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m o l é c u l a s d o l í q u i d o t e c i d u a l p a s s a m p a r a o s c a p i l a r e s
s a n g u í n e o s . É o c a s o d e m o l é c u l a s d e g r a n d e t a m a n h o , q u e s ã o
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e m v e i a s d e m é d i o o u g r a n d e c a l i b r e .
(sistema linfático - fonte: http://cuerpohumanocuerpo.blogspot.com.br/2012/08/sistema-
linfatico.html)
1. Introdução --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 03
2. Funções ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 04
3. Linfa e fluido intersticial ---------------------------------------------------------------------------------------- 04
4. Capilares linfáticos e vasos linfáticos ------------------------------------------------------------------------- 06
5. Tecido linfático --------------------------------------------------------------------------------------------------- 07
6. Circulação linfática ---------------------------------------------------------------------------------------------- 12
7. Atividades --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 14
Referências ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 15
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Sumário
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1. INTRODUÇÃO
É um sistema formado por vasos e órgãos linfóides e nele circula a linfa, sendo basicamente um
sistema auxiliar de drenagem, ou seja, auxiliar do sistema venoso. Nem todas as moléculas do líquido
tecidual passam para os capilares sanguíneos. É o caso de moléculas de grande tamanho, que são
recolhidas em capilares - os capilares linfáticos, de onde a linfa segue para vasos linfáticos, e destes
para troncos linfáticos, os mais volumosos, que por sua vez lançam a linfa em veias de médio ou grande
calibre. Os capilares linfáticos são mais calibrosos e mais irregulares que os sanguíneos, e terminam em
fundo cego, sendo geralmente encontrados na maioria das áreas onde estão situados os capilares
sanguíneos. São extremamente abundante na pele e nas mucosas. Os vasos linfáticos possuem válvulas
em forma de bolso, como as das veias, e elas asseguram o fluxo da linfa numa só direção, ou seja, para o
coração. O maior tronco linfático recebe o nome de ducto torácico, e geralmente desemboca na junção
da v. jugular interna com a v. subclávia, do lado esquerdo. Os vasos linfáticos estão ausentes no sistema
nervoso central, na medula óssea, nos músculos esqueléticos (mas não no tecido conjuntivo que os
reveste) e em estruturas avasculares.
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2. FUNÇÕES
1. Drenagem do fluido intersticial. Os vasos linfáticos drenam os fluidos contendo proteínas
(fluido intersticial) nos espaços intertissulares. Estes fluidos são formados pela filtração nas
terminações arteriais dos capilares.
2.Transporte de lipídios e vitaminas lipossolúveis. Os vasos linfáticos transportam triglicerídeos e
algumas vitaminas do trato gastrintestinal ao sangue.
3.Proteção contra invasões. O tecido linfático funciona na vigilância e na defesa contra invasores.
Os linfócitos, protegem o corpo das células invasoras , dos micróbios e das células cancerosas.
3. LINFA E FLUIDO INTERSTICIAL
O fluido intersticial e a linfa são basicamente o mesmo fluido. A principal diferença entre os dois
é sua localização. Quando o fluido banha as células, ele é chamado de fluido intersticial ou fluido
intercelular. Quando ele flui através dos vasos linfáticos, ele é chamado de linfa (lympha = água clara).
Ambos os fluidos são semelhantes ao plasma, em composição. A principal diferença química é que ele
contêm menos proteína que o plasma porque a maior parte das moléculas proteicas do plasma não pode
ser filtrada através da parede capilar.
A cada dia, por volta de 20 litros de fluidos passam do sangue aos espaços tissulares. Este fluido,
bem como as proteínas plasmáticas nele contidas, deve retornar ao sistema circulatório para manter o
volume e as funções sanguíneas normais. Por volta de 85% do fluido contendo proteína filtrada na
terminação arterial do capilar sanguíneo são reabsorvidos pela terminação venosa do mesmo. Este fluido
é devolvido diretamente ao sangue. Os restantes 15% do fluido retomam o sangue indiretamente.
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4. CAPILARES LINFÁTICOS E VASOS LINFÁTICOS
Os vasos linfáticos originam se como capilares linfáticos, que são vasos microscópicos nos
espaços intercelulares. Eles são encontrados por todo o corpo, com exceção do tecido avascular, do
sistema nervos central e da medula óssea vermelha. Eles são ligeiramente maiores que os capilares
sanguíneos e apresentam uma estrutura única que permite ao fluido intersticial fluir para seu interior,
mas não para fora dos mesmos. As células endoteliais que constituem a parede de um capilar linfático
não são ligadas pelas suas extremidades, mas na verdade suas extremidades se sobrepõem. Quando a
pressão é maior no fluido intersticial que na linfa, as células separam se ligeiramente, como em uma
porta "vai-vem" que se abre em um só sentido, e os fluidos entram no capilar linfático. Quando a
pressão é maior no interior do capilar linfático, as células aderem se mais firmemente e o fluido não
pode escapar de volta ao fluido intersticial. Enquanto os capilares sanguíneos ligam dois vasos
sanguíneos maiores que fazem parte de um circuito, os capilares linfáticos iniciam se nos tecidos e
carregam a linfa que se forma no local em direção a um vaso linfático maior.
Os vasos linfáticos assemelham se estruturalmente às veias, mas têm paredes mais finas,
apresentam mais válvulas e contêm linfonodos em intervalos variáveis. Da mesma forma que os
capilares sanguíneos convergem para formar vênulas e veias, os capilares linfáticos unem se para formar
vasos linfáticos cada vez maiores. Por fim, os vasos linfáticos drenam a linfa para dois canais principais:
o ducto torácico e o ducto linfático direito.
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5. TECIDO LINFÁTICO
Linfonodos
Os linfonodos são órgãos ovais ou em forma de feijão, localizados ao longo dos vasos linfáticos.
Eles estão distribuídos por todo o corpo, geralmente em grupos.
Cada linfonodo é coberto por uma cápsula de tecido conjuntivo denso. Internamente, os
linfonodos são divididos em folículos, que são regiões de linfócitos T, macrófagos e linfócitos B que se
desenvolvem em plasmócitos produtores de anticorpos. Por todo o linfonodo existem canais chamados
de seios linfáticos e fibras reticulares.
A linfa entra em um linfonodo através de vários vasos linfáticos aferentes (ad = para; ferre =
carregar). Estes vasos apresentam válvulas que se abrem em direção ao linfonodo de tal forma que a
linfa é direcionada para o seu interior. A linfa flui através dos seios linfáticos e deixa um linfonodo
através de um ou dois vasos linfáticos eferentes (ef = distância), que contêm válvulas que se abrem em
direção contrária ao linfonodo para drenar a linfa para o seu exterior.
Os linfonodos filtram a linfa que passa dos espaços tissulares através dos vasos linfáticos durante
seu retorno o sistema circulatório. As fibras reticulares apreendem substâncias estranhas, que são então
destruídas de uma ou mais maneiras: pelos macrófagos por fagocitose, pelos linfócitos T pela liberação
de várias substâncias antimicrobianas e pelos plasmócitos, produzidos a partir dos linfócitos B, que
produzem anticorpos. Os plasmócitos e os linfócitos T produzidos nos linfonodos podem circular a
outras partes do corpo.
A localização dos linfonodos e a direção do fluxo da linfa são importantes no diagnóstico e no
prognóstico da disseminação do câncer através de metástases. As células cancerosas podem se espalhar
através do sistema linfático, produzindo agregados de células tumorais onde quer que elas se alojem.
Tais locais de tumores secundários são previsíveis pela direção do fluxo linfático a partir do órgão
primariamente envolvido.
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Tonsilas
As tonsilas são grupos de folículos linfáticos grandes arranjados em forma de anel na junção da
cavidade da boca e faringe (fauce = garganta) e da cavidade do nariz e faringe. As tonsilas então
posicionadas estrategicamente de forma a participarem nas respostas imunes contra as substâncias
estranhas que são ingeridas ou inaladas. Elas contêm linfócitos T e linfócitos B. A tonsila faríngea,
única, ou adenóide (quando inflamada) está aninhada na parede posterior da parte nasal da faringe. As
tonsilas (amígdalas) palatinas estão situadas no fundo da boca. Estas são as tonsilas comumente
removidas por meio de uma tonsilectomia. A tonsila lingual está localizada na base da língua e pode
também ter de ser removida por meio de uma tonsilectomia.
Baço
O baço, oval, é a maior massa individual de tecido linfático no corpo. Ele é coberto por uma
cápsula de tecido conjuntivo denso e situa se entre o estômago e o diafragma. O baço contém
plasmócitos (células sanguíneas vermelhas), macrófagos e leucócitos (células sanguíneas brancas).
Como o baço não apresenta vasos linfáticos aferentes ou seios linfáticos, ele não filtra a linfa.
Entretanto, ele contém espaços para o armazenamento de sangue, uma das suas principais funções.
Durante uma perda intensa de sangue, os impulsos simpáticos causam a liberação do sangue lá
armazenado para manter o volume e a pressão sanguíneas.
O baço é o local de transformação dos linfócitos B em plasmócitos produtores de anticorpos. As
células dentro do baço também fagocitam bactérias, glóbulos vermelhos e plaquetas danificados ou
envelhecidos. Durante o desenvolvimento fetal inicial, o baço participa da formação das células
sanguíneas.
O baço é o órgão mais facilmente danificado em casos de traumatismo abdominal,
particularmente aqueles que envolvem impacto grave na porção inferior esquerda do tórax ou na porção
superior do abdome, ou fraturem as costelas que o protegem. Tal lesão pode causar ruptura do baço, que
determina hemorragia intensa e choque. A remoção imediata do baço, chamada de esplenectomia, é
necessária para evitar que o paciente sangre até a morte.
As funções do baço são, então assumidas por outras estruturas, particularmente a medula óssea.
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Timo
O timo é um órgão bilobado localizado atrás do esterno e entre os pulmões. Cada lobo está
coberto por uma cápsula de tecido conjuntivo. Internamente, o timo consiste de linfócitos T, macrófagos
e células epiteliais que produzem hormônios.
O timo é grande nas crianças mas não atinge seu tamanho máximo antes da puberdade. Após a
puberdade, muito do tecido do timo é trocado por gordura e tecido conjuntivo mas as células continuam
funcionais.
Seu papel na imunidade é auxiliar e distribuir os linfócitos T a outros órgãos linfócitos. Estes
linfócitos destroem os micróbios invasores pela produção de várias substâncias. Lembre se de que os
hormônios produzidos pelo timo, tais como a timosina e a timopoietina, promovem a proliferação e a
manutenção dos linfócitos T.
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6. CIRCULAÇÃO LINFÁTICA
A linfa dos capilares linfáticos passa aos vasos linfáticos e através dos linfonodos. Os vasos
eferentes dos linfonodos passam para outro linfonodos. Os vasos eferentes dos últimos linfonodos em
uma cadeia unem se para formar os troncos linfáticos.
Os principais troncos transferem sua linfa a dois canais principais: o ducto torácico e o ducto
linfático direito. O ducto torácico é o principal ducto coletor do sistema linfático e recebe linfa do lado
esquerdo da cabeça, pescoço e tórax, do membro superior esquerdo e todo o corpo abaixo das costelas.
O ducto linfático direito drena linfa do lado superior direito do corpo.
Finalmente, o ducto torácico esvazia toda sua linfa na junção da veia jugular interna esquerda e
veia subclávia esquerda, e o ducto linfático direito esvazia-se na junção da veia jugular interna direita e
da veia subclávia direita. Assim, a linfa é drenada de volta ao sangue, e o ciclo repete se continuamente.
A sequência dos fluxo linfático é: artérias (plasma sanguíneo) - capilares sanguíneos (plasma sanguíneo)
- espaços intersticiais (fluido intersticial) - capilares linfáticos (linfa) - vasos linfáticos (linfa) - ductos
linfáticos (linfa) - veias subclávias (plasma sanguíneo).
O fluxo da linfa dos espaços intersticiais até as veias subclávias é mantido primariamente pela
ação de "ordenha" dos músculos estriados esqueléticos.
As contrações musculares esqueléticas comprimem os vasos linfáticos e forçam a linfa em
direção às veias subclávias. Os vasos linfáticos, como as veias, contêm válvulas, cujo conjunto constitui
uma valva, e as válvulas asseguram o movimento unidirecional em direção às veias subclávias.
O fluxo linfático também é mantido pelos movimentos respiratórios, que criam uma diferença de
pressão entre as duas terminações do sistema linfático. A linfa flui da região abdominal, onde a pressão
é maior, em direção a região torácica, onde ela é menor.
o edema, que é uma acumulação excessiva de fluido intersticial nos espaços tissulares, pode ser
causado por uma obstrução, tal como um linfonodo infectado ou vasos linfáticos bloqueados. Outra
causa é uma formação excessiva de linfa e aumento da permeabilidade das parede capilares sanguíneas.
O edema pode também resultar de um aumento na pressão sanguínea capilar, quando o fluido intersticial
é formado mais rapidamente do que ele pode passar aos vasos linfáticos.
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7. ATIVIDADES
1. Cite as estruturas que pertencem ao sistema linfático.
2. Qual a função do sistema linfático?
3. O que é linfa?
4. Qual a composição da linfa?
5. Quais estruturas adjacentes são responsáveis pela movimentação da linfa no sistema linfático?
6. Explique a diferença entre a circulação linfática e a sanguínea.
7. Cite as regiões drenadas pelo ducto linfático direito e pelo ducto torácico.
8. Como o sistema linfático atua contra micro-organismos que invadem o corpo humano?
9. Explique a localização do baço.
10. Cite algumas funções do baço.
11. O que são linfonódos?
12. Quais tipos de células são armazenados nos linfonódos? Qual a função dessas células?
13. Qual a função dos macrófagos?
14. Quais são os dois tipos principais de linfócitos? Explique-os.
15. Onde estão localizadas as tonsilas palatinas e a faríngea?
16. Explique a anatomia do timo.
17. Por que o timo é considerado um órgão linfático?
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REFERÊNCIAS
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.. Anatomia orientada para a clínica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A.. Anatomia humana sistêmica e segmentar: para o estudante
de medicina. São Paulo: Editora Atheneu, 2002.
GARDNER E ET AL. Anatomia Geral — Introdução. Anatomia — Estudo Regional do Corpo
Humano. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1971. p.3-9.
TORTORA, G.J. Principios de anatomia humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2007.
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peso e servir como alavanca
para impulsionar o corpo. A
construção do pé com vários
ossos e articulações, permite a
adaptação do pé aos tipos de
superfícies, além de aumentar
sua ação propulsora.
2. ESQUELETO DO PÉ
O esqueleto do pé é formado
pelos ossos tarsais, metatarsais
e falanges. Quase todos os
ossos se unem por articulações
sinoviais, conferindo
mobilidade necessária para se
adaptar a forças longitudinais
aplicadas sobre o pé e, se
moldar aos diferentes tipos de
superfícies durante a marcha.
Os ossos do tarso (do grego –
tarso = superfície plana) a
palavra era usada para uma
série de estruturas planas.
Hipócrates usava a expressão
“tarsós podós” = planta do pé.
Galeno utilizou o termo para o
esqueleto, envolvendo apenas
os ossos cuneiformes e cubóide
como parte do tarso. São ossos
pares e curtos, totalizando sete
ossos em cada pé.
 O tálus (do latim – talus
= tornozelo, dado de
jogar), articula-se,
proximalmente, com a
face inferior da tíbia e,
as porções articulares
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  • 1. Sistema Linfático Prof. Gustavo Martins Pires E-mail: contato@portaldaanatomia.com.br C o n t e ú d o : É u m s i s t e m a f o r m a d o p o r v a s o s e ó r g ã o s l i n f ó i d e s e n e l e c i r c u l a a l i n f a , s e n d o b a s i c a m e n t e u m s i s t e m a a u x i l i a r d e d r e n a g e m , o u s e j a , a u x i l i a r d o s i s t e m a v e n o s o . N e m t o d a s a s m o l é c u l a s d o l í q u i d o t e c i d u a l p a s s a m p a r a o s c a p i l a r e s s a n g u í n e o s . É o c a s o d e m o l é c u l a s d e g r a n d e t a m a n h o , q u e s ã o r e c o l h i d a s e m c a p i l a r e s - o s c a p i l a r e s l i n f á t i c o s , d e o n d e a l i n f a s e g u e p a r a v a s o s l i n f á t i c o s , e d e s t e s p a r a t r o n c o s l i n f á t i c o s , o s m a i s v o l u m o s o s , q u e p o r s u a v e z l a n ç a m a l i n f a e m v e i a s d e m é d i o o u g r a n d e c a l i b r e . (sistema linfático - fonte: http://cuerpohumanocuerpo.blogspot.com.br/2012/08/sistema- linfatico.html)
  • 2. 1. Introdução --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 03 2. Funções ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 04 3. Linfa e fluido intersticial ---------------------------------------------------------------------------------------- 04 4. Capilares linfáticos e vasos linfáticos ------------------------------------------------------------------------- 06 5. Tecido linfático --------------------------------------------------------------------------------------------------- 07 6. Circulação linfática ---------------------------------------------------------------------------------------------- 12 7. Atividades --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 14 Referências ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 15 www.portaldaanatomia.com.br Sumário Prof. Gustavo Martins Pires E-mail: contato@portaldaanatomia.com.br 2
  • 3. 1. INTRODUÇÃO É um sistema formado por vasos e órgãos linfóides e nele circula a linfa, sendo basicamente um sistema auxiliar de drenagem, ou seja, auxiliar do sistema venoso. Nem todas as moléculas do líquido tecidual passam para os capilares sanguíneos. É o caso de moléculas de grande tamanho, que são recolhidas em capilares - os capilares linfáticos, de onde a linfa segue para vasos linfáticos, e destes para troncos linfáticos, os mais volumosos, que por sua vez lançam a linfa em veias de médio ou grande calibre. Os capilares linfáticos são mais calibrosos e mais irregulares que os sanguíneos, e terminam em fundo cego, sendo geralmente encontrados na maioria das áreas onde estão situados os capilares sanguíneos. São extremamente abundante na pele e nas mucosas. Os vasos linfáticos possuem válvulas em forma de bolso, como as das veias, e elas asseguram o fluxo da linfa numa só direção, ou seja, para o coração. O maior tronco linfático recebe o nome de ducto torácico, e geralmente desemboca na junção da v. jugular interna com a v. subclávia, do lado esquerdo. Os vasos linfáticos estão ausentes no sistema nervoso central, na medula óssea, nos músculos esqueléticos (mas não no tecido conjuntivo que os reveste) e em estruturas avasculares. www.portaldaanatomia.com.br Sistema Linfático Prof. Gustavo Martins Pires E-mail: contato@portaldaanatomia.com.br 3
  • 4. 2. FUNÇÕES 1. Drenagem do fluido intersticial. Os vasos linfáticos drenam os fluidos contendo proteínas (fluido intersticial) nos espaços intertissulares. Estes fluidos são formados pela filtração nas terminações arteriais dos capilares. 2.Transporte de lipídios e vitaminas lipossolúveis. Os vasos linfáticos transportam triglicerídeos e algumas vitaminas do trato gastrintestinal ao sangue. 3.Proteção contra invasões. O tecido linfático funciona na vigilância e na defesa contra invasores. Os linfócitos, protegem o corpo das células invasoras , dos micróbios e das células cancerosas. 3. LINFA E FLUIDO INTERSTICIAL O fluido intersticial e a linfa são basicamente o mesmo fluido. A principal diferença entre os dois é sua localização. Quando o fluido banha as células, ele é chamado de fluido intersticial ou fluido intercelular. Quando ele flui através dos vasos linfáticos, ele é chamado de linfa (lympha = água clara). Ambos os fluidos são semelhantes ao plasma, em composição. A principal diferença química é que ele contêm menos proteína que o plasma porque a maior parte das moléculas proteicas do plasma não pode ser filtrada através da parede capilar. A cada dia, por volta de 20 litros de fluidos passam do sangue aos espaços tissulares. Este fluido, bem como as proteínas plasmáticas nele contidas, deve retornar ao sistema circulatório para manter o volume e as funções sanguíneas normais. Por volta de 85% do fluido contendo proteína filtrada na terminação arterial do capilar sanguíneo são reabsorvidos pela terminação venosa do mesmo. Este fluido é devolvido diretamente ao sangue. Os restantes 15% do fluido retomam o sangue indiretamente. www.portaldaanatomia.com.br Sistema Linfático Prof. Gustavo Martins Pires E-mail: contato@portaldaanatomia.com.br 4
  • 5. www.portaldaanatomia.com.br Sistema Linfático Prof. Gustavo Martins Pires E-mail: contato@portaldaanatomia.com.br 5 (TORTORA, G.J. Principios de anatomia humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007)
  • 6. 4. CAPILARES LINFÁTICOS E VASOS LINFÁTICOS Os vasos linfáticos originam se como capilares linfáticos, que são vasos microscópicos nos espaços intercelulares. Eles são encontrados por todo o corpo, com exceção do tecido avascular, do sistema nervos central e da medula óssea vermelha. Eles são ligeiramente maiores que os capilares sanguíneos e apresentam uma estrutura única que permite ao fluido intersticial fluir para seu interior, mas não para fora dos mesmos. As células endoteliais que constituem a parede de um capilar linfático não são ligadas pelas suas extremidades, mas na verdade suas extremidades se sobrepõem. Quando a pressão é maior no fluido intersticial que na linfa, as células separam se ligeiramente, como em uma porta "vai-vem" que se abre em um só sentido, e os fluidos entram no capilar linfático. Quando a pressão é maior no interior do capilar linfático, as células aderem se mais firmemente e o fluido não pode escapar de volta ao fluido intersticial. Enquanto os capilares sanguíneos ligam dois vasos sanguíneos maiores que fazem parte de um circuito, os capilares linfáticos iniciam se nos tecidos e carregam a linfa que se forma no local em direção a um vaso linfático maior. Os vasos linfáticos assemelham se estruturalmente às veias, mas têm paredes mais finas, apresentam mais válvulas e contêm linfonodos em intervalos variáveis. Da mesma forma que os capilares sanguíneos convergem para formar vênulas e veias, os capilares linfáticos unem se para formar vasos linfáticos cada vez maiores. Por fim, os vasos linfáticos drenam a linfa para dois canais principais: o ducto torácico e o ducto linfático direito. www.portaldaanatomia.com.br Sistema Linfático Prof. Gustavo Martins Pires E-mail: contato@portaldaanatomia.com.br 6 (TORTORA, G.J. Principios de anatomia humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007)
  • 7. 5. TECIDO LINFÁTICO Linfonodos Os linfonodos são órgãos ovais ou em forma de feijão, localizados ao longo dos vasos linfáticos. Eles estão distribuídos por todo o corpo, geralmente em grupos. Cada linfonodo é coberto por uma cápsula de tecido conjuntivo denso. Internamente, os linfonodos são divididos em folículos, que são regiões de linfócitos T, macrófagos e linfócitos B que se desenvolvem em plasmócitos produtores de anticorpos. Por todo o linfonodo existem canais chamados de seios linfáticos e fibras reticulares. A linfa entra em um linfonodo através de vários vasos linfáticos aferentes (ad = para; ferre = carregar). Estes vasos apresentam válvulas que se abrem em direção ao linfonodo de tal forma que a linfa é direcionada para o seu interior. A linfa flui através dos seios linfáticos e deixa um linfonodo através de um ou dois vasos linfáticos eferentes (ef = distância), que contêm válvulas que se abrem em direção contrária ao linfonodo para drenar a linfa para o seu exterior. Os linfonodos filtram a linfa que passa dos espaços tissulares através dos vasos linfáticos durante seu retorno o sistema circulatório. As fibras reticulares apreendem substâncias estranhas, que são então destruídas de uma ou mais maneiras: pelos macrófagos por fagocitose, pelos linfócitos T pela liberação de várias substâncias antimicrobianas e pelos plasmócitos, produzidos a partir dos linfócitos B, que produzem anticorpos. Os plasmócitos e os linfócitos T produzidos nos linfonodos podem circular a outras partes do corpo. A localização dos linfonodos e a direção do fluxo da linfa são importantes no diagnóstico e no prognóstico da disseminação do câncer através de metástases. As células cancerosas podem se espalhar através do sistema linfático, produzindo agregados de células tumorais onde quer que elas se alojem. Tais locais de tumores secundários são previsíveis pela direção do fluxo linfático a partir do órgão primariamente envolvido. www.portaldaanatomia.com.br Sistema Linfático Prof. Gustavo Martins Pires E-mail: contato@portaldaanatomia.com.br 7
  • 8. www.portaldaanatomia.com.br Sistema Linfático Prof. Gustavo Martins Pires E-mail: contato@portaldaanatomia.com.br 8 (TORTORA, G.J. Principios de anatomia humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007)
  • 9. Tonsilas As tonsilas são grupos de folículos linfáticos grandes arranjados em forma de anel na junção da cavidade da boca e faringe (fauce = garganta) e da cavidade do nariz e faringe. As tonsilas então posicionadas estrategicamente de forma a participarem nas respostas imunes contra as substâncias estranhas que são ingeridas ou inaladas. Elas contêm linfócitos T e linfócitos B. A tonsila faríngea, única, ou adenóide (quando inflamada) está aninhada na parede posterior da parte nasal da faringe. As tonsilas (amígdalas) palatinas estão situadas no fundo da boca. Estas são as tonsilas comumente removidas por meio de uma tonsilectomia. A tonsila lingual está localizada na base da língua e pode também ter de ser removida por meio de uma tonsilectomia. Baço O baço, oval, é a maior massa individual de tecido linfático no corpo. Ele é coberto por uma cápsula de tecido conjuntivo denso e situa se entre o estômago e o diafragma. O baço contém plasmócitos (células sanguíneas vermelhas), macrófagos e leucócitos (células sanguíneas brancas). Como o baço não apresenta vasos linfáticos aferentes ou seios linfáticos, ele não filtra a linfa. Entretanto, ele contém espaços para o armazenamento de sangue, uma das suas principais funções. Durante uma perda intensa de sangue, os impulsos simpáticos causam a liberação do sangue lá armazenado para manter o volume e a pressão sanguíneas. O baço é o local de transformação dos linfócitos B em plasmócitos produtores de anticorpos. As células dentro do baço também fagocitam bactérias, glóbulos vermelhos e plaquetas danificados ou envelhecidos. Durante o desenvolvimento fetal inicial, o baço participa da formação das células sanguíneas. O baço é o órgão mais facilmente danificado em casos de traumatismo abdominal, particularmente aqueles que envolvem impacto grave na porção inferior esquerda do tórax ou na porção superior do abdome, ou fraturem as costelas que o protegem. Tal lesão pode causar ruptura do baço, que determina hemorragia intensa e choque. A remoção imediata do baço, chamada de esplenectomia, é necessária para evitar que o paciente sangre até a morte. As funções do baço são, então assumidas por outras estruturas, particularmente a medula óssea. www.portaldaanatomia.com.br Sistema Linfático Prof. Gustavo Martins Pires E-mail: contato@portaldaanatomia.com.br 9
  • 10. Timo O timo é um órgão bilobado localizado atrás do esterno e entre os pulmões. Cada lobo está coberto por uma cápsula de tecido conjuntivo. Internamente, o timo consiste de linfócitos T, macrófagos e células epiteliais que produzem hormônios. O timo é grande nas crianças mas não atinge seu tamanho máximo antes da puberdade. Após a puberdade, muito do tecido do timo é trocado por gordura e tecido conjuntivo mas as células continuam funcionais. Seu papel na imunidade é auxiliar e distribuir os linfócitos T a outros órgãos linfócitos. Estes linfócitos destroem os micróbios invasores pela produção de várias substâncias. Lembre se de que os hormônios produzidos pelo timo, tais como a timosina e a timopoietina, promovem a proliferação e a manutenção dos linfócitos T. www.portaldaanatomia.com.br Sistema Linfático Prof. Gustavo Martins Pires E-mail: contato@portaldaanatomia.com.br 10 (TORTORA, G.J. Principios de anatomia humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007)
  • 11. www.portaldaanatomia.com.br Sistema Linfático Prof. Gustavo Martins Pires E-mail: contato@portaldaanatomia.com.br 11 (TORTORA, G.J. Principios de anatomia humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007)
  • 12. 6. CIRCULAÇÃO LINFÁTICA A linfa dos capilares linfáticos passa aos vasos linfáticos e através dos linfonodos. Os vasos eferentes dos linfonodos passam para outro linfonodos. Os vasos eferentes dos últimos linfonodos em uma cadeia unem se para formar os troncos linfáticos. Os principais troncos transferem sua linfa a dois canais principais: o ducto torácico e o ducto linfático direito. O ducto torácico é o principal ducto coletor do sistema linfático e recebe linfa do lado esquerdo da cabeça, pescoço e tórax, do membro superior esquerdo e todo o corpo abaixo das costelas. O ducto linfático direito drena linfa do lado superior direito do corpo. Finalmente, o ducto torácico esvazia toda sua linfa na junção da veia jugular interna esquerda e veia subclávia esquerda, e o ducto linfático direito esvazia-se na junção da veia jugular interna direita e da veia subclávia direita. Assim, a linfa é drenada de volta ao sangue, e o ciclo repete se continuamente. A sequência dos fluxo linfático é: artérias (plasma sanguíneo) - capilares sanguíneos (plasma sanguíneo) - espaços intersticiais (fluido intersticial) - capilares linfáticos (linfa) - vasos linfáticos (linfa) - ductos linfáticos (linfa) - veias subclávias (plasma sanguíneo). O fluxo da linfa dos espaços intersticiais até as veias subclávias é mantido primariamente pela ação de "ordenha" dos músculos estriados esqueléticos. As contrações musculares esqueléticas comprimem os vasos linfáticos e forçam a linfa em direção às veias subclávias. Os vasos linfáticos, como as veias, contêm válvulas, cujo conjunto constitui uma valva, e as válvulas asseguram o movimento unidirecional em direção às veias subclávias. O fluxo linfático também é mantido pelos movimentos respiratórios, que criam uma diferença de pressão entre as duas terminações do sistema linfático. A linfa flui da região abdominal, onde a pressão é maior, em direção a região torácica, onde ela é menor. o edema, que é uma acumulação excessiva de fluido intersticial nos espaços tissulares, pode ser causado por uma obstrução, tal como um linfonodo infectado ou vasos linfáticos bloqueados. Outra causa é uma formação excessiva de linfa e aumento da permeabilidade das parede capilares sanguíneas. O edema pode também resultar de um aumento na pressão sanguínea capilar, quando o fluido intersticial é formado mais rapidamente do que ele pode passar aos vasos linfáticos. www.portaldaanatomia.com.br Sistema Linfático Prof. Gustavo Martins Pires E-mail: contato@portaldaanatomia.com.br 12
  • 13. www.portaldaanatomia.com.br Sistema Linfático Prof. Gustavo Martins Pires E-mail: contato@portaldaanatomia.com.br 13 (TORTORA, G.J. Principios de anatomia humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007)
  • 14. 7. ATIVIDADES 1. Cite as estruturas que pertencem ao sistema linfático. 2. Qual a função do sistema linfático? 3. O que é linfa? 4. Qual a composição da linfa? 5. Quais estruturas adjacentes são responsáveis pela movimentação da linfa no sistema linfático? 6. Explique a diferença entre a circulação linfática e a sanguínea. 7. Cite as regiões drenadas pelo ducto linfático direito e pelo ducto torácico. 8. Como o sistema linfático atua contra micro-organismos que invadem o corpo humano? 9. Explique a localização do baço. 10. Cite algumas funções do baço. 11. O que são linfonódos? 12. Quais tipos de células são armazenados nos linfonódos? Qual a função dessas células? 13. Qual a função dos macrófagos? 14. Quais são os dois tipos principais de linfócitos? Explique-os. 15. Onde estão localizadas as tonsilas palatinas e a faríngea? 16. Explique a anatomia do timo. 17. Por que o timo é considerado um órgão linfático? www.portaldaanatomia.com.br Sistema Linfático Prof. Gustavo Martins Pires E-mail: contato@portaldaanatomia.com.br 14
  • 15. REFERÊNCIAS MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.. Anatomia orientada para a clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A.. Anatomia humana sistêmica e segmentar: para o estudante de medicina. São Paulo: Editora Atheneu, 2002. GARDNER E ET AL. Anatomia Geral — Introdução. Anatomia — Estudo Regional do Corpo Humano. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1971. p.3-9. TORTORA, G.J. Principios de anatomia humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. http://www.auladeanatomia.com/ www.portaldaanatomia.com.br Sistema Linfático Prof. Gustavo Martins Pires E-mail: contato@portaldaanatomia.com.br 15
  • 16. peso e servir como alavanca para impulsionar o corpo. A construção do pé com vários ossos e articulações, permite a adaptação do pé aos tipos de superfícies, além de aumentar sua ação propulsora. 2. ESQUELETO DO PÉ O esqueleto do pé é formado pelos ossos tarsais, metatarsais e falanges. Quase todos os ossos se unem por articulações sinoviais, conferindo mobilidade necessária para se adaptar a forças longitudinais aplicadas sobre o pé e, se moldar aos diferentes tipos de superfícies durante a marcha. Os ossos do tarso (do grego – tarso = superfície plana) a palavra era usada para uma série de estruturas planas. Hipócrates usava a expressão “tarsós podós” = planta do pé. Galeno utilizou o termo para o esqueleto, envolvendo apenas os ossos cuneiformes e cubóide como parte do tarso. São ossos pares e curtos, totalizando sete ossos em cada pé.  O tálus (do latim – talus = tornozelo, dado de jogar), articula-se, proximalmente, com a face inferior da tíbia e, as porções articulares PORTAL DA ANATOMIA HUMANA www.portaldaanatomia.com.br contato@portaldaanatomia.com.br