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1. Não se preparar musicalmente e espiritualmente para a ministração

       Devemos nos apresentar como obreiros aprovados (II Tm 2:15).

A) Aspecto espiritual

       É necessário oração e leitura bíblica diariamente. A base de todo ministério é a
       oração e meditação. O que se pode esperar de alguém que não medita e não ora?
       A.W.Tozer disse: “Nunca ouça um homem que não ouve a Deus”.
       Um ministro que não ora e não medita, deixa de ser um homem de Deus para ser
       um profissional do púlpito.
       Se desejamos ter um ministério mais ungido precisamos entender que o
       endereço da unção está no altar.

B) Aspecto musical

       É preciso realizar ensaios para que haja entrosamento.
       Tenha uma lista definida dos cânticos; quando forem novos, providencie cifras.
       É necessária concentração total durante os ensaios, evitando distrações,
       brincadeiras e conversas paralelas.
       Estar atento às orientações, arranjos, rítmica, andamento, métricas, etc.
       Estude música. Muitas vezes a congregação “suporta” em amor a falta de técnica
       e afinação mínima dos que tocam e cantam.

2. Nunca preparar a ministração

       Devemos ter habilidade para improvisar, porém, isso não deve ser a regra.
       Quando o ministro não faz a “lição de casa” acaba ficando fácil perceber, não há
       seqüência coerente nos cânticos, há erros nos acordes e na seqüência da música
       cantada, não há expressão, há insegurança, etc.
       Os que ministram de improviso, demonstram não levar a sério o lugar que
       ocupam na obra de Deus (Jr 48:10). O Espírito Santo não tem compromisso com
       ociosos, preguiçosos e displicentes.
       Já avaliamos o preço que muitos pagam para estar no culto para participarem da
       adoração a Deus? Façamos o melhor para o Senhor!
3. Atrasar nos compromissos sem dar satisfação

      O músico maduro tem conhecimento das suas responsabilidades e procura
      cumpri-las à risca. Portanto, seja responsável e chegue aos horários marcados!
      Se houver problemas ou dificuldades, comunique-se com sua liderança.
      Quando não damos satisfação sobre nosso atraso estamos agindo com
      irresponsabilidade, e em outras palavras, estamos dizendo “isso não é importante
      pra mim!”.

4. Não aceitar as críticas

      Quem não aceita críticas, acaba caindo na mediocridade e se torna um ministro
      sempre nivelado por baixo. As críticas servem para não deixar que caiamos no
      conformismo e paremos de crescer.
      Devemos receber as críticas com um espírito humilde e disposto a aprender.
      Quem não é ensinável e não gosta de ser contrariado, não pode atuar em nenhum
      ministério na igreja.

5. Começar a ministração sem introdução e falar sobre verdades sem
nenhuma demonstração de amor

      Não seja “juiz” das pessoas.
      Mostre a graça de Deus e o amor.
      Não seja grosseiro e indelicado.
      Seja amável e educado. A introdução pode determinar o sucesso de toda a
      ministração. Esse primeiro contato é “chave” para uma ministração abençoada e
      abençoadora.
      Uma boa introdução cativa a atenção das pessoas, desarma as mentes e prepara o
      caminho para compreensão e recepção da ministração.
      Uma boa ministração precisa ter um começo, meio e fim.
      Não seja muito prolixo e cansativo na introdução. Deve ser o suficiente para
      abrir a porta das mentes a fim de que as pessoas recebam aquilo que Deus tem
      reservado para cada uma delas.

6. Utilizar o púlpito para desabafar

      Uma mente cansada não produz com qualidade e o estresse pode levar a pessoa a
      falar o certo, mas no lugar errado. Púlpito não é lugar para desabafos, é lugar
      para profecia!
      Tratemos a igreja do Senhor de forma respeitosa (I Pe 5:2-4).

7. Gritaria

      Não confunda “gritaria” com unção, autoridade e poder. Muitos por não terem o
      equilíbrio e sensibilidade, tornam-se ministros irritantes, exagerados e em alguns
      casos, quase insuportáveis.
8. Quem fala deve respeitar a sensibilidade e boa vontade dos que ouvem
(I Co 14:40).

      Não é gritando que se alcança o coração das pessoas, mas sim, com unção,
      habilidade na comunicação e criatividade.
      Há ministros que cantam e falam tão alto e agressivamente, que deixam a
      impressão de que estão irados com o público. Quem sabe usar de forma
      inteligente sua voz e os equipamentos de som disponíveis, com certeza alcançará
      grandes resultados.

9. Tocar, cantar ou dançar com outros ministros sem ser convidado

      Se algum ministro de outra congregação for convidado para ministrar em sua
      igreja, não suba no púlpito para ministrar sem ter sido chamado e convidado.
      Isto é falta de educação. Não seja mal educado!
      Muitos, por falta de educação e sensibilidade acabam atrapalhando a ministração
      daqueles ministros que foram convidados no culto.

10. Usar muitas ilustrações e dinâmicas durante a ministração

      Muitos querem “pregar” durante o louvor. O exagero de histórias, testemunhos,
      dinâmicas e ilustrações durante os cânticos, comprometem a essência e o
      propósito da ministração. Ministre cantando! Flua!
      Cuidado com manipulações! Não devemos tratar o público como “macacos de
      auditório”. Não peça para o público repetir frases feitas o tempo todo, gestos o
      tempo todo, além de se tornar algo cansativo, o ministro pode cair no ridículo
      diante do público.
      Evite deixar “branco” entre um cântico e outro; para isso é indispensável
      desenvolver um bom entrosamento com os músicos, combinar sinais, etc.

11. Contar histórias ou piadas fora de hora

      Algumas histórias ou piadas, nunca deveriam ser contadas no púlpito da igreja.
      Não vulgarize o púlpito. Muitos querendo ser descontraídos acabam se tornando
      desagradáveis, fazendo colocações em momentos inapropriados, e por vezes
      dizem coisas com duplo sentido.
      Púlpito é lugar de profecia e não palco para piadas. Fomos chamados para ser
      profetas e não humoristas.

12. Ministrar o tempo todo com os olhos fechados ou olhar só para uma
direção

      É importante olhar para as pessoas. Os olhos têm um poder impressionante de
      captar e transmitir mensagens não verbais.
      É importante transmitir amor, alegria e paz através do nosso olhar. Através de
      um olhar podemos abençoar as pessoas. Os que fecham os olhos ao ministrar,
      nunca vão saber avaliar seus ouvintes, lendo suas expressões faciais.
Para alcançar a atenção de todos, é necessário olhar em todas as direções. Olhar
      só para uma direção pode transparecer que as pessoas não são importantes, ou
      que não precisam participar daquele momento de ministração.
      Estamos diante de Deus, mas também estamos diante do público. Estamos
      ministrando a Deus, mas também sendo instrumentos para abençoar a
      congregação.

13. Exagerar nos improvisos

      A disciplina e a maturidade musical é algo que todo músico deve buscar.
      Precisamos entender que pausa também é música.
      Acompanhar um cântico antes de tudo, é uma prática de humildade e
      sensibilidade. Nas igrejas, geralmente, os instrumentistas e cantores querem
      mostrar sua técnica na hora errada. O correto é usar poucas notas, não saturar a
      harmonia, inserir frases nos espaços melódicos apenas, e o baterista conduzir.
      Economize informações musicais!
      Instrumental: Procure tocar o que o arranjo está pedindo, sem se exceder. Todo
      músico deve aprender a se “mixar” no grupo, aprender a ouvir os outros
      instrumentos, afinal, é um conjunto musical.
      Vocal: Procure cantar a melodia, fazendo abertura de vozes e improvisando
      apenas em momentos específicos, criando assim, expectativa. Muitas vezes a
      congregação não consegue aprender a melodia da música por causa do excesso
      de improvisos dos dirigentes e cantores.
      Avalie o que está tocando e entenda que o trabalho é em equipe, e não
      apresentação de seu CD solo.
      Procure gravar as ministrações, para que seja feita uma avaliação e as correções
      necessárias.
      Tocar e cantar de forma madura e eficiente requer disciplina, auto-análise e
      constante aprendizado.

14. Não ter expressão durante a ministração dos cânticos

      Não seja um “alienígena” em cima do púlpito. Participe de todos os momentos!
      A entonação da voz também é importante. Não combina, por exemplo, falar
      sobre alegria com uma entonação e um semblante triste e melancólico. Você
      pode contagiar o público através da sua expressão e entonação de voz.

15. Comunicação inadequada ao tipo de público

      Ser sensível ao tipo de público que estamos ministrando e utilizar uma
      linguagem adequada. A dinâmica de um culto congregacional é diferente, por
      exemplo, de uma reunião de jovens, ou crianças, evangelismo, etc. Não trate um
      público maduro, por exemplo, utilizando uma linguagem de criança e vice-versa.
      Cuidado com erros de português, vícios de palavras e gírias. Não precisa ser
      formal, seja natural, sempre observando o público que você está ministrando.
16. Vestimenta inadequada

      Sua vestimenta deve ser coerente ao tipo de ambiente e reunião que você estará
      ministrando.
      Cuidado com vestimenta inadequada, tipo roupa justa, cores chamativas, etc.
      Esteja atento a sua aparência – cabelos penteados, dentes escovados, maquiagem
      leve, usar desodorante, perfume, etc. Lembre-se que o púlpito é uma vitrine.
      Quem está ministrando passa a ser alvo de observação em todos os sentidos.

17. Cantar cânticos com o qual não está familiarizado

      Não conhece o cântico, não cante! Não sabe tocar o cântico, não toque!
      Para ganhar confiança do auditório, é preciso demonstrar convicção e certeza
      sobre o que está ministrando. Conhecer bem e ter domínio do cântico
      ministrado, é imprescindível para que o ministro atinja seu objetivo.

18. Cantar fora da tessitura vocal

      A escolha do tom de uma música depende do canto; este deve ser dentro da
      tessitura vocal e confortável para ela. Mesmo que o tom escolhido não seja o
      mais confortável para o instrumentista ele deve executá-lo. Na música onde há o
      canto, a ênfase é para a mensagem, portanto, não deve ser interferida por outros
      elementos.
      Muitas músicas que ministramos na igreja não fluem como poderiam, por causa
      da escolha errada da tonalidade. Por vezes, o tom é muito alto e as pessoas não
      conseguem cantar.
      O tom pode influenciar na sonoridade da música vocal com acompanhamento,
      bem como causar danos nas cordas vocais.

19. Elaborar um repertório inapropriado ao tipo de reunião

      Elabore um repertório adequado ao tipo de reunião. Por exemplo: reunião de
      jovens, evangelismo, santa ceia, etc.; o repertório de um culto dominical é
      diferente de um lançamento de um CD, por exemplo.
      Elabore uma seqüência lógica no repertório, ou seja, músicas de celebração,
      músicas de adoração, músicas de comunhão, etc. A ministração é como um “vôo
      de avião”, tem um destino.

20. Cantar muitas músicas num período curto de ministração

      Elabore um repertório adequado ao tempo de duração do louvor (conferir com o
      pastor).
      Dependendo do tempo dado a ministração, não será necessário uma lista extensa
      de músicas. Esteja atento à maneira como o louvor está transcorrendo e explore
      um determinado cântico quando perceber que está fluindo profeticamente.
      Muitos exageram no tempo da ministração dos cânticos e passam do horário
      estipulado, atrapalhando assim, o andamento da reunião. Muitos não se
      importam se estão agradando ou não. Quando excedemos os limites, podemos
cansar o auditório, não atingir os objetivos definidos e forçar a reunião a
      terminar fora do horário.

21. Ensinar muitas canções num período de ministração

      Para que haja participação do público, procure ensinar durante a ministração, um
      ou dois cânticos. Procure repetí-los para que todos guardem bem a letra e
      melodia.
      Quando se ensina muitas músicas num período de louvor, o público não
      consegue assimilar as canções, causando uma dispersão.

22. Cantar sempre as mesmas músicas nas ministrações

      A Bíblia nos estimula a cantarmos um cântico novo (Sl 96:1). Porque cantar um
      cântico novo? Para cantar com o coração e não apenas com a mente. Cantar o
      mesmo cântico em todos os cultos pode se tornar cansativo e enfadonho, e as
      pessoas acabam cantando apenas com a mente.
      Cometemos um grande erro quando nunca reciclamos o nosso repertório.
      Reciclar significa, “atualizar-se para obter melhores rendimentos”. Os ministros
      devem sempre estar atualizados, escutando boas músicas, consultando a internet,
      etc.

23. Cantar canções sem a direção do Espírito Santo

      É o Senhor que sabe qual é o cântico certo para a hora certa.
      Devemos tomar cuidado para não cantarmos cânticos que nos identificamos sem
      ouvirmos o Espírito Santo (I Co 14:8). Muitos só querem cantar cânticos que se
      identificam apenas atrapalhando assim, o fluir da reunião. Estejamos atentos e
      sensíveis a voz do Espírito Santo.

24. Não avaliar o conteúdo dos cânticos ministrados

      Muitos estão ensinando canções para a igreja que estão na “moda”, mas que não
      possuem um conteúdo bíblico correto. Devemos avaliar biblicamente o que
      estamos ensinando e cantando dentro de nossas igrejas.
      Cantemos cânticos teologicamente corretos
      Cantemos a Palavra de Deus! A Bíblia é o “hinário” de Deus. Quem canta a
      Palavra de Deus, amanhã não vai precisar pedir desculpas pelo que ensinou.

25. Imitar outros ministros

      Cada um de nós tem características diferentes. Deus nos fez assim! Deus quer
      nos usar do jeito que somos, com os dons, talentos e as características que Ele
      nos deu.
      Muitos caem no ridículo quando imitam trejeitos, frases, modo de cantar de
      outros ministros, etc.
      Cuidado com palavras da “moda”, tipo: “shekiná”, “nuvem de glória”, “trazer a
      arca”, “chuva”, “noiva”, “abraça-me”; ou então, expressões com duplo sentido,
“quero deitar no seu colo”, “quero te beijar”, “quero ter um romance contigo”,
      “quando Deus penetrou em mim, eu fiquei feliz”, “Quero cavalgar contigo”, etc.
      Não quero ser radical e dizer que há problemas em utilizar estas expressões.
      Porém devemos refletir o que temos cantado em nossas igrejas. Muitos cantam e
      compõem canções enfatizando essas expressões, muitas vezes sem saber o
      significado e sem nenhum propósito, fazem isso apenas por ser uma expressão
      do “momento”, ou para dar uma idéia de “intimidade” com Deus, tornando-se
      infelizes nas colocações das palavras, até mesmo com um duplo sentido.
      Cuidado, intimidade sem reverência vira desrespeito!
      É verdade que Deus nos convida para sermos seus amigos, mas cabe a nós dar a
      glória devida ao Seu nome! Ele é nosso amigo, mas é nosso Deus! Não devemos
      tratar Deus como nosso “coleginha de escola”. Cuidado para que, em nome da
      “intimidade”, você não perca o respeito e temor a Deus. (Exemplo: A visão de
      Isaías no cap. 6 – “Ai de mim…”)

26. Deixar o auditório em pé por muito tempo

      Não canse o povo! Ficar em pé 30 minutos é uma coisa, e outra coisa é ficar em
      pé 50 minutos. Esteja sensível ao ambiente.
      Um público jovem consegue permanecer em pé por mais tempo, mas um público
      mais velho acaba se cansando mais rápido. Não há nenhum problema em
      adorarmos a Deus sentado.

27. Deixar de participar de outros momentos do culto

      Muitos músicos são irresponsáveis e acabam comprometendo o andamento do
      culto. Participam apenas do momento dos cânticos, mas logo após saem do culto
      para fazerem outras coisas: conversar com amigos, comer, namorar, etc.
      Temos uma grande responsabilidade do culto que está em nossas mãos, por isso
      não podemos nos dar ao luxo de termos atitudes egoístas, infantis e
      irresponsáveis (I Co 3:1-2). Lembre-se: somos ministros de Deus!

28. Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de som

      É importante estudar e conhecer os equipamentos de som para poder utilizá-los
      da melhor maneira, evitando também danos nos equipamentos por causa do seu
      uso inadequado. Existem muitos “curiosos” atuando nesta área.
      Cuidado com o volume dos instrumentos para não saturar o ambiente e provocar
      incômodo aos ouvintes.
      Lembre-se que o volume das vozes deve ser maior em relação aos instrumentos
      para que as pessoas entendam o que está sendo falado ou cantado.
      Sua participação no culto é fundamental. Fique atento! Não fique “viajando”.
      Concentração total!
      Seja amável e educado quando as pessoas vierem te falar ou orientar algo
      relacionado ao som.
      Não atrapalhe a ministração. Quando surgir algum problema, seja discreto para
      poder solucioná-lo.
      Depois de mixado os volumes, não há mais necessidade de ficar mexendo na
      mesa de som. Portanto, não mexa, pois isso atrapalha o bom andamento da
      ministração.
Cuide dos equipamentos e seja zeloso pelas coisas de Deus.

29. Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de dança

       Muitos são bem intencionados, mas não possuem o preparo suficiente para
       dançar.
       Expressão: é importante a expressão facial e corporal, e deve ser condizente com
       a música que está sendo ministrada.
       Roupas: é importante ser prudente e discreto para que não venha causar
       polêmica e escândalo dentro da igreja. Tomar cuidado para não tornar a dança
       algo sensual.
       Técnica e estilo: Todos devem conhecer os vários estilos (balé, street dance,
       etc), lembrando que cada estilo deve ser coerente ao tipo de música. O
       sincronismo entre o grupo é um fator muito importante.

30. Atuar no ministério por obrigação e sem alegria

       Quando realizamos a obra de Deus por obrigação não há alegria, mas se torna
       peso. Você gosta quando alguém vai fazer algo para você por obrigação? Será
       que Deus gosta quando vamos serví-lo por obrigação? Com certeza, isso não
       agrada a Deus.
       Se a obra do Senhor tem sido um fardo para nós ou estamos realizando o serviço
       por obrigação, então é melhor deixarmos o ministério.
       O nosso serviço deve ser com alegria – “Servi ao Senhor com alegria…” (Sl
       100:2).
       Valorize o ministério! Valorize esse instrumento poderoso para a edificação da
       igreja e veículo de evangelização. Você foi escolhido por Deus, portanto, leve a
       sério o ministério!

“Filhos meus, não sejais negligentes, pois o Senhor vos escolheu para estardes diante
dele para o servirdes, para serdes seus ministros e queimardes incenso.” II Cr 29:11



   *Escrito pelo ministro de louvor Ronaldo Bezerra para ministros de louvor, dança e
                                                            também técnicos de som.

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30 erros que o ministro de louvor não pode cometer

  • 1. 1. Não se preparar musicalmente e espiritualmente para a ministração Devemos nos apresentar como obreiros aprovados (II Tm 2:15). A) Aspecto espiritual É necessário oração e leitura bíblica diariamente. A base de todo ministério é a oração e meditação. O que se pode esperar de alguém que não medita e não ora? A.W.Tozer disse: “Nunca ouça um homem que não ouve a Deus”. Um ministro que não ora e não medita, deixa de ser um homem de Deus para ser um profissional do púlpito. Se desejamos ter um ministério mais ungido precisamos entender que o endereço da unção está no altar. B) Aspecto musical É preciso realizar ensaios para que haja entrosamento. Tenha uma lista definida dos cânticos; quando forem novos, providencie cifras. É necessária concentração total durante os ensaios, evitando distrações, brincadeiras e conversas paralelas. Estar atento às orientações, arranjos, rítmica, andamento, métricas, etc. Estude música. Muitas vezes a congregação “suporta” em amor a falta de técnica e afinação mínima dos que tocam e cantam. 2. Nunca preparar a ministração Devemos ter habilidade para improvisar, porém, isso não deve ser a regra. Quando o ministro não faz a “lição de casa” acaba ficando fácil perceber, não há seqüência coerente nos cânticos, há erros nos acordes e na seqüência da música cantada, não há expressão, há insegurança, etc. Os que ministram de improviso, demonstram não levar a sério o lugar que ocupam na obra de Deus (Jr 48:10). O Espírito Santo não tem compromisso com ociosos, preguiçosos e displicentes. Já avaliamos o preço que muitos pagam para estar no culto para participarem da adoração a Deus? Façamos o melhor para o Senhor!
  • 2. 3. Atrasar nos compromissos sem dar satisfação O músico maduro tem conhecimento das suas responsabilidades e procura cumpri-las à risca. Portanto, seja responsável e chegue aos horários marcados! Se houver problemas ou dificuldades, comunique-se com sua liderança. Quando não damos satisfação sobre nosso atraso estamos agindo com irresponsabilidade, e em outras palavras, estamos dizendo “isso não é importante pra mim!”. 4. Não aceitar as críticas Quem não aceita críticas, acaba caindo na mediocridade e se torna um ministro sempre nivelado por baixo. As críticas servem para não deixar que caiamos no conformismo e paremos de crescer. Devemos receber as críticas com um espírito humilde e disposto a aprender. Quem não é ensinável e não gosta de ser contrariado, não pode atuar em nenhum ministério na igreja. 5. Começar a ministração sem introdução e falar sobre verdades sem nenhuma demonstração de amor Não seja “juiz” das pessoas. Mostre a graça de Deus e o amor. Não seja grosseiro e indelicado. Seja amável e educado. A introdução pode determinar o sucesso de toda a ministração. Esse primeiro contato é “chave” para uma ministração abençoada e abençoadora. Uma boa introdução cativa a atenção das pessoas, desarma as mentes e prepara o caminho para compreensão e recepção da ministração. Uma boa ministração precisa ter um começo, meio e fim. Não seja muito prolixo e cansativo na introdução. Deve ser o suficiente para abrir a porta das mentes a fim de que as pessoas recebam aquilo que Deus tem reservado para cada uma delas. 6. Utilizar o púlpito para desabafar Uma mente cansada não produz com qualidade e o estresse pode levar a pessoa a falar o certo, mas no lugar errado. Púlpito não é lugar para desabafos, é lugar para profecia! Tratemos a igreja do Senhor de forma respeitosa (I Pe 5:2-4). 7. Gritaria Não confunda “gritaria” com unção, autoridade e poder. Muitos por não terem o equilíbrio e sensibilidade, tornam-se ministros irritantes, exagerados e em alguns casos, quase insuportáveis.
  • 3. 8. Quem fala deve respeitar a sensibilidade e boa vontade dos que ouvem (I Co 14:40). Não é gritando que se alcança o coração das pessoas, mas sim, com unção, habilidade na comunicação e criatividade. Há ministros que cantam e falam tão alto e agressivamente, que deixam a impressão de que estão irados com o público. Quem sabe usar de forma inteligente sua voz e os equipamentos de som disponíveis, com certeza alcançará grandes resultados. 9. Tocar, cantar ou dançar com outros ministros sem ser convidado Se algum ministro de outra congregação for convidado para ministrar em sua igreja, não suba no púlpito para ministrar sem ter sido chamado e convidado. Isto é falta de educação. Não seja mal educado! Muitos, por falta de educação e sensibilidade acabam atrapalhando a ministração daqueles ministros que foram convidados no culto. 10. Usar muitas ilustrações e dinâmicas durante a ministração Muitos querem “pregar” durante o louvor. O exagero de histórias, testemunhos, dinâmicas e ilustrações durante os cânticos, comprometem a essência e o propósito da ministração. Ministre cantando! Flua! Cuidado com manipulações! Não devemos tratar o público como “macacos de auditório”. Não peça para o público repetir frases feitas o tempo todo, gestos o tempo todo, além de se tornar algo cansativo, o ministro pode cair no ridículo diante do público. Evite deixar “branco” entre um cântico e outro; para isso é indispensável desenvolver um bom entrosamento com os músicos, combinar sinais, etc. 11. Contar histórias ou piadas fora de hora Algumas histórias ou piadas, nunca deveriam ser contadas no púlpito da igreja. Não vulgarize o púlpito. Muitos querendo ser descontraídos acabam se tornando desagradáveis, fazendo colocações em momentos inapropriados, e por vezes dizem coisas com duplo sentido. Púlpito é lugar de profecia e não palco para piadas. Fomos chamados para ser profetas e não humoristas. 12. Ministrar o tempo todo com os olhos fechados ou olhar só para uma direção É importante olhar para as pessoas. Os olhos têm um poder impressionante de captar e transmitir mensagens não verbais. É importante transmitir amor, alegria e paz através do nosso olhar. Através de um olhar podemos abençoar as pessoas. Os que fecham os olhos ao ministrar, nunca vão saber avaliar seus ouvintes, lendo suas expressões faciais.
  • 4. Para alcançar a atenção de todos, é necessário olhar em todas as direções. Olhar só para uma direção pode transparecer que as pessoas não são importantes, ou que não precisam participar daquele momento de ministração. Estamos diante de Deus, mas também estamos diante do público. Estamos ministrando a Deus, mas também sendo instrumentos para abençoar a congregação. 13. Exagerar nos improvisos A disciplina e a maturidade musical é algo que todo músico deve buscar. Precisamos entender que pausa também é música. Acompanhar um cântico antes de tudo, é uma prática de humildade e sensibilidade. Nas igrejas, geralmente, os instrumentistas e cantores querem mostrar sua técnica na hora errada. O correto é usar poucas notas, não saturar a harmonia, inserir frases nos espaços melódicos apenas, e o baterista conduzir. Economize informações musicais! Instrumental: Procure tocar o que o arranjo está pedindo, sem se exceder. Todo músico deve aprender a se “mixar” no grupo, aprender a ouvir os outros instrumentos, afinal, é um conjunto musical. Vocal: Procure cantar a melodia, fazendo abertura de vozes e improvisando apenas em momentos específicos, criando assim, expectativa. Muitas vezes a congregação não consegue aprender a melodia da música por causa do excesso de improvisos dos dirigentes e cantores. Avalie o que está tocando e entenda que o trabalho é em equipe, e não apresentação de seu CD solo. Procure gravar as ministrações, para que seja feita uma avaliação e as correções necessárias. Tocar e cantar de forma madura e eficiente requer disciplina, auto-análise e constante aprendizado. 14. Não ter expressão durante a ministração dos cânticos Não seja um “alienígena” em cima do púlpito. Participe de todos os momentos! A entonação da voz também é importante. Não combina, por exemplo, falar sobre alegria com uma entonação e um semblante triste e melancólico. Você pode contagiar o público através da sua expressão e entonação de voz. 15. Comunicação inadequada ao tipo de público Ser sensível ao tipo de público que estamos ministrando e utilizar uma linguagem adequada. A dinâmica de um culto congregacional é diferente, por exemplo, de uma reunião de jovens, ou crianças, evangelismo, etc. Não trate um público maduro, por exemplo, utilizando uma linguagem de criança e vice-versa. Cuidado com erros de português, vícios de palavras e gírias. Não precisa ser formal, seja natural, sempre observando o público que você está ministrando.
  • 5. 16. Vestimenta inadequada Sua vestimenta deve ser coerente ao tipo de ambiente e reunião que você estará ministrando. Cuidado com vestimenta inadequada, tipo roupa justa, cores chamativas, etc. Esteja atento a sua aparência – cabelos penteados, dentes escovados, maquiagem leve, usar desodorante, perfume, etc. Lembre-se que o púlpito é uma vitrine. Quem está ministrando passa a ser alvo de observação em todos os sentidos. 17. Cantar cânticos com o qual não está familiarizado Não conhece o cântico, não cante! Não sabe tocar o cântico, não toque! Para ganhar confiança do auditório, é preciso demonstrar convicção e certeza sobre o que está ministrando. Conhecer bem e ter domínio do cântico ministrado, é imprescindível para que o ministro atinja seu objetivo. 18. Cantar fora da tessitura vocal A escolha do tom de uma música depende do canto; este deve ser dentro da tessitura vocal e confortável para ela. Mesmo que o tom escolhido não seja o mais confortável para o instrumentista ele deve executá-lo. Na música onde há o canto, a ênfase é para a mensagem, portanto, não deve ser interferida por outros elementos. Muitas músicas que ministramos na igreja não fluem como poderiam, por causa da escolha errada da tonalidade. Por vezes, o tom é muito alto e as pessoas não conseguem cantar. O tom pode influenciar na sonoridade da música vocal com acompanhamento, bem como causar danos nas cordas vocais. 19. Elaborar um repertório inapropriado ao tipo de reunião Elabore um repertório adequado ao tipo de reunião. Por exemplo: reunião de jovens, evangelismo, santa ceia, etc.; o repertório de um culto dominical é diferente de um lançamento de um CD, por exemplo. Elabore uma seqüência lógica no repertório, ou seja, músicas de celebração, músicas de adoração, músicas de comunhão, etc. A ministração é como um “vôo de avião”, tem um destino. 20. Cantar muitas músicas num período curto de ministração Elabore um repertório adequado ao tempo de duração do louvor (conferir com o pastor). Dependendo do tempo dado a ministração, não será necessário uma lista extensa de músicas. Esteja atento à maneira como o louvor está transcorrendo e explore um determinado cântico quando perceber que está fluindo profeticamente. Muitos exageram no tempo da ministração dos cânticos e passam do horário estipulado, atrapalhando assim, o andamento da reunião. Muitos não se importam se estão agradando ou não. Quando excedemos os limites, podemos
  • 6. cansar o auditório, não atingir os objetivos definidos e forçar a reunião a terminar fora do horário. 21. Ensinar muitas canções num período de ministração Para que haja participação do público, procure ensinar durante a ministração, um ou dois cânticos. Procure repetí-los para que todos guardem bem a letra e melodia. Quando se ensina muitas músicas num período de louvor, o público não consegue assimilar as canções, causando uma dispersão. 22. Cantar sempre as mesmas músicas nas ministrações A Bíblia nos estimula a cantarmos um cântico novo (Sl 96:1). Porque cantar um cântico novo? Para cantar com o coração e não apenas com a mente. Cantar o mesmo cântico em todos os cultos pode se tornar cansativo e enfadonho, e as pessoas acabam cantando apenas com a mente. Cometemos um grande erro quando nunca reciclamos o nosso repertório. Reciclar significa, “atualizar-se para obter melhores rendimentos”. Os ministros devem sempre estar atualizados, escutando boas músicas, consultando a internet, etc. 23. Cantar canções sem a direção do Espírito Santo É o Senhor que sabe qual é o cântico certo para a hora certa. Devemos tomar cuidado para não cantarmos cânticos que nos identificamos sem ouvirmos o Espírito Santo (I Co 14:8). Muitos só querem cantar cânticos que se identificam apenas atrapalhando assim, o fluir da reunião. Estejamos atentos e sensíveis a voz do Espírito Santo. 24. Não avaliar o conteúdo dos cânticos ministrados Muitos estão ensinando canções para a igreja que estão na “moda”, mas que não possuem um conteúdo bíblico correto. Devemos avaliar biblicamente o que estamos ensinando e cantando dentro de nossas igrejas. Cantemos cânticos teologicamente corretos Cantemos a Palavra de Deus! A Bíblia é o “hinário” de Deus. Quem canta a Palavra de Deus, amanhã não vai precisar pedir desculpas pelo que ensinou. 25. Imitar outros ministros Cada um de nós tem características diferentes. Deus nos fez assim! Deus quer nos usar do jeito que somos, com os dons, talentos e as características que Ele nos deu. Muitos caem no ridículo quando imitam trejeitos, frases, modo de cantar de outros ministros, etc. Cuidado com palavras da “moda”, tipo: “shekiná”, “nuvem de glória”, “trazer a arca”, “chuva”, “noiva”, “abraça-me”; ou então, expressões com duplo sentido,
  • 7. “quero deitar no seu colo”, “quero te beijar”, “quero ter um romance contigo”, “quando Deus penetrou em mim, eu fiquei feliz”, “Quero cavalgar contigo”, etc. Não quero ser radical e dizer que há problemas em utilizar estas expressões. Porém devemos refletir o que temos cantado em nossas igrejas. Muitos cantam e compõem canções enfatizando essas expressões, muitas vezes sem saber o significado e sem nenhum propósito, fazem isso apenas por ser uma expressão do “momento”, ou para dar uma idéia de “intimidade” com Deus, tornando-se infelizes nas colocações das palavras, até mesmo com um duplo sentido. Cuidado, intimidade sem reverência vira desrespeito! É verdade que Deus nos convida para sermos seus amigos, mas cabe a nós dar a glória devida ao Seu nome! Ele é nosso amigo, mas é nosso Deus! Não devemos tratar Deus como nosso “coleginha de escola”. Cuidado para que, em nome da “intimidade”, você não perca o respeito e temor a Deus. (Exemplo: A visão de Isaías no cap. 6 – “Ai de mim…”) 26. Deixar o auditório em pé por muito tempo Não canse o povo! Ficar em pé 30 minutos é uma coisa, e outra coisa é ficar em pé 50 minutos. Esteja sensível ao ambiente. Um público jovem consegue permanecer em pé por mais tempo, mas um público mais velho acaba se cansando mais rápido. Não há nenhum problema em adorarmos a Deus sentado. 27. Deixar de participar de outros momentos do culto Muitos músicos são irresponsáveis e acabam comprometendo o andamento do culto. Participam apenas do momento dos cânticos, mas logo após saem do culto para fazerem outras coisas: conversar com amigos, comer, namorar, etc. Temos uma grande responsabilidade do culto que está em nossas mãos, por isso não podemos nos dar ao luxo de termos atitudes egoístas, infantis e irresponsáveis (I Co 3:1-2). Lembre-se: somos ministros de Deus! 28. Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de som É importante estudar e conhecer os equipamentos de som para poder utilizá-los da melhor maneira, evitando também danos nos equipamentos por causa do seu uso inadequado. Existem muitos “curiosos” atuando nesta área. Cuidado com o volume dos instrumentos para não saturar o ambiente e provocar incômodo aos ouvintes. Lembre-se que o volume das vozes deve ser maior em relação aos instrumentos para que as pessoas entendam o que está sendo falado ou cantado. Sua participação no culto é fundamental. Fique atento! Não fique “viajando”. Concentração total! Seja amável e educado quando as pessoas vierem te falar ou orientar algo relacionado ao som. Não atrapalhe a ministração. Quando surgir algum problema, seja discreto para poder solucioná-lo. Depois de mixado os volumes, não há mais necessidade de ficar mexendo na mesa de som. Portanto, não mexa, pois isso atrapalha o bom andamento da ministração.
  • 8. Cuide dos equipamentos e seja zeloso pelas coisas de Deus. 29. Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de dança Muitos são bem intencionados, mas não possuem o preparo suficiente para dançar. Expressão: é importante a expressão facial e corporal, e deve ser condizente com a música que está sendo ministrada. Roupas: é importante ser prudente e discreto para que não venha causar polêmica e escândalo dentro da igreja. Tomar cuidado para não tornar a dança algo sensual. Técnica e estilo: Todos devem conhecer os vários estilos (balé, street dance, etc), lembrando que cada estilo deve ser coerente ao tipo de música. O sincronismo entre o grupo é um fator muito importante. 30. Atuar no ministério por obrigação e sem alegria Quando realizamos a obra de Deus por obrigação não há alegria, mas se torna peso. Você gosta quando alguém vai fazer algo para você por obrigação? Será que Deus gosta quando vamos serví-lo por obrigação? Com certeza, isso não agrada a Deus. Se a obra do Senhor tem sido um fardo para nós ou estamos realizando o serviço por obrigação, então é melhor deixarmos o ministério. O nosso serviço deve ser com alegria – “Servi ao Senhor com alegria…” (Sl 100:2). Valorize o ministério! Valorize esse instrumento poderoso para a edificação da igreja e veículo de evangelização. Você foi escolhido por Deus, portanto, leve a sério o ministério! “Filhos meus, não sejais negligentes, pois o Senhor vos escolheu para estardes diante dele para o servirdes, para serdes seus ministros e queimardes incenso.” II Cr 29:11 *Escrito pelo ministro de louvor Ronaldo Bezerra para ministros de louvor, dança e também técnicos de som.