poder europeu no Extremo Oriente, que se manteria por quatro séculos.
Mapa português da India, 1630. Detalhe do
atlas ”Taboas Geraes de toda a navegação"
de João Teixeira de Albernaz e D. Jerónimo
de Ataíde.
Os portugueses no Oriente
Os portugueses encontraram povos
com um nível cultural e civilizacional
muito desenvolvido (indianos,
chineses e japoneses), pouco
recetivos aos contactos com os
ocidentais.
Ao terem conhecimento da
presença portuguesa, os
mercadores árabes de Calecute
lançaram-se numa campanha
desesperada contra a
concorrência dos cristãos,
receando perder o monopólio
do rico comércio dos produtos
orientais.
Objetivo dos portugueses:
Controlar o mar, as rotas e alguns pontos estratégicos para o comércio.
Os portugueses no Oriente no séc. XVI
Diniz, Mª Emília, Caldeira, Arlindo e Tavares, Adérito in
História 8
Meios para o alcançar:
- Utilização de poderosas esquadras (forte armada);
- Estabelecimento de alianças com príncipes indianos (que autorizaram a edificação de
feitorias);
- Criação de um governo forte ( o vice-rei asseguraria o monopólio da navegação e do
comércio);
"GOA fortissima Indiae urbs
Christianorum potestatem anno salutis
1509 devenit", in Braun & Hogenberg,
"Civitates Orbis Terrarum", 1572-1617.
Vista de Goa, em 1509, mostrando a
cidade já fortificada antes de sua
conquista pelos portugueses (que viria
a ocorrer somente em novembro de
1510) e antes da construção da
Fortaleza dos Reis Magos.
http://fortalezas.org/?ct=fortaleza&id_fortaleza=723&muda_idioma=PT
Os primeiros vice-reis na Índia
D. Francisco de Almeida
(1505-1509)
Afonso de Albuquerque
(1509-1515)
COMPETÊNCIAS
- Estabelecer alianças políticas e
militares;
- Instituir uma politica de fixação e
aceitação local dos portugueses;
- Construir fortalezas / policiar o
Índico;
- Cumprir as disposições reais;
A crise do Império Português
A construção do Império Português foi um processo longo, mas muito proveitoso para Portugal, pois o
monopólio do comércio dava grandes lucros ao reino.
A partir de finais do séc. XVI começaram a surgir sinais de crises, particularmente no Oriente.
• Motivos que levaram à crise:
• Distância e dispersão dos territórios;
• Distância e duração das viagens;
• Corrupção;
• Recuperação das rotas do Levante pelos
Muçulmanos que levou ao declínio da Rota do
Cabo;
• Concorrência comercial /ataques de piratas e
de corsários (Holandeses, Ingleses e
Franceses) que reclamavam o fim do Mare
Clausum e defendiam o princípio do Mare
Liberum;
Alternativa?
Explorar o Brasil descoberto em 1500 por
Pedro Álvares Cabral
O império português do Oriente

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Descoberta colonização Arquipélagos Atlânticos
Descoberta colonização Arquipélagos AtlânticosDescoberta colonização Arquipélagos Atlânticos
Descoberta colonização Arquipélagos AtlânticosSusana Simões
 
O império português do oriente parte 2
O império português do oriente   parte 2O império português do oriente   parte 2
O império português do oriente parte 2anabelasilvasobral
 
A Crise Do Império Português
A Crise Do Império PortuguêsA Crise Do Império Português
A Crise Do Império PortuguêsCarlos Vieira
 
O espaço português 1
O espaço português 1O espaço português 1
O espaço português 1Vítor Santos
 
A Crise do Séc. XIV
A Crise do Séc. XIVA Crise do Séc. XIV
A Crise do Séc. XIVCarlos Vieira
 
Romanização da Península Ibérica
Romanização da Península IbéricaRomanização da Península Ibérica
Romanização da Península IbéricaCarlos Vieira
 
Poder Senhorial
Poder SenhorialPoder Senhorial
Poder Senhorialjorgina8
 
Sociedade de ordens
Sociedade de ordensSociedade de ordens
Sociedade de ordensMaria Gomes
 
Reconquista Cristã
Reconquista CristãReconquista Cristã
Reconquista Cristãcattonia
 
Descoberta e exploração da Costa Africana
Descoberta e exploração da Costa AfricanaDescoberta e exploração da Costa Africana
Descoberta e exploração da Costa AfricanaMaria Gomes
 
Exploração da costa africana
Exploração da costa africanaExploração da costa africana
Exploração da costa africanaMaria Gomes
 
Crise dinastica
Crise dinasticaCrise dinastica
Crise dinasticacattonia
 
Os motivos que levaram à expansão portuguesa
Os motivos que levaram à expansão portuguesaOs motivos que levaram à expansão portuguesa
Os motivos que levaram à expansão portuguesaMaria Gomes
 
O comercio à escala mundial
O comercio à escala mundialO comercio à escala mundial
O comercio à escala mundialSusana Simões
 
O Iluminismo
O IluminismoO Iluminismo
O IluminismoRui Neto
 
E1 o expansionismo europeu
E1 o expansionismo europeuE1 o expansionismo europeu
E1 o expansionismo europeuVítor Santos
 
Descobrimentos portugueses mip
Descobrimentos portugueses mipDescobrimentos portugueses mip
Descobrimentos portugueses mipCristina Alves
 
Descobrimentos Portugueses
Descobrimentos PortuguesesDescobrimentos Portugueses
Descobrimentos PortuguesesJoão Fernandes
 
2.1 estratificação social e poder político
2.1 estratificação social e poder político2.1 estratificação social e poder político
2.1 estratificação social e poder políticocattonia
 

Mais procurados (20)

Descoberta colonização Arquipélagos Atlânticos
Descoberta colonização Arquipélagos AtlânticosDescoberta colonização Arquipélagos Atlânticos
Descoberta colonização Arquipélagos Atlânticos
 
O império português do oriente parte 2
O império português do oriente   parte 2O império português do oriente   parte 2
O império português do oriente parte 2
 
Conquista de ceuta
Conquista de ceutaConquista de ceuta
Conquista de ceuta
 
A Crise Do Império Português
A Crise Do Império PortuguêsA Crise Do Império Português
A Crise Do Império Português
 
O espaço português 1
O espaço português 1O espaço português 1
O espaço português 1
 
A Crise do Séc. XIV
A Crise do Séc. XIVA Crise do Séc. XIV
A Crise do Séc. XIV
 
Romanização da Península Ibérica
Romanização da Península IbéricaRomanização da Península Ibérica
Romanização da Península Ibérica
 
Poder Senhorial
Poder SenhorialPoder Senhorial
Poder Senhorial
 
Sociedade de ordens
Sociedade de ordensSociedade de ordens
Sociedade de ordens
 
Reconquista Cristã
Reconquista CristãReconquista Cristã
Reconquista Cristã
 
Descoberta e exploração da Costa Africana
Descoberta e exploração da Costa AfricanaDescoberta e exploração da Costa Africana
Descoberta e exploração da Costa Africana
 
Exploração da costa africana
Exploração da costa africanaExploração da costa africana
Exploração da costa africana
 
Crise dinastica
Crise dinasticaCrise dinastica
Crise dinastica
 
Os motivos que levaram à expansão portuguesa
Os motivos que levaram à expansão portuguesaOs motivos que levaram à expansão portuguesa
Os motivos que levaram à expansão portuguesa
 
O comercio à escala mundial
O comercio à escala mundialO comercio à escala mundial
O comercio à escala mundial
 
O Iluminismo
O IluminismoO Iluminismo
O Iluminismo
 
E1 o expansionismo europeu
E1 o expansionismo europeuE1 o expansionismo europeu
E1 o expansionismo europeu
 
Descobrimentos portugueses mip
Descobrimentos portugueses mipDescobrimentos portugueses mip
Descobrimentos portugueses mip
 
Descobrimentos Portugueses
Descobrimentos PortuguesesDescobrimentos Portugueses
Descobrimentos Portugueses
 
2.1 estratificação social e poder político
2.1 estratificação social e poder político2.1 estratificação social e poder político
2.1 estratificação social e poder político
 

Semelhante a O império português do Oriente

286811943-A-Expansao-Maritima-Portuguesa.pdf
286811943-A-Expansao-Maritima-Portuguesa.pdf286811943-A-Expansao-Maritima-Portuguesa.pdf
286811943-A-Expansao-Maritima-Portuguesa.pdfDanielaPereira423586
 
Século XIV até século XVI
Século XIV até século XVISéculo XIV até século XVI
Século XIV até século XVICatarina Sequeira
 
O expansionismo europeu.pptx
O expansionismo europeu.pptxO expansionismo europeu.pptx
O expansionismo europeu.pptxssusera01edc
 
A administração dos Impérios Peninulares
A administração dos Impérios PeninularesA administração dos Impérios Peninulares
A administração dos Impérios PeninularesSusana Simões
 
Apresentação grandes navegações tmp
Apresentação grandes navegações tmpApresentação grandes navegações tmp
Apresentação grandes navegações tmpPéricles Penuel
 
A afirmação do expansionismo europeu
A afirmação do expansionismo europeuA afirmação do expansionismo europeu
A afirmação do expansionismo europeuhelenacompleto
 
Expansão marítima
Expansão marítimaExpansão marítima
Expansão marítimaNilton Sá
 
Expansão a partir de D. João II
Expansão a partir de D. João IIExpansão a partir de D. João II
Expansão a partir de D. João IILucilia Fonseca
 
Expansão a partir de D. João II
Expansão a partir de D. João IIExpansão a partir de D. João II
Expansão a partir de D. João IILucilia Fonseca
 
167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil
167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil
167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasilcristianoperinpissolato
 
E1 o expansionismo europeu
E1 o expansionismo europeuE1 o expansionismo europeu
E1 o expansionismo europeuVítor Santos
 
Revisão de história 1º ano
Revisão de história 1º anoRevisão de história 1º ano
Revisão de história 1º anoeunamahcado
 
Descobrimento do brasil tmp
Descobrimento do brasil tmpDescobrimento do brasil tmp
Descobrimento do brasil tmpPéricles Penuel
 

Semelhante a O império português do Oriente (20)

286811943-A-Expansao-Maritima-Portuguesa.pdf
286811943-A-Expansao-Maritima-Portuguesa.pdf286811943-A-Expansao-Maritima-Portuguesa.pdf
286811943-A-Expansao-Maritima-Portuguesa.pdf
 
Século XIV até século XVI
Século XIV até século XVISéculo XIV até século XVI
Século XIV até século XVI
 
O expansionismo europeu.pptx
O expansionismo europeu.pptxO expansionismo europeu.pptx
O expansionismo europeu.pptx
 
A administração dos Impérios Peninulares
A administração dos Impérios PeninularesA administração dos Impérios Peninulares
A administração dos Impérios Peninulares
 
O Expansionismo Europeu
O Expansionismo EuropeuO Expansionismo Europeu
O Expansionismo Europeu
 
Apresentação grandes navegações tmp
Apresentação grandes navegações tmpApresentação grandes navegações tmp
Apresentação grandes navegações tmp
 
A afirmação do expansionismo europeu
A afirmação do expansionismo europeuA afirmação do expansionismo europeu
A afirmação do expansionismo europeu
 
Expansão marítima
Expansão marítimaExpansão marítima
Expansão marítima
 
Expansão a partir de D. João II
Expansão a partir de D. João IIExpansão a partir de D. João II
Expansão a partir de D. João II
 
Expansão a partir de D. João II
Expansão a partir de D. João IIExpansão a partir de D. João II
Expansão a partir de D. João II
 
AS GRANDES NAVEGAÇÕES..pdf
AS GRANDES NAVEGAÇÕES..pdfAS GRANDES NAVEGAÇÕES..pdf
AS GRANDES NAVEGAÇÕES..pdf
 
As grandes navegações
As grandes navegaçõesAs grandes navegações
As grandes navegações
 
História o expansionismo europeu
História o expansionismo europeuHistória o expansionismo europeu
História o expansionismo europeu
 
167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil
167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil
167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil
 
As Grandes Navegações
As Grandes NavegaçõesAs Grandes Navegações
As Grandes Navegações
 
Navegações portuguesas
Navegações portuguesasNavegações portuguesas
Navegações portuguesas
 
2 navegacoes
2 navegacoes2 navegacoes
2 navegacoes
 
E1 o expansionismo europeu
E1 o expansionismo europeuE1 o expansionismo europeu
E1 o expansionismo europeu
 
Revisão de história 1º ano
Revisão de história 1º anoRevisão de história 1º ano
Revisão de história 1º ano
 
Descobrimento do brasil tmp
Descobrimento do brasil tmpDescobrimento do brasil tmp
Descobrimento do brasil tmp
 

Mais de Susana Simões

Reestruturação das instituições romanas
Reestruturação das instituições romanasReestruturação das instituições romanas
Reestruturação das instituições romanasSusana Simões
 
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6Susana Simões
 
Revolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em PortugalRevolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em PortugalSusana Simões
 
Momentos de tensão durante a guerra fria
Momentos de tensão durante a guerra friaMomentos de tensão durante a guerra fria
Momentos de tensão durante a guerra friaSusana Simões
 
A Escultura Renascentista
A Escultura RenascentistaA Escultura Renascentista
A Escultura RenascentistaSusana Simões
 
A Arquitetura Renascentista
A Arquitetura RenascentistaA Arquitetura Renascentista
A Arquitetura RenascentistaSusana Simões
 
A Pintura Renascentista
A Pintura RenascentistaA Pintura Renascentista
A Pintura RenascentistaSusana Simões
 
Consequências da segunda guerra
Consequências da segunda guerraConsequências da segunda guerra
Consequências da segunda guerraSusana Simões
 
A Segunda Guerra Mundial
A Segunda Guerra MundialA Segunda Guerra Mundial
A Segunda Guerra MundialSusana Simões
 
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmica
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmicaArte grega: arquitetura, escultura e cerâmica
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmicaSusana Simões
 
A cultura da Ágora - Contextualização
A cultura da Ágora - ContextualizaçãoA cultura da Ágora - Contextualização
A cultura da Ágora - ContextualizaçãoSusana Simões
 
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.Susana Simões
 
Portugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicasPortugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicasSusana Simões
 
Dinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIII
Dinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIIIDinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIII
Dinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIIISusana Simões
 
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder políticoA Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder políticoSusana Simões
 
A sociedade no Antigo Regime
A sociedade no Antigo RegimeA sociedade no Antigo Regime
A sociedade no Antigo RegimeSusana Simões
 
Organização das Nações Unidas (ONU)
Organização das Nações Unidas (ONU)Organização das Nações Unidas (ONU)
Organização das Nações Unidas (ONU)Susana Simões
 
O país rural e senhorial
O país rural e senhorialO país rural e senhorial
O país rural e senhorialSusana Simões
 

Mais de Susana Simões (20)

Reestruturação das instituições romanas
Reestruturação das instituições romanasReestruturação das instituições romanas
Reestruturação das instituições romanas
 
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
 
Revolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em PortugalRevolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em Portugal
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Momentos de tensão durante a guerra fria
Momentos de tensão durante a guerra friaMomentos de tensão durante a guerra fria
Momentos de tensão durante a guerra fria
 
Nascimento dos EUA
Nascimento dos EUANascimento dos EUA
Nascimento dos EUA
 
A Escultura Renascentista
A Escultura RenascentistaA Escultura Renascentista
A Escultura Renascentista
 
A Arquitetura Renascentista
A Arquitetura RenascentistaA Arquitetura Renascentista
A Arquitetura Renascentista
 
A Pintura Renascentista
A Pintura RenascentistaA Pintura Renascentista
A Pintura Renascentista
 
Consequências da segunda guerra
Consequências da segunda guerraConsequências da segunda guerra
Consequências da segunda guerra
 
A Segunda Guerra Mundial
A Segunda Guerra MundialA Segunda Guerra Mundial
A Segunda Guerra Mundial
 
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmica
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmicaArte grega: arquitetura, escultura e cerâmica
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmica
 
A cultura da Ágora - Contextualização
A cultura da Ágora - ContextualizaçãoA cultura da Ágora - Contextualização
A cultura da Ágora - Contextualização
 
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.
 
Portugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicasPortugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicas
 
Dinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIII
Dinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIIIDinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIII
Dinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIII
 
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder políticoA Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
 
A sociedade no Antigo Regime
A sociedade no Antigo RegimeA sociedade no Antigo Regime
A sociedade no Antigo Regime
 
Organização das Nações Unidas (ONU)
Organização das Nações Unidas (ONU)Organização das Nações Unidas (ONU)
Organização das Nações Unidas (ONU)
 
O país rural e senhorial
O país rural e senhorialO país rural e senhorial
O país rural e senhorial
 

Último

FUNDAMENTOS DA PSICOPEDAGOGIA - material
FUNDAMENTOS DA PSICOPEDAGOGIA - materialFUNDAMENTOS DA PSICOPEDAGOGIA - material
FUNDAMENTOS DA PSICOPEDAGOGIA - materialDouglasVasconcelosMa
 
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdfufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdfManuais Formação
 
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptxSlides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
livro para educação infantil conceitos sensorial
livro para educação infantil conceitos sensoriallivro para educação infantil conceitos sensorial
livro para educação infantil conceitos sensorialNeuroppIsnayaLciaMar
 
Testes de avaliação português 6º ano .pdf
Testes de avaliação português 6º ano .pdfTestes de avaliação português 6º ano .pdf
Testes de avaliação português 6º ano .pdfCsarBaltazar1
 
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptxEBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptxIlda Bicacro
 
4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf
4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf
4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdfLindinhaSilva1
 
MARCHA HUMANA. UM ESTUDO SOBRE AS MARCHAS
MARCHA HUMANA. UM ESTUDO SOBRE AS MARCHASMARCHA HUMANA. UM ESTUDO SOBRE AS MARCHAS
MARCHA HUMANA. UM ESTUDO SOBRE AS MARCHASyan1305goncalves
 
Alemanha vs União Soviética - Livro de Adolf Hitler
Alemanha vs União Soviética - Livro de Adolf HitlerAlemanha vs União Soviética - Livro de Adolf Hitler
Alemanha vs União Soviética - Livro de Adolf Hitlerhabiwo1978
 
SQL Parte 1 - Criação de Banco de Dados.pdf
SQL Parte 1 - Criação de Banco de Dados.pdfSQL Parte 1 - Criação de Banco de Dados.pdf
SQL Parte 1 - Criação de Banco de Dados.pdfAndersonW5
 
Aparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdf
Aparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdfAparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdf
Aparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdfAbdLuxemBourg
 
Descrever e planear atividades imersivas estruturadamente
Descrever e planear atividades imersivas estruturadamenteDescrever e planear atividades imersivas estruturadamente
Descrever e planear atividades imersivas estruturadamenteLeonel Morgado
 
APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.
APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.
APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.HandersonFabio
 
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptxEB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptxIlda Bicacro
 
Insegurança nunca mais tem afeta pessoas
Insegurança nunca mais tem afeta pessoasInsegurança nunca mais tem afeta pessoas
Insegurança nunca mais tem afeta pessoasdiegosouzalira10
 
Projeto envolvendo as borboletas - poema.doc
Projeto envolvendo as borboletas - poema.docProjeto envolvendo as borboletas - poema.doc
Projeto envolvendo as borboletas - poema.docCarolineWaitman
 
Formação T.2 do Modulo I da Formação HTML & CSS
Formação T.2 do Modulo I da Formação HTML & CSSFormação T.2 do Modulo I da Formação HTML & CSS
Formação T.2 do Modulo I da Formação HTML & CSSPedroMatos469278
 
Slides Lição 07, Central Gospel, As Duas Testemunhas Do Final Dos Tempos.pptx
Slides Lição 07, Central Gospel, As Duas Testemunhas Do Final Dos Tempos.pptxSlides Lição 07, Central Gospel, As Duas Testemunhas Do Final Dos Tempos.pptx
Slides Lição 07, Central Gospel, As Duas Testemunhas Do Final Dos Tempos.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

Poema - Maio Laranja
Poema - Maio Laranja Poema - Maio Laranja
Poema - Maio Laranja
 
FUNDAMENTOS DA PSICOPEDAGOGIA - material
FUNDAMENTOS DA PSICOPEDAGOGIA - materialFUNDAMENTOS DA PSICOPEDAGOGIA - material
FUNDAMENTOS DA PSICOPEDAGOGIA - material
 
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdfufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
 
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptxSlides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
 
livro para educação infantil conceitos sensorial
livro para educação infantil conceitos sensoriallivro para educação infantil conceitos sensorial
livro para educação infantil conceitos sensorial
 
Testes de avaliação português 6º ano .pdf
Testes de avaliação português 6º ano .pdfTestes de avaliação português 6º ano .pdf
Testes de avaliação português 6º ano .pdf
 
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptxEBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
 
4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf
4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf
4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf
 
MARCHA HUMANA. UM ESTUDO SOBRE AS MARCHAS
MARCHA HUMANA. UM ESTUDO SOBRE AS MARCHASMARCHA HUMANA. UM ESTUDO SOBRE AS MARCHAS
MARCHA HUMANA. UM ESTUDO SOBRE AS MARCHAS
 
Alemanha vs União Soviética - Livro de Adolf Hitler
Alemanha vs União Soviética - Livro de Adolf HitlerAlemanha vs União Soviética - Livro de Adolf Hitler
Alemanha vs União Soviética - Livro de Adolf Hitler
 
SQL Parte 1 - Criação de Banco de Dados.pdf
SQL Parte 1 - Criação de Banco de Dados.pdfSQL Parte 1 - Criação de Banco de Dados.pdf
SQL Parte 1 - Criação de Banco de Dados.pdf
 
Aparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdf
Aparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdfAparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdf
Aparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdf
 
Descrever e planear atividades imersivas estruturadamente
Descrever e planear atividades imersivas estruturadamenteDescrever e planear atividades imersivas estruturadamente
Descrever e planear atividades imersivas estruturadamente
 
APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.
APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.
APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.
 
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptxEB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
 
Insegurança nunca mais tem afeta pessoas
Insegurança nunca mais tem afeta pessoasInsegurança nunca mais tem afeta pessoas
Insegurança nunca mais tem afeta pessoas
 
Projeto envolvendo as borboletas - poema.doc
Projeto envolvendo as borboletas - poema.docProjeto envolvendo as borboletas - poema.doc
Projeto envolvendo as borboletas - poema.doc
 
Formação T.2 do Modulo I da Formação HTML & CSS
Formação T.2 do Modulo I da Formação HTML & CSSFormação T.2 do Modulo I da Formação HTML & CSS
Formação T.2 do Modulo I da Formação HTML & CSS
 
Poema - Aedes Aegypt.
Poema - Aedes Aegypt.Poema - Aedes Aegypt.
Poema - Aedes Aegypt.
 
Slides Lição 07, Central Gospel, As Duas Testemunhas Do Final Dos Tempos.pptx
Slides Lição 07, Central Gospel, As Duas Testemunhas Do Final Dos Tempos.pptxSlides Lição 07, Central Gospel, As Duas Testemunhas Do Final Dos Tempos.pptx
Slides Lição 07, Central Gospel, As Duas Testemunhas Do Final Dos Tempos.pptx
 

O império português do Oriente

  • 2. EXPANSÃO DOS IMPÉRIOS PENINSULARES Que rumos tomou a expansão nos períodos de D. Henrique, de D. Afonso V, de D. João II e de D. Manuel I?
  • 3. O IMPÉRIO PORTUGUÊS Como foram explorados e colonizados os territórios descobertos ou conquistados pelos portugueses? Arquipélagos atlânticos: capitanias- donatarias Império Português no Oriente: Vice-reinos Costa Ocidental Africana: FeitoriasBrasil: Governo Geral
  • 4. Objetivo: Fazer comércio (fixaram-se ao longo da costa e estabeleceram feitorias onde comercializavam escravos, ouro , marfim, malagueta, sal, contas de vidro…) O continente africano nos sécs. XV e XVI Feitorias Os portugueses em África
  • 5. Relações entre portugueses e africanos As relações eram , essencialmente, comerciais, mas geraram interinfluências culturais: Nos portugueses: - Novos hábitos alimentares; - Música Nos africanos: - Religião; - Língua; - Cultura; Aculturação
  • 6. Depois desta viagem foram realizadas várias expedições exploratórias entre 1488 e 1497. Em 1488 Bartolomeu Dias passa o Cabo das Tormentas https://ensinarhistoriajoelza.com.br/linha-do-tempo/bartolomeu-dias-contorna-a-africa Concluiu-se que a rota costeira não seria uma boa opção para embarcações como as naus e apontou-se como solução uma volta em arco, pelo largo da costa africana. Bartolomeu Dias acompanhou a armada de Vasco da Gama e integrou a armada de Pedro Álvares Cabral incumbido da missão de explorar a região de Sofala, em Moçambique.
  • 8. Depois de meio século de viagens de reconhecimento ao longo da costa de África, os Portugueses chegam por fim ao Oriente. O êxito desta missão põe termo ao monopólio árabe do lucrativo comércio de especiarias e instaura o poder europeu no Extremo Oriente, que se manteria por quatro séculos.
  • 9. Mapa português da India, 1630. Detalhe do atlas ”Taboas Geraes de toda a navegação" de João Teixeira de Albernaz e D. Jerónimo de Ataíde. Os portugueses no Oriente Os portugueses encontraram povos com um nível cultural e civilizacional muito desenvolvido (indianos, chineses e japoneses), pouco recetivos aos contactos com os ocidentais. Ao terem conhecimento da presença portuguesa, os mercadores árabes de Calecute lançaram-se numa campanha desesperada contra a concorrência dos cristãos, receando perder o monopólio do rico comércio dos produtos orientais.
  • 10. Objetivo dos portugueses: Controlar o mar, as rotas e alguns pontos estratégicos para o comércio. Os portugueses no Oriente no séc. XVI Diniz, Mª Emília, Caldeira, Arlindo e Tavares, Adérito in História 8
  • 11. Meios para o alcançar: - Utilização de poderosas esquadras (forte armada); - Estabelecimento de alianças com príncipes indianos (que autorizaram a edificação de feitorias); - Criação de um governo forte ( o vice-rei asseguraria o monopólio da navegação e do comércio); "GOA fortissima Indiae urbs Christianorum potestatem anno salutis 1509 devenit", in Braun & Hogenberg, "Civitates Orbis Terrarum", 1572-1617. Vista de Goa, em 1509, mostrando a cidade já fortificada antes de sua conquista pelos portugueses (que viria a ocorrer somente em novembro de 1510) e antes da construção da Fortaleza dos Reis Magos. http://fortalezas.org/?ct=fortaleza&id_fortaleza=723&muda_idioma=PT
  • 12. Os primeiros vice-reis na Índia D. Francisco de Almeida (1505-1509) Afonso de Albuquerque (1509-1515) COMPETÊNCIAS - Estabelecer alianças políticas e militares; - Instituir uma politica de fixação e aceitação local dos portugueses; - Construir fortalezas / policiar o Índico; - Cumprir as disposições reais;
  • 13. A crise do Império Português A construção do Império Português foi um processo longo, mas muito proveitoso para Portugal, pois o monopólio do comércio dava grandes lucros ao reino. A partir de finais do séc. XVI começaram a surgir sinais de crises, particularmente no Oriente. • Motivos que levaram à crise: • Distância e dispersão dos territórios; • Distância e duração das viagens; • Corrupção; • Recuperação das rotas do Levante pelos Muçulmanos que levou ao declínio da Rota do Cabo; • Concorrência comercial /ataques de piratas e de corsários (Holandeses, Ingleses e Franceses) que reclamavam o fim do Mare Clausum e defendiam o princípio do Mare Liberum;
  • 14. Alternativa? Explorar o Brasil descoberto em 1500 por Pedro Álvares Cabral