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Resiliência regional em perspectivas teóricas e
empíricas: O caso do Polo Industrial de Cubatão
(SP), Brasil.

Autores
SIRLEI PITTERI
LUÍS PAULO BRESCIANI
Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS)
Origem do conceito
 Habilidade específica das localidades para reagir, responder e lidar
com incertezas diante de mudanças e adversidades, como desastres
naturais ou provocados artificialmente.

 Respostas a uma matriz diversificada de choques externos (crises
financeiras, desastres ambientais, mudanças climáticas, movimentos
terroristas e outros).
 Economias de acumulação -> estrutura social de acumulação
(ajustamento contínuo dos sistemas econômicos, sociais e
ambientais)
1
Problema de Pesquisa e Objetivos
 Cubatão (SP) – „Vale da Morte‟ - cidade mais poluída no mundo
(1980) – risco iminente de desindustrialização.
 Plano de Ação para Recuperação Ambiental (1983-2008).

Polo Industrial de Cubatão (SP) pode ser
considerado, atualmente, uma região resiliente?
Analisar as mudanças ocorridas no Polo Industrial de Cubatão
(SP) a partir do modelo teórico-metodológico de resiliência
regional.
2
METODOLOGIA DE PESQUISA
 Fundamentação teórica sobre resiliência regional;
 Proposição do conceito de resiliência regional;

 Criação do modelo teorico-metodológico para investigação
empírica;
 Validação do modelo por meio de investigação empírica;
 Análise crítica dos limites e possibilidades do modelo
proposto;

3
PERSPECTIVA TEÓRICAS SOBRE RESILIÊNCIA REGIONAL
A) EQUILÍBRIO ( engenharia da resiliência)
Permite investigar as
veis que descrevem o estado, a natureza e as medidas
dos choques externos;
B) ECONOMIA EVOLUCIONÁRIA (caminho dependente e lock-in)
e que se leve em conta a
ria e geografia dos lugares, para explicar
como a
o espacial da
o, da
o e do consumo o
transformados ao longo do tempo;
C) SISTÊMICA E DE LONGO PRAZO (adaptabilidade e competências territoriais)
Coloca ênfase nas
es de longo prazo. A estrutura social de
o
o
tica e seria resiliente na medida em que permanece
vel ou capaz
de fazer uma “ pida
o” para outra “melhor”.

AGENTES DE MUDANÇAS

4
Conceito de Resiliência Regional
Resiliência regional é a capacidade das regiões de se
adaptarem com eficiência e efetividade após um choque
endógeno ou exógeno, em que sua estrutura social de
acumulação permaneça no mesmo patamar de
desenvolvimento ou se transforme em uma estrutura social
de acumulação com desempenho superior, quando
comparada ao padrão anterior ao choque ou perturbação.

6
Modelo Teórico-Metodológico

7
MODELO CANÔNICO DO CAMINHO DEPENDENTE DA EVOLUÇÃO
INDUSTRIAL ESPACIAL

Cubatão apresentava
condições geográficas
favoráveis para o
desenvolvimento das
economias de
aglomeração.
Usina Henry Boyden (1926)
Via Anchieta (1942-1947).

Desenvolvimento da
infraestrutura
logística entre o
Planalto e o Porto de
Santos.
Petrobras (1950)

23 complexos
industriais, 111 fábricas
e mais de 300 fontes
poluidoras do ar, água e
solo, localizados em
uma estreita faixa de
terra entre o litoral e a
Serra do Mar.

Plano de Ação para
Recuperação
Ambiental
(1983-2008).
RESPOSTAS ESTILIZADAS DA ECONOMIA REGIONAL
APÓS OS CHOQUES

COMPETÊNCIAS TERRITORIAIS

7
REDUÇÃO DE POLUENTES DO AR (1983-2008)

“Poluição diminui 98,9 % em Cubatão, mostra estudo” (Estado de SP, 2008);
“Recuperação ambiental: Cubatão, que já foi a cidade mais poluída do Mundo, é exemplo e
referência mundial em recuperação ambiental” (Cidades do Brasil, 2000);
“A cidade que foi sinônimo de poluição, virou símbolo da recuperação ambiental”
(Veja, 22/07/2010);
“Cubatão, um município sustentável (Panorama Ambiental, (maio de 2009);
“30 anos após boom de anencéfalos, Cubatão (SP) registra poucos casos” (Folha de SP, 2008).
7
PERSPECTIVA SISTÊMICA DE LONGO PRAZO
 Três projetos:
Destinado ao controle da poluição,
Fornecer apoio técnico às ações de controle,
Educação ambiental e participação comunitária - lideranças
políticas,
sindicatos, sociedade de amigos de Cubatão, escolas e
igrejas.
 Transparência das ações e a participação de instituições para definir ações
necessárias;
 Comunidade científica, empresarial, técnica, poder público, classe política e
a população foram ouvidos e convocados a participar;

9
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Transformação regional com desempenho superior à situação anterior ao choque;
 Os determinantes das competências territoriais estão explícitos na formulação
dos programas apresentados;
 Relativo distanciamento entre o discurso e a prática;

 Comprometimento entre os atores - sanções da CETESB;
 Habilidades de articulação inter-atores ainda são precárias – poderes
locais, entidades regionais, governo estadual e instituições de preservação
ambiental;
 Não ocorreu uma difusão das informações com alcance adequado para reverter a
imagem negativa criada pelos problemas ambientais das décadas de 1970-1980.
 A imagem de Cubatão como o „Vale da Morte‟ permanece de modo geral.

9
REFERÊNCIAS
CETESB. Controle da poluição ambiental em Cubatão: resultados entre julho/83 a julho/86. São Paulo: 1986.
CHRISTOPHERSON, Susan; MICHIE, Jonathan; TYLER, Peter. Regional Resilience: theoretical and empirical
perspectives. Cambridge Journal of Regions, Economy and Society 2010, 3, 3-10.
CLARK, Jennifer; HUANG, Hsin-I; WALSH, John P. A typology of „innovation districts‟: what it means for regional
resilience. Cambridge Journal of Regions: Economy and Society, v.3, pp.121-137, 2010.
COUTO, Joaquim Miguel. Entre Estatais e Transnacionais. O Polo Industrial de Cubatão. Doctorate thesis. Instituto de
Economia, Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, 2003.
GALVÃO FILHO, João Baptista. O Fenômeno Cubatão. O Estado de São Paulo, 03/14/1987.
HASSINK, Robert. Regional resilience: a promising concept to explain differences in regional economic adaptability?
Cambridge Journal of Regions, Economy and Society 2010, 3, 45-58.
HILL, Edward W. (Ned); WIAL, Howard; WOLMAN, Harold. Exploring Regional Economic Resilience. Berkeley Institute of
Urban and Regional Development (IURD). Macarthur Foundation Research Network on Building Resilient Regions.
Working Paper 2008-4, June 2008.
HUDSON, Ray. Resilient regions in an uncertain world: wishful thinking or a practical reality? Cambridge Journal of
Regions, Economy and Society, v.3, pp. 11–25, 2010.
MARTIN, Ron. Roepke Lecture in Economic Geography -Rethinking Regional Path Dependence: Beyond lock-in to
Evolution. Economic Geography, v. 86, n.1 pp.1-27, 2010.
PENDALL, Rolf; FOSTER, Kathryn A.; COWELL, Margaret. Resilience and regions: building understanding of the
metaphor. Cambridge Journal of Regions, Economy and Society 2010, 3, 71-84.
PIKE, Andy; DAWLEY, Stuart; TOMANEY, John. Resilience, adaptation and adaptability. Cambridge Journal of Regions.
Economy and Society, 2010, 3, 59-70.
SIMMIE, James; MARTIN, Ron. The Economic Resilience of Regions: Towards an Evolutionary Approach. Cambridge
Journal of Regions, Economy and Society 2010, 3, 27-43.
SWANSTROM, Todd. Regional Resilience: A Critical Examination of the Ecological Framework. University of California,
Berkeley, Institute of Urban and Regional Development (IURD) Working Paper, 2008.

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Resiliencia Regional em Perspectivas Teóricas e Empíricas: O Caso do Polo Industrial de Cubatão (SP) Brasil

  • 1. Resiliência regional em perspectivas teóricas e empíricas: O caso do Polo Industrial de Cubatão (SP), Brasil. Autores SIRLEI PITTERI LUÍS PAULO BRESCIANI Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS)
  • 2. Origem do conceito  Habilidade específica das localidades para reagir, responder e lidar com incertezas diante de mudanças e adversidades, como desastres naturais ou provocados artificialmente.  Respostas a uma matriz diversificada de choques externos (crises financeiras, desastres ambientais, mudanças climáticas, movimentos terroristas e outros).  Economias de acumulação -> estrutura social de acumulação (ajustamento contínuo dos sistemas econômicos, sociais e ambientais) 1
  • 3. Problema de Pesquisa e Objetivos  Cubatão (SP) – „Vale da Morte‟ - cidade mais poluída no mundo (1980) – risco iminente de desindustrialização.  Plano de Ação para Recuperação Ambiental (1983-2008). Polo Industrial de Cubatão (SP) pode ser considerado, atualmente, uma região resiliente? Analisar as mudanças ocorridas no Polo Industrial de Cubatão (SP) a partir do modelo teórico-metodológico de resiliência regional. 2
  • 4. METODOLOGIA DE PESQUISA  Fundamentação teórica sobre resiliência regional;  Proposição do conceito de resiliência regional;  Criação do modelo teorico-metodológico para investigação empírica;  Validação do modelo por meio de investigação empírica;  Análise crítica dos limites e possibilidades do modelo proposto; 3
  • 5. PERSPECTIVA TEÓRICAS SOBRE RESILIÊNCIA REGIONAL A) EQUILÍBRIO ( engenharia da resiliência) Permite investigar as veis que descrevem o estado, a natureza e as medidas dos choques externos; B) ECONOMIA EVOLUCIONÁRIA (caminho dependente e lock-in) e que se leve em conta a ria e geografia dos lugares, para explicar como a o espacial da o, da o e do consumo o transformados ao longo do tempo; C) SISTÊMICA E DE LONGO PRAZO (adaptabilidade e competências territoriais) Coloca ênfase nas es de longo prazo. A estrutura social de o o tica e seria resiliente na medida em que permanece vel ou capaz de fazer uma “ pida o” para outra “melhor”. AGENTES DE MUDANÇAS 4
  • 6. Conceito de Resiliência Regional Resiliência regional é a capacidade das regiões de se adaptarem com eficiência e efetividade após um choque endógeno ou exógeno, em que sua estrutura social de acumulação permaneça no mesmo patamar de desenvolvimento ou se transforme em uma estrutura social de acumulação com desempenho superior, quando comparada ao padrão anterior ao choque ou perturbação. 6
  • 8. MODELO CANÔNICO DO CAMINHO DEPENDENTE DA EVOLUÇÃO INDUSTRIAL ESPACIAL Cubatão apresentava condições geográficas favoráveis para o desenvolvimento das economias de aglomeração. Usina Henry Boyden (1926) Via Anchieta (1942-1947). Desenvolvimento da infraestrutura logística entre o Planalto e o Porto de Santos. Petrobras (1950) 23 complexos industriais, 111 fábricas e mais de 300 fontes poluidoras do ar, água e solo, localizados em uma estreita faixa de terra entre o litoral e a Serra do Mar. Plano de Ação para Recuperação Ambiental (1983-2008).
  • 9. RESPOSTAS ESTILIZADAS DA ECONOMIA REGIONAL APÓS OS CHOQUES COMPETÊNCIAS TERRITORIAIS 7
  • 10. REDUÇÃO DE POLUENTES DO AR (1983-2008) “Poluição diminui 98,9 % em Cubatão, mostra estudo” (Estado de SP, 2008); “Recuperação ambiental: Cubatão, que já foi a cidade mais poluída do Mundo, é exemplo e referência mundial em recuperação ambiental” (Cidades do Brasil, 2000); “A cidade que foi sinônimo de poluição, virou símbolo da recuperação ambiental” (Veja, 22/07/2010); “Cubatão, um município sustentável (Panorama Ambiental, (maio de 2009); “30 anos após boom de anencéfalos, Cubatão (SP) registra poucos casos” (Folha de SP, 2008). 7
  • 11. PERSPECTIVA SISTÊMICA DE LONGO PRAZO  Três projetos: Destinado ao controle da poluição, Fornecer apoio técnico às ações de controle, Educação ambiental e participação comunitária - lideranças políticas, sindicatos, sociedade de amigos de Cubatão, escolas e igrejas.  Transparência das ações e a participação de instituições para definir ações necessárias;  Comunidade científica, empresarial, técnica, poder público, classe política e a população foram ouvidos e convocados a participar; 9
  • 12. CONSIDERAÇÕES FINAIS  Transformação regional com desempenho superior à situação anterior ao choque;  Os determinantes das competências territoriais estão explícitos na formulação dos programas apresentados;  Relativo distanciamento entre o discurso e a prática;  Comprometimento entre os atores - sanções da CETESB;  Habilidades de articulação inter-atores ainda são precárias – poderes locais, entidades regionais, governo estadual e instituições de preservação ambiental;  Não ocorreu uma difusão das informações com alcance adequado para reverter a imagem negativa criada pelos problemas ambientais das décadas de 1970-1980.  A imagem de Cubatão como o „Vale da Morte‟ permanece de modo geral. 9
  • 13. REFERÊNCIAS CETESB. Controle da poluição ambiental em Cubatão: resultados entre julho/83 a julho/86. São Paulo: 1986. CHRISTOPHERSON, Susan; MICHIE, Jonathan; TYLER, Peter. Regional Resilience: theoretical and empirical perspectives. Cambridge Journal of Regions, Economy and Society 2010, 3, 3-10. CLARK, Jennifer; HUANG, Hsin-I; WALSH, John P. A typology of „innovation districts‟: what it means for regional resilience. Cambridge Journal of Regions: Economy and Society, v.3, pp.121-137, 2010. COUTO, Joaquim Miguel. Entre Estatais e Transnacionais. O Polo Industrial de Cubatão. Doctorate thesis. Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, 2003. GALVÃO FILHO, João Baptista. O Fenômeno Cubatão. O Estado de São Paulo, 03/14/1987. HASSINK, Robert. Regional resilience: a promising concept to explain differences in regional economic adaptability? Cambridge Journal of Regions, Economy and Society 2010, 3, 45-58. HILL, Edward W. (Ned); WIAL, Howard; WOLMAN, Harold. Exploring Regional Economic Resilience. Berkeley Institute of Urban and Regional Development (IURD). Macarthur Foundation Research Network on Building Resilient Regions. Working Paper 2008-4, June 2008. HUDSON, Ray. Resilient regions in an uncertain world: wishful thinking or a practical reality? Cambridge Journal of Regions, Economy and Society, v.3, pp. 11–25, 2010. MARTIN, Ron. Roepke Lecture in Economic Geography -Rethinking Regional Path Dependence: Beyond lock-in to Evolution. Economic Geography, v. 86, n.1 pp.1-27, 2010. PENDALL, Rolf; FOSTER, Kathryn A.; COWELL, Margaret. Resilience and regions: building understanding of the metaphor. Cambridge Journal of Regions, Economy and Society 2010, 3, 71-84. PIKE, Andy; DAWLEY, Stuart; TOMANEY, John. Resilience, adaptation and adaptability. Cambridge Journal of Regions. Economy and Society, 2010, 3, 59-70. SIMMIE, James; MARTIN, Ron. The Economic Resilience of Regions: Towards an Evolutionary Approach. Cambridge Journal of Regions, Economy and Society 2010, 3, 27-43. SWANSTROM, Todd. Regional Resilience: A Critical Examination of the Ecological Framework. University of California, Berkeley, Institute of Urban and Regional Development (IURD) Working Paper, 2008.