1. de praças, praias, ônibus, hospitais e escolas segregados. Placas com os dizeres
"apenas para brancos" tiveram seu uso difundido em locais publicos. Sob a
mesma legislação, o governo se isentava da responsabilidade de oferecer
serviços públicos da mesma qualidade para todos os cidadãos. Aos negros eram
fornecidos serviços de qualidade inferior àqueles prestados aos brancos – e,
menos ainda, àqueles prestados aos indianos e mestiços. Em 1956, a
discriminação racial no local de trabalho foi regulamentada.
A educação superior era quase impossível para não-negros: as poucas
universidades de qualidade eram reservadas só para brancos. A educação
provida aos negros preparava-os para os trabalhos braçais, unica atividade
disponível para eles. Havia trens para brancos e negros. Os trens para brancos
não tinham vagões de terceira classe; já os trens para negros eram superlotados
e só apresentavam vagões de terceira classe. Ônibus de negros paravam apenas
em paradas de negros e os de brancos, nas de brancos. Restaurantes e hotéis
não tinham permissão para a presença de negros, a não ser como funcionários.
Os cinemas nas áreas brancas não tinham permissão para aceitarem negros. O
rigor da lei era diferente: um negro estaria sujeito até à pena de morte por
estuprar uma branca, mas um branco que estuprasse uma negra recebia apenas
multa.
Tornou-se crime reprimido com violência a insubmissão ao Apartheid. Qualquer
manifestante contrario ao regime poderia ser tachado de "comunista", se
sujeitando a graves penas. Encontros não organizados junto ao governo foram
proibidos, assim como algumas organizações da sociedade civil que foram
encaradas como uma ameaça ao regime. Um protesto contra as Leis do Livre
Trânsito culminou na Tragédia de Sharpeville em 21 de março de 1960. A polícia
abriu fogo, matando 69 manifestantes e ferindo 180. Todas as vítimas eram
negras e não portavam armas. A maioria delas foi baleada nas costas.
No final da década de 1960, as perspectivas para a população não-branca da
África do Sul eram desanimadoras. Líderes negros que combatiam o Apartheid
são perseguidos e presos, entre eles Nelson Mandela. Acusado de traição em
1963, foi condenado a prisão perpétua. Só em 1989, o recem-eleito presidente F.
W. de Klerk declarou o fracasso doApartheid e revogou sua legalidade. Nelson
Mandela foi libertado da prisão. Mandela, então, torna-se presidente nas
primeiras eleições presidenciais livres em muitos anos.
Nelson Mandela mudou a história de seu país e influenciou o mundo. Ele foi o
maior ícone da luta contra o Apartheid e também um ícone da paz, pois, ao
assumir a presidência da África do Sul não usou de revanchismo. Isto se deveu
ao seu coração comprometido com o Senhor Jesus Cristo, que é o Príncipe da
Paz!
A mãe de Mandela era uma metodista, e Nelson seguindo seus passos estudou
numa escola Missionária Metodista. A educação de Mandela foi permeada de
formação cristã por influência de sua mãe. Ele foi batizado na igreja Metodista e
seguiu como membro metodista fiel até o dia de sua morte. Ele honrou o
cristianismo e a Igreja onde serviu ao Senhor.
"Eu não sou um santo, a menos que você ache que um santo seja um
pecador que continua tentando fazer o seu melhor." Nelson Mandela.
Pr. Sergio de Oliveira Campos.
BOLETIM DA
IGREJA
METODISTA
NO MATÃO
Rua Corte Brilho, 497 - Jd. Tóquio
Piracicaba - SP - Fone: 3434-9754
Pastor Levi Pereira Fernandes
Fone: 3426-8628 / 8195-7058
E-mail: igrejametmatao@yahoo.com.br
Blog: www.metodistanomatao.com.br
facebook: Igreja Metodista No Matão
twitter: @immatao
Piracicaba, 15 de dezembro de 2013 - Ano 08 - nº 363
Pastoral
Jesus, o príncipe da paz
“Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes
aproximados pelo sangue de Cristo. Porque ele é a nossa
paz”(Ef.2:13-14).
O mundo está empapuçado de dor, encharcado de sangue, ferido pela
guerra, e adoecido pelo ódio. As guerras se tornam cada vez mais
encarniçadas e os homens cada vez mais violentos. Há guerras entre
nações e guerras religiosas. O homem é um ser em conflito. Seu coração
é um campo de batalha. Levantamos monumentos à paz e construímos
armas de destruição. Falamos de paz, mas gastamos mais com a guerra.
Dizemos que o amor é o oxigênio da vida, mas respiramos o ódio. Nesse
mundo marcado pela violência, Jesus se apresenta como o príncipe da
paz. Ele não veio apenas falar de Deus, ele é a paz. Ele veio fazer a paz
com o sangue da sua cruz. Ele nos dá paz com Deus, porque ele alivia
nosso coração da angústia. Ele nos dá paz interior, porque onde ele reina
a alegria triunfa sobre a tristeza, o amor prevalece sobre a mágoa e a
esperança finca a sua bandeira onde outrora reinava o desespero. A paz
que o mundo conhece é uma caricatura da paz verdadeira. A paz de
Cristo coexiste com a dor, sustenta-se na tempestade, brilha no meio
das lágrimas e triunfa sobre a morte. Essa paz o mundo não a conhece,
não pode dá-la nem tomá-la de nós.
(Extraído de Gotas de esperança para a alma – Z3 Editora – p.
346 – Hernandes Dias Lopes).
2. Posse do novo pastor do Matão
Dia 22/12, no culto de encerramento
das atividades do ano, estará
presente o pr. Rinaldo Ito, sua
esposa Meire e as filhas Lia Carla e
Giovana. Nesse culto o pr Levi estará
dando posse ao pastor Rinaldo, que
assumirá a liderança da igreja no
próximo biênio. Estejamos orando
por ele e sua família.
Programação do mês de dezembro
22/12 – Celebração do Natal e encerramento das atividades do ano.
31/12 – Culto de passagem de ano.
Pedidos de oração
Oremos pela Nadir, Leni Camargo e
Welton, irmão do Wanderson.
Guiné Bissal
Vocês se lembram daqueles irmãos
africanos que estiveram em nossa
igreja? Um deles estará retornando
para o seu país agora em dezembro e
gostaria de levar algumas coisas do
Brasil para os seus familiares. Veja o
que ele deseja levar.
Camisetas e canetas com dizeres
bíblicos para evangelizar a família,
sendo:
08 camisetas para crianças de 05
anos / 02 camisetas para crianças
de 10 anos / 03 camisetas para
adolescentes de 14 anos / 40
canetas simples, com dizeres
bíblicos.
Quem quiser ajudar, deve falar com o
pastor.
Atualização de cadastro
Pastor Rinaldo Ito, sua esposa Meire e suas
filhas Lia Carla (maior) e Giovana (menor)
Programação da semana
- Sábado: 19h30 – Culto da Juven-tude
(culto e outras atividades).
- Domingo: 9h – Escola Dominical.
19h – Culto de louvor a Deus.
Escala de intercessão nos cultos
15/12 - Geni e Nair.
22/12 - Ruth Marques e Eliete.
Aniversariantes da semana
15/12 - Rosângela
21/12 - Selma
Escala da diaconia
DIA
PORTA DA FRENTE
Roseli
Isaias
15
Izaque
22 Edilaine
29 Elisangela José Reis
LATERAL ESQUERDA LATERAL DIREITA
(estacionamento)
(salas)
Fred
Nadir
Jonathas
Geni
Maria (Lia)
Wanderson
A irmã Geni, a pedido do pr. Levi, está
atualizando o Cadastro de Membros e
necessita que todos encaminhem os
seguintes dados: nomes dos membros,
filhos e outros moradores da casa com
data de nascimento, telefone fixo e
celular, e-mail, endereço completo e
um local de referência da residência.
Biblioteca - novidades
CD Louvores Inesquecíveis - Vol. 5
e 6: A série Louvores Inesquecíveis
apresenta, em cada volume, 16
clássicos da música cristã, todas em
gravações originais remasterizadas.
Ouça, dentre outros, “Tua é a Glória”,
“Cantai”, “Mão no Arado”, “Aliança”,
“Renova-me”, “À sombra de tuas
palavras”, “Alfa e Ômega”, “Buscai
Primeiro” e “Bom Estarmos Aqui”.
Recados da Escola Dominical
ENSAIO: estamos ensaiando um teatro com as crianças, que vai contar a
história da noite de Natal, simplesmente, e será apresentada no dia 22 na
Escola Dominical. Pedimos que os pais se envolvam na programação e
tragam as crianças para que elas possam participar de maneira efetiva. Além
delas gostarem, elas aprendem muito.
RECESSO: Nos dias 29/12/13, 05/01 e 12/01/14 não teremos Escola
Dominical. Voltaremos no dia 19/01.
PASSEIO para o Museu da Bíblia no dia 19/01/14. Valor por pessoa:
R$20,00. Pagamento até o dia 12/01. As demais informações como horário
de saída e chegada serão colocadas nos próximos boletins ou fale com Gel (19) 997391084 / 982084069 ou Samantha (19)
99103-0694 ou Miriam (19) 99747-8349 ou Jonathas (19) 99772-8861.
REUNIÃO de planejamento para 2014 da escola dominical, no dia
12/01/14, das 9h às 11h30 no templo. Convocados: Samantha, Miriam,
Jonathas, Gel, Elizangela (Li), Edilaine (Nani), Claudia Paes, Carla, Helena,
Aline, Wanderson, Fabiano, Samuel, Amauri, Emerson, Marli e Sinval.
Nélson Mandela
"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles
serão fartos;" (Mt 5:6).
Um regime racista denominado Apartheid dividiu a África do Sul em quatro
nações composta por quatro grupos raciais distintos: brancos, negros, mestiços
e indianos. Estes grupos foram sub-divididos em mais de treze "nações" ou
federações raciais. Os brancos abrangiam todos os falantes de inglês ou
africânder; a população negra foi dividida em dez grupos linguísticos.
A legislação do Apartheid formalizou a divisão racial através da introdução de
um cartão de identidade para as pessoas com idade superior a dezoito anos,
especificando a qual grupo racial elas pertenciam. Cada raça foi assentada em
territórios diferentes dos brancos. Uma nova lei determinou onde cada um
deveria viver de acordo com sua raça. A cada raça foi atribuída uma área
específica, o que foi mais tarde utilizado como base para remoções forçadas. Uma
lei aprovada em 1951 permitiu ao governo demolir favelas habitadas por negros e
forçava os patrões brancos a pagarem a construção de moradias apenas para
trabalhadores negros autorizados a residirem nas cidades reservadas para
pessoas brancas.
Não-brancos não podiam não podiam votar. A eles eram proibidos diversos tipos
de empregos, sendo-lhes também vetado serem patrões de brancos. Os nãobrancos não podiam manter negócios ou práticas profissionais em quaisquer
áreas designadas somente para brancos. As grandes cidades e as regiões de
grande atividade comercial estavam dentro dessas áreas. A terra conferida aos
negros era improdutiva ou semi-deserticas. As áreas de negros raramente
tinham saneamento ou eletricidade. Os negros, um contingente de 70% da
população, foram excluídos de tudo, até de circularem entre brancos, a não ser
que eles tivessem um “passe”, o que era impossível, para a maioria, conseguir.
Em 1949, proibiu-se o casamento entre pessoas de raças diferentes. Em 1950 a
Lei da Imoralidade tornou crime relações sexuais entre pessoas de raças
diferentes. Uma lei de 1953 determinou que locais públicos pudessem ser
reservados para determinada raça, criando, entre outras coisas, bancos de