A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR NO CONTEXTO DA CRISE DO MODELO NACIONAL-DESENVOLVIMENTI...
Governo FHC marcado por privatizações e abertura econômica
1. O G O V E R N O P R E S I D E N C I A L D E F H C T E V E D O I S
M A N D A T O S E F O I M A R C A D O P E L A E F E T I V A
I M P L A N T A Ç Ã O D A P O L Í T I C A N E O L I B E R A L N O
B R A S I L :
1 º M A N D A T O ( 1 9 9 4- 1 9 9 7 )
2 º M A N D A T O ( 1 9 9 8 - 2 0 0 2 )
Privatizações no Governo de
Fernando Henrique Cardoso.
2. Um pouco sobre o presidente:
Nasceu em 18 de junho de 1931 no Rio de Janeiro.
Formou-se em Ciências Sociais pela Universidade de São
Paulo (USP).
Foi exilado na época da Ditadura. (Chile e França)
Tornou-se professor da USP em 1952.
Foi eleito suplente do Senador paulista Franco Montoro em
1978
3. Perdeu as eleições para a prefeitura de São Paulo para Jânio Quadros no
ano de 1985, mas em 1986 foi eleito senador por São Paulo.
Foi um dos fundadores do Partido Social Democrático Brasileiro (PSDB)
Durante o governo de Itamar Franco assumiu o Ministério das Relações
Exteriores (1992) e o Ministério da Fazenda (1993).
Realizou uma reforma monetária: O Plano Real.
Em 1993 deixou o Ministério da Fazenda e lançou sua candidatura à
presidência da República pelo PSDB.
4. Cenário Econômico vigente:
Substituição de importações (industrialização
induzida, controle de taxas de importação e manipulação da
taxa de câmbio).
“Produzir internamente tudo aquilo que antes era
importado.”
Após a crise de 29 a política de substituição de importações
foi implementada com o objetivo de desenvolver o setor
manufatureiro e resolver os problemas de dependência de
capitais externos.
5. Cenário Econômico da época:
Descontrole inflacionário que desestabilizava e
estagnava qualquer tentativa de crescimento econômico.
“A taxa anual de inflação quadruplicou entre o início de
1985 e o final de 1988 e atingiu 81% ao mês em março de
1990. Esse cenário se estendeu até 1994.”
7. Primeiro Mandato:
Durante o tradicional discurso de posse em 1º de
janeiro, FHC comenta sobre a continuidade do Plano
Real e das políticas reformistas que seriam adotadas
no combate à inflação (privatizações):
“Ao escolher a mim para sucedê-lo [Itamar Franco], a maioria absoluta
dos brasileiros fez uma opção pela continuidade do Plano Real, e pelas
reformas estruturais necessárias para afastar de uma vez por todas o
fantasma da inflação.”. (BRASIL, 1995, p. 1-9).
8. “Nova” inserção do país na economia global
(através da abertura de mercado)
“Temos de volta a liberdade, portanto. E teremos desenvolvimento.(…)
Também vemos com satisfação que aumenta o interesse de outros países pelo
Brasil.(…) Rapidamente, no ritmo veloz das comunicações e da abertura da
economia brasileira, estamos deixando para trás atitudes xenófobas, que foram
mais efeito do que causa do nosso relativo fechamento no passado (…). Por isso
mesmo, a realização de um projeto nacional consistente de desenvolvimento
deve nos fortalecer crescentemente no cenário internacional. (BRASIL, 1995, p.
1-9).
A estratégia de FHC esperava um incremento da produtividade,
decorrente do desenvolvimento tecnológico, por meio de maior
competitividade e do aumento do investimento externo. A
consequência seria o crescimento da economia e do emprego.
9. Políticas Neoliberais de Privatizações
Fernando Henrique Cardoso, revogou todas as medidas de
favorecimento dos capitais nacionais em face dos estrangeiros,
privatizou a produção estatal, alterando o relacionamento entre os
modos de produção.
“O modo capitalista de produção deixou de ser tutelado
pelo Estado”
O papel do Estado na economia brasileira mudou
drasticamente, passando de um Estado-empresário, que procurava
impulsionar o desenvolvimento econômico definindo diretamente
onde os fatores de produção deveriam ser alocados, para um
Estado regulador e fiscal, mudando o foco da simples acumulação
de capital para uma busca de eficiência e produtividade.
11. Consequências:
Se por um lado esse programa desempenhou um
importante papel na sustentação do Plano Real, atraindo
elevados montantes de investimento direto estrangeiro, que
ajudaram a financiar os altos déficits em conta corrente e
evitaram a explosão da dívida pública; por outro, como
nenhum recurso é captado sem custos, ele representou a
desnacionalização de nosso parque industrial.