SlideShare a Scribd company logo
1 of 31
REVOLTAS NATIVISTAS E
               EMANCIPACIONISTAS
Prof.ª Valéria Fernandes              9/28/2012   1
REVOLTAS NATIVISTAS
• Movimentos que não tinham como objetivo a
  independência,     mas   que    demonstravam
  insatisfação com a administração local ou da
  Coroa Portuguesa.
• São exemplos desse tipo de movimento:
  Aclamação de Amador Bueno (1641), Revolta da
  Cachaça (1660-1661), Conjuração de "Nosso Pai“
  (1666), Revolta dos Beckman (1684-1685), Guerra
  dos Emboabas (1708-1709), Revolta do Sal (1710),
  Guerra dos Mascates (1710-1711), Motins do
  Maneta (1711), Revolta de Filipe dos Santos
  (1720).

  Prof.ª Valéria Fernandes                 9/28/2012   2
REVOLTA DOS BECKMAN
• DATA: 1684-1685.
• O Maranhão era tratado como periferia da área
  de produção açucareira e sua população era
  em sua maioria muito pobre.
• Os senhores da região praticavam a escravidão
  indígena abertamente.
• A ação dos jesuítas na região e a proibição de
  escravizar os índios reforçada pela Coroa
  (1680), acirrou os conflitos.
• Em 1682, foi criada a Companhia do Comércio
  do Maranhão com monopólio de 20 anos sobre o
  comércio de escravos e outros produtos.
  Prof.ª Valéria Fernandes               9/28/2012   3
REVOLTA DOS BECKMAN
• A Companhia entretanto não fornecia a
  quantidade contratada de escravos e cobrava
  caríssimo pelos produtos em geral.
• A população protestava e os senhores tramaram
  uma revolta que se concretizou em 24/02/1684:
    Palácio de governo tomado e o governador
     preso.
    Jesuítas expulsos do Maranhão.
    Armazéns da Companhia saqueados.
    Tentativa de conseguir adesão ao movimento
     dos colonos de Belém do Pará.
  Prof.ª Valéria Fernandes              9/28/2012   4
REVOLTA DOS BECKMAN
• Os revoltosos enviam Tomás Beckman a Portugal
  para convencer a Coroa de que a revolta era
  justa.
• Tomás Beckman é capturado e trazido para o
  Maranhão na Esquadra, com o novo governador,
  Gomes Freire de Andrade,         mandado para
  executar a repressão.
• No fim, somente dois revoltosos são mortos,
  Manuel Beckman e Jorge Sampaio, os demais
  seguem para o degredo.
• A situação de pobreza da região perdurou até a
  Revolução Industrial e a Revolução Americana.
  Prof.ª Valéria Fernandes               9/28/2012   5
GUERRA DOS MASCATES
• DATA: 1710-1711.
• Opôs os grandes senhores de engenho de Olinda
  aos comerciantes lusitanos de Recife.
• Com a expulsão dos holandeses, a crise da
  economia açucareira se tornou mais evidente.
• O porto de Recife prosperava e os comerciantes
  eram credores das dívidas dos fazendeiros.
• Olinda, entretanto, era a capital de Pernambuco
  e, somente uma vila, estava sob jurisdição
  daquela cidade.

  Prof.ª Valéria Fernandes                9/28/2012   6
GUERRA DOS MASCATES
• Em fevereiro de 1709, uma Carta Régia elevou
  Recife à condição de vila.
• Em 1710, o conflito estourou com a invasão de
  Recife, o governador fugiu para a Bahia, e a
  destruição dos símbolos de sua autonomia, o
  Pelourinho e a Câmara Municipal.
• Os recifenses também atacaram Olinda no ano
  seguinte.
• A Coroa interveio, prendeu os líderes da revolta,
  garantiu a autonomia de Recife e transformou a
  cidade em capital da capitania de Pernambuco.
  Prof.ª Valéria Fernandes                  9/28/2012   7
MOVIMENTOS
             EMANCIPACIONISTAS
• Visavam a autonomia da colônia ou partes dela.
• Surgidos do sentimento de alteridade → os
  colonos são diferentes dos portugueses.
• Inspirados por idéias iluministas e por movimentos
  como a Revolução Americana, a Independência
  do Haiti e a Revolução Francesa.
• São exemplos de movimentos emancipacionistas:
  Conjuração Mineira (1789), Conjuração Carioca
  (1794), Conjuração Baiana (1798), Conspiração
  dos Suassunas (1801) e Revolução Pernambucana
  (1817).
  Prof.ª Valéria Fernandes                   9/28/2012   8
POLÍTICA PORTUGUESA
• A subida ao trono de D. Maria I em março de
  1777, levou à derrubada do Marquês de Pombal
  e todo o ministério.
• Este movimento é chamado de Viradeira.
• D. Maria I suspendeu as medidas econômicas do
  ministro, reforçou o poder da Igreja, a
  dependência em relação à Inglaterra, expurgou
  a Universidade de Coimbra acusando alunos e
  professores de heresia, enciclopedismo e outros
  “crimes”.
• Baixou o Alvará proibindo atividades industriais no
  Brasil em 1785.
  Prof.ª Valéria Fernandes                   9/28/2012   9
ALVARÁ DE D. MARIA I
• Fala do “grande número de fábricas e
  manufaturas que de alguns anos por esta parte se
  têm difundido em diferentes capitanias do Brasil”.
• E determina que “todas as fábricas, manufaturas
  ou teares de galões, de tecidos, (...) excetuando-
  se tão somente aqueles ditos teares ou
  manufaturas em que se tecem, ou manufaturam,
  fazendas grossas de algodão, que servem para o
  uso e vestuário de negros, para enfardar, para
  empacotar, (...) todas as mais sejam extintas e
  abolidas por qualquer parte em que se acharem
  em meus domínios do Brasil”.
  Prof.ª Valéria Fernandes                   9/28/2012   10
CONJURAÇÃO MINEIRA
• DATA: 1789.
• Apesar da queda na produção aurífera, a Coroa
  Portuguesa mantinha uma pesada carga fiscal.
• A Coroa alegava que a culpa era do
  contrabando.
• A Derrama → os homens-bons deveriam
  completar o que faltasse das 100 arrobas anuais
  de ouro (1500 kg) pré-estabelecidas.
• A pressão da Metrópole alimentou a revolta
  conhecida como Conjuração ou Inconfidência
  Mineira.
  Prof.ª Valéria Fernandes                9/28/2012   11
CONJURAÇÃO MINEIRA
• Ficou estabelecido que no dia da Derrama
  haveria um levante.
• O grupo que tramava a revolta era socialmente
  variado, ainda que em sua maioria fossem
  homens da elite mineradora: militares de média e
  alta patente, clérigos, intelectuais, funcionários
  públicos.
• Dentre eles destacamos os poetas Cláudio
  Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga.
• Joaquim José da Silva Xavier, o “Tiradentes”, era
  um dos inconfidentes menos abastados e
  terminou ganhando notoriedade pós-morte.
  Prof.ª Valéria Fernandes                   9/28/2012   12
CONJURAÇÃO MINEIRA
• Os conjurados pretendiam criar uma república
  nas Minas Gerais, podendo se expandir para
  outras regiões da colônia.
• Inspiravam-se nas idéias Iluministas e da
  Revolução Americana.
• Queriam a capital em São João Del Rei e nesta
  cidade pretendiam fundar uma universidade.
• Não havia consenso em relação à escravidão,
  então, a proposta era mantê-la.
• Foi criada uma bandeira com o dístico "Libertas
  Quæ Sera Tamen“, “Liberdade ainda que Tardia”.
  Prof.ª Valéria Fernandes                9/28/2012   13
CONJURAÇÃO MINEIRA




• Bandeira da nova República.
  Prof.ª Valéria Fernandes      9/28/2012   14
CONJURAÇÃO MINEIRA
• O movimento foi denunciado por Joaquim Silvério
  dos Reis ao governador, o visconde de
  Barbacena, em troca do perdão de suas dívidas.
• A derrama foi suspensa.
• O governador instaurou uma devassa e acusou os
  conjurados de crime de lesa-majestade, traição
  ao rei (*nesse caso, rainha*), inconfidência.
• Todos foram presos e os líderes do movimento
  foram mandados para o Rio de Janeiro.
• Ainda em Vila Rica, Cláudio Manuel da Costa
  faleceu na prisão, provavelmente assassinado
  Prof.ª Valéria Fernandes                9/28/2012   15
CONJURAÇÃO MINEIRA
• Todos negaram envolvimento com a conjura,
  menos Tiradentes.
• A sentença de 18 de abril de 1792, condenou os
  12 inconfidentes à morte. No dia seguinte, um
  decreto real mudou a sentença de 11 deles para
  degredo.
• Os degredados foram remetidos para as colônias
  na África, e os religiosos recolhidos a conventos
  em Portugal.
• Tiradentes foi morto em 21 de abril de 1792, seu
  corpo esquartejado e exposto no Caminho Novo,
  sua cabeça exposta em Vila Rica.
  Prof.ª Valéria Fernandes                  9/28/2012   16
CONJURAÇÃO MINEIRA
• A memória da execução de
  Tiradentes, orquestrada para
  servir de exemplo, ficou na
  memória popular.
• A República, carente de
  heróis,    apropriou-se     de
  Tiradentes, deu-lhe feições de
  “Cristo” e transformou-o em
  mito.
• O quadro de Pedro Américo
  de 1893, exemplifica bem isso.
  Prof.ª Valéria Fernandes         9/28/2012   17
CONJURAÇÃO BAIANA
• DATA: 1798.
• Havia grande insatisfação com o governador e os
  preços altos dos gêneros alimentícios.
• Inspirava-se na Revolução Americana, na
  Revolução Francesa e na Independência do Haiti.
• A elite intelectual reunia-se na Loja Maçônica
  Cavaleiros da Luz para discutir as idéias vindas do
  estrangeiro.
• Mas essas idéias circulavam também nas ruas de
  Salvador, entre a população mais pobre, negra e
  mestiça, daí o nome de Conjuração dos Alfaiates.
  Prof.ª Valéria Fernandes                   9/28/2012   18
CONJURAÇÃO BAIANA
• Os conjurados baianos defendiam, entre outras
  coisas:
   A República.
   Abolição da Escravidão;
   Diminuição dos Impostos;
   Abertura dos Portos;
   Fim do preconceito racial;
   Salários mais justos;
   Que as portas dos conventos fossem abertas e
    quem desejasse pudesse deixar a vida religiosa.
   Expansão do movimento para o resto da colônia;
 Prof.ª Valéria Fernandes                  9/28/2012   19
CONJURAÇÃO BAIANA




• Bandeira tricolor da Conjuração Baiana.
  Prof.ª Valéria Fernandes                  9/28/2012   20
CONJURAÇÃO BAIANA
• Os ideais da conjuração eram divulgadas
  principalmente pelos escritos do soldado mulato
  Luiz Gonzaga das Virgens e pelos panfletos de
  Cipriano Barata, médico e filósofo.
• Em 12 de agosto estoura o movimento. Panfletos
  colados por toda a cidade, especialmente nas
  portas das igrejas.
• Em um deles se lia: "Animai-vos Povo baiense que
  está para chegar o tempo feliz da nossa
  Liberdade: o tempo em que todos seremos
  irmãos: o tempo em que todos seremos iguais."
• Houve repressão e muitas denúncias e prisões.
  Prof.ª Valéria Fernandes                 9/28/2012   21
CONJURAÇÃO BAIANA
• Alguns foram condenados à morte, outros
  sofreram suplício e foram mandados para o
  degredo, alguns perpétuo, e em colônias que não
  eram portuguesas.
• Os condenados à morte foram executados em 8
  de novembro de 1799, três alfaiates e dois
  soldados. O quinto condenado à pena capital, o
  ourives Luís Pires, fugitivo, jamais foi localizado.
• Ao contrário da Conjuração Mineira, a Baiana
  tinha um caráter popular, mestiço e defendia
  mudanças profundas na estrutura social vigente
  na colônia.
  Prof.ª Valéria Fernandes                    9/28/2012   22
CONJURAÇÃO BAIANA
• Cipriano Barata foi enviado
  para a prisão no Rio de
  Janeiro e liberto em 1800.
• Tomou parte na Revolução
  Pernambucana (1817) e na
  Confederação do Equador
  (1824).
• Foi, também, deputado da
  Bahia nas Cortes de Lisboa
  (1821) e ativo jornalista.
• Preso por ordem de D. Pedro
  I, foi libertado em 1830.
  Prof.ª Valéria Fernandes      9/28/2012   23
CONSPIRAÇÃO DOS SUASSUNAS
• DATA: 1801.
• Teve como centro a Loja Maçônica Areópago de
  Itambé e o Seminário de Olinda.
• Influenciada pelo Iluminismo e pela Revolução
  Francesa, queriam proclamar uma república e
  pedir proteção de Napoleão.
• Em 1801 foram delatados, procedeu-se a devassa,
  mas todos foram absolvidos por falta de provas.
• O Areópago foi fechado em 1802 e reaberto com
  o nome de Academia dos Suassunas.
• Alguns participantes tomaram parte na Revolução
  Pernambucana (1817).
  Prof.ª Valéria Fernandes                9/28/2012   24
REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA
• DATA: 1817.
• Influência das “infames idéias francesas”, que
  chegavam pelo importante porto de Recife.
• As lojas maçônicas Areópago de Itambé, a
  Patriotismo, a Restauração, a Pernambuco do
  Oriente e a Pernambuco do Ocidente foram
  centros de discussão e difusão do movimento.
• Havia toda uma tradição de resistência local,
  potencializada pela insatisfação com o governo
  de D. João VI.
• Recife e Olinda tinham juntas cerca de 40 mil
  habitantes, o Rio tinha 60 mil.
  Prof.ª Valéria Fernandes               9/28/2012   25
REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA
• Vários motivos impulsionaram o movimento:
    Preferência por portugueses na administração
     pública.
    Novos impostos criados por D. João VI e que
     revertiam para o embelezamento do Rio de
     Janeiro.
    Grande seca de 1816, que prejudicou a produção
     açucareira e de algodão.
    Concorrência do algodão americano e do açúcar
     da Jamaica.
    Pressão abolicionista inglesa.
    O movimento era republicano e queria a
     independência não só de Pernambuco.
  Prof.ª Valéria Fernandes                 9/28/2012   26
REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA
• O movimento começou com a tomada de Recife
  em 6 de março de 1817, a partir do regimento de
  artilharia.
• Cercado, o governador renunciou.
• O movimento foi liderado por Domingos José
  Martins, com o apoio de Antônio Carlos de
  Andrada e Silva e de Frei Caneca.
• Em 29 de março foi convocada uma assembléia
  constituinte: separação entre os três poderes; o
  catolicismo foi mantido como religião oficial, com
  liberdade de culto; liberdade de imprensa;
  abolidos alguns impostos; mantida a escravidão.
  Prof.ª Valéria Fernandes                  9/28/2012   27
REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA




• As estrelas da bandeira da Revolução representam
  Pernambuco, Paraíba e Ceará,
   Prof.ª Valéria Fernandes               9/28/2012   28
REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA
• Um dos desdobramentos curiosos da Revolução
  foi a substituição do vinho por aguardente na
  missa e o uso de hóstia feita de mandioca.
• Emissários foram enviados para outras províncias,
  como a Bahia e Rio Grande do Norte.
• Houve adesão ao movimento no Ceará, com
  rápida repressão da Coroa.
• O governador, Conde dos Arcos, enviou tropas
  por terra da Bahia, e por mar, do Rio de Janeiro,
  veio a força naval. 8 mil homens ao todo.
• Em 19 de maio, o governo provisório de rendeu e
  Recife foi tomada.
  Prof.ª Valéria Fernandes                 9/28/2012   29
REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA
• Um emissário foi enviado aos Estados Unidos, para
  conseguir comprar armas, o apoio do governo
  americano e adesão de exilados franceses.
• Não houve tempo, a República caiu antes.
• Houve várias prisões e as penas foram duríssimas,
  no entanto, a maioria dos revolucionários terminou
  anistiada. Somente 4 foram executados.
• Como compensação pela sua fidelidade ao
  Príncipe Regente, a comarca de Alagoas foi
  desmembrada de Pernambuco. A comarca do
  Rio Grande (atual Rio Grande do Norte), também
  foi desmembrada.
  Prof.ª Valéria Fernandes                  9/28/2012   30
E a Independência estava às
                portas...
• Os movimentos emancipacionistas evidenciaram
  a insatisfação de parte da população em relação
  ao governo metropolitano.
• A presença de D. João VI na colônia não aliviou
  as tensões, muito pelo contrário.
• Entre as elites havia forte influência de idéias
  liberais, republicanas e federalistas.
• No plano social, não havia por parte dessas elites
  interesse em grandes mudanças na estrutura
  social, a manutenção da escravidão era quase
  consenso.
  Prof.ª Valéria Fernandes                   9/28/2012   31

More Related Content

What's hot

A independência do haiti
A independência do haitiA independência do haiti
A independência do haiti
historiando
 
Mineração no Brasil Colônia
Mineração no Brasil ColôniaMineração no Brasil Colônia
Mineração no Brasil Colônia
Jerry Guimarães
 
A revolução inglesa
A revolução inglesaA revolução inglesa
A revolução inglesa
Janayna Lira
 
Colonizacao espanhola-america
Colonizacao espanhola-americaColonizacao espanhola-america
Colonizacao espanhola-america
Marcos Oliveira
 
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º anoAula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
7 de Setembro
 

What's hot (20)

Expansão territorial
Expansão territorialExpansão territorial
Expansão territorial
 
Ciclo do ouro
Ciclo do ouroCiclo do ouro
Ciclo do ouro
 
INDEPENDÊNCIA DOS EUA
INDEPENDÊNCIA DOS EUAINDEPENDÊNCIA DOS EUA
INDEPENDÊNCIA DOS EUA
 
A independência do haiti
A independência do haitiA independência do haiti
A independência do haiti
 
Mineração no Brasil Colônia
Mineração no Brasil ColôniaMineração no Brasil Colônia
Mineração no Brasil Colônia
 
3º ano - Revolução Russa 1917
3º ano - Revolução Russa 19173º ano - Revolução Russa 1917
3º ano - Revolução Russa 1917
 
13 colônias inglesas
13 colônias inglesas13 colônias inglesas
13 colônias inglesas
 
A revolução inglesa
A revolução inglesaA revolução inglesa
A revolução inglesa
 
A revolução haitiana
A revolução haitiana A revolução haitiana
A revolução haitiana
 
Independência do brasil
Independência do brasilIndependência do brasil
Independência do brasil
 
Colonizacao espanhola-america
Colonizacao espanhola-americaColonizacao espanhola-america
Colonizacao espanhola-america
 
Conjuração Mineira e Baiana
Conjuração Mineira e BaianaConjuração Mineira e Baiana
Conjuração Mineira e Baiana
 
Povos pré colombianos
Povos pré colombianosPovos pré colombianos
Povos pré colombianos
 
Independência dos EUA
Independência dos EUAIndependência dos EUA
Independência dos EUA
 
Brasil colônia
Brasil colônia Brasil colônia
Brasil colônia
 
Primeiro reinado
Primeiro reinadoPrimeiro reinado
Primeiro reinado
 
A Era Vargas (1930 1945)-aulão
A Era Vargas (1930 1945)-aulãoA Era Vargas (1930 1945)-aulão
A Era Vargas (1930 1945)-aulão
 
Slide imigração e fim trafico negreiro
Slide imigração e fim trafico negreiro Slide imigração e fim trafico negreiro
Slide imigração e fim trafico negreiro
 
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º anoAula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
 
Colonizacao inglesa
Colonizacao inglesaColonizacao inglesa
Colonizacao inglesa
 

Viewers also liked

Brasil - Revoltas Coloniais
Brasil - Revoltas ColoniaisBrasil - Revoltas Coloniais
Brasil - Revoltas Coloniais
carlosbidu
 
Guerras, revoltas e revoluções brasileiras
Guerras, revoltas e revoluções brasileirasGuerras, revoltas e revoluções brasileiras
Guerras, revoltas e revoluções brasileiras
Rafael Ávila
 
A revolta pernambucana de 1817
A revolta pernambucana de 1817A revolta pernambucana de 1817
A revolta pernambucana de 1817
Fabiana Tonsis
 
Trabalho ..
Trabalho ..Trabalho ..
Trabalho ..
ronualdo
 
Aula II revoltas nativistas
Aula II revoltas nativistasAula II revoltas nativistas
Aula II revoltas nativistas
NBrunoFS
 
Brasil colonia revoltas colonias
Brasil colonia   revoltas coloniasBrasil colonia   revoltas colonias
Brasil colonia revoltas colonias
lucasdanielviei
 
HISTÓRIA: Inconfidência Mineira
HISTÓRIA: Inconfidência MineiraHISTÓRIA: Inconfidência Mineira
HISTÓRIA: Inconfidência Mineira
BlogSJuniinho
 

Viewers also liked (20)

Brasil - Revoltas Coloniais
Brasil - Revoltas ColoniaisBrasil - Revoltas Coloniais
Brasil - Revoltas Coloniais
 
Revoltas nativistas no brasil colonial
Revoltas nativistas no brasil colonialRevoltas nativistas no brasil colonial
Revoltas nativistas no brasil colonial
 
Revoltas no brasil colonial
Revoltas no brasil colonialRevoltas no brasil colonial
Revoltas no brasil colonial
 
Brasil Colônia: revoltas nativistas e separatistas
Brasil Colônia: revoltas nativistas e separatistasBrasil Colônia: revoltas nativistas e separatistas
Brasil Colônia: revoltas nativistas e separatistas
 
Revoltas do Brasil Colônia
Revoltas do Brasil ColôniaRevoltas do Brasil Colônia
Revoltas do Brasil Colônia
 
Guerras, revoltas e revoluções brasileiras
Guerras, revoltas e revoluções brasileirasGuerras, revoltas e revoluções brasileiras
Guerras, revoltas e revoluções brasileiras
 
A revolta pernambucana de 1817
A revolta pernambucana de 1817A revolta pernambucana de 1817
A revolta pernambucana de 1817
 
Trabalho ..
Trabalho ..Trabalho ..
Trabalho ..
 
Aula II revoltas nativistas
Aula II revoltas nativistasAula II revoltas nativistas
Aula II revoltas nativistas
 
Revoltas coloniais e independência do brasil
Revoltas coloniais e independência do brasilRevoltas coloniais e independência do brasil
Revoltas coloniais e independência do brasil
 
Revolução pernambucana e independência do brasil
Revolução pernambucana e independência do brasilRevolução pernambucana e independência do brasil
Revolução pernambucana e independência do brasil
 
Inconfidência Mineira
Inconfidência MineiraInconfidência Mineira
Inconfidência Mineira
 
A revolução pernambucana de 1817
A revolução pernambucana de 1817A revolução pernambucana de 1817
A revolução pernambucana de 1817
 
Principais Revoltas Pernambucanas
Principais Revoltas PernambucanasPrincipais Revoltas Pernambucanas
Principais Revoltas Pernambucanas
 
A revolta de beckman(1685)
A revolta de beckman(1685)A revolta de beckman(1685)
A revolta de beckman(1685)
 
Brasil colonia revoltas colonias
Brasil colonia   revoltas coloniasBrasil colonia   revoltas colonias
Brasil colonia revoltas colonias
 
HISTÓRIA: Inconfidência Mineira
HISTÓRIA: Inconfidência MineiraHISTÓRIA: Inconfidência Mineira
HISTÓRIA: Inconfidência Mineira
 
Movimentos Nativistas x Movimentos Emancipacionistas
Movimentos Nativistas x Movimentos EmancipacionistasMovimentos Nativistas x Movimentos Emancipacionistas
Movimentos Nativistas x Movimentos Emancipacionistas
 
Pernambuco (imortal)
Pernambuco (imortal)Pernambuco (imortal)
Pernambuco (imortal)
 
Brasil colonia nativistas
Brasil colonia nativistasBrasil colonia nativistas
Brasil colonia nativistas
 

Similar to Revoltas Nativistas e Emancipacionistas

2ºano - Brasil colônia parte 2 - movimentos contra a coroa
2ºano - Brasil colônia parte 2 - movimentos contra a coroa2ºano - Brasil colônia parte 2 - movimentos contra a coroa
2ºano - Brasil colônia parte 2 - movimentos contra a coroa
Daniel Alves Bronstrup
 
Trabalho de Historia
Trabalho de HistoriaTrabalho de Historia
Trabalho de Historia
Ellen Laureto
 
História - Revoltas no brasil
História - Revoltas no brasilHistória - Revoltas no brasil
História - Revoltas no brasil
Carson Souza
 
3° ano - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 2 c
3° ano  - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 2 c3° ano  - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 2 c
3° ano - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 2 c
Daniel Alves Bronstrup
 
História 2013 3º e 4º bim (4º ano)
História 2013   3º e 4º bim (4º ano)História 2013   3º e 4º bim (4º ano)
História 2013 3º e 4º bim (4º ano)
smece4e5
 

Similar to Revoltas Nativistas e Emancipacionistas (20)

REVOLTAS BRASIL COLONIA.pdf
REVOLTAS BRASIL COLONIA.pdfREVOLTAS BRASIL COLONIA.pdf
REVOLTAS BRASIL COLONIA.pdf
 
Revoltas Emancipacionistas
Revoltas EmancipacionistasRevoltas Emancipacionistas
Revoltas Emancipacionistas
 
2ºano - Brasil colônia parte 2 - movimentos contra a coroa
2ºano - Brasil colônia parte 2 - movimentos contra a coroa2ºano - Brasil colônia parte 2 - movimentos contra a coroa
2ºano - Brasil colônia parte 2 - movimentos contra a coroa
 
Trabalho de Historia
Trabalho de HistoriaTrabalho de Historia
Trabalho de Historia
 
História - Revoltas no brasil
História - Revoltas no brasilHistória - Revoltas no brasil
História - Revoltas no brasil
 
3° ano - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 1 c
3° ano  - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 1 c3° ano  - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 1 c
3° ano - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 1 c
 
3° ano - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 2 c
3° ano  - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 2 c3° ano  - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 2 c
3° ano - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 2 c
 
Brasil Colonial Conjurações.ppt
Brasil Colonial Conjurações.pptBrasil Colonial Conjurações.ppt
Brasil Colonial Conjurações.ppt
 
Revoltas coloniais
Revoltas coloniaisRevoltas coloniais
Revoltas coloniais
 
mix
mixmix
mix
 
175 abcdefghi brasil colonial 1750 1801 crise na produção aurifera e do siste...
175 abcdefghi brasil colonial 1750 1801 crise na produção aurifera e do siste...175 abcdefghi brasil colonial 1750 1801 crise na produção aurifera e do siste...
175 abcdefghi brasil colonial 1750 1801 crise na produção aurifera e do siste...
 
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
 
Inconfidência mineira e independência do brasil
Inconfidência mineira e independência do brasilInconfidência mineira e independência do brasil
Inconfidência mineira e independência do brasil
 
3ão - Fim da Colonização
3ão - Fim da Colonização 3ão - Fim da Colonização
3ão - Fim da Colonização
 
Aula sobre independência do brasil
Aula sobre independência do brasilAula sobre independência do brasil
Aula sobre independência do brasil
 
História 2013 3º e 4º bim (4º ano)
História 2013   3º e 4º bim (4º ano)História 2013   3º e 4º bim (4º ano)
História 2013 3º e 4º bim (4º ano)
 
Brasil colônia 3
Brasil colônia 3Brasil colônia 3
Brasil colônia 3
 
14. 7 HISTÓRIA - 8 ano
14. 7 HISTÓRIA - 8 ano14. 7 HISTÓRIA - 8 ano
14. 7 HISTÓRIA - 8 ano
 
Capítulo 8-Independência do Brasil.ppt
Capítulo 8-Independência do Brasil.pptCapítulo 8-Independência do Brasil.ppt
Capítulo 8-Independência do Brasil.ppt
 
Economia
EconomiaEconomia
Economia
 

More from Valéria Shoujofan

E Machado de Assis virou Mangá: Reflexões sobre a releitura em quadrinhos do ...
E Machado de Assis virou Mangá: Reflexões sobre a releitura em quadrinhos do ...E Machado de Assis virou Mangá: Reflexões sobre a releitura em quadrinhos do ...
E Machado de Assis virou Mangá: Reflexões sobre a releitura em quadrinhos do ...
Valéria Shoujofan
 

More from Valéria Shoujofan (20)

Segundo Reinando: Escravidão e Imigração
Segundo Reinando: Escravidão e ImigraçãoSegundo Reinando: Escravidão e Imigração
Segundo Reinando: Escravidão e Imigração
 
Entre Negociações, Reiterações e Transgressões.pptx
Entre Negociações, Reiterações e Transgressões.pptxEntre Negociações, Reiterações e Transgressões.pptx
Entre Negociações, Reiterações e Transgressões.pptx
 
Revolução Americana
Revolução AmericanaRevolução Americana
Revolução Americana
 
Iluminismo e Déspotas Esclarecidos
Iluminismo e Déspotas EsclarecidosIluminismo e Déspotas Esclarecidos
Iluminismo e Déspotas Esclarecidos
 
Primeira e Segunda Revolução Industrial
Primeira e Segunda Revolução IndustrialPrimeira e Segunda Revolução Industrial
Primeira e Segunda Revolução Industrial
 
Absolutismo Monárquico e a Crítica dos Contratualistas
Absolutismo Monárquico e a Crítica dos ContratualistasAbsolutismo Monárquico e a Crítica dos Contratualistas
Absolutismo Monárquico e a Crítica dos Contratualistas
 
Inglaterra: Revolução Científica e Revolução Agrícola
Inglaterra: Revolução Científica e Revolução AgrícolaInglaterra: Revolução Científica e Revolução Agrícola
Inglaterra: Revolução Científica e Revolução Agrícola
 
Reformas Religiosas (novo)
Reformas Religiosas (novo)Reformas Religiosas (novo)
Reformas Religiosas (novo)
 
Revoluções Inglesas - século XVII
Revoluções Inglesas - século XVIIRevoluções Inglesas - século XVII
Revoluções Inglesas - século XVII
 
CONSTRUÇÃO DO MUNDO MODERNO (XIV-XVII): ÁFRICA ATLÂNTICA
CONSTRUÇÃO DO MUNDO MODERNO (XIV-XVII): ÁFRICA ATLÂNTICACONSTRUÇÃO DO MUNDO MODERNO (XIV-XVII): ÁFRICA ATLÂNTICA
CONSTRUÇÃO DO MUNDO MODERNO (XIV-XVII): ÁFRICA ATLÂNTICA
 
Conquista e Colonização das Américas (1º ano)
Conquista e Colonização das Américas (1º ano)Conquista e Colonização das Américas (1º ano)
Conquista e Colonização das Américas (1º ano)
 
Período Joanino (1808-1821)
Período Joanino (1808-1821)Período Joanino (1808-1821)
Período Joanino (1808-1821)
 
Independência do Brasil e Primeiro Reinado
Independência do Brasil e Primeiro ReinadoIndependência do Brasil e Primeiro Reinado
Independência do Brasil e Primeiro Reinado
 
Renascimento Urbano e Comercial e Cruzadas
Renascimento Urbano e Comercial e CruzadasRenascimento Urbano e Comercial e Cruzadas
Renascimento Urbano e Comercial e Cruzadas
 
Sistema feudal - Igreja Católica - Parte 2
Sistema feudal - Igreja Católica - Parte 2Sistema feudal - Igreja Católica - Parte 2
Sistema feudal - Igreja Católica - Parte 2
 
Sociedade feudal - Parte 1
Sociedade feudal - Parte 1Sociedade feudal - Parte 1
Sociedade feudal - Parte 1
 
Formação das Monarquias Nacionais e Absolutismo
Formação das Monarquias Nacionais e AbsolutismoFormação das Monarquias Nacionais e Absolutismo
Formação das Monarquias Nacionais e Absolutismo
 
Reformas religiosas do Século XVI
Reformas religiosas do Século XVIReformas religiosas do Século XVI
Reformas religiosas do Século XVI
 
Renascimento Cultural
Renascimento CulturalRenascimento Cultural
Renascimento Cultural
 
E Machado de Assis virou Mangá: Reflexões sobre a releitura em quadrinhos do ...
E Machado de Assis virou Mangá: Reflexões sobre a releitura em quadrinhos do ...E Machado de Assis virou Mangá: Reflexões sobre a releitura em quadrinhos do ...
E Machado de Assis virou Mangá: Reflexões sobre a releitura em quadrinhos do ...
 

Recently uploaded

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
WagnerCamposCEA
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 

Recently uploaded (20)

aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 

Revoltas Nativistas e Emancipacionistas

  • 1. REVOLTAS NATIVISTAS E EMANCIPACIONISTAS Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 1
  • 2. REVOLTAS NATIVISTAS • Movimentos que não tinham como objetivo a independência, mas que demonstravam insatisfação com a administração local ou da Coroa Portuguesa. • São exemplos desse tipo de movimento: Aclamação de Amador Bueno (1641), Revolta da Cachaça (1660-1661), Conjuração de "Nosso Pai“ (1666), Revolta dos Beckman (1684-1685), Guerra dos Emboabas (1708-1709), Revolta do Sal (1710), Guerra dos Mascates (1710-1711), Motins do Maneta (1711), Revolta de Filipe dos Santos (1720). Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 2
  • 3. REVOLTA DOS BECKMAN • DATA: 1684-1685. • O Maranhão era tratado como periferia da área de produção açucareira e sua população era em sua maioria muito pobre. • Os senhores da região praticavam a escravidão indígena abertamente. • A ação dos jesuítas na região e a proibição de escravizar os índios reforçada pela Coroa (1680), acirrou os conflitos. • Em 1682, foi criada a Companhia do Comércio do Maranhão com monopólio de 20 anos sobre o comércio de escravos e outros produtos. Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 3
  • 4. REVOLTA DOS BECKMAN • A Companhia entretanto não fornecia a quantidade contratada de escravos e cobrava caríssimo pelos produtos em geral. • A população protestava e os senhores tramaram uma revolta que se concretizou em 24/02/1684:  Palácio de governo tomado e o governador preso.  Jesuítas expulsos do Maranhão.  Armazéns da Companhia saqueados.  Tentativa de conseguir adesão ao movimento dos colonos de Belém do Pará. Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 4
  • 5. REVOLTA DOS BECKMAN • Os revoltosos enviam Tomás Beckman a Portugal para convencer a Coroa de que a revolta era justa. • Tomás Beckman é capturado e trazido para o Maranhão na Esquadra, com o novo governador, Gomes Freire de Andrade, mandado para executar a repressão. • No fim, somente dois revoltosos são mortos, Manuel Beckman e Jorge Sampaio, os demais seguem para o degredo. • A situação de pobreza da região perdurou até a Revolução Industrial e a Revolução Americana. Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 5
  • 6. GUERRA DOS MASCATES • DATA: 1710-1711. • Opôs os grandes senhores de engenho de Olinda aos comerciantes lusitanos de Recife. • Com a expulsão dos holandeses, a crise da economia açucareira se tornou mais evidente. • O porto de Recife prosperava e os comerciantes eram credores das dívidas dos fazendeiros. • Olinda, entretanto, era a capital de Pernambuco e, somente uma vila, estava sob jurisdição daquela cidade. Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 6
  • 7. GUERRA DOS MASCATES • Em fevereiro de 1709, uma Carta Régia elevou Recife à condição de vila. • Em 1710, o conflito estourou com a invasão de Recife, o governador fugiu para a Bahia, e a destruição dos símbolos de sua autonomia, o Pelourinho e a Câmara Municipal. • Os recifenses também atacaram Olinda no ano seguinte. • A Coroa interveio, prendeu os líderes da revolta, garantiu a autonomia de Recife e transformou a cidade em capital da capitania de Pernambuco. Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 7
  • 8. MOVIMENTOS EMANCIPACIONISTAS • Visavam a autonomia da colônia ou partes dela. • Surgidos do sentimento de alteridade → os colonos são diferentes dos portugueses. • Inspirados por idéias iluministas e por movimentos como a Revolução Americana, a Independência do Haiti e a Revolução Francesa. • São exemplos de movimentos emancipacionistas: Conjuração Mineira (1789), Conjuração Carioca (1794), Conjuração Baiana (1798), Conspiração dos Suassunas (1801) e Revolução Pernambucana (1817). Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 8
  • 9. POLÍTICA PORTUGUESA • A subida ao trono de D. Maria I em março de 1777, levou à derrubada do Marquês de Pombal e todo o ministério. • Este movimento é chamado de Viradeira. • D. Maria I suspendeu as medidas econômicas do ministro, reforçou o poder da Igreja, a dependência em relação à Inglaterra, expurgou a Universidade de Coimbra acusando alunos e professores de heresia, enciclopedismo e outros “crimes”. • Baixou o Alvará proibindo atividades industriais no Brasil em 1785. Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 9
  • 10. ALVARÁ DE D. MARIA I • Fala do “grande número de fábricas e manufaturas que de alguns anos por esta parte se têm difundido em diferentes capitanias do Brasil”. • E determina que “todas as fábricas, manufaturas ou teares de galões, de tecidos, (...) excetuando- se tão somente aqueles ditos teares ou manufaturas em que se tecem, ou manufaturam, fazendas grossas de algodão, que servem para o uso e vestuário de negros, para enfardar, para empacotar, (...) todas as mais sejam extintas e abolidas por qualquer parte em que se acharem em meus domínios do Brasil”. Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 10
  • 11. CONJURAÇÃO MINEIRA • DATA: 1789. • Apesar da queda na produção aurífera, a Coroa Portuguesa mantinha uma pesada carga fiscal. • A Coroa alegava que a culpa era do contrabando. • A Derrama → os homens-bons deveriam completar o que faltasse das 100 arrobas anuais de ouro (1500 kg) pré-estabelecidas. • A pressão da Metrópole alimentou a revolta conhecida como Conjuração ou Inconfidência Mineira. Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 11
  • 12. CONJURAÇÃO MINEIRA • Ficou estabelecido que no dia da Derrama haveria um levante. • O grupo que tramava a revolta era socialmente variado, ainda que em sua maioria fossem homens da elite mineradora: militares de média e alta patente, clérigos, intelectuais, funcionários públicos. • Dentre eles destacamos os poetas Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga. • Joaquim José da Silva Xavier, o “Tiradentes”, era um dos inconfidentes menos abastados e terminou ganhando notoriedade pós-morte. Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 12
  • 13. CONJURAÇÃO MINEIRA • Os conjurados pretendiam criar uma república nas Minas Gerais, podendo se expandir para outras regiões da colônia. • Inspiravam-se nas idéias Iluministas e da Revolução Americana. • Queriam a capital em São João Del Rei e nesta cidade pretendiam fundar uma universidade. • Não havia consenso em relação à escravidão, então, a proposta era mantê-la. • Foi criada uma bandeira com o dístico "Libertas Quæ Sera Tamen“, “Liberdade ainda que Tardia”. Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 13
  • 14. CONJURAÇÃO MINEIRA • Bandeira da nova República. Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 14
  • 15. CONJURAÇÃO MINEIRA • O movimento foi denunciado por Joaquim Silvério dos Reis ao governador, o visconde de Barbacena, em troca do perdão de suas dívidas. • A derrama foi suspensa. • O governador instaurou uma devassa e acusou os conjurados de crime de lesa-majestade, traição ao rei (*nesse caso, rainha*), inconfidência. • Todos foram presos e os líderes do movimento foram mandados para o Rio de Janeiro. • Ainda em Vila Rica, Cláudio Manuel da Costa faleceu na prisão, provavelmente assassinado Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 15
  • 16. CONJURAÇÃO MINEIRA • Todos negaram envolvimento com a conjura, menos Tiradentes. • A sentença de 18 de abril de 1792, condenou os 12 inconfidentes à morte. No dia seguinte, um decreto real mudou a sentença de 11 deles para degredo. • Os degredados foram remetidos para as colônias na África, e os religiosos recolhidos a conventos em Portugal. • Tiradentes foi morto em 21 de abril de 1792, seu corpo esquartejado e exposto no Caminho Novo, sua cabeça exposta em Vila Rica. Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 16
  • 17. CONJURAÇÃO MINEIRA • A memória da execução de Tiradentes, orquestrada para servir de exemplo, ficou na memória popular. • A República, carente de heróis, apropriou-se de Tiradentes, deu-lhe feições de “Cristo” e transformou-o em mito. • O quadro de Pedro Américo de 1893, exemplifica bem isso. Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 17
  • 18. CONJURAÇÃO BAIANA • DATA: 1798. • Havia grande insatisfação com o governador e os preços altos dos gêneros alimentícios. • Inspirava-se na Revolução Americana, na Revolução Francesa e na Independência do Haiti. • A elite intelectual reunia-se na Loja Maçônica Cavaleiros da Luz para discutir as idéias vindas do estrangeiro. • Mas essas idéias circulavam também nas ruas de Salvador, entre a população mais pobre, negra e mestiça, daí o nome de Conjuração dos Alfaiates. Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 18
  • 19. CONJURAÇÃO BAIANA • Os conjurados baianos defendiam, entre outras coisas:  A República.  Abolição da Escravidão;  Diminuição dos Impostos;  Abertura dos Portos;  Fim do preconceito racial;  Salários mais justos;  Que as portas dos conventos fossem abertas e quem desejasse pudesse deixar a vida religiosa.  Expansão do movimento para o resto da colônia; Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 19
  • 20. CONJURAÇÃO BAIANA • Bandeira tricolor da Conjuração Baiana. Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 20
  • 21. CONJURAÇÃO BAIANA • Os ideais da conjuração eram divulgadas principalmente pelos escritos do soldado mulato Luiz Gonzaga das Virgens e pelos panfletos de Cipriano Barata, médico e filósofo. • Em 12 de agosto estoura o movimento. Panfletos colados por toda a cidade, especialmente nas portas das igrejas. • Em um deles se lia: "Animai-vos Povo baiense que está para chegar o tempo feliz da nossa Liberdade: o tempo em que todos seremos irmãos: o tempo em que todos seremos iguais." • Houve repressão e muitas denúncias e prisões. Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 21
  • 22. CONJURAÇÃO BAIANA • Alguns foram condenados à morte, outros sofreram suplício e foram mandados para o degredo, alguns perpétuo, e em colônias que não eram portuguesas. • Os condenados à morte foram executados em 8 de novembro de 1799, três alfaiates e dois soldados. O quinto condenado à pena capital, o ourives Luís Pires, fugitivo, jamais foi localizado. • Ao contrário da Conjuração Mineira, a Baiana tinha um caráter popular, mestiço e defendia mudanças profundas na estrutura social vigente na colônia. Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 22
  • 23. CONJURAÇÃO BAIANA • Cipriano Barata foi enviado para a prisão no Rio de Janeiro e liberto em 1800. • Tomou parte na Revolução Pernambucana (1817) e na Confederação do Equador (1824). • Foi, também, deputado da Bahia nas Cortes de Lisboa (1821) e ativo jornalista. • Preso por ordem de D. Pedro I, foi libertado em 1830. Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 23
  • 24. CONSPIRAÇÃO DOS SUASSUNAS • DATA: 1801. • Teve como centro a Loja Maçônica Areópago de Itambé e o Seminário de Olinda. • Influenciada pelo Iluminismo e pela Revolução Francesa, queriam proclamar uma república e pedir proteção de Napoleão. • Em 1801 foram delatados, procedeu-se a devassa, mas todos foram absolvidos por falta de provas. • O Areópago foi fechado em 1802 e reaberto com o nome de Academia dos Suassunas. • Alguns participantes tomaram parte na Revolução Pernambucana (1817). Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 24
  • 25. REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA • DATA: 1817. • Influência das “infames idéias francesas”, que chegavam pelo importante porto de Recife. • As lojas maçônicas Areópago de Itambé, a Patriotismo, a Restauração, a Pernambuco do Oriente e a Pernambuco do Ocidente foram centros de discussão e difusão do movimento. • Havia toda uma tradição de resistência local, potencializada pela insatisfação com o governo de D. João VI. • Recife e Olinda tinham juntas cerca de 40 mil habitantes, o Rio tinha 60 mil. Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 25
  • 26. REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA • Vários motivos impulsionaram o movimento:  Preferência por portugueses na administração pública.  Novos impostos criados por D. João VI e que revertiam para o embelezamento do Rio de Janeiro.  Grande seca de 1816, que prejudicou a produção açucareira e de algodão.  Concorrência do algodão americano e do açúcar da Jamaica.  Pressão abolicionista inglesa.  O movimento era republicano e queria a independência não só de Pernambuco. Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 26
  • 27. REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA • O movimento começou com a tomada de Recife em 6 de março de 1817, a partir do regimento de artilharia. • Cercado, o governador renunciou. • O movimento foi liderado por Domingos José Martins, com o apoio de Antônio Carlos de Andrada e Silva e de Frei Caneca. • Em 29 de março foi convocada uma assembléia constituinte: separação entre os três poderes; o catolicismo foi mantido como religião oficial, com liberdade de culto; liberdade de imprensa; abolidos alguns impostos; mantida a escravidão. Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 27
  • 28. REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA • As estrelas da bandeira da Revolução representam Pernambuco, Paraíba e Ceará, Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 28
  • 29. REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA • Um dos desdobramentos curiosos da Revolução foi a substituição do vinho por aguardente na missa e o uso de hóstia feita de mandioca. • Emissários foram enviados para outras províncias, como a Bahia e Rio Grande do Norte. • Houve adesão ao movimento no Ceará, com rápida repressão da Coroa. • O governador, Conde dos Arcos, enviou tropas por terra da Bahia, e por mar, do Rio de Janeiro, veio a força naval. 8 mil homens ao todo. • Em 19 de maio, o governo provisório de rendeu e Recife foi tomada. Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 29
  • 30. REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA • Um emissário foi enviado aos Estados Unidos, para conseguir comprar armas, o apoio do governo americano e adesão de exilados franceses. • Não houve tempo, a República caiu antes. • Houve várias prisões e as penas foram duríssimas, no entanto, a maioria dos revolucionários terminou anistiada. Somente 4 foram executados. • Como compensação pela sua fidelidade ao Príncipe Regente, a comarca de Alagoas foi desmembrada de Pernambuco. A comarca do Rio Grande (atual Rio Grande do Norte), também foi desmembrada. Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 30
  • 31. E a Independência estava às portas... • Os movimentos emancipacionistas evidenciaram a insatisfação de parte da população em relação ao governo metropolitano. • A presença de D. João VI na colônia não aliviou as tensões, muito pelo contrário. • Entre as elites havia forte influência de idéias liberais, republicanas e federalistas. • No plano social, não havia por parte dessas elites interesse em grandes mudanças na estrutura social, a manutenção da escravidão era quase consenso. Prof.ª Valéria Fernandes 9/28/2012 31