[Ducoco] Acordo coletivo é aprovado pelos trabalhadores
Garoto adia PLR
1. Circular dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do ES - 1º de agosto de 2013 - Distribuição: Garoto
PLR 2013
Na manhã de hoje a empresa entrou em contato com o sindicato e
disse que ainda não tinha novo número para apresentar na rodada de ne-
gociações marcada para hoje, às 14h00 e adiou a reunião, remarcando
para terça-feira da semana que vem. O sindicato concorda que realmente
não há motivo para sentar se não há uma nova proposta a ser apresentada,
afinal a categoria espera por avanços na negociação e por números que
realmente reconheçam o empenho dos trabalhadores.
Garoto adia compromisso com os
trabalhadores
Nota da Direção do Sindialimentação
Os números são claros. A empresa
cresceu em relação ao ano anterior. O
faturamento bruto cresceu 3,16%, en-
quanto o lucro bruto aumentou em 7%.
Há dinheiro em caixa para pagar o tra-
balhador, pois houve lucro, mesmo que
parte dele tenha sido destinado pela
empresa para outros fins. Dinheiro há. O
que não há é a disposição da empresa
em priorizar os trabalhadores que produ-
ziram e deram seu máximo, muitas vezes
com menos trabalhadores na linha por
causa da dispensa de companheiros
que adoeceram ou que são velhos de
casa. Outra demonstração de desres-
peito ao trabalhador.
A PLR é o momento em que o tra-
balhador pode ver todo o seu esforço
recompensado. Mas a Garoto iniciou as
negociações com total desrespeito à ca-
tegoria. Primeiro quis propor pagar ape-
nas o mínimo (que já é nossa conquista)
e depois negociar o restante em dezem-
bro sem nenhuma garantia. Nossa ação
foi firme contra esta proposta abusiva e
a determinação dos trabalhadores na
porta da fábrica foi decisiva para que a
empresa recuasse dessa estratégia.
Derrubamos a proposta de pagar
o mínimo, mas nossa luta apenas come-
çou. Agora que as negociações come-
çaram a andar verificamos a lentidão
da empresa em trazer números que re-
almente atendam a reivindicação da
categoria. Uma ação desrespeitosa que
visa testar a paciência dos trabalhado-
res, que já está em seu limite. Com essa
atitude da empresa, a insatisfação na
fábrica só tende a aumentar. E nossa dis-
posição para a luta também!