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Linguagem e
Estrutura Musical
            Profº Sidnei
O SOM E SEUS PARÂMETROS
 Você já percebeu como o mundo está cheio de sons?
   Mas você já parou para pensar o que é o som?


• som é tudo o que nossos ouvidos podem
  ouvir, sejam barulhos, pessoas falando ou
  mesmo música!
• são expressões da vida
• da energia
• do universo em vibração
• Movimento
• o som é o resultado das vibrações das coisas
• Tudo o que existe na natureza pode vibrar.
• Essas vibrações se propagam pelo ar ou por qualquer
  outro meio de condução, chegam aos nossos ouvidos e
  são transmitidas ao cérebro para que possam ser
  identificadas.
• A vibração regular desses objetos produz sons com
  altura definida, como uma “nota musical”.
• Esses sons são chamados de sons musicais.
• Os sons produzidos pela flauta doce ou outros
  instrumentos musicais.
• A vibração irregular produz sons sem altura
  definida, você não consegue distinguir a “nota
  musical”.
• Esses sons são popularmente chamados de
  “barulhos” ou “ruídos”.
• Som de um avião ou de um liquidificador.
• Alguns instrumentos de percussão, como os
  tambores, também não possuem altura definida.
As principais características ou parâmetros dos
                       sons
• INTENSIDADE – É a propriedade que nos permite distinguir sons fortes e
  sons fracos. É o grau de volume sonoro. A intensidade do som depende da
  força empregada para produzir as vibrações.
     FORTE                                         piano



DURAÇÃO – É a propriedade que nos permite distinguir sons longos e sons
  curtos. Na música o som vai ter sua duração definida de acordo com o
  tempo de emissão das vibrações.
        LONGO                                   CURTO


• ALTURA – É a propriedade do som que nos permite distinguir sons graves
  (som mais “grossos”), médios e agudos (sons mais “finos”). A velocidade
  da vibração dos objetos é que vai definir sua altura. As vibrações lentas
  produzem sons graves e as vibrações rápidas produzem sons agudos.
Agudo, Médio ou Grave
• Curiosidade: a altura dos sons depende também do tamanho dos
  corpos que vibram. Uma corda fina e curta produz sons mais
  agudos que os de uma corda longa e grossa. Assim como uma flauta
  pequenina de tubo bem fino também produz sons mais agudos do
  que um instrumento de sopro com um tubo longo e grosso como a
  TUBA!

     Menina
     ao flautim                        Tuba
 TIMBRE – É a propriedade do som que nos permite reconhecer sua
  origem. O timbre diferencia, “personaliza” o som. Por meio do
  timbre identificamos “o que” está produzindo o som. Por exemplo:
  quando ouvimos uma pessoa falar, um celular tocando ou mesmo
  um gatinho miando podemos saber qual fonte sonora produziu o
  som por causa do timbre.
O silêncio
• O silêncio é a ausência de som.
• A ele correspondem os sons que já não somos capazes de
  ouvir.
• Tudo vibra, em permanente movimento, mas nem toda
  vibração transforma-se em som para os nossos ouvidos!
• Os sons podem ser tão graves ou tão agudos que o ouvido
  humano não consegue perceber.
• Alguns animais possuem a capacidade de emitir e até
  mesmo escutar esses sons!
• O elefante emite infrassons (sons muito graves), que
  podem ser detectados a uma distância de 2 km!
• O cachorro e o gato conseguem ouvir ultrassons (sons
  muito agudos).
• O silêncio é algo complexo de experimentar: se ficarmos
  em silêncio ainda assim ouviremos algum som.
Homem dentro de uma câmara anecóica


                   • Curiosidade: um compositor
                     norte-americano chamado John
                     Cage (1912-1992) realizou uma
                     experiência muito interessante:
                     ele queria vivenciar a sensação
                     de plenitude silenciosa e, em
                     busca do “silêncio total”, entrou
                     uma câmara anecóica, ou seja,
                     uma cabine totalmente à prova
                     de sons. Após alguns segundos,
                     Cage concluiu que o silêncio
                     absoluto não existe, pois mesmo
                     no interior da câmara anecóica
                     ele ouvia dois sons: um agudo,
                     produzido por seu sistema
                     nervoso, e outro grave, gerado
                     pela circulação do sangue nas
                     veias! Incrível!
O que é Música?

•   A música (palavra derivada do idioma grego e cujo significado é “a arte das
    musas”)
•   Pode ser definida como uma sucessão de sons e silêncios organizados com
    equilíbrio e proporção ao longo do tempo.
•   A música é uma criação essencialmente humana.
•   É uma prática cultural presente em todo e qualquer grupo humano.
•   Não se conhece nenhuma civilização ou grupo social que não tenha produzido ou
    possua manifestações musicais próprias.
•   Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada
    uma forma de arte: A ARTE DOS SONS!
•   Cada grupo humano define música de uma maneira muito própria:

                          Um grupo de músicos
                          tradicionais chineses
                             ou ocidentais
• A música é uma linguagem que pode ser definida e
  interpretada de várias maneiras.
• Em sintonia com o modo de pensar e com os valores de
  cada época ou cultura em que foi produzida.
• Muitos instrumentos musicais utilizados hoje, por exemplo,
  sequer existiam há tempos atrás.
• Na música contemporânea, por exemplo, é comum
  utilizarmos “ruídos”, sons considerados “não musicais”, fato
  inadmissível na Idade Média!
• Alaúdes                Guitarras       sintetizador de sons
NOTAÇÃO MUSICAL
          Como se escrever música?

•    A música é uma linguagem sonora como
    a fala.
•    Assim como representamos a fala por
    meio de símbolos do alfabeto, podemos
    representar graficamente a música por
    meio de uma notação musical.
•   Os sistemas de notação musical existem
    há milhares de anos.
•   Cientistas já encontraram muitas
    evidências de um tipo de escrita musical
    praticada no Egito e na Mesopotâmia
    por volta de 3.000 antes de Cristo!
•   Sabe-se que outros povos também
    desenvolveram sistemas de notação
    musical em épocas mais recentes, como
    é o caso da civilização grega.
• Existem vários sistemas de leitura e
  escrita que são utilizados para
  representar graficamente uma obra
  musical. A escrita permitiu que as     A pauta musical também é chamada de

  músicas     compostas     antes   do   ENTAGRAMA. Veja:
                                         ______________________________
  aparecimento     dos     meios    de   ______________________________
                                         ______________________________
  comunicação modernos pudessem ser      ______________________________
                                         ______________________________
  preservadas e recriadas novamente. A
  escrita musical permite que um
  intérprete toque uma música tal qual
  o compositor a prescreveu.
• O sistema de notação ocidental
  moderno é o sistema gráfico que
  utiliza símbolos escritos sobre uma
  pauta de 5 linhas paralelas e
  equidistantes e que formam entre si
  quatro espaços.
•   Contam-se as linhas e os espaços da pauta de baixo para cima. A nota que está
    num espaço não deve passar para a linha de cima nem para a de baixo. A nota que
    está numa linha ocupa a metade do espaço superior e a metade do espaço
    inferior.
•   O elemento básico de qualquer sistema de notação musical é a NOTA, que
    representa um único som e suas características básicas: DURAÇÃO e ALTURA. Veja:
•   Os sistemas de notação também permitem representar diversas outras
    características, tais como variações de intensidade, expressão ou técnicas de
    execução instrumental.
•   Para representar a linguagem falada você usa as letras do alfabeto. Já para
    representar os sons musicais você usa as NOTAS MUSICAIS. O nosso sistema
    musical tem 7 (sete) notas.
•   Elas formam a seguinte sequência: DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI
•   Essa sequência organizada de notas é chamada de ESCALA. As escalas usadas no
    ocidente se organizam do som mais grave para o mais agudo e se repetem a cada
    ciclo de 7 notas:
                            Notas Musicais no teclado do piano
O monge católico GUIDO D’AREZZO

•    Grande parte do desenvolvimento da notação musical deriva do trabalho do
    monge católico italiano Guido d’Arezzo, que viveu no século X d.C, criou os nomes
    pelos quais as notas são conhecidas atualmente (Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si).
•    Os nomes foram retirados das sílabas iniciais do “Hino a São João Batista”.
•   Segundo Kurt Pahlen o hino latino era usado naquela época pelos meninos
    cantores para abrir seu canto, pedindo a S. João que lhes concedesse belas vozes.
•    O sistema tonal ainda estava sendo desenvolvido e Guido d’Arezzo adotou uma
    pauta musical de quatro linhas.
•   Depois do século XII foi adotado o pentagrama, isto é, a pauta de cinco linhas que
    é o padrão desde então.
•   Mais tarde, a palavra Ut foi substituída pela sílaba Dó, porque ela era difícil de ser
    falada. O Si foi formado da união da primeira letra de Sancte e da primeira de
    Iohannes.
      Hino a São João
      Batista
      Ut queant laxis,                   Tradução aproximada:
      Resonare fibris        “Para que os vossos servos possam cantar
      Oh, São João!”         livremente as maravilhas dos vossos feitos,
      Mira gestorum,         tirai toda mácula do pecado dos seus lábios
      Famuli tuorum,         impuros. Oh, São João!”
      Solve polluti,                                                       Um desenho antigo retratando
      Labii reatum                                                         o monge Guido d´Arezzo
      Sante Iohannes
CLAVE: o que é e para que serve?
•   A notação musical é relativa então para escrevermos as notas na pauta precisamos
    usar CLAVES, espécie de chaves auxiliares.
•   A clave indica a posição de uma das notas.
•    Todas as demais são lidas em referência a essa nota.
•    Cada tipo de clave define uma nota diferente de referência.
•   Dessa maneira, a "chave" usada para decifrar a pauta é a clave, é ela que vai dizer
    como as notas devem ser lidas.
•   Se na 2ª linha tivermos um sol, no espaço seguinte teremos um lá e na 3ª linha um
    si.
•   As notas são nomeadas sucessivamente de acordo com a ordem das notas da
    escala.
•   Atualmente usam-se três tipos de clave: de Sol, de Fá e de Dó.
•   A clave de sol é própria para grafarmos as notas mais agudas, evitando o uso de
    linhas suplementares.
•   A clave de fá é indicada para as notas mais graves.
•   A clave de dó é mais usada para os sons médios.
•   A clave de sol indica que a nota sol deve ser escrita na segunda linha da pauta.
•   A partir da nota sol podemos definir a posição de todas as outras notas:
Estrutura e Forma em Música

Reconhecendo as partes da música e sua textura
• Toda vez que ouvimos, tocamos ou cantamos uma música,
  percebemos que ela possui partes que se repetem ou partes
  que se contrastam.
• As cantigas de roda costumam ter uma ou duas partes com
  melodias simples e repetitivas muitas vezes. Cante e perceba:
• Nestas canções de roda ou marchinha, a melodia se repete
  várias vezes. Você consegue se lembrar de outras canções
  desse tipo? A Canoa Virou
                A canoa virou
                Por deixá-la virar          Ó Abre Alas (Chiquinha Gonzaga)
                Foi por causa da "Fulana"
                Que não soube remar         Ó Abre Alas que eu quero passar
                Se eu fosse um peixinho     Ó Abre Alas que eu quero passar
                E soubesse nadar            Eu sou da lira não posso negar
                Tirava a "Fulana"           Rosa de Ouro é quem vai ganhar!
                Do fundo do mar
Forma Binária (A B)
• Quando ao invés de repetir a melodia (a mesma ideia
  musical), resolvemos criar uma parte contrastante, a
  música passa a ter duas partes e então chamamos essa
  estrutura de Forma Binária.
• A forma binária pode ser abreviada pelas letras A
  (primeira parte) e B (parte contrastante). Então temos
  uma forma:
• Melodia A se repete
• Exemplo musical:
  Mamãe eu quero
  Mamãe eu quero
  Mamãe eu quero            Melodia A        Dorme filhinho do meu coração
  Mamãe eu quero mamar           Melodia B   Pega a mamadeira e entra no cordão
  Dá a chupeta                               Eu tenho uma irmã que se chama Ana
  Dá a chupeta                               De tanto piscar o olho
  Dá a chupeta pro neném                     Já ficou sem a pestana
  não chorar
História da Música Ocidental
                        A Música Moderna e Contemporânea

•   O século XX é um período marcado por mudanças em relação à sonoridade
    resultando em novas técnicas de composição e de instrumentos com sons
    inovadores e tecnológicos.
•   A primeira metade do século foi marcada pelas duas Grandes Guerras Mundiais.
•   Nas artes surgiam novidades estéticas, muitas delas caracterizadas por sentimento
    de revolta.
•   1920, muitos países já tinham emissoras de rádio atuantes, aperfeiçoamento dos
    discos, comercialização da música internacionalmente.
•    O cinema, que teve início nas primeiras décadas do século XX, originou nova
    forma de música.
•   A gravação e transmissão dos sons trouxe o microfone, os estúdios de gravação, os
    gravadores portáteis etc.
•   O século XX trás os primeiros instrumentos eletrônicos como a guitarra elétrica e
    os sintetizadores.
•   Esses instrumentos estiveram ligados numa primeira fase à música experimental
    erudita e posteriormente a gêneros populares como o Pop e o Rock.
•   Outros gêneros musicais também absorveram essa tecnologia, incorporando as
    novas sonoridades. Alguns gêneros como o Hip Hop já nasceram como “filhos”
    dessa nova tecnologia.
• Os primórdios do século XX: época de efervescência de ideias sobre novos
  caminhos em todas as artes, claro que a produção musical erudita
  também aderiu a transformações estéticas.
• Surgiram tendências e experimentalismos que procuravam superar os
  limites do sistema tonal (baseado nas escalas Maiores e menores) que
  predominava na música europeia desde o Período Renascentista.
• Nos finais do século XIX a música impressionista surgiu na França, com o
  uso de escalas diferentes, algumas de origem oriental, dando um
  resultado harmônico exótico.
• Em Viena, já no início do séc. XX, o expressionismo na pintura desafiava a
  noção tradicional de beleza, influenciando compositores que também
  resolveram abolir a tonalidade, nascendo a música atonal, dodecafônica
  ou serial (baseia-se numa série qualquer de doze sons naturais e
  alterados).
• Muitas outras vertentes surgiram impulsionadas pelos avanços científicos
  e tecnológicos: música concreta (sons de diversas naturezas gravados
  isoladamente e depois montados segundo a intenção do compositor),
  música eletrônica (uso de sons gerados por aparelhos eletrônicos,
  registrados em fita magnética para posterior trabalho de montagem),
  música aleatória (os elementos do acaso e de indeterminação figuram no
  ato da execução musical), música estocástica (uso de cálculo das
  probabilidades matemáticas efetuado através de máquinas eletrônicas), e
  muito mais...
• As partituras
  musicais foram
  sendo
  adaptadas,
  como o
  exemplo de
  trecho da obra
  “Metastasis” do
  compositor
  grego Iannis
  Xenakis (1922 –
  2001), que
  também era
  arquiteto e
  matemático.
  Veja ao lado:
O JAZZ E SUA INFLUÊNCIA
• O jazz nasceu por volta de 1890, na cidade de
  Nova Orleans, no sul dos EUA, combinando
  ritmos da música africana com sons e
  instrumentos da música europeia.
• Estilo totalmente novo, rapidamente espalhou
  sua influência pelo mundo todo, tanto na
  chamada música erudita quanto na popular.
• Com a vitória na 1ª Grande Guerra Mundial,
  Paris, cheia de soldados americanos, encantou-
  se com as “jazz-bands” que os soldados
  divulgaram.
• Em fins dos anos 20, Pixinguinha organizou o
  conjunto “Oito Batutas”, do qual faziam parte ele
  próprio, José Alves, Luís Silva, Jacó Palmieri,
  China (seu irmão), Nelson Alves, João
  Pernambuco, Raul Palmieri e Donga.
• O conjunto foi a Paris e fez enorme sucesso com
  a dança do maxixe.
• E voltaram ao Brasil com as influências das “jazz-
  bands”: baterias, mais sopros, banjos, etc.
Alguns Compositores:




 Arnold Schoenberg (1874-        Igor Stravinsky (1882-1971) –          Claude Debussy (1862-
1951) – compositor austríaco           compositor russo                 1918) – compositor
     de música erudita                                                  francês




         Villa-Lobos (1887 –         Wolfgang Amadeus            Noel de Medeiros Rosa 1911 - 1937
         1959) – compositor          Mozart, (1756 - 1791)
         brasileiro
História da Música Popular Brasileira
• Nossa música é riquíssima em estilos, gêneros e
  movimentos.
• A partir do século XX a produção musical se diversificou,
  acompanhando as inúmeras novidades técnicas que
  foram surgindo: desde a gravação sonora que permitiu o
  registro das músicas, até o rádio, a televisão e a internet.
• Gêneros e Movimentos musicais nacionais.
A História do Samba
                           •   Origem da palavra “SAMBA”
•   O nome samba é, provavelmente, originário da palavra angolana semba, um ritmo
    religioso, que significa umbigada, devido à forma como era dançado.
•   O primeiro registro da palavra "samba" aparece na Revista O Carapuceiro, de
    Pernambuco, em 3 de fevereiro de 1838, quando Frei Miguel do Sacramento Lopes
    Gama escreve contra o que chamou de "samba d'almocreve".
•   O Samba é uma das principais formas de música com raízes africanas criadas no Brasil.
•   O samba carioca possivelmente recebeu muita influência de ritmos da Bahia, com a
    transferência de grande quantidade de escravos para as plantações de café no Estado
    do Rio, onde ganhou novos contornos, instrumentos e histórico próprio.
•   O samba moderno, como gênero musical, surgiu no início do século 20, na cidade do
    Rio de Janeiro, mais especificamente na Praça Onze, reduto que ficou conhecido como
    a “Pequena África”, por conter uma enorme população de afro brasileiros.
Produzido por: Sidnei José de Paula 09/2012
Email: tkt.sid @ibest.com.br
tkt.sid @hotmail.com




                                       Bibliografia
•   BENNETT, Roy. Forma e Estrutura na Música. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1986.
•   BENNETT, Roy. Como Ler uma partitura. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990.
•   BENNETT, Roy. Elementos básicos da música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
•   GROUT, D. J & PALISCA, C. V. História da Música Ocidental. Lisboa: Gradiva, 2001.
•   MASSIN, Brigitte e Jean. História da Música Ocidental. Rio de Janeiro: Nova
    Fronteira, 1998.
•   SCHAFER, Murray R. O Ouvido Pensante. São Paulo: UNESP, 2003.
•   SCLIAR, Esther. Elementos de Teoria Musical. São Paulo: Novas Metas, 1985.
•   SWANWICK, Keith. Ensinando música musicalmente. Rio de Janeiro: Editora
    Moderna, 2003.
•   VENEZIANO, Neyde. O teatro de revista. In: O TEATRO através da história. Rio de
    Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 1994.
•   WISNIK, José Miguel. O Som e o Sentido. São Paulo: Cia da Letras, 1999.

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Linguagem e estrutura musical by sidnei

  • 2. O SOM E SEUS PARÂMETROS Você já percebeu como o mundo está cheio de sons? Mas você já parou para pensar o que é o som? • som é tudo o que nossos ouvidos podem ouvir, sejam barulhos, pessoas falando ou mesmo música! • são expressões da vida • da energia • do universo em vibração • Movimento
  • 3. • o som é o resultado das vibrações das coisas • Tudo o que existe na natureza pode vibrar. • Essas vibrações se propagam pelo ar ou por qualquer outro meio de condução, chegam aos nossos ouvidos e são transmitidas ao cérebro para que possam ser identificadas. • A vibração regular desses objetos produz sons com altura definida, como uma “nota musical”. • Esses sons são chamados de sons musicais. • Os sons produzidos pela flauta doce ou outros instrumentos musicais.
  • 4. • A vibração irregular produz sons sem altura definida, você não consegue distinguir a “nota musical”. • Esses sons são popularmente chamados de “barulhos” ou “ruídos”. • Som de um avião ou de um liquidificador. • Alguns instrumentos de percussão, como os tambores, também não possuem altura definida.
  • 5. As principais características ou parâmetros dos sons • INTENSIDADE – É a propriedade que nos permite distinguir sons fortes e sons fracos. É o grau de volume sonoro. A intensidade do som depende da força empregada para produzir as vibrações. FORTE piano DURAÇÃO – É a propriedade que nos permite distinguir sons longos e sons curtos. Na música o som vai ter sua duração definida de acordo com o tempo de emissão das vibrações. LONGO CURTO • ALTURA – É a propriedade do som que nos permite distinguir sons graves (som mais “grossos”), médios e agudos (sons mais “finos”). A velocidade da vibração dos objetos é que vai definir sua altura. As vibrações lentas produzem sons graves e as vibrações rápidas produzem sons agudos.
  • 6. Agudo, Médio ou Grave • Curiosidade: a altura dos sons depende também do tamanho dos corpos que vibram. Uma corda fina e curta produz sons mais agudos que os de uma corda longa e grossa. Assim como uma flauta pequenina de tubo bem fino também produz sons mais agudos do que um instrumento de sopro com um tubo longo e grosso como a TUBA! Menina ao flautim Tuba TIMBRE – É a propriedade do som que nos permite reconhecer sua origem. O timbre diferencia, “personaliza” o som. Por meio do timbre identificamos “o que” está produzindo o som. Por exemplo: quando ouvimos uma pessoa falar, um celular tocando ou mesmo um gatinho miando podemos saber qual fonte sonora produziu o som por causa do timbre.
  • 7. O silêncio • O silêncio é a ausência de som. • A ele correspondem os sons que já não somos capazes de ouvir. • Tudo vibra, em permanente movimento, mas nem toda vibração transforma-se em som para os nossos ouvidos! • Os sons podem ser tão graves ou tão agudos que o ouvido humano não consegue perceber. • Alguns animais possuem a capacidade de emitir e até mesmo escutar esses sons! • O elefante emite infrassons (sons muito graves), que podem ser detectados a uma distância de 2 km! • O cachorro e o gato conseguem ouvir ultrassons (sons muito agudos). • O silêncio é algo complexo de experimentar: se ficarmos em silêncio ainda assim ouviremos algum som.
  • 8. Homem dentro de uma câmara anecóica • Curiosidade: um compositor norte-americano chamado John Cage (1912-1992) realizou uma experiência muito interessante: ele queria vivenciar a sensação de plenitude silenciosa e, em busca do “silêncio total”, entrou uma câmara anecóica, ou seja, uma cabine totalmente à prova de sons. Após alguns segundos, Cage concluiu que o silêncio absoluto não existe, pois mesmo no interior da câmara anecóica ele ouvia dois sons: um agudo, produzido por seu sistema nervoso, e outro grave, gerado pela circulação do sangue nas veias! Incrível!
  • 9. O que é Música? • A música (palavra derivada do idioma grego e cujo significado é “a arte das musas”) • Pode ser definida como uma sucessão de sons e silêncios organizados com equilíbrio e proporção ao longo do tempo. • A música é uma criação essencialmente humana. • É uma prática cultural presente em todo e qualquer grupo humano. • Não se conhece nenhuma civilização ou grupo social que não tenha produzido ou possua manifestações musicais próprias. • Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada uma forma de arte: A ARTE DOS SONS! • Cada grupo humano define música de uma maneira muito própria: Um grupo de músicos tradicionais chineses ou ocidentais
  • 10. • A música é uma linguagem que pode ser definida e interpretada de várias maneiras. • Em sintonia com o modo de pensar e com os valores de cada época ou cultura em que foi produzida. • Muitos instrumentos musicais utilizados hoje, por exemplo, sequer existiam há tempos atrás. • Na música contemporânea, por exemplo, é comum utilizarmos “ruídos”, sons considerados “não musicais”, fato inadmissível na Idade Média! • Alaúdes Guitarras sintetizador de sons
  • 11. NOTAÇÃO MUSICAL Como se escrever música? • A música é uma linguagem sonora como a fala. • Assim como representamos a fala por meio de símbolos do alfabeto, podemos representar graficamente a música por meio de uma notação musical. • Os sistemas de notação musical existem há milhares de anos. • Cientistas já encontraram muitas evidências de um tipo de escrita musical praticada no Egito e na Mesopotâmia por volta de 3.000 antes de Cristo! • Sabe-se que outros povos também desenvolveram sistemas de notação musical em épocas mais recentes, como é o caso da civilização grega.
  • 12. • Existem vários sistemas de leitura e escrita que são utilizados para representar graficamente uma obra musical. A escrita permitiu que as A pauta musical também é chamada de músicas compostas antes do ENTAGRAMA. Veja: ______________________________ aparecimento dos meios de ______________________________ ______________________________ comunicação modernos pudessem ser ______________________________ ______________________________ preservadas e recriadas novamente. A escrita musical permite que um intérprete toque uma música tal qual o compositor a prescreveu. • O sistema de notação ocidental moderno é o sistema gráfico que utiliza símbolos escritos sobre uma pauta de 5 linhas paralelas e equidistantes e que formam entre si quatro espaços.
  • 13. Contam-se as linhas e os espaços da pauta de baixo para cima. A nota que está num espaço não deve passar para a linha de cima nem para a de baixo. A nota que está numa linha ocupa a metade do espaço superior e a metade do espaço inferior. • O elemento básico de qualquer sistema de notação musical é a NOTA, que representa um único som e suas características básicas: DURAÇÃO e ALTURA. Veja: • Os sistemas de notação também permitem representar diversas outras características, tais como variações de intensidade, expressão ou técnicas de execução instrumental. • Para representar a linguagem falada você usa as letras do alfabeto. Já para representar os sons musicais você usa as NOTAS MUSICAIS. O nosso sistema musical tem 7 (sete) notas. • Elas formam a seguinte sequência: DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI • Essa sequência organizada de notas é chamada de ESCALA. As escalas usadas no ocidente se organizam do som mais grave para o mais agudo e se repetem a cada ciclo de 7 notas: Notas Musicais no teclado do piano
  • 14. O monge católico GUIDO D’AREZZO • Grande parte do desenvolvimento da notação musical deriva do trabalho do monge católico italiano Guido d’Arezzo, que viveu no século X d.C, criou os nomes pelos quais as notas são conhecidas atualmente (Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si). • Os nomes foram retirados das sílabas iniciais do “Hino a São João Batista”. • Segundo Kurt Pahlen o hino latino era usado naquela época pelos meninos cantores para abrir seu canto, pedindo a S. João que lhes concedesse belas vozes. • O sistema tonal ainda estava sendo desenvolvido e Guido d’Arezzo adotou uma pauta musical de quatro linhas. • Depois do século XII foi adotado o pentagrama, isto é, a pauta de cinco linhas que é o padrão desde então. • Mais tarde, a palavra Ut foi substituída pela sílaba Dó, porque ela era difícil de ser falada. O Si foi formado da união da primeira letra de Sancte e da primeira de Iohannes. Hino a São João Batista Ut queant laxis, Tradução aproximada: Resonare fibris “Para que os vossos servos possam cantar Oh, São João!” livremente as maravilhas dos vossos feitos, Mira gestorum, tirai toda mácula do pecado dos seus lábios Famuli tuorum, impuros. Oh, São João!” Solve polluti, Um desenho antigo retratando Labii reatum o monge Guido d´Arezzo Sante Iohannes
  • 15. CLAVE: o que é e para que serve? • A notação musical é relativa então para escrevermos as notas na pauta precisamos usar CLAVES, espécie de chaves auxiliares. • A clave indica a posição de uma das notas. • Todas as demais são lidas em referência a essa nota. • Cada tipo de clave define uma nota diferente de referência. • Dessa maneira, a "chave" usada para decifrar a pauta é a clave, é ela que vai dizer como as notas devem ser lidas. • Se na 2ª linha tivermos um sol, no espaço seguinte teremos um lá e na 3ª linha um si. • As notas são nomeadas sucessivamente de acordo com a ordem das notas da escala. • Atualmente usam-se três tipos de clave: de Sol, de Fá e de Dó. • A clave de sol é própria para grafarmos as notas mais agudas, evitando o uso de linhas suplementares. • A clave de fá é indicada para as notas mais graves. • A clave de dó é mais usada para os sons médios. • A clave de sol indica que a nota sol deve ser escrita na segunda linha da pauta. • A partir da nota sol podemos definir a posição de todas as outras notas:
  • 16. Estrutura e Forma em Música Reconhecendo as partes da música e sua textura • Toda vez que ouvimos, tocamos ou cantamos uma música, percebemos que ela possui partes que se repetem ou partes que se contrastam. • As cantigas de roda costumam ter uma ou duas partes com melodias simples e repetitivas muitas vezes. Cante e perceba: • Nestas canções de roda ou marchinha, a melodia se repete várias vezes. Você consegue se lembrar de outras canções desse tipo? A Canoa Virou A canoa virou Por deixá-la virar Ó Abre Alas (Chiquinha Gonzaga) Foi por causa da "Fulana" Que não soube remar Ó Abre Alas que eu quero passar Se eu fosse um peixinho Ó Abre Alas que eu quero passar E soubesse nadar Eu sou da lira não posso negar Tirava a "Fulana" Rosa de Ouro é quem vai ganhar! Do fundo do mar
  • 17. Forma Binária (A B) • Quando ao invés de repetir a melodia (a mesma ideia musical), resolvemos criar uma parte contrastante, a música passa a ter duas partes e então chamamos essa estrutura de Forma Binária. • A forma binária pode ser abreviada pelas letras A (primeira parte) e B (parte contrastante). Então temos uma forma: • Melodia A se repete • Exemplo musical: Mamãe eu quero Mamãe eu quero Mamãe eu quero Melodia A Dorme filhinho do meu coração Mamãe eu quero mamar Melodia B Pega a mamadeira e entra no cordão Dá a chupeta Eu tenho uma irmã que se chama Ana Dá a chupeta De tanto piscar o olho Dá a chupeta pro neném Já ficou sem a pestana não chorar
  • 18. História da Música Ocidental A Música Moderna e Contemporânea • O século XX é um período marcado por mudanças em relação à sonoridade resultando em novas técnicas de composição e de instrumentos com sons inovadores e tecnológicos. • A primeira metade do século foi marcada pelas duas Grandes Guerras Mundiais. • Nas artes surgiam novidades estéticas, muitas delas caracterizadas por sentimento de revolta. • 1920, muitos países já tinham emissoras de rádio atuantes, aperfeiçoamento dos discos, comercialização da música internacionalmente. • O cinema, que teve início nas primeiras décadas do século XX, originou nova forma de música. • A gravação e transmissão dos sons trouxe o microfone, os estúdios de gravação, os gravadores portáteis etc. • O século XX trás os primeiros instrumentos eletrônicos como a guitarra elétrica e os sintetizadores. • Esses instrumentos estiveram ligados numa primeira fase à música experimental erudita e posteriormente a gêneros populares como o Pop e o Rock. • Outros gêneros musicais também absorveram essa tecnologia, incorporando as novas sonoridades. Alguns gêneros como o Hip Hop já nasceram como “filhos” dessa nova tecnologia.
  • 19. • Os primórdios do século XX: época de efervescência de ideias sobre novos caminhos em todas as artes, claro que a produção musical erudita também aderiu a transformações estéticas. • Surgiram tendências e experimentalismos que procuravam superar os limites do sistema tonal (baseado nas escalas Maiores e menores) que predominava na música europeia desde o Período Renascentista. • Nos finais do século XIX a música impressionista surgiu na França, com o uso de escalas diferentes, algumas de origem oriental, dando um resultado harmônico exótico. • Em Viena, já no início do séc. XX, o expressionismo na pintura desafiava a noção tradicional de beleza, influenciando compositores que também resolveram abolir a tonalidade, nascendo a música atonal, dodecafônica ou serial (baseia-se numa série qualquer de doze sons naturais e alterados). • Muitas outras vertentes surgiram impulsionadas pelos avanços científicos e tecnológicos: música concreta (sons de diversas naturezas gravados isoladamente e depois montados segundo a intenção do compositor), música eletrônica (uso de sons gerados por aparelhos eletrônicos, registrados em fita magnética para posterior trabalho de montagem), música aleatória (os elementos do acaso e de indeterminação figuram no ato da execução musical), música estocástica (uso de cálculo das probabilidades matemáticas efetuado através de máquinas eletrônicas), e muito mais...
  • 20. • As partituras musicais foram sendo adaptadas, como o exemplo de trecho da obra “Metastasis” do compositor grego Iannis Xenakis (1922 – 2001), que também era arquiteto e matemático. Veja ao lado:
  • 21. O JAZZ E SUA INFLUÊNCIA • O jazz nasceu por volta de 1890, na cidade de Nova Orleans, no sul dos EUA, combinando ritmos da música africana com sons e instrumentos da música europeia. • Estilo totalmente novo, rapidamente espalhou sua influência pelo mundo todo, tanto na chamada música erudita quanto na popular. • Com a vitória na 1ª Grande Guerra Mundial, Paris, cheia de soldados americanos, encantou- se com as “jazz-bands” que os soldados divulgaram. • Em fins dos anos 20, Pixinguinha organizou o conjunto “Oito Batutas”, do qual faziam parte ele próprio, José Alves, Luís Silva, Jacó Palmieri, China (seu irmão), Nelson Alves, João Pernambuco, Raul Palmieri e Donga. • O conjunto foi a Paris e fez enorme sucesso com a dança do maxixe. • E voltaram ao Brasil com as influências das “jazz- bands”: baterias, mais sopros, banjos, etc.
  • 22. Alguns Compositores: Arnold Schoenberg (1874- Igor Stravinsky (1882-1971) – Claude Debussy (1862- 1951) – compositor austríaco compositor russo 1918) – compositor de música erudita francês Villa-Lobos (1887 – Wolfgang Amadeus Noel de Medeiros Rosa 1911 - 1937 1959) – compositor Mozart, (1756 - 1791) brasileiro
  • 23. História da Música Popular Brasileira • Nossa música é riquíssima em estilos, gêneros e movimentos. • A partir do século XX a produção musical se diversificou, acompanhando as inúmeras novidades técnicas que foram surgindo: desde a gravação sonora que permitiu o registro das músicas, até o rádio, a televisão e a internet. • Gêneros e Movimentos musicais nacionais.
  • 24. A História do Samba • Origem da palavra “SAMBA” • O nome samba é, provavelmente, originário da palavra angolana semba, um ritmo religioso, que significa umbigada, devido à forma como era dançado. • O primeiro registro da palavra "samba" aparece na Revista O Carapuceiro, de Pernambuco, em 3 de fevereiro de 1838, quando Frei Miguel do Sacramento Lopes Gama escreve contra o que chamou de "samba d'almocreve". • O Samba é uma das principais formas de música com raízes africanas criadas no Brasil. • O samba carioca possivelmente recebeu muita influência de ritmos da Bahia, com a transferência de grande quantidade de escravos para as plantações de café no Estado do Rio, onde ganhou novos contornos, instrumentos e histórico próprio. • O samba moderno, como gênero musical, surgiu no início do século 20, na cidade do Rio de Janeiro, mais especificamente na Praça Onze, reduto que ficou conhecido como a “Pequena África”, por conter uma enorme população de afro brasileiros.
  • 25. Produzido por: Sidnei José de Paula 09/2012 Email: tkt.sid @ibest.com.br tkt.sid @hotmail.com Bibliografia • BENNETT, Roy. Forma e Estrutura na Música. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1986. • BENNETT, Roy. Como Ler uma partitura. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990. • BENNETT, Roy. Elementos básicos da música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. • GROUT, D. J & PALISCA, C. V. História da Música Ocidental. Lisboa: Gradiva, 2001. • MASSIN, Brigitte e Jean. História da Música Ocidental. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998. • SCHAFER, Murray R. O Ouvido Pensante. São Paulo: UNESP, 2003. • SCLIAR, Esther. Elementos de Teoria Musical. São Paulo: Novas Metas, 1985. • SWANWICK, Keith. Ensinando música musicalmente. Rio de Janeiro: Editora Moderna, 2003. • VENEZIANO, Neyde. O teatro de revista. In: O TEATRO através da história. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 1994. • WISNIK, José Miguel. O Som e o Sentido. São Paulo: Cia da Letras, 1999.