SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
Baixar para ler offline
Prof. Sílvio C. Valentini
silviocvalentini@gmail.com
 Silvio.valentini@aedu.com
                    Facebook
                Linkedin.com
                                    38




                          Leitura




                                    39




                                         1
Ciclo de vida do projeto
finanças                                                         Ciclo de vida


                                                                 Recursos gastos

                                                                 Recursos a gastar
                                                                 Tempo disponível
                                                                 a partir do início
                                                                 do planejamento




           Conceito | Planejamento | Implementação | Conclusão
                                                                    tempo
                                                                                   40




                                                                                   41




                                                                                        2
finanças           Ciclo de vida do projeto




                Conceito | Planejamento | Implementação | Conclusão
                                                                                  tempo
                                                                                            42




             Conceituação

 Ponto de partida ou origem do projeto.
 Nasce para atender uma necessidade.
 Pode não possuir processos definidos para atingir um resultado, sendo assim,
  irá se desenvolver a medida que as idéias evoluem.
 Na fase se conceituação deve considerar as expectativas, potencialidades,
  considerações sobre viabilidade e risco, e perspectivas da avaliação inicial.
 Proposta do projeto
     À medida que a idéia evolui pode ser necessária a busca pelas aprovações de
      envolvidos no projeto.
 Estudo de viabilidade
     Dada a decisão favorável a inicio das ações, é iniciado o estudo de viabilidade que
      examina minuciosamente todos itens relacionados as necessidades, resultados, riscos
      e viabilidade do projeto.




                                                                                            43




                                                                                                 3
O planejamento

        Definição :
       Ferramenta administrativa para tomada decisão, que
         através do processo de coleta, seleção, organização
         e análise de dados e informações, transforma, dados
         em informações indicativas de tomada de decisão,
         possibilitando assim a diminuição dos riscos e a
         melhoraria do desempenho nos processos
         decisórios.




                                                               44




       O Planejamento
 Formalmente começa após a decisão de prosseguir, nesse
    caso devem ser revistos os aspectos do plano e objetivos,
    definida a estrutura.
   Através do planejamento teremos o acompanhamento
    periódico do progresso, analisando-se a formação e
    subordinação das estruturas e a possibilidade de revisões.
   Os programas de análise são baseados em:
   Tempo – periodicidade de revisão que podem coincidir com
    marcos.
   Pontos estratégicos.


                                                               45




                                                                    4
Implementação
       (execução)
 Após finalizada a fase de planejamento o plano é
  implementado, isso é, é colocado em execução.
 A eficiência na implantação esta associada à qualidade
  do plano formulado, à eficácia da administração,
  tecnologia, liderança e controle.




                                                           46




Conclusão
 Essa fase inclui a preparação para conclusão do projeto
  e entrega.
 Na finalização temos a checagem de todos os pontos
  entregues, o balanço de todos os recursos aplicados,
  entregues e a destinação dos recursos excedentes ou
  não mais utilizados.




                                                           47




                                                                5
O ciclo de vida do projeto
 Conceitual
 Planejamento
 Implementação ( execução)
 Conclusão




                                      48




     Desenvolvimento do conceito de
                           projeto




                                      49




                                           6
Seqüência típica de eventos durante o ciclo de vida do
projeto
                                 Estudo de
               Proposta                         Aceitação   Fase
  Conceito                      Viabilidade e
                 Inicial                                    conceitual
                                   risco

  Objetivos      Plano             Exame
                                                            Fase de
     E             De                De                     planejamento
   Plano       Atividades         Contrato
               E recursos        De recursos
   Mestre

                Analise e                                   Fase
 Monitoração
                 Revisão                                    implementação
  E controle    do projeto


                                                            Fase de
                  Avaliação
    Entrega           e                                     conclusão
               acompanhamento
                                                                         50




   Concepção
 Muitas idéias boas morrem na infância ou antes
  mesmo de serem concebidas por preconceito,
  sentimento de ameaça ou oposição.




                                                                         51




                                                                              7
Técnicas de criatividade
 Análise de oportunidades e ameaças
 Método Brainstorming.
 Delphi
 Método 635




                                              52




     Exercício de criatividade utilizando a
     técnica brainstorming




                                              53




                                                   8
Pensando nas alternativas
 O que deve ser alcançado?
 Necessidades (resultados importantes) e desejos
    (resultados desejáveis mas não tão importantes)
   Impedimentos, não podem ser incluídos .
   Como o objetivo do projeto poderia ser mais bem
    alcançado?
   Qual o prazo para alcançar os resultados e quando iniciar?
   Quanto custa? Quais são as fontes de recursos?
   Quais as oposições? Quem? Por que?



                                                                 54




Qual a melhor idéia?
 Considere todas
 Faça uma análise dos detalhada sobre cada uma delas
 Se o número de alternativas é muito grande, pontue as
  alternativas com base nos fatores (oportunidade, custo,
  importância... Etc..)
 Projetos bons trazem 3 conceitos :
     Simplicidade
     Inequívocos
     Seguro




                                                                 55




                                                                      9
Armadilhas e preservação do
    conceito

 A comunicação na fase de conceito deve ser clara
  para evitar armadilhas futuras.
 Os conceitos são passíveis de incompreensão e
  manipulação.
 Percepções destoantes e aspirações de potenciais
  interessados podem-se transformar em falsas
  expectativas.
 As distorções irrigadas no projeto podem levar ao
  projeto a uma condição desastrosa.


                                                      56




Exemplo – Estudo de caso do projeto de
treinamentos




                                                      57




                                                           10
Lições aprendidas
 Mantenha o controle do conceito – é imprudente divulgar a
    idéia de um projeto sem definir como ele irá ser
    implantado.
   Cuidado com patrocinadores que buscam o ganho ou
    satisfação pessoal.
   Insista em objetivos claros e exeqüíveis .
   Cuidado com a disponibilidade de recursos.
   Confirme o apoio aos interessados.
   Não conte com os ovos antes de a galinha botá-los.
   Administre um estudo de viabilidade responsável.


                                                                        58




Conceito de engenharia concorrência (
simultânea)
Desenvolvi-                   Engenharia                     Marketing
   mento        Desenho            e         Produção           E
  técnico                      usinagem                       vendas




                                  Desenho                Marketing


  Desenvolvimento de tecnologia             Engenharia               vendas


                                                         Produção


                                                                        59




                                                                              11
Estudo de caso
 Sistema de aviso aeronaval.
    O projeto AEW do Reino Unido é um exemplo bem
     conhecido de abandono de conceito.
    1970 – Royal Air Force (RAF) necessitava de sistema de
     vigilância de atitude.
   Livro Gerencia Projetos – Keelling




                                                              60




                                                 Modulo 5




                                                              61




                                                                   12
Estudo de viabilidade - análise de
        riscos na formulação

 Muitos projetos são idealizados, mas só alguns devem
  ser escolhidos.
 O estudo de viabilidade : após “aceita” a idéia exige-se
  o estudo de viabilidade.
 O estudo de viabilidade é obrigatório em qualquer tipo
  de projeto?




                                                             62




       Pesquisando o estudo de
       viabilidade

 O estudo de viabilidade, segundo Ralf Kelling, deve
  apresentar um documento ou quadro equilibrado
  que incorpore todos aspectos possíveis de
  interesse, isto é:
    Dados existentes : experiência de operações e dados
       similares anteriormente registrados em projetos ou
       operações semelhantes.
      Escopo, objetivos e premissas: deve testar as premissas
       expressas na proposta inicial.
      Esboço de estratégia – O que, quando, como, onde, por
       quem, etc..
      Análise econômica ( fatores externos, quando
       relevantes)
      Análise financeira (base do projeto)
                                                             63




                                                                  13
Continuação - pesquisando o
        estudo de viabilidade

     Avaliação do retorno sobre o investimento e o
        esforço
       Avaliação de riscos
       Fontes de apoio do projeto
       Avaliação tecnológica
       Análise política
       Análise ambiental
       Avaliação de impactos sociológicos (quando
        apropriada) e identificação dos interessados (
        stakeholders)
       Estrutura gerencial e administração do projeto
       Recursos do projeto

                                                                        64




         Questões quanto ao
         estudo de viabilidade
 Quem conduzirá :
    O brilhante jovem funcionário da empresa ou uma equipe
     multidisciplinar interna ou até mesmo externa.
 Qual deve ser a lógica para montar as equipes:
    O tipo de natureza da atividade determinarão os componentes da
     equipe.
 Referências para os estudos:
    Baseiam nos antecedentes da proposta de projeto conforme
     qualificados por discussão, objetivos, direção, escopo e foco do
     estudo.




                                                                        65




                                                                             14
Instituindo a equipe
      de pesquisa
 A qualidade das reuniões de instrução definirá a
 eficácia do estudo e a direção em que será
 conduzido o estudo de viabilidade, e estas devem
 seguir as seguintes instruções:
  1- Esboço do conceito do projeto e avaliação inicial das
     necessidades,
  2- Antecedentes do projeto ( incluindo a proposta inicial)
  3- Esboço, propósito, local e objetivo do estudo




                                                                          66




   Instituindo a equipe de
   pesquisa
  4 - Composição da equipe e áreas de responsabilidade individual.
  5 – Orçamento do estudo, autoridade para envolver ou cooptar o
     pessoal.
  6 – Fontes de informação ( lugares, pessoas, processo,
     estabelecimentos, etc..).
  7- Parâmetros ou limites para o projeto.
  8 – Necessidades de avaliação de impactos ( tecnológico, político,
     social etc...).
  9 – Formado do relatório ; a quem deve ser dirigido; numero de cópias
     necessárias.




                                                                          67




                                                                               15
Conduzindo estudos de
      viabilidade
 Equipe heterogenia implica numa gestão
 diversificada, mas pode-se indicar algumas
 diretrizes:
   Obtenção do máximo de informações antes de iniciar o
    estudo.
   Faça plano de estudos (quem consultar, o que
    perguntar, onde ir, o que procurar, etc..) revise-o
   Não acredite que o sucesso de um outro irá garantir o
    seu.



                                                               68




       Conduzindo estudos de
       viabilidade – continuação
   Diferencie opiniões de fatos,
   Esteja atento à força de opiniões defendidas pela equipe
      que podem provocar atraso no projeto.
     Obtenha e registre fatos sempre que for possível.
     Esteja ciente dos possíveis riscos : analise as
      conseqüências e dificuldades.
     Lembra-se que o GP é o embaixador do projeto.
     Não tenha medo de considerar alternativa : opiniões
      honestas e imparciais.



                                                               69




                                                                    16
Abrangência do relatório de
viabilidade

      Informações de identificação : título, lugar e data
       do estudo, composição da equipe de estudo,
       termos de referência e objetivos.
      Resumo executivo: breve descrição das
       atividades, resumo das conclusões, resumo das
       recomendações.
      Corpo do relatório: sumário, lista de anexos e
       demonstrativos, termos de referência, relato
       detalhado das investigações.
      Conclusões: relativas à viabilidade,
       conseqüências, benefícios, custos prováveis,
       problemas previstos, perigos e possibilidades de
       fracassos em alguma área, avaliação e
       probabilidade de sucesso.
                                                             70




Abrangência do relatório de
viabilidade - Continuação
  Recomendações : recomendações para prosseguir,
   duração proposta do projeto, como prosseguir,
   Esboço dos objetivos para cada projeto, recursos
   que são requeridos, financiamento do projeto,
   administração do projeto, administração e pessoal,
   estrutura para o controle e revisão do projeto,
   propósito e objetivos dos cargos-chave.
  Anexos e demonstrativos : Princípios diagramas
   dos eventos propostos no projeto, cópias de dados
   relevantes, mapas diagramas, tabelas, esboço de
   funções para pessoal-chave, estimativas financeiras
   e previsão de fluxo de caixa, avaliação de ameaças e
   riscos.

                                                             71




                                                                  17
72




Gerência de risco
 É o conjunto de atividades que tem por objetivo, de
  uma forma economicamente racional, maximizar o
  efeito dos fatores positivos e minimizar os efeitos
  negativos, ou seja, definir a maneira de lidar com
  os imprevistos dentro de um limite aceitável.
 Posturas em relação ao risco:
   Reativa
   Pró-ativa



                                                    73




                                                         18
Processo de gerência de risco
        Análise de risco



            Início

          Análise de
                              Monitoração
            Risco


                                        Evento ocorreu?



                               Executar
                             Contingências



                                                          74




Administração do risco
        É um processo contínuo que inicia-se
         com o estudo de viabilidade continua
         ao logo de toda vida do projeto visando
         minimizar as ameaças do projeto.
        4 fases da administração de risco:
           Identificação,
           Avaliação,
           Análise, e
           Eliminação



                                                          75




                                                               19
Análise de risco em Gerência de Projeto
                WBS
           (Work breakdown                                          Tabela
              Structure)
           Estrutura Analitica             Avaliar                   PxL
               do Projeto


                                                      Descartar
                         PL DESPRESIVEL



                                                        Escalar
                          L NÃO TRATAVEL



                          P elevada                  Incluir tarefa WBS




                                                     Contigenciar


                                                                             76




   PROCESSOS DE GERENCIAMENTO
   DE RISCOS

                                 Início


                 Identificação dos objetivos do projeto


                Identificação dos fatores de risco


                Estimativa dos impactos dos fatores
                de risco

                Definição das respostas aos
                fatores de risco

                Redefinição do plano de riscos
                do projeto

                                  Final                                      77




                                                                                  20
Identificação do risco
      quanto a origem
 Riscos da elaboração do próprio projeto : relacionados a decisões
  quanto aos métodos, especificações, tecnologia, financiamento, e
  outras. Ex. – A linguagem de desenvolvimento do produto exige
  profissionais carentes no mercado.
 Riscos de ocorrência não planejadas, que em alguns casos poderão ser
  cobertas por seguro (acidentes, incêndios, sabotagem, etc..). Ex. Risco
  de vazamento de informações do projeto.
 Riscos de causas externas relacionadas a situações políticas, crises
  ambientais ou econômica. Ex. – mudança na taxa de juros.




                                                                            78




Tendências de identificação de risco
incluem:
  Pesquisa histórica ou revisões em retrospecto. (
   avaliação de experiências passadas de projetos e
   processos similares)
      Exemplo : Alguns setores como construção e infra-
       estrutura têm uma história de alto risco particularmente
       com referência a estouro dos custos, qualidade e atraso
       conclusão especialmente em certas área geográficas.
  Técnicas de checagem : listas de checagem,
   simulações de riscos, e brainstorming baseados nas
   maneiras que poderiam surgir condições adversas.



                                                                            79




                                                                                 21
Dos estudos realizados sobre os
riscos temos
          20%

                                   Risco de
                                   baixo
                                   impacto

                                   Risco de
                                   alto
                                   impacto
                             80%




                                              80




      Identificação dos
      fatores de risco
   Ferramentas tais como:
      Brainstorming,
      Check lists,
      Técnica Delphi.




                                              81




                                                   22
Após identificar
 Após a identificação do fatores de risco é necessário
  identificar qual a probabilidade de ocorrência desses
  riscos.
 Essa análise pode ser realizada baseada em dados
  históricos e modelos matemáticos, ou avaliações
  subjetiva das partes interessadas no projeto.




                                                          82




A variação do risco - entre o mínimo e o traumático
 O resultado do projeto e a conclusão dos objetivos
  (o projeto fracassará em parte ou completamente?)
 Quanto a duração, isto é, estouro sério do prazo e
  atraso na conclusão, custo excessivo e/ ou fracasso
  na apresentação de resultados ou qualidade
  específicos durante o ciclo de vida do projeto.




                                                          83




                                                               23
Definir ações de
  tratamento
 Esta relacionada a probabilidade dos fatores
  ocorrerem, para cada ameaça de risco temos a
  possibilidade de :
 Eliminar o fator risco: Exemplo treinar capacitando o
  pessoal quanto ao uso de uma tecnologia desconhecida.
 Contingenciar o fator risco, pois nem todos os
  riscos valem a pena ser eliminados: Exemplo se
  tivermos 10 riscos de baixa probabilidade (carros que podem ser roubados)
  a probabilidade que os 10 ocorram ao mesmo tempo é praticamente nula.
 Ignorar o fator risco : os riscos de baixíssima
  probabilidade podem ser ignorados.

                                                                              84




Controle de risco
 As atividades de controle de risco são:
    Monitoramento : realizado pelo responsável do
     controle de risco que avalia os sinais de
     aparecimento de um fator de risco e sinaliza ao
     gerente quando esse realmente acontece.
    Executar atividades contingenciadas : quando o
     evento risco é detectado, a atividade
     contingenciada associada a um fator de risco é
     colocada em execução.




                                                                              85




                                                                                   24
Os benefícios da gestão de
riscos
 Maior confiança na lógica e no planejamento mais
  sistemático;
 Inclusão de táticas e métodos alternativos para
  reduzir as conseqüências de traumas ocorridos
  durante a implementação do projeto, e
 Quantificação dos riscos e conseqüências que
  influenciarão decisões e estratégias




                                                        86




Exercício
 Faça análise do projeto PIPA e de seus objetivos e
  seu gerenciamento de riscos.
 Portanto identifique os riscos do projeto, seguindo
  os seguintes passos:
   Identifique os principais objetivos do projeto,
   Identifique os fatores de risco,
   Estime os impactos dos fatores de risco,
   defina respostas aos fatores de risco.



                                                        87




                                                             25
Adicional
   Técnica de Delphi

    É uma técnica não interactiva, em que o grupo não se reúne, que
      funciona da seguinte forma:
     1.º - São enviados questionários a cada especialista escolhido,
      normalmente sobre um cenário (por exemplo, a previsão das
      tendências de evolução de uma indústria).
     2.º - Depois de respondidos os questionários são analisados e
      são resumidas as principais conclusões por parte da equipa que
      lidera a técnica.
     3.º - Os questionários voltam aos especialistas, que têm
      oportunidade de rever as respostas e alterá-las, se for
      necessário. Se uma resposta varia muito em relação às do resto
      do grupo, o seu autor terá que justificar a sua diferença de
      opinião.
     4.º - O processo de resumo e revisão repete-se até se atingir o
      consenso entre todos os especialistas.

                                                                        88




                                                                        89




                                                                             26
Critérios para administração e avaliação quanto ao
  sucesso de um projeto


 1- conceito
 2- objetivos
 3- qualidade do resultado
 4- custo; e
 5- tempo.




                                                                  90




  Análise dos resultados
  de projetos
                                            Projetos
                                            fracassados,
                                            abandonados ou
      29%                                   apenas
                                            parcialmente
                                      37%   concluidos
                                            Projetos concluidos
                                            com objetivos
                                            modificados,
                                            qualidade reduzida,
                                            tempo adicional e/
                                            ou custo excessivo
                                            Projetos
                                            satisfatoriamente
                                            concluidos


                 34%
                                                                  91




                                                                       27
Exercício
 Leitura do estudo de caso : O parque da cidade de
  Downmark




                                                             92




      O que podemos aprender com
      resultado do estudo de caso

1.   Conceito – apesar das implicações políticas, o conceito
     parece válido.
2.   Planejamento – O planejamento e a implementação
     foram improvisados. Falta de definição clara de objetivos
     e respectivos planos de atividade;
3.   Qualidade – parcialmente atendido, mas o elemento da
     aprovação pública ficou seriamente comprometido.
4.   Custo – indicação de que foram ultrapassados.
5.   Tempo – falta ou erros na administração provocando
     atraso.




                                                             93




                                                                  28
Como o caso estudado poderia ser
      gerenciado de forma eficiente
   Uma melhor estrutura administrativa do projeto
      Não havia nenhuma estrutura lógica de administração, definição de
        responsabilidade e atribuições.
      Falhas na administração por comitê e definição de responsabilidade
      Falta de capacitação do líder para o controle cotidiano
      Participação insatisfatória dos gestores.
   Planejamento e programação
      Estilo mãos a obra, centralização das decisões, Falta de cálculos, programações
        lógica dos eventos, método PERT.
   Custos e controle financeiro
      Uso de profissionais re-alocados de outras áreas dificultava o calculo do custo real.
      Custos embutidos não aparentes e designação de profissionais e recursos maiores
        que o estimado.
   Conclusões
      Estrutura administrativa mal definida e participação em tempo parcial resulta em
        coordenação deficiente e dificuldade de controle.
      Com administração competente, o projeto poderia facilmente ter sido concluído
        no prazo.
      Contratação de um gerente de projetos especifico.
      Se fosse planejado adequadamente poderia ser utilizada força trabalho da
        prefeitura                                                                        94




      Administração ad hoc e
      projetos repetitivos
 Ad hoc é uma expressão latina que quer dizer "com este
  objetivo".
 Administração ad hoc é quando temos uma Gerente de
  projeto designado para um objetivo especifico.
 Os projetos repetitivos possuem estruturas semelhantes e
  já conhecidas.
 Alguns projetos falham por acreditar-se que um gestor já
  conhecido em outros projetos já conhecidos e repetitivos
  conseguiria fazer rolar projetos de maior complexidade e
  conflitos.



                                                                                          95




                                                                                               29
Outras causas de falhas de
            fracasso dos projetos
 Quando olhado regionalmente o fracasso de projeto apresentam diferenças regionais.
 EUA
       Coordenação ineficaz
       Relações humanas deficientes
 Reino Unido
       Desempenho fraco com relação a administração em tempo parcial no cliente
       Organização inadequada (designação de papeis)
       Decisões estratégicas tomadas tarde demais
       Fracasso em avaliar viabilidades e calcular riscos
       Escalada de custos resultantes de controle deficiente.
 Projetos Petrolíferos no Mar do Norte
       Inadequações administrativas que resultam em atraso na conclusão e custos pesados (
        administração, logística para operações técnicas complexas, estrutura organizacional mal
        definida, inadequações no planejamento e controle, conflito e problemas interpessoais)
 Projetos no exterior (dificuldade na relação e compreensão de questões relacionadas a
   tempo, costumes e atitudes locais)




                                                                                                   96




          Fracassos fase de
          conceito

     Pelos patrocinadores e proprietários do projeto
          Fracasso em dedicar tempo e recursos suficientes
          Termos de referência ou instruções erradas
          Pesquisa e avaliação de riscos inadequados
          Fracasso em garantir a cooperação de todos os
           interessados.
          Respaldo administrativo e/ ou capacidade
           especializada



                                                                                                   97




                                                                                                        30
Fracasso na fase de
          planejamento
     Pelos proprietários, patrocinadores ou assessores
          Propósito inválido do projeto, como, por exemplo, prioridades
             particularidades políticas ou administrativas
            Capacidade inadequada de planejamento, objetivos mal
             definidos
            Estrutura administrativa imprópria, delegação de autoridade,
            Fracasso em consultar aqueles diretamente envolvidos nos
             processos, pensar na totalidade, eventos, oportunidades e
             planejar conforme dados obtidos.
            Fracasso em fornecer previsões financeiras, orçamentárias e de
             fluxo de caixa, elaborar planos eficazes de recursos ou
             especificar corretamente requisitos técnicos e de qualidade.
            Negociação deficiente do contrato



                                                                                      98




         Fracasso na fase de
         execução/implementação do projeto
 Pelos patrocinadores, gerente e líder de equipe:
      Má seleção de especialistas, lideres de equipe e gerentes,
      Estilos impróprios de liderança.
      Monitoração e controle inadequados pelos gerentes e lideres de equipe.
      Coordenação frágil da atividade e incapacidade de alcançar cooperação
       plena do pessoal do projeto e/ou dos empreiteiros.
      Descuido com o treinamento e as necessidades de desenvolvimento de
       equipes.
      Deficiência na provisão de recursos, atrasos na entrega de materiais ou
       equipamentos essenciais.
      Materiais ou equipamentos inferiores às especificações técnicas ou de
       qualidade.
      Fracassos na comunicação e acompanhamento.
      Relutância em tomar medidas corretivas.
      Fracasso em realizar revisões regulares e, casso seja necessário, revisão do
       projeto.
      Intromissão ou interferência política ou membros mais velhos da
       organização dos proprietários.

                                                                                      99




                                                                                           31
Fracasso na fase
          conclusão
 Pelo pessoal superior do projeto
    Fracasso em concluir no prazo.
    Fracasso em alcançar os padrões de qualidades
     requeridos
    Arranjos de entrega inadequados
    Avaliação e acompanhamento do projeto
    Falta de sustentação para os objetivos do projeto.




                                                          100




          o sucesso do
          projeto
 V (P+P) x (L C C) ou viabilidade de objetivos,
  planejamento e programação X ( liderança,
  comunicação e controle)




                                                          101




                                                                32
Exercícios
 Por que alguns profissionais rejeitam conceitos de
  administração sistemática de projetos?
 Compare um projeto de um desfile de escola de
  samba com um projeto de construção de uma nova
  ponte e avalie. Quais os pontos comuns. Qual
  poderia ter maior facilidade de sucesso.
 Quando teríamos uma administração ad hoc e
  sistemática?




                                                       102




                                                             33

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 1 - Gestão de Projetos
Aula 1 - Gestão de ProjetosAula 1 - Gestão de Projetos
Aula 1 - Gestão de ProjetosFernando Dantas
 
Melhores práticas em gerenciamento de projetos
Melhores práticas em gerenciamento de projetosMelhores práticas em gerenciamento de projetos
Melhores práticas em gerenciamento de projetosElderclei Reami
 
Gerenciamento de Projetos
Gerenciamento de ProjetosGerenciamento de Projetos
Gerenciamento de ProjetosMarcos Abreu
 
Gestão e gerência de projetos 2010
Gestão e gerência de projetos   2010Gestão e gerência de projetos   2010
Gestão e gerência de projetos 2010Gilda Almeida Sandes
 
Gestão e gerência de projetos 2010
Gestão e gerência de projetos   2010Gestão e gerência de projetos   2010
Gestão e gerência de projetos 2010Gilda Almeida Sandes
 
Aula1 - Gerenciamento de Projetos
Aula1 - Gerenciamento de ProjetosAula1 - Gerenciamento de Projetos
Aula1 - Gerenciamento de ProjetosMairaM
 
UNIFESO 2019 - Gestão de Projetos Além do Óbvio
UNIFESO 2019 - Gestão de Projetos Além do ÓbvioUNIFESO 2019 - Gestão de Projetos Além do Óbvio
UNIFESO 2019 - Gestão de Projetos Além do ÓbvioDebora Modesto
 
Apresentacao Pmbok
Apresentacao PmbokApresentacao Pmbok
Apresentacao PmbokLuiz Neto
 
Palestra GestãO De Projetos Tecnologia Do Bb
Palestra GestãO De Projetos   Tecnologia Do BbPalestra GestãO De Projetos   Tecnologia Do Bb
Palestra GestãO De Projetos Tecnologia Do BbMarcelo Bastos
 
Planejamento e gerência de risco de software
Planejamento e gerência de risco de softwarePlanejamento e gerência de risco de software
Planejamento e gerência de risco de softwareGrupoAlves - professor
 
Gerenciamento de projetos apostila completa
Gerenciamento de projetos   apostila completaGerenciamento de projetos   apostila completa
Gerenciamento de projetos apostila completaPaulo Junior
 
Palestra Gerencia de Projetos
Palestra Gerencia de ProjetosPalestra Gerencia de Projetos
Palestra Gerencia de Projetosromulo-ca-nunes
 
ARTIGO - UNG - RIVOIR - RISCOS
ARTIGO - UNG - RIVOIR - RISCOSARTIGO - UNG - RIVOIR - RISCOS
ARTIGO - UNG - RIVOIR - RISCOSCarolina Rivoir
 
Kerzner gerenciamento de projetos uma abordagem sistêmica para o planejamen...
Kerzner gerenciamento de projetos   uma abordagem sistêmica para o planejamen...Kerzner gerenciamento de projetos   uma abordagem sistêmica para o planejamen...
Kerzner gerenciamento de projetos uma abordagem sistêmica para o planejamen...Tatiana Jatobá
 

Mais procurados (20)

Aula 1 - Gestão de Projetos
Aula 1 - Gestão de ProjetosAula 1 - Gestão de Projetos
Aula 1 - Gestão de Projetos
 
Melhores práticas em gerenciamento de projetos
Melhores práticas em gerenciamento de projetosMelhores práticas em gerenciamento de projetos
Melhores práticas em gerenciamento de projetos
 
Gerenciamento de Projetos
Gerenciamento de ProjetosGerenciamento de Projetos
Gerenciamento de Projetos
 
Gestão e gerência de projetos 2010
Gestão e gerência de projetos   2010Gestão e gerência de projetos   2010
Gestão e gerência de projetos 2010
 
Gestão e gerência de projetos 2010
Gestão e gerência de projetos   2010Gestão e gerência de projetos   2010
Gestão e gerência de projetos 2010
 
Aula1 - Gerenciamento de Projetos
Aula1 - Gerenciamento de ProjetosAula1 - Gerenciamento de Projetos
Aula1 - Gerenciamento de Projetos
 
Planejamento De Projetos
Planejamento De ProjetosPlanejamento De Projetos
Planejamento De Projetos
 
UNIFESO 2019 - Gestão de Projetos Além do Óbvio
UNIFESO 2019 - Gestão de Projetos Além do ÓbvioUNIFESO 2019 - Gestão de Projetos Além do Óbvio
UNIFESO 2019 - Gestão de Projetos Além do Óbvio
 
Treinamento em gestão de projetos
Treinamento em gestão de projetosTreinamento em gestão de projetos
Treinamento em gestão de projetos
 
Gestão de projetos
Gestão de projetosGestão de projetos
Gestão de projetos
 
Apresentacao Pmbok
Apresentacao PmbokApresentacao Pmbok
Apresentacao Pmbok
 
Palestra GestãO De Projetos Tecnologia Do Bb
Palestra GestãO De Projetos   Tecnologia Do BbPalestra GestãO De Projetos   Tecnologia Do Bb
Palestra GestãO De Projetos Tecnologia Do Bb
 
Planejamento e gerência de risco de software
Planejamento e gerência de risco de softwarePlanejamento e gerência de risco de software
Planejamento e gerência de risco de software
 
Gerenciamento de projetos apostila completa
Gerenciamento de projetos   apostila completaGerenciamento de projetos   apostila completa
Gerenciamento de projetos apostila completa
 
Palestra Gerencia de Projetos
Palestra Gerencia de ProjetosPalestra Gerencia de Projetos
Palestra Gerencia de Projetos
 
ARTIGO - UNG - RIVOIR - RISCOS
ARTIGO - UNG - RIVOIR - RISCOSARTIGO - UNG - RIVOIR - RISCOS
ARTIGO - UNG - RIVOIR - RISCOS
 
Material de Estudo - DPRJ
Material de Estudo - DPRJMaterial de Estudo - DPRJ
Material de Estudo - DPRJ
 
Kerzner gerenciamento de projetos uma abordagem sistêmica para o planejamen...
Kerzner gerenciamento de projetos   uma abordagem sistêmica para o planejamen...Kerzner gerenciamento de projetos   uma abordagem sistêmica para o planejamen...
Kerzner gerenciamento de projetos uma abordagem sistêmica para o planejamen...
 
Introdução a Gerenciamento de Projetos
Introdução a Gerenciamento de ProjetosIntrodução a Gerenciamento de Projetos
Introdução a Gerenciamento de Projetos
 
PMO Implementation in CDTL (Training)
PMO Implementation in CDTL (Training)PMO Implementation in CDTL (Training)
PMO Implementation in CDTL (Training)
 

Destaque

A internet e a industria do entretenimento
A internet e a industria do entretenimentoA internet e a industria do entretenimento
A internet e a industria do entretenimentoKenneth Corrêa
 
Metricas e Monitoramento na Web
Metricas e Monitoramento na WebMetricas e Monitoramento na Web
Metricas e Monitoramento na WebKenneth Corrêa
 
Facebook para pequenas empresas e profissionais liberais
Facebook para pequenas empresas e profissionais liberaisFacebook para pequenas empresas e profissionais liberais
Facebook para pequenas empresas e profissionais liberaisKenneth Corrêa
 
Curso rapido de gestao de projetos
Curso rapido de gestao de projetosCurso rapido de gestao de projetos
Curso rapido de gestao de projetosKenneth Corrêa
 
01 introdução pitagoras
01 introdução   pitagoras01 introdução   pitagoras
01 introdução pitagorasfernandao777
 
07 custo pitagoras
07 custo    pitagoras07 custo    pitagoras
07 custo pitagorasfernandao777
 
05 tempo pitagoras
05 tempo   pitagoras05 tempo   pitagoras
05 tempo pitagorasfernandao777
 
08 comunicação pitagoras
08 comunicação    pitagoras08 comunicação    pitagoras
08 comunicação pitagorasfernandao777
 
Gerenciamento de Projetos - Aula 1 - Introdução
Gerenciamento de Projetos - Aula 1 - IntroduçãoGerenciamento de Projetos - Aula 1 - Introdução
Gerenciamento de Projetos - Aula 1 - IntroduçãoHenrique Nunweiler
 
10 qualidade pitagoras
10 qualidade    pitagoras10 qualidade    pitagoras
10 qualidade pitagorasfernandao777
 
06 recurso pitagoras
06 recurso    pitagoras06 recurso    pitagoras
06 recurso pitagorasfernandao777
 
PMBOK & RUP - UFAM 2012/2 - Gerência de Projetos
PMBOK & RUP - UFAM 2012/2 - Gerência de ProjetosPMBOK & RUP - UFAM 2012/2 - Gerência de Projetos
PMBOK & RUP - UFAM 2012/2 - Gerência de ProjetosUrique Hoffmann
 
Walking dead 51 59
Walking dead 51 59Walking dead 51 59
Walking dead 51 59fernandao777
 
09 risco pitagoras
09 risco    pitagoras09 risco    pitagoras
09 risco pitagorasfernandao777
 
Gerenciamento de projetos - aula 1 2015
Gerenciamento de projetos - aula 1 2015Gerenciamento de projetos - aula 1 2015
Gerenciamento de projetos - aula 1 2015Ricardo Mendes Jr
 
Escape da Crise - Campo Grande / MS
Escape da Crise  - Campo Grande / MSEscape da Crise  - Campo Grande / MS
Escape da Crise - Campo Grande / MSKenneth Corrêa
 

Destaque (20)

O modelo-pmbok
O modelo-pmbokO modelo-pmbok
O modelo-pmbok
 
A internet e a industria do entretenimento
A internet e a industria do entretenimentoA internet e a industria do entretenimento
A internet e a industria do entretenimento
 
Metricas e Monitoramento na Web
Metricas e Monitoramento na WebMetricas e Monitoramento na Web
Metricas e Monitoramento na Web
 
Facebook para pequenas empresas e profissionais liberais
Facebook para pequenas empresas e profissionais liberaisFacebook para pequenas empresas e profissionais liberais
Facebook para pequenas empresas e profissionais liberais
 
MBTI e Lideranca
MBTI e LiderancaMBTI e Lideranca
MBTI e Lideranca
 
Curso rapido de gestao de projetos
Curso rapido de gestao de projetosCurso rapido de gestao de projetos
Curso rapido de gestao de projetos
 
Plano de Marketing
Plano de MarketingPlano de Marketing
Plano de Marketing
 
01 introdução pitagoras
01 introdução   pitagoras01 introdução   pitagoras
01 introdução pitagoras
 
07 custo pitagoras
07 custo    pitagoras07 custo    pitagoras
07 custo pitagoras
 
Aula4
Aula4Aula4
Aula4
 
05 tempo pitagoras
05 tempo   pitagoras05 tempo   pitagoras
05 tempo pitagoras
 
08 comunicação pitagoras
08 comunicação    pitagoras08 comunicação    pitagoras
08 comunicação pitagoras
 
Gerenciamento de Projetos - Aula 1 - Introdução
Gerenciamento de Projetos - Aula 1 - IntroduçãoGerenciamento de Projetos - Aula 1 - Introdução
Gerenciamento de Projetos - Aula 1 - Introdução
 
10 qualidade pitagoras
10 qualidade    pitagoras10 qualidade    pitagoras
10 qualidade pitagoras
 
06 recurso pitagoras
06 recurso    pitagoras06 recurso    pitagoras
06 recurso pitagoras
 
PMBOK & RUP - UFAM 2012/2 - Gerência de Projetos
PMBOK & RUP - UFAM 2012/2 - Gerência de ProjetosPMBOK & RUP - UFAM 2012/2 - Gerência de Projetos
PMBOK & RUP - UFAM 2012/2 - Gerência de Projetos
 
Walking dead 51 59
Walking dead 51 59Walking dead 51 59
Walking dead 51 59
 
09 risco pitagoras
09 risco    pitagoras09 risco    pitagoras
09 risco pitagoras
 
Gerenciamento de projetos - aula 1 2015
Gerenciamento de projetos - aula 1 2015Gerenciamento de projetos - aula 1 2015
Gerenciamento de projetos - aula 1 2015
 
Escape da Crise - Campo Grande / MS
Escape da Crise  - Campo Grande / MSEscape da Crise  - Campo Grande / MS
Escape da Crise - Campo Grande / MS
 

Semelhante a Gerencia de projetos - Modulo 1

Projetos metodologias
Projetos   metodologiasProjetos   metodologias
Projetos metodologiasPessoal
 
Iniciação em Projetos
Iniciação em ProjetosIniciação em Projetos
Iniciação em ProjetosFelipe Meira
 
Planear a gestão da integração do projecto
Planear a gestão da integração do projectoPlanear a gestão da integração do projecto
Planear a gestão da integração do projectoUniversidade Pedagogica
 
Aula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.ppt
Aula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.pptAula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.ppt
Aula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.pptGustavoAlmeidaFrata1
 
Aula gestão de projetos.ppt
Aula gestão de projetos.pptAula gestão de projetos.ppt
Aula gestão de projetos.pptClaudirBusnelo1
 
Aula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.ppt
Aula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.pptAula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.ppt
Aula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.pptJulianaPimentelMacar
 
Aula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.ppt
Aula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.pptAula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.ppt
Aula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.pptLeonardoLucena18
 
Aula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.ppt
Aula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.pptAula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.ppt
Aula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.pptKennedySilva44
 
Disciplina Elaboração e Análise de Projetos
Disciplina Elaboração e Análise de ProjetosDisciplina Elaboração e Análise de Projetos
Disciplina Elaboração e Análise de ProjetosTiciana Correia
 
Aula01 Gerência de Projetos - Conceitos e áreas de conhecimento do PMBOK
Aula01 Gerência de Projetos - Conceitos e áreas de conhecimento do PMBOKAula01 Gerência de Projetos - Conceitos e áreas de conhecimento do PMBOK
Aula01 Gerência de Projetos - Conceitos e áreas de conhecimento do PMBOKDaniela Brauner
 
Aula 02-definic3a7c3b5es-e-ciclo-de-vida-projetos
Aula 02-definic3a7c3b5es-e-ciclo-de-vida-projetosAula 02-definic3a7c3b5es-e-ciclo-de-vida-projetos
Aula 02-definic3a7c3b5es-e-ciclo-de-vida-projetosMaryla78
 
(Transformar 16) sessão 6
(Transformar 16) sessão 6(Transformar 16) sessão 6
(Transformar 16) sessão 6Ink_conteudos
 
Gestao de-projetos
Gestao de-projetosGestao de-projetos
Gestao de-projetosfagusten83
 
[Plano de desenvolvimento] manual de gerenciamento de projetos
[Plano de desenvolvimento] manual de gerenciamento de projetos[Plano de desenvolvimento] manual de gerenciamento de projetos
[Plano de desenvolvimento] manual de gerenciamento de projetosLenice Bassetto
 

Semelhante a Gerencia de projetos - Modulo 1 (20)

Projetos metodologias
Projetos   metodologiasProjetos   metodologias
Projetos metodologias
 
PMBOK
PMBOKPMBOK
PMBOK
 
Iniciação em Projetos
Iniciação em ProjetosIniciação em Projetos
Iniciação em Projetos
 
Planear a gestão da integração do projecto
Planear a gestão da integração do projectoPlanear a gestão da integração do projecto
Planear a gestão da integração do projecto
 
Aula nº 1
Aula nº 1Aula nº 1
Aula nº 1
 
Aula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.ppt
Aula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.pptAula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.ppt
Aula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.ppt
 
Aula gestão de projetos.ppt
Aula gestão de projetos.pptAula gestão de projetos.ppt
Aula gestão de projetos.ppt
 
Aula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.ppt
Aula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.pptAula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.ppt
Aula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.ppt
 
Aula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.ppt
Aula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.pptAula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.ppt
Aula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.ppt
 
Aula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.ppt
Aula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.pptAula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.ppt
Aula gestão de projetos - Valério - IFMG campus OP.ppt
 
Revisao 2
Revisao 2Revisao 2
Revisao 2
 
Disciplina Elaboração e Análise de Projetos
Disciplina Elaboração e Análise de ProjetosDisciplina Elaboração e Análise de Projetos
Disciplina Elaboração e Análise de Projetos
 
Aula01 Gerência de Projetos - Conceitos e áreas de conhecimento do PMBOK
Aula01 Gerência de Projetos - Conceitos e áreas de conhecimento do PMBOKAula01 Gerência de Projetos - Conceitos e áreas de conhecimento do PMBOK
Aula01 Gerência de Projetos - Conceitos e áreas de conhecimento do PMBOK
 
Aula 02-definic3a7c3b5es-e-ciclo-de-vida-projetos
Aula 02-definic3a7c3b5es-e-ciclo-de-vida-projetosAula 02-definic3a7c3b5es-e-ciclo-de-vida-projetos
Aula 02-definic3a7c3b5es-e-ciclo-de-vida-projetos
 
(Transformar 16) sessão 6
(Transformar 16) sessão 6(Transformar 16) sessão 6
(Transformar 16) sessão 6
 
Apostila de gestao de projetos
Apostila de gestao de projetosApostila de gestao de projetos
Apostila de gestao de projetos
 
Gestao de-projetos
Gestao de-projetosGestao de-projetos
Gestao de-projetos
 
[Plano de desenvolvimento] manual de gerenciamento de projetos
[Plano de desenvolvimento] manual de gerenciamento de projetos[Plano de desenvolvimento] manual de gerenciamento de projetos
[Plano de desenvolvimento] manual de gerenciamento de projetos
 
Marco-Logico-de-Projetos.ppt
Marco-Logico-de-Projetos.pptMarco-Logico-de-Projetos.ppt
Marco-Logico-de-Projetos.ppt
 
Marco-Logico-de-Projetos.ppt
Marco-Logico-de-Projetos.pptMarco-Logico-de-Projetos.ppt
Marco-Logico-de-Projetos.ppt
 

Gerencia de projetos - Modulo 1

  • 1. Prof. Sílvio C. Valentini silviocvalentini@gmail.com Silvio.valentini@aedu.com Facebook Linkedin.com 38 Leitura 39 1
  • 2. Ciclo de vida do projeto finanças Ciclo de vida Recursos gastos Recursos a gastar Tempo disponível a partir do início do planejamento Conceito | Planejamento | Implementação | Conclusão tempo 40 41 2
  • 3. finanças Ciclo de vida do projeto Conceito | Planejamento | Implementação | Conclusão tempo 42 Conceituação  Ponto de partida ou origem do projeto.  Nasce para atender uma necessidade.  Pode não possuir processos definidos para atingir um resultado, sendo assim, irá se desenvolver a medida que as idéias evoluem.  Na fase se conceituação deve considerar as expectativas, potencialidades, considerações sobre viabilidade e risco, e perspectivas da avaliação inicial.  Proposta do projeto  À medida que a idéia evolui pode ser necessária a busca pelas aprovações de envolvidos no projeto.  Estudo de viabilidade  Dada a decisão favorável a inicio das ações, é iniciado o estudo de viabilidade que examina minuciosamente todos itens relacionados as necessidades, resultados, riscos e viabilidade do projeto. 43 3
  • 4. O planejamento  Definição : Ferramenta administrativa para tomada decisão, que através do processo de coleta, seleção, organização e análise de dados e informações, transforma, dados em informações indicativas de tomada de decisão, possibilitando assim a diminuição dos riscos e a melhoraria do desempenho nos processos decisórios. 44 O Planejamento  Formalmente começa após a decisão de prosseguir, nesse caso devem ser revistos os aspectos do plano e objetivos, definida a estrutura.  Através do planejamento teremos o acompanhamento periódico do progresso, analisando-se a formação e subordinação das estruturas e a possibilidade de revisões.  Os programas de análise são baseados em:  Tempo – periodicidade de revisão que podem coincidir com marcos.  Pontos estratégicos. 45 4
  • 5. Implementação (execução)  Após finalizada a fase de planejamento o plano é implementado, isso é, é colocado em execução.  A eficiência na implantação esta associada à qualidade do plano formulado, à eficácia da administração, tecnologia, liderança e controle. 46 Conclusão  Essa fase inclui a preparação para conclusão do projeto e entrega.  Na finalização temos a checagem de todos os pontos entregues, o balanço de todos os recursos aplicados, entregues e a destinação dos recursos excedentes ou não mais utilizados. 47 5
  • 6. O ciclo de vida do projeto  Conceitual  Planejamento  Implementação ( execução)  Conclusão 48 Desenvolvimento do conceito de projeto 49 6
  • 7. Seqüência típica de eventos durante o ciclo de vida do projeto Estudo de Proposta Aceitação Fase Conceito Viabilidade e Inicial conceitual risco Objetivos Plano Exame Fase de E De De planejamento Plano Atividades Contrato E recursos De recursos Mestre Analise e Fase Monitoração Revisão implementação E controle do projeto Fase de Avaliação Entrega e conclusão acompanhamento 50 Concepção  Muitas idéias boas morrem na infância ou antes mesmo de serem concebidas por preconceito, sentimento de ameaça ou oposição. 51 7
  • 8. Técnicas de criatividade  Análise de oportunidades e ameaças  Método Brainstorming.  Delphi  Método 635 52 Exercício de criatividade utilizando a técnica brainstorming 53 8
  • 9. Pensando nas alternativas  O que deve ser alcançado?  Necessidades (resultados importantes) e desejos (resultados desejáveis mas não tão importantes)  Impedimentos, não podem ser incluídos .  Como o objetivo do projeto poderia ser mais bem alcançado?  Qual o prazo para alcançar os resultados e quando iniciar?  Quanto custa? Quais são as fontes de recursos?  Quais as oposições? Quem? Por que? 54 Qual a melhor idéia?  Considere todas  Faça uma análise dos detalhada sobre cada uma delas  Se o número de alternativas é muito grande, pontue as alternativas com base nos fatores (oportunidade, custo, importância... Etc..)  Projetos bons trazem 3 conceitos :  Simplicidade  Inequívocos  Seguro 55 9
  • 10. Armadilhas e preservação do conceito  A comunicação na fase de conceito deve ser clara para evitar armadilhas futuras.  Os conceitos são passíveis de incompreensão e manipulação.  Percepções destoantes e aspirações de potenciais interessados podem-se transformar em falsas expectativas.  As distorções irrigadas no projeto podem levar ao projeto a uma condição desastrosa. 56 Exemplo – Estudo de caso do projeto de treinamentos 57 10
  • 11. Lições aprendidas  Mantenha o controle do conceito – é imprudente divulgar a idéia de um projeto sem definir como ele irá ser implantado.  Cuidado com patrocinadores que buscam o ganho ou satisfação pessoal.  Insista em objetivos claros e exeqüíveis .  Cuidado com a disponibilidade de recursos.  Confirme o apoio aos interessados.  Não conte com os ovos antes de a galinha botá-los.  Administre um estudo de viabilidade responsável. 58 Conceito de engenharia concorrência ( simultânea) Desenvolvi- Engenharia Marketing mento Desenho e Produção E técnico usinagem vendas Desenho Marketing Desenvolvimento de tecnologia Engenharia vendas Produção 59 11
  • 12. Estudo de caso  Sistema de aviso aeronaval.  O projeto AEW do Reino Unido é um exemplo bem conhecido de abandono de conceito.  1970 – Royal Air Force (RAF) necessitava de sistema de vigilância de atitude. Livro Gerencia Projetos – Keelling 60 Modulo 5 61 12
  • 13. Estudo de viabilidade - análise de riscos na formulação  Muitos projetos são idealizados, mas só alguns devem ser escolhidos.  O estudo de viabilidade : após “aceita” a idéia exige-se o estudo de viabilidade.  O estudo de viabilidade é obrigatório em qualquer tipo de projeto? 62 Pesquisando o estudo de viabilidade  O estudo de viabilidade, segundo Ralf Kelling, deve apresentar um documento ou quadro equilibrado que incorpore todos aspectos possíveis de interesse, isto é:  Dados existentes : experiência de operações e dados similares anteriormente registrados em projetos ou operações semelhantes.  Escopo, objetivos e premissas: deve testar as premissas expressas na proposta inicial.  Esboço de estratégia – O que, quando, como, onde, por quem, etc..  Análise econômica ( fatores externos, quando relevantes)  Análise financeira (base do projeto) 63 13
  • 14. Continuação - pesquisando o estudo de viabilidade  Avaliação do retorno sobre o investimento e o esforço  Avaliação de riscos  Fontes de apoio do projeto  Avaliação tecnológica  Análise política  Análise ambiental  Avaliação de impactos sociológicos (quando apropriada) e identificação dos interessados ( stakeholders)  Estrutura gerencial e administração do projeto  Recursos do projeto 64 Questões quanto ao estudo de viabilidade  Quem conduzirá :  O brilhante jovem funcionário da empresa ou uma equipe multidisciplinar interna ou até mesmo externa.  Qual deve ser a lógica para montar as equipes:  O tipo de natureza da atividade determinarão os componentes da equipe.  Referências para os estudos:  Baseiam nos antecedentes da proposta de projeto conforme qualificados por discussão, objetivos, direção, escopo e foco do estudo. 65 14
  • 15. Instituindo a equipe de pesquisa  A qualidade das reuniões de instrução definirá a eficácia do estudo e a direção em que será conduzido o estudo de viabilidade, e estas devem seguir as seguintes instruções: 1- Esboço do conceito do projeto e avaliação inicial das necessidades, 2- Antecedentes do projeto ( incluindo a proposta inicial) 3- Esboço, propósito, local e objetivo do estudo 66 Instituindo a equipe de pesquisa 4 - Composição da equipe e áreas de responsabilidade individual. 5 – Orçamento do estudo, autoridade para envolver ou cooptar o pessoal. 6 – Fontes de informação ( lugares, pessoas, processo, estabelecimentos, etc..). 7- Parâmetros ou limites para o projeto. 8 – Necessidades de avaliação de impactos ( tecnológico, político, social etc...). 9 – Formado do relatório ; a quem deve ser dirigido; numero de cópias necessárias. 67 15
  • 16. Conduzindo estudos de viabilidade  Equipe heterogenia implica numa gestão diversificada, mas pode-se indicar algumas diretrizes:  Obtenção do máximo de informações antes de iniciar o estudo.  Faça plano de estudos (quem consultar, o que perguntar, onde ir, o que procurar, etc..) revise-o  Não acredite que o sucesso de um outro irá garantir o seu. 68 Conduzindo estudos de viabilidade – continuação  Diferencie opiniões de fatos,  Esteja atento à força de opiniões defendidas pela equipe que podem provocar atraso no projeto.  Obtenha e registre fatos sempre que for possível.  Esteja ciente dos possíveis riscos : analise as conseqüências e dificuldades.  Lembra-se que o GP é o embaixador do projeto.  Não tenha medo de considerar alternativa : opiniões honestas e imparciais. 69 16
  • 17. Abrangência do relatório de viabilidade  Informações de identificação : título, lugar e data do estudo, composição da equipe de estudo, termos de referência e objetivos.  Resumo executivo: breve descrição das atividades, resumo das conclusões, resumo das recomendações.  Corpo do relatório: sumário, lista de anexos e demonstrativos, termos de referência, relato detalhado das investigações.  Conclusões: relativas à viabilidade, conseqüências, benefícios, custos prováveis, problemas previstos, perigos e possibilidades de fracassos em alguma área, avaliação e probabilidade de sucesso. 70 Abrangência do relatório de viabilidade - Continuação  Recomendações : recomendações para prosseguir, duração proposta do projeto, como prosseguir, Esboço dos objetivos para cada projeto, recursos que são requeridos, financiamento do projeto, administração do projeto, administração e pessoal, estrutura para o controle e revisão do projeto, propósito e objetivos dos cargos-chave.  Anexos e demonstrativos : Princípios diagramas dos eventos propostos no projeto, cópias de dados relevantes, mapas diagramas, tabelas, esboço de funções para pessoal-chave, estimativas financeiras e previsão de fluxo de caixa, avaliação de ameaças e riscos. 71 17
  • 18. 72 Gerência de risco  É o conjunto de atividades que tem por objetivo, de uma forma economicamente racional, maximizar o efeito dos fatores positivos e minimizar os efeitos negativos, ou seja, definir a maneira de lidar com os imprevistos dentro de um limite aceitável.  Posturas em relação ao risco:  Reativa  Pró-ativa 73 18
  • 19. Processo de gerência de risco Análise de risco Início Análise de Monitoração Risco Evento ocorreu? Executar Contingências 74 Administração do risco  É um processo contínuo que inicia-se com o estudo de viabilidade continua ao logo de toda vida do projeto visando minimizar as ameaças do projeto.  4 fases da administração de risco:  Identificação,  Avaliação,  Análise, e  Eliminação 75 19
  • 20. Análise de risco em Gerência de Projeto WBS (Work breakdown Tabela Structure) Estrutura Analitica Avaliar PxL do Projeto Descartar PL DESPRESIVEL Escalar L NÃO TRATAVEL P elevada Incluir tarefa WBS Contigenciar 76 PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Início Identificação dos objetivos do projeto Identificação dos fatores de risco Estimativa dos impactos dos fatores de risco Definição das respostas aos fatores de risco Redefinição do plano de riscos do projeto Final 77 20
  • 21. Identificação do risco quanto a origem  Riscos da elaboração do próprio projeto : relacionados a decisões quanto aos métodos, especificações, tecnologia, financiamento, e outras. Ex. – A linguagem de desenvolvimento do produto exige profissionais carentes no mercado.  Riscos de ocorrência não planejadas, que em alguns casos poderão ser cobertas por seguro (acidentes, incêndios, sabotagem, etc..). Ex. Risco de vazamento de informações do projeto.  Riscos de causas externas relacionadas a situações políticas, crises ambientais ou econômica. Ex. – mudança na taxa de juros. 78 Tendências de identificação de risco incluem:  Pesquisa histórica ou revisões em retrospecto. ( avaliação de experiências passadas de projetos e processos similares)  Exemplo : Alguns setores como construção e infra- estrutura têm uma história de alto risco particularmente com referência a estouro dos custos, qualidade e atraso conclusão especialmente em certas área geográficas.  Técnicas de checagem : listas de checagem, simulações de riscos, e brainstorming baseados nas maneiras que poderiam surgir condições adversas. 79 21
  • 22. Dos estudos realizados sobre os riscos temos 20% Risco de baixo impacto Risco de alto impacto 80% 80 Identificação dos fatores de risco  Ferramentas tais como:  Brainstorming,  Check lists,  Técnica Delphi. 81 22
  • 23. Após identificar  Após a identificação do fatores de risco é necessário identificar qual a probabilidade de ocorrência desses riscos.  Essa análise pode ser realizada baseada em dados históricos e modelos matemáticos, ou avaliações subjetiva das partes interessadas no projeto. 82 A variação do risco - entre o mínimo e o traumático  O resultado do projeto e a conclusão dos objetivos (o projeto fracassará em parte ou completamente?)  Quanto a duração, isto é, estouro sério do prazo e atraso na conclusão, custo excessivo e/ ou fracasso na apresentação de resultados ou qualidade específicos durante o ciclo de vida do projeto. 83 23
  • 24. Definir ações de tratamento  Esta relacionada a probabilidade dos fatores ocorrerem, para cada ameaça de risco temos a possibilidade de :  Eliminar o fator risco: Exemplo treinar capacitando o pessoal quanto ao uso de uma tecnologia desconhecida.  Contingenciar o fator risco, pois nem todos os riscos valem a pena ser eliminados: Exemplo se tivermos 10 riscos de baixa probabilidade (carros que podem ser roubados) a probabilidade que os 10 ocorram ao mesmo tempo é praticamente nula.  Ignorar o fator risco : os riscos de baixíssima probabilidade podem ser ignorados. 84 Controle de risco  As atividades de controle de risco são:  Monitoramento : realizado pelo responsável do controle de risco que avalia os sinais de aparecimento de um fator de risco e sinaliza ao gerente quando esse realmente acontece.  Executar atividades contingenciadas : quando o evento risco é detectado, a atividade contingenciada associada a um fator de risco é colocada em execução. 85 24
  • 25. Os benefícios da gestão de riscos  Maior confiança na lógica e no planejamento mais sistemático;  Inclusão de táticas e métodos alternativos para reduzir as conseqüências de traumas ocorridos durante a implementação do projeto, e  Quantificação dos riscos e conseqüências que influenciarão decisões e estratégias 86 Exercício  Faça análise do projeto PIPA e de seus objetivos e seu gerenciamento de riscos.  Portanto identifique os riscos do projeto, seguindo os seguintes passos:  Identifique os principais objetivos do projeto,  Identifique os fatores de risco,  Estime os impactos dos fatores de risco,  defina respostas aos fatores de risco. 87 25
  • 26. Adicional  Técnica de Delphi É uma técnica não interactiva, em que o grupo não se reúne, que funciona da seguinte forma:  1.º - São enviados questionários a cada especialista escolhido, normalmente sobre um cenário (por exemplo, a previsão das tendências de evolução de uma indústria).  2.º - Depois de respondidos os questionários são analisados e são resumidas as principais conclusões por parte da equipa que lidera a técnica.  3.º - Os questionários voltam aos especialistas, que têm oportunidade de rever as respostas e alterá-las, se for necessário. Se uma resposta varia muito em relação às do resto do grupo, o seu autor terá que justificar a sua diferença de opinião.  4.º - O processo de resumo e revisão repete-se até se atingir o consenso entre todos os especialistas. 88 89 26
  • 27. Critérios para administração e avaliação quanto ao sucesso de um projeto  1- conceito  2- objetivos  3- qualidade do resultado  4- custo; e  5- tempo. 90 Análise dos resultados de projetos Projetos fracassados, abandonados ou 29% apenas parcialmente 37% concluidos Projetos concluidos com objetivos modificados, qualidade reduzida, tempo adicional e/ ou custo excessivo Projetos satisfatoriamente concluidos 34% 91 27
  • 28. Exercício  Leitura do estudo de caso : O parque da cidade de Downmark 92 O que podemos aprender com resultado do estudo de caso 1. Conceito – apesar das implicações políticas, o conceito parece válido. 2. Planejamento – O planejamento e a implementação foram improvisados. Falta de definição clara de objetivos e respectivos planos de atividade; 3. Qualidade – parcialmente atendido, mas o elemento da aprovação pública ficou seriamente comprometido. 4. Custo – indicação de que foram ultrapassados. 5. Tempo – falta ou erros na administração provocando atraso. 93 28
  • 29. Como o caso estudado poderia ser gerenciado de forma eficiente  Uma melhor estrutura administrativa do projeto  Não havia nenhuma estrutura lógica de administração, definição de responsabilidade e atribuições.  Falhas na administração por comitê e definição de responsabilidade  Falta de capacitação do líder para o controle cotidiano  Participação insatisfatória dos gestores.  Planejamento e programação  Estilo mãos a obra, centralização das decisões, Falta de cálculos, programações lógica dos eventos, método PERT.  Custos e controle financeiro  Uso de profissionais re-alocados de outras áreas dificultava o calculo do custo real.  Custos embutidos não aparentes e designação de profissionais e recursos maiores que o estimado.  Conclusões  Estrutura administrativa mal definida e participação em tempo parcial resulta em coordenação deficiente e dificuldade de controle.  Com administração competente, o projeto poderia facilmente ter sido concluído no prazo.  Contratação de um gerente de projetos especifico.  Se fosse planejado adequadamente poderia ser utilizada força trabalho da prefeitura 94 Administração ad hoc e projetos repetitivos  Ad hoc é uma expressão latina que quer dizer "com este objetivo".  Administração ad hoc é quando temos uma Gerente de projeto designado para um objetivo especifico.  Os projetos repetitivos possuem estruturas semelhantes e já conhecidas.  Alguns projetos falham por acreditar-se que um gestor já conhecido em outros projetos já conhecidos e repetitivos conseguiria fazer rolar projetos de maior complexidade e conflitos. 95 29
  • 30. Outras causas de falhas de fracasso dos projetos  Quando olhado regionalmente o fracasso de projeto apresentam diferenças regionais.  EUA  Coordenação ineficaz  Relações humanas deficientes  Reino Unido  Desempenho fraco com relação a administração em tempo parcial no cliente  Organização inadequada (designação de papeis)  Decisões estratégicas tomadas tarde demais  Fracasso em avaliar viabilidades e calcular riscos  Escalada de custos resultantes de controle deficiente.  Projetos Petrolíferos no Mar do Norte  Inadequações administrativas que resultam em atraso na conclusão e custos pesados ( administração, logística para operações técnicas complexas, estrutura organizacional mal definida, inadequações no planejamento e controle, conflito e problemas interpessoais)  Projetos no exterior (dificuldade na relação e compreensão de questões relacionadas a tempo, costumes e atitudes locais) 96 Fracassos fase de conceito  Pelos patrocinadores e proprietários do projeto  Fracasso em dedicar tempo e recursos suficientes  Termos de referência ou instruções erradas  Pesquisa e avaliação de riscos inadequados  Fracasso em garantir a cooperação de todos os interessados.  Respaldo administrativo e/ ou capacidade especializada 97 30
  • 31. Fracasso na fase de planejamento  Pelos proprietários, patrocinadores ou assessores  Propósito inválido do projeto, como, por exemplo, prioridades particularidades políticas ou administrativas  Capacidade inadequada de planejamento, objetivos mal definidos  Estrutura administrativa imprópria, delegação de autoridade,  Fracasso em consultar aqueles diretamente envolvidos nos processos, pensar na totalidade, eventos, oportunidades e planejar conforme dados obtidos.  Fracasso em fornecer previsões financeiras, orçamentárias e de fluxo de caixa, elaborar planos eficazes de recursos ou especificar corretamente requisitos técnicos e de qualidade.  Negociação deficiente do contrato 98 Fracasso na fase de execução/implementação do projeto  Pelos patrocinadores, gerente e líder de equipe:  Má seleção de especialistas, lideres de equipe e gerentes,  Estilos impróprios de liderança.  Monitoração e controle inadequados pelos gerentes e lideres de equipe.  Coordenação frágil da atividade e incapacidade de alcançar cooperação plena do pessoal do projeto e/ou dos empreiteiros.  Descuido com o treinamento e as necessidades de desenvolvimento de equipes.  Deficiência na provisão de recursos, atrasos na entrega de materiais ou equipamentos essenciais.  Materiais ou equipamentos inferiores às especificações técnicas ou de qualidade.  Fracassos na comunicação e acompanhamento.  Relutância em tomar medidas corretivas.  Fracasso em realizar revisões regulares e, casso seja necessário, revisão do projeto.  Intromissão ou interferência política ou membros mais velhos da organização dos proprietários. 99 31
  • 32. Fracasso na fase conclusão  Pelo pessoal superior do projeto  Fracasso em concluir no prazo.  Fracasso em alcançar os padrões de qualidades requeridos  Arranjos de entrega inadequados  Avaliação e acompanhamento do projeto  Falta de sustentação para os objetivos do projeto. 100 o sucesso do projeto  V (P+P) x (L C C) ou viabilidade de objetivos, planejamento e programação X ( liderança, comunicação e controle) 101 32
  • 33. Exercícios  Por que alguns profissionais rejeitam conceitos de administração sistemática de projetos?  Compare um projeto de um desfile de escola de samba com um projeto de construção de uma nova ponte e avalie. Quais os pontos comuns. Qual poderia ter maior facilidade de sucesso.  Quando teríamos uma administração ad hoc e sistemática? 102 33