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Seminário:
Choque
Hipovolêmico
O choque hipovolêmico é uma
condição médica grave e potencialmente fatal
caracterizada por uma diminuição significativa
do volume de sangue circulante no corpo,
levando a uma redução na perfusão dos órgãos
vitais. Esse tipo de choque ocorre quando há
uma perda substancial de fluido corporal, seja
por hemorragia, desidratação grave ou
queimaduras extensas. (COSTA, 2014)
INTRODUÇÃO
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Causas e fatores de risco
• Hemorragia aguda: Perda significativa de sangue devido a trauma, lesões internas,
cirurgia, parto complicado, úlceras pépticas ou ruptura de vasos sanguíneos.
• Desidratação grave: Perda excessiva de fluidos corporais devido a vômitos prolongados,
diarreia intensa, queimaduras extensas, insuficiência renal ou diabetes não controlada.
• Queimaduras graves: Queimaduras extensas podem causar perda de fluidos corporais e
danos aos vasos sanguíneos, levando ao choque hipovolêmico.
• Sepse: Infecção grave que pode levar a uma resposta inflamatória sistêmica, vasodilatação
excessiva e perda de fluidos dos vasos sanguíneos.
• Lesões traumáticas: Traumas graves, como acidentes automobilísticos, ferimentos por
arma de fogo, quedas ou lesões esportivas, podem causar hemorragia interna ou externa,
levando ao choque.
• Complicações durante procedimentos médicos: Algumas intervenções médicas, como
cirurgias, procedimentos invasivos ou complicações durante o parto, podem resultar em
perda de sangue e choque hipovolêmico.
• Idade avançada ou muito jovem: Bebês prematuros e idosos podem ter sistemas
circulatórios mais frágeis e serem mais suscetíveis à perda de sangue e desidratação.
• Condições médicas crônicas: Doenças como insuficiência cardíaca, doença renal, diabetes
mellitus e doença hepática podem aumentar o risco de complicações graves em caso de
perda de sangue ou desidratação.
• Uso de certos medicamentos: Medicamentos que interferem na coagulação do sangue,
como anticoagulantes, ou que causam aumento da diurese, podem aumentar o risco de
choque hipovolêmico em caso de hemorragia ou desidratação.
• Estados de saúde fragilizados: Pessoas com sistemas imunológicos comprometidos,
como pacientes com câncer em tratamento, infecções crônicas ou outras condições
debilitantes, podem ter maior dificuldade em lidar com a perda de fluidos corporais.
• Estilo de vida: Indivíduos que praticam atividades de alto risco, como esportes radicais, ou
que têm hábitos de vida pouco saudáveis, como consumo excessivo de álcool ou drogas
ilícitas, podem estar mais expostos a situações que levam ao choque hipovolêmico.
2.2 Sinais e Sintomas
1. Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca, geralmente como resposta do corpo para compensar a
diminuição do volume sanguíneo e manter o fluxo de sangue adequado para os órgãos vitais.
2. Hipotensão: Pressão arterial baixa, que pode levar a tonturas, fraqueza, desmaios e confusão.
3. Palidez cutânea: A pele pode ficar pálida devido à redução do fluxo sanguíneo periférico.
4. Extremidades frias: Mãos e pés podem ficar frios devido à redistribuição do fluxo sanguíneo para os
órgãos vitais.
5. Taquipneia: Aumento da frequência respiratória, muitas vezes como resposta compensatória para
aumentar a oxigenação dos tecidos.
6. Alterações no estado mental: Pode ocorrer confusão, agitação, ansiedade ou letargia à medida que a
oxigenação cerebral diminui.
7. Sudorese excessiva: O corpo pode produzir suor em excesso como uma tentativa de resfriamento,
especialmente em casos de desidratação.
8. Sede intensa: O paciente pode relatar uma sede extrema devido à desidratação.
9. Urina reduzida: Diminuição da produção de urina devido à redução do volume sanguíneo circulante.
10. Pulso fraco e filiforme: O pulso pode estar difícil de detectar e fraco devido à diminuição do volume de
sangue circulante.
11. Respiração superficial: A respiração pode tornar-se superficial e rápida à medida que o corpo tenta
compensar a redução do oxigênio nos tecidos.
12. Náuseas e vômitos: Podem ocorrer devido à resposta do sistema nervoso autônomo ao estresse.
2.3 Diagnóstico
Avaliação Clínica
Testes Laboratoriais
Monitoramento Hemodinâmico
Exame Físico
Testes de Imagem
O tratamento do choque hipovolêmico é direcionado
para corrigir a causa subjacente da diminuição do volume
sanguíneo e restaurar a perfusão adequada dos tecidos. Algumas
abordagens comuns utilizadas no tratamento são:
2.4 Tratamento
• Reposição de líquidos intravenosos
• Transfusão de sangue
• Controle da fonte de sangramento
• Monitoramento hemodinâmico
• Suporte ventilatório
• Medicamentos vasoativas
• Tratamento da causa subjacente
Conclusão
O choque hipovolêmico é uma
emergência médica que requer intervenção
imediata. A prevenção, o reconhecimento
precoce e o tratamento adequado são
fundamentais para garantir uma resposta
eficaz e reduzir o risco de complicações
graves. A colaboração entre profissionais de
saúde, juntamente com uma abordagem
multidisciplinar e coordenada, é essencial para
otimizar o cuidado e melhorar os resultados
para os pacientes afetados por essa condição
potencialmente fatal.
Referências
COSTA, Isabel Cristina Nunes; ROCHA, Anna Karina Lomanto. Assistência de
enfermagem a pacientes com diagnóstico de choque hipovolêmico. Revista
InterScientia, v. 2, n. 1, p. 77-88, 2014.
DOS SANTOS, Rafael de Carvalho et al. Atuação do Enfermeiro frente ao Choque
Hipovolêmico associado a Lesões Hepáticas e Esplênicas. Seven Editora, p. 1255-
1276, 2023.
CASTIBLANCO MONTAÑEZ, Ruth Alexandra et al. Hemorragia pós-parto:
intervenções de enfermagem e gestão para prevenir o choque
hipovolêmico. Revista Cuidarte, v. 13, n. 1, 2022
CRUZ, Fabiola López et al. Choque hipovolémico. Anales Médicos de la
Asociación Médica del Centro Médico ABC, v. 63, n. 1, p. 48-54, 2018.
PAGAZZI, Fábio Fonseca et al. Diagnóstico diferencial e tratamento dos choques
hipovolêmico e neurogênico. In: Congresso Médico Acadêmico UniFOA. 2015.
MEDEIROS, Aldo Cunha; ARAÚJO-FILHO, Irami. CHOQUE HEMORRÁGICO EM
CIRURGIA. Journal of Surgical and Clinical Research, v. 8, n. 2, p. 170-183, 2017
Alunas:
Taciana Pereira da Silva
Maria Madalena de Queiroz Bezerra
Elizângela Rodrigues de Lima Santos
Sabrina Aparecida Ramos Bezerra
Obrigada!

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CHOQUE HIPOVOLÊMICO - CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

  • 2. O choque hipovolêmico é uma condição médica grave e potencialmente fatal caracterizada por uma diminuição significativa do volume de sangue circulante no corpo, levando a uma redução na perfusão dos órgãos vitais. Esse tipo de choque ocorre quando há uma perda substancial de fluido corporal, seja por hemorragia, desidratação grave ou queimaduras extensas. (COSTA, 2014) INTRODUÇÃO
  • 3. 2. REVISÃO DE LITERATURA
  • 4. 2.1 Causas e fatores de risco • Hemorragia aguda: Perda significativa de sangue devido a trauma, lesões internas, cirurgia, parto complicado, úlceras pépticas ou ruptura de vasos sanguíneos. • Desidratação grave: Perda excessiva de fluidos corporais devido a vômitos prolongados, diarreia intensa, queimaduras extensas, insuficiência renal ou diabetes não controlada. • Queimaduras graves: Queimaduras extensas podem causar perda de fluidos corporais e danos aos vasos sanguíneos, levando ao choque hipovolêmico. • Sepse: Infecção grave que pode levar a uma resposta inflamatória sistêmica, vasodilatação excessiva e perda de fluidos dos vasos sanguíneos. • Lesões traumáticas: Traumas graves, como acidentes automobilísticos, ferimentos por arma de fogo, quedas ou lesões esportivas, podem causar hemorragia interna ou externa, levando ao choque. • Complicações durante procedimentos médicos: Algumas intervenções médicas, como cirurgias, procedimentos invasivos ou complicações durante o parto, podem resultar em perda de sangue e choque hipovolêmico.
  • 5. • Idade avançada ou muito jovem: Bebês prematuros e idosos podem ter sistemas circulatórios mais frágeis e serem mais suscetíveis à perda de sangue e desidratação. • Condições médicas crônicas: Doenças como insuficiência cardíaca, doença renal, diabetes mellitus e doença hepática podem aumentar o risco de complicações graves em caso de perda de sangue ou desidratação. • Uso de certos medicamentos: Medicamentos que interferem na coagulação do sangue, como anticoagulantes, ou que causam aumento da diurese, podem aumentar o risco de choque hipovolêmico em caso de hemorragia ou desidratação. • Estados de saúde fragilizados: Pessoas com sistemas imunológicos comprometidos, como pacientes com câncer em tratamento, infecções crônicas ou outras condições debilitantes, podem ter maior dificuldade em lidar com a perda de fluidos corporais. • Estilo de vida: Indivíduos que praticam atividades de alto risco, como esportes radicais, ou que têm hábitos de vida pouco saudáveis, como consumo excessivo de álcool ou drogas ilícitas, podem estar mais expostos a situações que levam ao choque hipovolêmico.
  • 6. 2.2 Sinais e Sintomas 1. Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca, geralmente como resposta do corpo para compensar a diminuição do volume sanguíneo e manter o fluxo de sangue adequado para os órgãos vitais. 2. Hipotensão: Pressão arterial baixa, que pode levar a tonturas, fraqueza, desmaios e confusão. 3. Palidez cutânea: A pele pode ficar pálida devido à redução do fluxo sanguíneo periférico. 4. Extremidades frias: Mãos e pés podem ficar frios devido à redistribuição do fluxo sanguíneo para os órgãos vitais. 5. Taquipneia: Aumento da frequência respiratória, muitas vezes como resposta compensatória para aumentar a oxigenação dos tecidos. 6. Alterações no estado mental: Pode ocorrer confusão, agitação, ansiedade ou letargia à medida que a oxigenação cerebral diminui. 7. Sudorese excessiva: O corpo pode produzir suor em excesso como uma tentativa de resfriamento, especialmente em casos de desidratação. 8. Sede intensa: O paciente pode relatar uma sede extrema devido à desidratação. 9. Urina reduzida: Diminuição da produção de urina devido à redução do volume sanguíneo circulante. 10. Pulso fraco e filiforme: O pulso pode estar difícil de detectar e fraco devido à diminuição do volume de sangue circulante. 11. Respiração superficial: A respiração pode tornar-se superficial e rápida à medida que o corpo tenta compensar a redução do oxigênio nos tecidos. 12. Náuseas e vômitos: Podem ocorrer devido à resposta do sistema nervoso autônomo ao estresse.
  • 7. 2.3 Diagnóstico Avaliação Clínica Testes Laboratoriais Monitoramento Hemodinâmico Exame Físico Testes de Imagem
  • 8. O tratamento do choque hipovolêmico é direcionado para corrigir a causa subjacente da diminuição do volume sanguíneo e restaurar a perfusão adequada dos tecidos. Algumas abordagens comuns utilizadas no tratamento são: 2.4 Tratamento • Reposição de líquidos intravenosos • Transfusão de sangue • Controle da fonte de sangramento • Monitoramento hemodinâmico • Suporte ventilatório • Medicamentos vasoativas • Tratamento da causa subjacente
  • 9. Conclusão O choque hipovolêmico é uma emergência médica que requer intervenção imediata. A prevenção, o reconhecimento precoce e o tratamento adequado são fundamentais para garantir uma resposta eficaz e reduzir o risco de complicações graves. A colaboração entre profissionais de saúde, juntamente com uma abordagem multidisciplinar e coordenada, é essencial para otimizar o cuidado e melhorar os resultados para os pacientes afetados por essa condição potencialmente fatal.
  • 10. Referências COSTA, Isabel Cristina Nunes; ROCHA, Anna Karina Lomanto. Assistência de enfermagem a pacientes com diagnóstico de choque hipovolêmico. Revista InterScientia, v. 2, n. 1, p. 77-88, 2014. DOS SANTOS, Rafael de Carvalho et al. Atuação do Enfermeiro frente ao Choque Hipovolêmico associado a Lesões Hepáticas e Esplênicas. Seven Editora, p. 1255- 1276, 2023. CASTIBLANCO MONTAÑEZ, Ruth Alexandra et al. Hemorragia pós-parto: intervenções de enfermagem e gestão para prevenir o choque hipovolêmico. Revista Cuidarte, v. 13, n. 1, 2022 CRUZ, Fabiola López et al. Choque hipovolémico. Anales Médicos de la Asociación Médica del Centro Médico ABC, v. 63, n. 1, p. 48-54, 2018. PAGAZZI, Fábio Fonseca et al. Diagnóstico diferencial e tratamento dos choques hipovolêmico e neurogênico. In: Congresso Médico Acadêmico UniFOA. 2015. MEDEIROS, Aldo Cunha; ARAÚJO-FILHO, Irami. CHOQUE HEMORRÁGICO EM CIRURGIA. Journal of Surgical and Clinical Research, v. 8, n. 2, p. 170-183, 2017
  • 11. Alunas: Taciana Pereira da Silva Maria Madalena de Queiroz Bezerra Elizângela Rodrigues de Lima Santos Sabrina Aparecida Ramos Bezerra Obrigada!