2. 1. Após numeral ambos.
O diretor puniu ambos os alunos.
2. Repetindo substantivo já mencionado.
Lavei a blusa azul e a amarela.
3. Antes de nomes próprios de países, estados,
continentes e acidentes geográficos.
a Venezuela, o Brasil, os Estados Unidos.
3. 4. Na formação do grau superlativo relativo dos
adjetivos.
Tive os professores mais competentes.
ou
Tive professores os mais competentes.
5. Nomes próprios personativos são
determinados por artigo quando estão no
plural.
os Maias, os Andradas, os Oliveiras
4. 6. Antes de nome próprio personativos é
facultativo. Mas observe que o emprego do
artigo indica familiaridade.
O Pedro, meu vizinho, será candidato a vereador.
Namoro Aninha há muito tempo.
7. Antes de pronome possessivo é facultativo.
Venderam meu livro por engano.
Venderam o meu livro por engano.
5. 8. É proibido o uso após o pronome relativo
cujo.
Aquele é o menino cujo pai é cientista.
9. É proibido o uso antes de pronomes de
tratamento.
Vossa excelência chegará hoje.
10. É proibido o uso antes do pronome
indefinido outro.
Alguns homens chegaram, outros saíram.
6. 11. É proibido o uso antes de substantivos
indeterminados ou de uso geral.
Pobreza não é defeito.
12. É proibido o uso antes em máximas e
provérbios.
Tristezas não pagam dívidas.
Palavra de rei não volta atrás.
13. É proibido o uso antes de vocativos.
Vós, poderoso rei, bem sabeis a importância de
vossas decisões.
7. 14. É proibido o uso antes de datas, desde que
não apareça a palavra dia.
Nasci em 25 de julho de 1961.
15. É proibido o uso antes das palavras terra,
no sentido de chão firme, e casa, no sentido de
moradia.
Quando vem à cidade, minha tia fica em minha casa.
Os pescadores ficaram em terra.
8. 16. É proibido o uso após o pronome indefinido todo,
no sentido de qualquer.
O jovem leu todo romance (= qualquer romance) de
Machado de Assis.
17. É obrigatório o uso após o pronome indefinido
todo, no sentido de inteiro.
O jovem leu todo o romance (= o romance inteiro) de
Machado de Assis.
18. o uso do artigo é obrigatório depois do pronome
indefinido todos.
Todos os amigos são bem-vindos.
9. 19. senhor, senhora, senhorita, dona podem
ser precedidos de artigo.
O senhor está doente?
20. se o pronome outros tiver sentido
determinado, usa-se o artigo.
Os outros convidados chegarão mais tarde.
10. 21. se o nome da cidade estiver qualificado, o
emprego do artigo é obrigatório.
Estudei com afinco a Roma dos Césares.
22. nomes de cidades que tem origem em
substantivos comuns mesmo sem qualificativos
recebem artigo.
o Porto o Recife o Rio de Janeiro
11. 23. se a data mencionada for comemorativa e
se houver intenção de destacar o objetivo da
comemoração, usa-se artigo.
O 25 de dezembro é sempre alegre.
24. se as palavras terra e casa estiverem
determinadas, usa-se artigo.
Minha tia ficou na casa de minha avó.
12. 01. Devem ser considerados como numerais:
zero, ambos (= um e outro) e ambas (= uma e
outra):
“Sumidos das concessionárias, os carros zero
reaparecem com ágio nas agências de usados.”
Ambos os problemas serão resolvidos: é preciso
ter calma.
Calma e paciência: ambas são qualidades que te
faltam.
13. 02. A maior parte do multiplicativos é pouco
utilizada. As formas de uso corrente são: dobro,
triplo e duplo. As demais são substituídas pelo
cardinal seguido da palavra vez.
oito vezes = óctuplo
quatro vezes = quádruplo
dez vezes = décuplo
seis vezes = sêxtuplo
14. 03. Normalmente, evita-se usar o numeral em início
de frase. Se for necessário, deve-se empregá-lo por
extenso.
Dois rapazes chegaram.
e não
2 rapazes chegaram.
04. Em alguns contextos, os cardinais são empregados
em sentido indefinido.
Preciso lhe dizer duas palavras. (duas = algumas)
Já lhe disse isso mil vezes. (mil = várias)
15. 05. Na designação de reis, papas, soberanos, séculos
e partes de uma obra, emprega-se o numeral ordinal
até o décimo e o cardinal a partir do onze.
século sexto Pedro décimo
capítulo segundo Luís catorze
06. Quando se enumeram leis, decretos, artigos,
portarias, circulares, avisos e outros textos oficiais,
emprega-se o numeral ordinal até o nono e o cardinal
a partir do dez.
lei sétima artigo quarenta e três
portaria nona decreto-lei dez
16. 07. Na numeração de textos, páginas, folhas, casas,
apartamentos e equivalentes, emprega-se o numeral
cardinal.
página 73 / lote 141 / quarto 1.003 / texto 4
• Note-se que, neste caso, o numeral posposto ao
substantivo não varia.
casa trinta e dois / folha vinte e um
• No entanto, se o numeral anteceder o substantivo,
emprega-se o ordinal.
17º livro / 8ª folha / 141º apartamento
17. 08. O ordinal primeiro é usado para indicar o
primeiro dia de cada mês.
1. no dia primeiro de maio
e não
no dia um de maio
2. em primeiro de julho
e não
em um de julho
18. 01. Funcionam geralmente como sujeito e
podem, às vezes, ser omitidos, pois as
desinências verbais os identificam.
Ex.:
“Ele não diz nada e eu me vou embora.”
“Na hora, porém, de deixar a casa, vou levar-lhe
o meu adeus.
19. 02. Os pronomes pessoais retos podem
funcionar como predicativo do sujeito.
Ex.:
“Eu sou é eu mesmo.”
“Já disse mil vezes: o responsável foi ele.
03. Os pronomes retos tu e vós podem ser
vocativos.
Ex.:
“Ó tu, que vens de longe! ó tu, que vens
cansada!”
20. 04. As formas eu e tu não podem vir precedidas de
preposição. Para substituí-las, usam-se os pronomes
oblíquos correspondentes mim e ti.
Ex.:
“Alma de lodo, para ti – não há luz.”
“Rua Silva Jardim, ou silvo em mim?
Veja:
Se eu e tu não podem vir precedidos de preposição,
são erradas expressões como:
entre eu e você / entre tu e eu
O correto é: entre mim e você / entre ti e mim
21. Veja:
- Joaquim pediu para mim.
- Pediu o quê?
- Ele pediu para eu pegar o livro.
Para evitar o engano de usar o pronome
oblíquo no lugar do reto, depois da preposição
para, basta lembrar que mim não é sujeito, não
executa ação.
22. 05. Quando desempenha a função de sujeito, o
pronome ele (assim como suas variações) não
pode contrair-se com a preposição que o
antecede:
Ex.:
Conversamos bastante e, depois de ele meditar
muito, reconheceu o erro.
MAS: O presente é dele.
23. 01. São chamados de reflexivos os pronomes que se
referem ao sujeito da oração na função de objeto.
Ex.:
“Eu não me cortei: foi apenas um arranhão.”
Veja:
As formas oblíquas se, si e consigo funcionam
como complemento de verbo e devem ser
empregadas só como reflexivos, ou seja, devem ser
empregadas para substituir complemento de verbo na
3ª pessoa que se refere a um sujeito de 3ª.
Ex.: Um moço azul atirou-se de um jasmineiro.
24. Veja:
As formas do pronome reflexivo no plural –
nos, vos e se –, quando indicam ação mútua,
recebem o nome de pronome recíproco, pois
indicam reciprocidade de ação.
Ex.:
Nós nos olhávamos com carinho.
Amai-vos uns aos outros.
Depois os dois deram-se os braços.
25. 02. Os pronomes o, a, os, as funcionam como objeto
direto, ou seja, substituem um complemento verbal
que não é precedido por preposição obrigatória.
Ex.: Carlos encontrou Joana na festa.
Carlos encontrou-a na festa.
03. As formas lo, la, los, las substituem os pronomes
oblíquos o, a, os, as, respectivamente, quando estes se
apresentam depois de verbos terminados em r, s e z:
Ex.: O guarda fê-lo recuar.
Fi-lo para ajudá-la na palestra.
26. O mesmo acontece depois da palavra eis e das
formas nos e vos.
Ex.: “Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.”
Só pode tirar a vida quem vo-la deu.
04. As formas no(s), na(s) substituem, também, os
pronomes oblíquos o(s), a(s), respectivamente, quando
estes se apresentam depois de verbos que terminam
em ditongo nasal (am, em, ão, õe).
Ex.:
“E os meninos vermelhos e risonhos amassavam-na
com as mãos (...)”
27. 05. As formas oblíquas lhe e lhes funcionam
como complemento do verbo e referem-se a
substantivos regidos de preposição.
Ex.:
“Catarina teve subitamente vontade de
perguntar-lhe se fora feliz.”
a alguém
28. 06. Na linguagem coloquial, é comum o emprego
dos pronomes retos ele(s), ela(s) como
complemento de verbos, no lugar de
o(s), a(s).
Ex.:
“A gente leva ele ao doutor.”
leva - o (n. culta)
29. 07. Existe uma única construção de frase em que
os pronomes oblíquos o(s), a(s), me, te, nos, vos,
se, exercem a função de sujeito: quando o
pronome inicia uma oração com verbo no
infinitivo e com função de objeto direto de outra.
Veja:
Ex.:
O padre fez-me ficar na sacristia.
O professor mandou-o sair da sala.
30. 08. Os pronomes oblíquos, às vezes, podem ter
sentido possessivo:
Ex.:
Antes disso, digamos os motivos que
me põem a pena nas mãos.
A resina transparente e cheirosa corre-
lhe do caule ferido.
nas minhas mãos
do seu caule
31. 09. Os pronomes mim, ti e si devem sempre vir
precedidos de preposição:
Ex.:
“Três dias depois de casado, mestre Romão sentiu em
si alguma coisa...”
“Antípoda de mim mesmo entre mim e a minha mágoa
levo dos dois rostos a esmo...”
Veja:
As formas compostas comigo, contigo, conosco e
convosco já trazem incorporadas as preposição com:
“Comigo vai tudo azul
Contigo vai tudo em paz.”
32. 10. Os pronomes ele(s), ela(s) serão oblíquos se
estiverem complementando um verbo ou
acrescentando-lhe circunstância. Nesse caso,
virão precedidos de preposição.
Ex.:
“Deus golpeia à traição.
Também uso para com ele táticas
covardes.”
33. 11. Há casos em que os pronomes oblíquos
podem contrair-se ou combinar-se entre si.
Ex.:
- Você deu o envelope ao carteiro?
- Sim, dei-lho
Veja:
me + o = mo nos + o = no-lo
me + a = ma vos + a = vo-la
dei-o ao carteiro
dei-lhe o envelope
dei-lho
34. 01. O pronome possessivo, às vezes, pode não indicar
uma relação de posse e, sim, acentuar um sentimento
de ironia, ofensa, afetividade ou cortesia:
Ex.:
➢ Leia a história que segue, meu caro leitor!
➢ Aonde você vai, minha boa menina?
➢ Veja o que você fez, seu bobo!
02. O pronome possessivo pode indicar um cálculo
aproximado:
Ex.:
➢ Terá ele seus dezoito anos de idade?
➢ O rapaz aparentava ter lá seus vinte e poucos anos.
35. 03. As formas seu(s), sua(s) referem-se à 3ª
pessoa, tanto no singular quanto no plural, e à 2ª
pessoa, quando o pronome de tratamento é
você. Isso pode provocar ambiguidade na frase:
Ex.:
➢ O aluno não aceitou sua reprovação.
➢ O chefe falou aos funcionários sobre seus
problemas.
a reprovação do aluno
problemas de quem?
36. 04a. Deve-se evitar o uso dos pronomes
possessivos quando se referirem a partes do
corpo ou a faculdades do espírito da própria
pessoa que fala.
Estou com dor na nuca.
mas não:
Estou com dor na minha nuca.
37. 04b. Deve-se evitar o uso dos pronomes
possessivos quando se referirem a partes do
corpo ou a faculdades do espírito da própria
pessoa que fala.
Perdi a confiança nele.
mas não:
Perdi a minha confiança nele.
38. 04c. Deve-se evitar o uso dos pronomes
possessivos quando se referirem a partes do
corpo ou a faculdades do espírito da própria
pessoa que fala.
Vou escovar os dentes.
mas não:
Vou escovar meus dentes.
39. 05. Os pronomes possessivos podem vir
reforçados pelo uso de outra palavra – próprio,
e suas flexões – quando se quer realçar a ideia
de posse.
Ex.: “Que sobre-humana face
vem dos caules da ausência
abrir na noite o sonho
de sua própria essência?”
(Cecília Meireles)
40. 06. A forma “seu”, quando for uma redução de
tratamento senhor, não é um pronome
possessivo.
Ex.: “Seu garçom, faça o favor de me trazer
depressa
Uma boa média que não seja requentada.”
(Noel Rosa)
41. a) Posição no espaço
este, esta, isto: indicam que o ser a que se referem
está próximo da 1ª pessoa (aquela que fala).
Este (2º quadrinho) é um pronome demonstrativo da
1ª pessoa, usado para indicar que o ser (poço) está
próximo à pessoa que fala.
42. esse, essa, isso: indicam que o ser a que se
referem está próximo da 2ª pessoa (aquela com
quem se fala).
Veja:
O dinheiro é suficiente para pagar o que
você deve por essa roupa.
43. aquele, aquela, aquilo: indicam que o ser a que se
referem está próximo da 3ª pessoa (a respeito de
quem se fala) ou distante de todas elas.
Veja:
Ficamos indignados ao ver
aquele velho ser levado para fora.
44. c) Posição no texto
esse, essa, isso: remete a algo que já foi expresso no
texto.
Observe que este e esta são pronomes demonstrativos de 1ª
pessoa, fazendo referência ao objeto que está próximo a quem
fala. Isso é pronome demonstrativo de 2ª pessoa, fazendo
referência àquilo que acaba de ser dito.
45. b) Posição no tempo
este, esta, isto: tempo presente em relação ao
falante.
Este momento é inesquecível.
esse, essa, isso: tempo passado relativamente
próximo em relação ao falante.
Essa noite foi memorável.
aquele, aquela, aquilo: tempo distante em relação
ao falante.
Aquele tempo não volta mais.
46. c) Posição no texto
este, esta, isto: anuncia algo que será dito.
A verdade é esta: não compreendi suas razões.
este, esta, aquele, aquela: se um texto cita duas
realidades (dois nomes, duas idéias), o pronome de
1ª pessoa remete àquela que está mais distante no
texto.
Gosto de vinho e de água durante as refeições:
aquele para saborear com carne; esta com salada.
47. O pronome relativo é um elemento conector de
caráter anafórico, isto é, refere-se a um termo
antecedente explícito. Sintaticamente, todo pronome
relativo refere-se a um termo de outra oração ao
introduzir oração subordinada adjetiva.
O homem que veio aqui era Presidente.
Ninguém que esteve no Brasil desapontou-se.
Estudar que é bom ninguém acha legal.
48. QUE
INVARIÁVEL;
REFERE-SE A PESSOAS / COISAS;
RELATIVO UNIVERSAL.
Este é o ponto com que concordo, mas foi este sobre o
qual você falou?
Conheci o pai da garota que se acidentou.
A bebida em excesso, apesar de provocar doenças no
homem, que destrói vidas, deve ser evitada.
49. QUE
Conheci o pai da garota o qual se acidentou.
Conheci o pai da garota a qual se acidentou.
A bebida em excesso, apesar de provocar doenças
no homem, a qual destrói vidas, deve ser evitada.
Quem se
acidentou?
“ambiguidade”
50. QUEM
INVARIÁVEL;
REFERE-SE A PESSOAS / PERSONIFICAÇÃO;
SEMPRE PREPOSICIONADO.
o A Justiça a quem devo obediência é meu guia.
o Eis a pessoa a quem mais admiro.
o Deus, perante quem me ajoelho, é fiel!
o Esperávamos Maria, sem quem não sairíamos.
51. Quem
Esperávamos Maria, sem quem não sairíamos.
Evita-se a
preposição “sem”
antes de quem!
(eufonia)
Esperávamos Maria, sem a qual não sairíamos.
52. CUJO
VARIÁVEL;
INDICATIVO DE POSSE ENTRE DOIS NOMES;
NUNCA SEGUIDO DE ARTIGO.
O Flamengo, cujo passado é glorioso, continua
alegrando. (o passado do Flamengo)
Esta é uma doença contra cujos males os médicos
lutam. (contra os males da doença)
Esse é o livro que as folhas se soltaram.
53. Indicativo de posse!
(as folhas do livro)
Esse é o livro cujas folhas se soltaram.
CUJO
Esse é o livro que as folhas se soltaram.
54. QUANTO
VARIÁVEL;
COM ANTECEDENTES: TUDO, TODO, TANTO;
NÃO VEM PREPOSICIONADO (SUJEITO/O.D.).
Ele encontrou tudo quanto procurava.
Bebia toda a cerveja quanta lhe ofereciam.
Explico tantas vezes quantas sejam possíveis.
55. ONDE
INVARIÁVEL;
COM ANTECEDENTES LOCATIVO;
SUBSTITUÍVEL POR “EM QUE”, “NO QUAL”;
PODE APARECER “AONDE”, “DONDE”.
A cidade onde moro é linda. (em que, na qual)
As praias aonde fui eram fantásticas.
O lugar donde retornei não era tão bom.
56. O MODO INDICATIVO
PRESENTE
1) Indica um fato que ocorre no momento em que se
fala.
o Ouço vozes estranhas que vêm lá de fora...
o Estou ouvindo música, e você?
o O brasil está jogando contra a Argentina agora.
57. O MODO INDICATIVO
PRESENTE
2) Indica um fato habitual, corriqueiro, frequente.
o Aos domingos, vou à missa.
o O galo sempre canta às 5 horas aqui perto.
o Você sabia que Pedro fuma?
58. O MODO INDICATIVO
PRESENTE
3) Indica um fato atemporal, uma verdade absoluta ou
tomada como tal. (máximas / ditados)
o Morre todos os dias uma pessoa a cada 5 segundos.
o Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
o Deus é fiel!
59. O MODO INDICATIVO
PRESENTE
4) Pode ser usado no lugar do pretérito perfeito do
indicativo indicando o que se chama presente histórico.
o Flamengo vence (= venceu) o Vasco por 3x2 no
Maracanã, em jogo disputadíssimo.
o Em 1500, os portugueses chegam (= chegaram) ao
nosso futuro Brasil e começam (= começaram) a explorar
o local.
60. O MODO INDICATIVO
PRESENTE
5) Pode ser usado no lugar do futuro do presente para
tornar mais próximo da realidade do falante.
o Viajo (= Viajarei) amanhã para SP, mas fiquem
calmos, que eu volto (= voltarei) logo.
61. O MODO INDICATIVO
PRESENTE
6) Pode substituir o futuro do subjuntivo para impor
mais certeza à declaração.
o Se alguém precisa (= precisar) de ajuda, posso ajudar.
o Se não existe (= existir) esforço, não existe
(= existirá) progresso.
62. O MODO INDICATIVO
PRESENTE
7) Pode substituir a forma imperativa para demonstrar
mais polidez ou suavizar um pedido.
o João, você me serve (= sirva-me) um cafezinho?
o Quer sentar-se (= sente-se)?
63. O MODO INDICATIVO
PRETÉRITO PERFEITO
01) Indica um fato ocorrido e concluído antes do
momento em que se fala.
o O Rock’n Rio foi um sucesso.
o Comi uma pizza deliciosa na zona sul.
o Nossa seleção conquistou mais um título mundial.
64. O MODO INDICATIVO
PRETÉRITO PERFEITO
02) Indica um fato já ocorrido cujos efeitos perduram até
o presente.
o A televisão me deixou confuso com tanta notícia
conflitante.
o Foi na Igreja que eu aprendi a diferença entre o sim e
o não.
o Naquele instante eu soube: “eu tinha passado!”
65. O MODO INDICATIVO
PRETÉRITO PERFEITO
03) Indica um fato atemporal, habitual. (máximas /
ditados)
o Quem comeu a carne, que roa os ossos.
o Aquele que nasceu para a forca não morre afogado.
o Quem pariu Mateus que o balance.
66. O MODO INDICATIVO
PRETÉRITO PERFEITO
04) Pode substituir o presente para indicar ligeireza.
o “Você já está indo?” “Fui!”
05) Pode substituir o imperativo para estimular o
interlocutor; muito usado em propagandas.
o “Achou, ganhou!”
67. O MODO INDICATIVO
PRETÉRITO IMPERFEITO
01) Indica um fato passado que então era presente, mas
não concluído, incompleto, ou que apresenta certa
duração.
o Betinho lutava pela erradicação da fome.
o Estávamos conversando animadamente, mas fomos
interrompidos.
68. O MODO INDICATIVO
PRETÉRITO IMPERFEITO
02) Indica um fato passado em curso que indica
simultaneidade, concomitância a outro fato.
o A velhinha foi atropelada quando eu atravessava a rua.
o Enquanto eu estudava, ela me atrapalhava.
69. O MODO INDICATIVO
PRETÉRITO IMPERFEITO
03) Indica um fato habitual, iterativo, repetitivo, uma
ação contínua.
o Impressionante! Eu chegava, ela saía.
o Eu fazia musculação todo santo dia.
o Em toda despedida, era uma choradeira.
70. O MODO INDICATIVO
PRETÉRITO IMPERFEITO
04) Pode indicar polidez, gentileza, cortesia ao ser usado
no lugar do presente do indicativo.
o Você podia (= pode) me ajudar?
o Mãe, eu precisava (= preciso) muito falar contigo.
71. O MODO INDICATIVO
PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO
01) Indica um fato passado anterior a outro fato também
passado.
o Depois que ela me pedira um favor, tive que sair de
casa
o Todos já almoçaram quando chegamos.
o Mal entráramos, todos fizeram aquela cara de
espanto.
72. O MODO INDICATIVO
PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO
02) Indica um fato passado vago.
o O aluno obtivera nota dez na prova, mas pensáramos
que isso era impossível.
03) Indica desejo, vontade, frases optativas.
o Tomara que todos nos aceitem como funcionários.
73. O MODO INDICATIVO
FUTURO DO PRETÉRITO
01) Indica um fato posterior (normalmente hipotético) a
um fato no passado.
o Disseram (fato passado) que ela chegaria (fato futuro)
logo.
o Você me prometeu (fato passado) que passaria (fato
futuro) de ano.
74. O MODO INDICATIVO
FUTURO DO PRETÉRITO
02) Indica uma consequência hipotética, atrelada a uma
condição, que não chegou a realizar-se.
o Eu levaria uma bronca se não fizesse os exercícios.
o Faríamos os exercícios caso não fôssemos
interrompidos.
75. O MODO INDICATIVO
FUTURO DO PRETÉRITO
03) Indica incerteza sobre fatos passados ou futuros.
o Seria o sol o causador destas queimaduras?
o O homem aguentaria mais esta decepção
causada pelo filho?
o Haveria dez bandidos envolvidos no assalto.
76. O MODO INDICATIVO
FUTURO DO PRETÉRITO
04) Pode substituir o presente do indicativo, indicando
polidez.
o Pediria (= Peço) que todos saíssem. Grato.
05) Pode indicar impossibilidade diante de um juízo de
valor.
o Eu lá beijaria aquela boca!