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História da
Educação Brasileira
o Anos 80: Ausência de projetos em
  educação
o Educação estratégica para fazer “Justiça
  Social”
Anos 80: Ausência de
projetos em educação
 A partir de 1974 teve início no país um longo
  período que ficou conhecido como
  “período de transição”, “declínio da
  ditadura” ou “ abertura política lenta,
  gradual e controlada”.
 Uma transição negociada pelos “notáveis
  do regime”, por militares e por setores das
  velhas lideranças interessadas na
  continuidade e não na ruptura.
Uma Política Controlada
pelos Donos do Poder
 O início dos anos 80 foi marcado por intensas
  mobilizações e greves (como a do ABC) em São
  Paulo e também por um quadro altamente
  repressivo.
 Em 1981 ocorreu a fundação da ANDES-
  Associação Nacional de Professores do Ensino
  Superior, ela nasceu da união das Associações
  Docentes das universidades, principalmente
  públicas e comunitárias.
 Bombas foram lançadas em diversos locais
  públicos e sedes de instituições (OAB e Câmara
  Municipal do Rio de Janeiro)
 Do ponto de vista econômico, os anos 80 foi até
  chamado de “ a década perdida”
Restauração do Quadro
Institucional
 Em 1987 formou-se o Fórum Nacional de
  Defesa da Escola Pública o qual teve um
  papel decisivo no processo constituinte e na
  elaboração dos artigos relativos à
  Educação na Carta Constitucional de 88.
 O lançamento do Fórum foi acompanhado
  de um manifesto em defesa da escola
  pública e gratuita. O Fórum demandou um
  projeto de educação como um todo e não
  apenas reformas no sistema escolar.
Constituição de 1988
Esta apresentou alguns avanços, tais como:
 Ampliação das liberdades individuais;
 Restrição ao poder das forças armadas;
 Ampliação da licença-gestante e a criação
  da licença-paternidade;
 Aumento da remuneração nas férias e;
 Diminuição da jornada de trabalho;
 Não-interferência do Estado nas
  organizações sindicais e o reconhecimento
  do direito de greve.
Como ficou a educação diante desse quadro?
Elaboração de uma Nova
LDBEN: os “Novos” Velhos
Embates
 A luta pelo poder público e gratuito ressurge
  com novo alento, ultrapassando até os
  limites, na nova constituição brasileira.
 Podemos verificar que o debate sobre uma
  nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação
  Nacional já vinha sendo realizado desde de
  outubro de 1988.
 No semestre de 1990 começa a fase de
  discussão e votação do texto que se
  estende até julho do mesmo ano.
 Em julho de 1991 o Fórum Nacional em
  Defesa da Escola Pública analisou as
  emendas apresentadas até então com o
  objeto de verificar a manutenção de alguns
  princípios considerados básicos, tais como:
 Gratuidade e laicidade;
 Democratização para todos em todos os
  níveis;
 Qualidade e recursos financeiros.
 Em 1992, começou a ser comandado, por
  parlamentares ligados ao governo do então
  presidente, Fernando Collor, um processo
  de obstrução ao Projeto de LDB que
  tramitava, democraticamente, na Câmara
  dos Deputados. O Senador Darcy Ribeiro,
  junto com o então Senador Marco Maciel e,
  com a aprovação do MEC, apresentou um
  novo Projeto de LDB, no Senado Federal.
o A nova Lei de Diretrizes e
  Bases da Educação
  Nacional foi aprovada na
  Câmara dos Deputados
  em 17/12/96 e
  sancionada pelo
  presidente Fernando
  Henrique Cardoso no dia
  20/12/96.
Educação Estratégica Para
Fazer “Justiça Social
 Diante do quadro de profundas crises (política,
  econômica e social), o Estado procura
  instrumentos de aproximação e de
  incorporação das massas populares
  mostrando a “intenção” de diminuir as
  desigualdades e de assistir os despossuídos.
 A educação passa a representar umas das
  estratégias destinadas a realizar a “justiça
  social”
 No âmbito da economia, o Plano Cruzado I, o
  Cruzadinho e o Plano Cruzado II
  representaram estratégias de estabilização da
  economia no período
Muitos são os Excluídos
 Dentro do quadro de concessão de
  privilégios a alguns setores, e de exclusão
  de muitos outros do estoque de bens
  considerados básicos para uma sociedade
  sobreviver com dignidade, com saúde,
  educação, habitação, infraestrutura urbana,
  lazer...é que se coloca o perfil do nosso país
  hoje, onde os EXCLUÍDOS representam uma
  parte significativa da nossa população.
 Assim se torna difícil falar em cidadania
  diante dessas constatações.
Um Assistencialismo para os
Despossuídos
 A preocupação com os EXCLUÍDOS seria
  observada mais ainda no III PND (Plano
  Nacional de Desenvolvimento.
 “O objetivo-síntese desse III PND é a
  construção de uma sociedade
  desenvolvida e livre em benefício de todos
  os brasileiros, no menor prazo possível e que
  o processo de desenvolvimento deve
  orientar-se para o melhor equilíbrio setorial
  e regional da economia brasileira e para a
  melhoria da renda das classes sociais de
  menor poder aquisitivo”.
 Sobre as áreas densamente povoadas e
  carentes de recursos o texto do III PND era
  enfático:
Deve-se beneficiar o desenvolvimento “no
caso do Nordeste e das periferias das grandes
cidades, através de ações que beneficiem
diretamente a expansão e a melhoria da
educação e cultura, saúde e saneamento,
previdência social, habitação popular e
desenvolvimento comunitário”.
Vários Planos participativos
            (teoria)
 Discurso do Governo Sarney:
“Educação para Todos” – “Tudo pelo Social”


 Surge o I PND/NR – com orientação básica
  de combate á pobreza.
 No âmbito da questão educacional ele se
  apropria das principais bandeiras e símbolos
  críticos existentes na produção teórica e nas
  expressões de luta professorado.
UNIÃO


                Melhoria do
Professores
                   Sistema         Governo
              Escolar brasileiro
Redefinição das funções da
escola de acordo com a
realidade brasileira
 Universalizar o ensino de 1° grau;
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 Melhorar o Supletivo e a Educação
  especial;
 Atualizar o Sistema acadêmico;
 Integrar a educação física e o desporto;
 Utilizar recursos tecnológicos para fins
  educativos;
 Redefinir as competências institucionais no
  exercício dos encargos públicos.
Apresentação do clipe motivacional:

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História da educação brasileira

  • 1. História da Educação Brasileira o Anos 80: Ausência de projetos em educação o Educação estratégica para fazer “Justiça Social”
  • 2. Anos 80: Ausência de projetos em educação  A partir de 1974 teve início no país um longo período que ficou conhecido como “período de transição”, “declínio da ditadura” ou “ abertura política lenta, gradual e controlada”.  Uma transição negociada pelos “notáveis do regime”, por militares e por setores das velhas lideranças interessadas na continuidade e não na ruptura.
  • 3. Uma Política Controlada pelos Donos do Poder  O início dos anos 80 foi marcado por intensas mobilizações e greves (como a do ABC) em São Paulo e também por um quadro altamente repressivo.  Em 1981 ocorreu a fundação da ANDES- Associação Nacional de Professores do Ensino Superior, ela nasceu da união das Associações Docentes das universidades, principalmente públicas e comunitárias.  Bombas foram lançadas em diversos locais públicos e sedes de instituições (OAB e Câmara Municipal do Rio de Janeiro)  Do ponto de vista econômico, os anos 80 foi até chamado de “ a década perdida”
  • 4. Restauração do Quadro Institucional  Em 1987 formou-se o Fórum Nacional de Defesa da Escola Pública o qual teve um papel decisivo no processo constituinte e na elaboração dos artigos relativos à Educação na Carta Constitucional de 88.  O lançamento do Fórum foi acompanhado de um manifesto em defesa da escola pública e gratuita. O Fórum demandou um projeto de educação como um todo e não apenas reformas no sistema escolar.
  • 5. Constituição de 1988 Esta apresentou alguns avanços, tais como:  Ampliação das liberdades individuais;  Restrição ao poder das forças armadas;  Ampliação da licença-gestante e a criação da licença-paternidade;  Aumento da remuneração nas férias e;  Diminuição da jornada de trabalho;  Não-interferência do Estado nas organizações sindicais e o reconhecimento do direito de greve. Como ficou a educação diante desse quadro?
  • 6. Elaboração de uma Nova LDBEN: os “Novos” Velhos Embates  A luta pelo poder público e gratuito ressurge com novo alento, ultrapassando até os limites, na nova constituição brasileira.  Podemos verificar que o debate sobre uma nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional já vinha sendo realizado desde de outubro de 1988.  No semestre de 1990 começa a fase de discussão e votação do texto que se estende até julho do mesmo ano.
  • 7.  Em julho de 1991 o Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública analisou as emendas apresentadas até então com o objeto de verificar a manutenção de alguns princípios considerados básicos, tais como:  Gratuidade e laicidade;  Democratização para todos em todos os níveis;  Qualidade e recursos financeiros.
  • 8.  Em 1992, começou a ser comandado, por parlamentares ligados ao governo do então presidente, Fernando Collor, um processo de obstrução ao Projeto de LDB que tramitava, democraticamente, na Câmara dos Deputados. O Senador Darcy Ribeiro, junto com o então Senador Marco Maciel e, com a aprovação do MEC, apresentou um novo Projeto de LDB, no Senado Federal.
  • 9. o A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional foi aprovada na Câmara dos Deputados em 17/12/96 e sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso no dia 20/12/96.
  • 10. Educação Estratégica Para Fazer “Justiça Social  Diante do quadro de profundas crises (política, econômica e social), o Estado procura instrumentos de aproximação e de incorporação das massas populares mostrando a “intenção” de diminuir as desigualdades e de assistir os despossuídos.  A educação passa a representar umas das estratégias destinadas a realizar a “justiça social”  No âmbito da economia, o Plano Cruzado I, o Cruzadinho e o Plano Cruzado II representaram estratégias de estabilização da economia no período
  • 11. Muitos são os Excluídos  Dentro do quadro de concessão de privilégios a alguns setores, e de exclusão de muitos outros do estoque de bens considerados básicos para uma sociedade sobreviver com dignidade, com saúde, educação, habitação, infraestrutura urbana, lazer...é que se coloca o perfil do nosso país hoje, onde os EXCLUÍDOS representam uma parte significativa da nossa população.  Assim se torna difícil falar em cidadania diante dessas constatações.
  • 12. Um Assistencialismo para os Despossuídos  A preocupação com os EXCLUÍDOS seria observada mais ainda no III PND (Plano Nacional de Desenvolvimento.  “O objetivo-síntese desse III PND é a construção de uma sociedade desenvolvida e livre em benefício de todos os brasileiros, no menor prazo possível e que o processo de desenvolvimento deve orientar-se para o melhor equilíbrio setorial e regional da economia brasileira e para a melhoria da renda das classes sociais de menor poder aquisitivo”.
  • 13.  Sobre as áreas densamente povoadas e carentes de recursos o texto do III PND era enfático: Deve-se beneficiar o desenvolvimento “no caso do Nordeste e das periferias das grandes cidades, através de ações que beneficiem diretamente a expansão e a melhoria da educação e cultura, saúde e saneamento, previdência social, habitação popular e desenvolvimento comunitário”.
  • 14. Vários Planos participativos (teoria)  Discurso do Governo Sarney: “Educação para Todos” – “Tudo pelo Social”  Surge o I PND/NR – com orientação básica de combate á pobreza.  No âmbito da questão educacional ele se apropria das principais bandeiras e símbolos críticos existentes na produção teórica e nas expressões de luta professorado.
  • 15. UNIÃO Melhoria do Professores Sistema Governo Escolar brasileiro
  • 16. Redefinição das funções da escola de acordo com a realidade brasileira  Universalizar o ensino de 1° grau;  Melhorar e ampliar o 2° grau;  Melhorar o Supletivo e a Educação especial;  Atualizar o Sistema acadêmico;  Integrar a educação física e o desporto;  Utilizar recursos tecnológicos para fins educativos;  Redefinir as competências institucionais no exercício dos encargos públicos.
  • 17. Apresentação do clipe motivacional: Acreditar na vida...