O documento discute acidente vascular cerebral (AVC), definindo-o como perda súbita de função neurológica por lesão vascular no cérebro. Descreve fatores de risco para AVC, classificando-o em isquêmico ou hemorrágico. Detalha sinais e sintomas, exames para diagnóstico, diferenciais diagnósticos e terapêutica para AVC.
2. PONTOS CHAVE
1. Definição
2. Fatores de risco vasculares
3. Classificação de AVC (hemorrágico e isquémico)
4. Quadro Clínico
5. Exames complementares
6. Diagnóstico diferencial
7. Terapêutica
Sofia Pinto e Sara Ribeiro
3. DEFINIÇÃO
Acidente vascular cerebral
Perda de função neurológica súbita por lesão vascular no
território de irrigação do cérebro.
AVC>24 horas.
Acidente isquémico transitório
Conjunto de sinais neurológicos, que regridem completamente
ao fim de alguns minutos.
AIT< 24 horas.
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4. DEFINIÇÃO (CONTINUAÇÃO)
Principalcausa de morte em Portugal (2
portugueses/hora).
Incidência: 200 casos/100000/ano.
Prevalência: depende de múltiplos factores
nomeadamente da capacidade de resposta de
reabilitação na fase aguda.
AVC isquémico 80%.
AVC hemorrágico 20%.
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5. FACTORES DE RISCO VASCULAR
Hipertensão arterial (HTA);
AIT prévio;
Dislipidémia;
Tabagismo;
Idade;
Cardiopatia;
Doença Vascular periférica;
Diabetes Mellitus;
Hereditariedade;
Obesidade;
Anticontracetivos orais;
Alcoolismo;
Alterações de coaguação.
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7. AVC ISQUÉMICO
Etiologia/causas:
Trombose cerebral
Quando um coágulo de sangue se forma numa artéria principal em
direcção ao cérebro.
Embolia cerebral
Quando o bloqueio causado pelo coágulo, bolha de ar glóbulo de
gordura (embolismo) se forma num vaso sanguíneo em alguma parte
do corpo e é levado na corrente sanguínea para o cérebro.
Um bloqueio nos pequenos vasos sanguíneos da parte mais
profunda do cérebro.
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8. AVC HEMORRÁGICO
Hemorragia intracerebral, quando um vaso
sanguíneo rebenta dentro do cérebro.
Hemorragia subaracnóide, quando um vaso
sanguíneo na superfície do cérebro sangra para a
área entre o cérebro e o crânio (espaço
subaracnóide).
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9. QUADRO CLÍNICO
Sinais e sintomas:
Perda da sensibilidade e/ou movimento
de um dos lados do corpo;
Desvio da comissura labial;
Fala arrastada e/ou discurso incompreensível;
Visão subitamente enublada ou perda de visão;
Cefaleias intensas e súbitas;
Incontinência urinária;
Comportamento repetitivo;
Sonolência.
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10. EXAMES COMPLEMENTARES
Análises (hemograma; glicémia, perfil lipídico, VRDL);
TAC Crânio-encefálico (pode não mostrar alterações até 48horas);
RM crânio-encefálica;
ECG;
Ecocardiograma;
Holter -24horas (arritmias);
Eco Doppler carotídeo;
Doppler transcraniano.
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12. TERAPÊUTICA
Antiagregantes plaquetários;
Anticoagulantes;
Terapêutica antitrombótica, tratamento que impede a
coagulação do sangue, sendo comum a prescrição de
medicamentos que contrariam a agregação
plaquetária
(Aspirina, Ticlopidina , Copidogrel) e que evitam a
coagulação sanguínea (Varfarina e Acenocumarol);
Cirurgia.
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13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SCHAFFLER, Arne; MENCHE, Nicole. Medicina
Interna e Cuidados de Enfermagem. Lusociência,
2004.
SUMIE KOIZUMI, Maria; DICCINI, solange.
Enfermagem em Neurociência – fundamentos
para a prática clínica. São Paulo, Atheneu, 2007.
http://www.youtube.com/watch?v=Q4L_QPDzl4Q
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