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Uma Festa no Deserto!
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Por Vando Itamar
Capítulo I
A fome se estendia sobre a terra, sem ter opção Jacó
envia seus filhos ao Egito, pois eles tinham manti-
mento em estoque e estavam vendendo a quem os
procurasse. Tamanha surpresa foi a de Jacó quando
soube que o governador do Egito era José, seu filho.
Porém, havendo-lhe eles contado todas as palavras
de José que ele lhes falara, e vendo ele os carros
que José enviara para levá-lo, reviveu o espírito
de Jacó, seu pai. E disse Israel: Basta; ainda vive
meu filho José; eu irei e o verei antes que eu
morra. (Gênesis 45. 27-28 RC Glow 2011)
Este foi o motivo que levou Israel ao Egito com
toda sua prole.
Todas as almas que vieram com Jacó ao Egito,
que descenderam dele, fora as mulheres dos filhos
de Jacó, todas foram sessenta e seis almas. E os
filhos de José, que lhe nasceram no Egito, eram
duas almas. Todas as almas da casa de Jacó, que
vieram ao Egito, foram setenta. (Gênesis 46. 26-27
RC Glow 2011)
Na verdade o Egito foi uma provisão divina para
Israel, onde Deus usou como instrumento o filho
que Jacó pensava ter perdido, José. Mesmo tendo
passado por momentos terríveis José tornou-se se-
gundo a vontade de Deus o governador de todo o
Egito. Por conta da administração de José, o Egito
passou a ser uma grande potencia, tornando-se o
país mais rico daquele período, na verdade um dos
impérios mais ricos que se tem noticia.
Como nação o Egito cresceu em torno do Rio Nilo
e sua crescente fértil, o que lhe deu uma excelente
condição para irrigação de lavouras, pois seu re-
curso natural mais importante era o solo. Destaca-
se além do cultivo de grãos e vegetais a fabricação
de tecidos, a criação de bovinos, ovinos, suínos e
equinos, como também seu suprimento de pedras
tais como granito, alabastro, ouro e pedras precio-
sas. Por este motivo tornou-se um grande centro
comercial, onde também se encontrava o papiro
para escrita, por isto a atividade marítima na região
também se tornou intensa.
Nos bastidores da história Egípcia surge o povo
hebreu ou israelitas, por este motivo, historica-
mente não existe muita informação isto porque, seu
crescimento ocorre em meio ao desenvolvimento
egípcio onde se tornaram escravos.
Mas os descendentes de Jacó, os israelitas,
tiveram muitos filhos e aumentaram tanto, que se
tornaram poderosos. E eles se espalharam por to-
do o Egito. Depois o Egito teve um novo rei que
não sabia nada a respeito de José. Ele disse ao
seu povo: – Vejam! O povo de Israel é forte e está
aumentando mais depressa do que nós. Em caso
de guerra, eles poderiam se unir com os nossos
inimigos, lutariam contra nós e sairiam do país.
Precisamos achar um jeito de não deixar que eles
se tornem ainda mais numerosos. (Êxodo 1. 7-10
RC Ilumina Gold 2009)
O crescimento numeroso dos descendentes de Jacó
e o medo de um estado de guerra levou o novo
Faraó a temer os israelitas, afinal os consideravam
poderosos, tal sentimento deu origem a escravidão.
Por isso os egípcios puseram feitores para mal-
tratar os israelitas com trabalhos pesados. E assim
os israelitas construíram as cidades de Pitom e
Ramessés, onde o rei do Egito guardava as col-
heitas de cereais. Porém quanto mais os egípcios
maltratavam os israelitas, tanto mais eles
aumentavam. Os egípcios ficaram com medo deles
e os tornaram escravos, tratando-os com brutal-
idade. Fizeram com que a vida deles se tornasse
amarga, obrigando-os a fazer trabalhos pesados
na fabricação de tijolos, nas construções e nas
plantações. Em todos os serviços que os israelitas
faziam, eles eram tratados com crueldade. (Êxodo
1. 11-14 RC Ilumina Gold 2009)
Ouvimos muito sobre a libertação do povo de Deus,
sobre sua passagem pelo mar vermelho, no entanto
existem outras questões a serem vistas. Libertar seu
povo foi o segundo passo dado por Deus em relação
às necessidades dos seus filhos. Primeiro o Senhor
mostra seu poder a faraó, logo após os conduz pelo
deserto até em frente de Pi-Hairote, entre Migdol e
o mar Vermelho, perto de Baal-Zefom onde o povo
se viu entre o mar vermelho e o exército de faraó.
Neste local Deus daria sua última demonstração de
poder aos egípcios, mostrando a seu povo que Ele é
o Grande Eu Sou, o Deus Todo Poderoso em quem
eles poderiam confiar, em quem você pode confiar.
Continua…
Capítulo II
Seria impossível conduzir um povo tão numeroso
sem uma liderança, para tal tarefa Deus escolhe um
homem chamado Moisés, cuja missão era represent-
ar Deus diante do povo e do Faraó. Sentindo o peso
de sua responsabilidade Moisés até tenta, mas não
resiste ao poder daquele que se apresenta como o
Grande Eu Sou O Que Sou. Esta é a ordem que Deus
dá a Moisés:
…e irás, tu e os anciãos de Israel, ao rei do Egito,
e dir-lhe-eis: O Senhor, o Deus dos hebreus, nos
encontrou; agora, pois, deixa-nos ir caminho de
três dias para o deserto, para que sacrifiquemos ao
Senhor, nosso Deus. (Êxodo 3. 18 RC Ilumina Gold
2009)
A ideia expressa neste versículo nos mostra clara-
mente o que está ocorrendo, Faraó trata o povo
hebreu como escravos submetendo-os a várias bar-
báries, sua postura é de alguém que tem poder sobre
a vida e a morte, alguém que deve ser servido.
Moisés não sabia como Deus faria tal obra, sabia
apenas que Deus os libertaria do Egito, sendo assim
ele vai a Faraó e lhe transmite a ordem de Deus.
E, depois, foram Moisés e Arão e disseram a
Faraó: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Deixa
ir o meu povo, para que me celebre uma festa no
deserto. (Êxodo 5. 1 RC Ilumina Gold 2009)
Uma festa no deserto…
Moisés sabia que o povo deveria sacrificar, pois a
palavra do Senhor já tinha vindo a ele neste sentido,
ele interpreta tal sacrifício como uma festa onde o
povo deveria devotar-se inteiramente ao seu Deus,
o verdadeiro Deus. Por este motivo expressa em sua
fala exatamente aquilo que é vontade do Senhor ao
dar a ordem para Faraó.
Para Deus, deserto é lugar de sacrifício, para
Moisés,
um lugar de festa.
Deus queria que seu povo sacrificasse a Ele. A pa-
lavra sacrifício tem entre outros significados sujeit-
ar, devotar-se inteiramente a alguém ou a algo; ato
de separar-se; tornar algo ou alguma coisa sagrada
por meio de holocausto ou de ofertas a uma
divindade. Em hebraico “zãbhah” que descreve um
sacrifício feito para criar comunhão ou selar um
pacto, também descrita na lei por “corbã” que liter-
almente significa “que é trazido para perto”. Deus
queria trazer o povo para perto de si, mas isto exi-
giria deles sujeição, devoção, separação, onde um
pacto seria firmado por meio de holocaustos.
Para Moisés, o deserto é um lugar de festa. Toda
festa tem sua razão de ser, de existir. Festejamos
aniversário, o início de mais um ano, o dia das
mães, dos pais, das crianças, da independência, no
entanto existem festas que são diferenciadas, tais
como, casamento, formatura, quinze anos, neste
caso o que se comemora é na verdade um marco na
vida de uma pessoa. Só comemoramos quinze anos
uma vez, nos formamos apenas uma vez em uma
determinada ciência e segundo a vontade de Deus
o casamento deve ser único. Não estamos falando
da festa em si, mas de acontecimentos que marcam
a vida das pessoas, acontecimentos que nos levam
a festejar, neste caso trata-se de libertação. Moisés
sabe o que vai acontecer, Deus libertará seu povo,
por isto traz em sua fala a idéia de festa.
Faraó sabia que a festa a qual Moisés falava en-
volvia sacrifícios de sangue, o que aos olhos dos
egípcios era algo abominável, significava que eles
iriam servir a outro, esta foi sua interpretação e
por isto respondeu conforme o que pensava ser, um
deus.
“Mas Faraó disse: Quem é o Senhor, cuja voz eu
ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o Sen-
hor, nem tampouco deixarei ir Israel”. (Êxodo 5.
1 RC Ilumina Gold 2009)
A partir dai começa um confronto entre o gov-
ernante mais poderoso daquele período e o Deus
que criou a céu e a terra, no epicentro deste, está
o povo escolhido pelo Senhor. Nove pragas, muitas
advertências e ainda assim Faraó se negou a libertar
os israelitas, se negava a reconhecer o poder de
Deus. Observando as ordens do Senhor, o povo
hebreu sacrifica no Egito, enquanto comem, o Sen-
hor “passa” pela terra do Egito e fere todo primo-
gênito de homens e animais. Na verdade o Senhor
também passou pela casa dos hebreus, no entanto
os umbrais de suas portas estavam sinalizados com
o sangue do cordeiro, morto em holocausto. Esta
tornou-se a primeira festa dos judeus, a Páscoa, ou
Pesah que significa passagem, saída, sacrifício do
cordeiro. Êxodo 12. 1-13.
Enfim livres!
Em frente de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar Ver-
melho, perto de Baal-Zefom o povo se vê em uma
situação desesperadora, entre o mar e o exército
de Faraó. Neste local Deus deu sua última demon-
stração de poder aos egípcios, mostrou a seu povo
que Ele é o Grande Eu Sou, o Deus Todo Poderoso
em quem eles poderiam confiar. A mensagem de
Deus diante do pavor em que encontrava seu povo
foi, marchem, diga ao povo que marche!
“E tu Moisés, levanta a tua vara, e estende a tua
mão sobre o mar, e fende-o, para que os filhos de
Israel passem pelo meio do mar em seco.” (Exodo
14. 16 RC Ilumina Gold 2009)
Os israelitas contemplam o corpo de seus inimigos,
mortos à beira da praia (Êxodo 14. 30-31), este é
o Deus que irá pelejar por você, não importa o seu
problema, seja financeiro, seja na saúde, seja famil-
iar, seja nas tuas relações sociais, Deus pelejará por
você. Tome o exemplo de Moisés e estenda a tua
vara segundo a ordem de Deus, contemple o mil-
agre a sua frente.
Livres! O povo está livre, seus inimigos mortos, seu
passado ficou para traz, a sua frente um futuro, a
sua frente o deserto.
Afinal! Porque Deus os levou para o deserto?
Capítulo III
A narrativa Bíblica nos mostra de forma clara o
motivo que levou Deus a conduzir seu povo pelo
deserto.
E aconteceu que, quando Faraó deixou ir o povo,
Deus não os levou pelo caminho da terra dos fil-
isteus, que estava mais perto; porque Deus disse:
Para que, porventura, o povo não se arrependa,
vendo a guerra, e tornem ao Egito. Mas Deus fez
rodear o povo pelo caminho do deserto perto do
mar Vermelho; e subiram os filhos de Israel da
terra do Egito armados (Êxodo 13. 17-18 RC Ilu-
mina Gold 2009).
Segundo Êxodo no capitulo doze versículo trinta e
sete, falamos de aproximadamente seiscentos mil
homens sem contar mulheres, crianças e idosos,
que eram escravos no Egito, ainda que agora es-
tivessem armados. Mesmo estando em jogo sua
liberdade dificilmente um escravo poderia atuar
como um guerreiro, pois a realidade de seu dia a dia
é a de submissão total, Deus sabia que eles não es-
tavam prontos para enfrentar os filisteus.
Historicamente os filisteus são conhecidos como
um povo agressivo que ocupou parte do sudoeste
da Palestina, conhecido e temido por usar armas de
ferro e por suas estratégias na arte da guerra, em
sua primeira ocupação fizeram aliança com Abraão
(Gênesis 21. 22-34), já na segunda ocupação
mostraram-se sem misericórdia para com os povos
da terra e por isto tornaram-se adversários de Israel
por longo tempo. Imagine deparar-se com os guer-
reiros filisteus na saída do Egito, certamente seria
uma carnificina, Deus conhece o coração do
homem, conhece suas limitações, seus medos, sua
fraqueza, por este motivo os conduziu pelo deserto.
Talvez você esteja se perguntando, mas se Deus
operou tantos milagres o que seriam os filisteus?
Em frente de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar Ver-
melho, perto de Baal-Zefom não havia o que eles
pudessem fazer, havia apenas uma saída…, a saída
do milagre, o mar se abre e eles cruzam andando
em terra seca.
O caminho que atravessava a terra dos filisteus cer-
tamente era mais perto, no entanto eles não estavam
prontos para contemplar uma guerra o que nos dá a
entender que teriam de lutar. A guerra poderia pro-
vocar no povo o arrependimento. Compreender es-
ta questão significa lembrar que Deus não tirou o
povo do Egito contra sua própria vontade, havia um
consentimento em seguir as instruções de Deus, es-
ta é a questão, livre arbítrio.
Deus precisava moldar ensinar, mostrar a eles quem
Ele é, como fazer isto em meio a guerra? Dando-
lhes mais uma vitória! Eles já sabiam que Deus
poderia lhes dar vitória, precisavam entender que
Deus desejava estar em seu meio, ser o seu Deus
independente de qualquer fato a sua volta, precis-
avam relacionar-se com Deus, só assim aprenderi-
am a ama-lo com todo coração, de toda sua alma,
com toda sua força.
Os milagres registrados no Egito dizem respeito a
uma ação divina em beneficio de um povo escraviz-
ado, agora algo ainda mais difícil estava por aconte-
cer, Deus transformaria este povo em uma nação,
para que através deles falasse a toda humanidade.
Isto só seria possível mediante um relacionamento,
onde o consentimento mutuo seria o fator chave
para o milagre.
O deserto oferecia as condições necessárias ao
propósito que Deus tinha para este povo. Deserto
um lugar abandonado; despovoado; silencioso;
lugar solitário. O tempo de travessia do deserto ser-
ia suficiente para que a ação Deus alcançasse seu
propósito, no deserto de Sur, na porção noroeste do
Sinai, ao sul da estrada costeira que vai do Egito a
Fílistia e faz fronteira a leste com o vale el-Arish,
começou o milagre, Deus leva aquele povo de en-
contro a promessa feita a Abraão.
Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra,
da tua parentela e da casa de teu pai e vai para
a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande
nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome.
Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te
abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoar-
em; em ti serão benditas todas as famílias da terra.
(Gênesis 12. 1-3 RC Ilumina Gold 2009)
Ao pôr-do-sol, caiu profundo sono sobre Abrão, e
grande pavor e cerradas trevas o acometeram; en-
tão, lhe foi dito: Sabe, com certeza, que a tua pos-
teridade será peregrina em terra alheia, e será re-
duzida à escravidão, e será afligida por quatrocen-
tos anos. Mas também eu julgarei a gente a que
têm de sujeitar-se; e depois sairão com grandes
riquezas. E tu irás para os teus pais em paz; serás
sepultado em ditosa velhice. Na quarta geração,
tornarão para aqui;… (Gênesis 15. 12-16 RC Ilu-
mina Gold 2009)
As características do deserto, não são motivo para
temermos a final, no deserto:
• · Deus transformou um povo escravo em
nação.
• · Deus dá uma estrutura governamental
para que seu povo seja organizado com leis
que determinariam um sistema de governo.
• · Deus normatiza a forma como eles devem
se chegar a ele, criando com isto um sis-
tema devocional com base em um relacio-
namento entre Ele e seu povo.
• · Deus faz uma aliança com o povo.
• · No deserto… Deus passa a habitar entre
os filhos de Israel.
• · No deserto… Deus volta a andar em meio
à humanidade.
Estes fatos revelam de forma objetiva o motivo da
festa, Deus volta a andar em meio ao ser humano
através de seu povo.
E subiu Moisés a Deus, e o Senhor o chamou do
monte, dizendo: Assim falarás à casa de Jacó e
anunciarás aos filhos de Israel: Vós tendes visto
o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas
de águias, e vos trouxe a mim; agora, pois, se di-
ligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o
meu concerto, então, sereis a minha propriedade
peculiar dentre todos os povos; porque toda a
terra é minha. E vós me sereis reino sacerdotal e
povo santo. Estas são as palavras que falarás aos
filhos de Israel. E veio Moisés, e chamou os an-
ciãos do povo, e expôs diante deles todas estas pa-
lavras que o Senhor lhe tinha ordenado. Então,
todo o povo respondeu a uma voz e disse: Tudo
o que o Senhor tem falado faremos. E relatou
Moisés ao Senhor as palavras do povo. (Êxodo 19.
3-8 RC Ilumina Gold 2009)
Num lugar despovoado, solitário, silencioso, Deus
trouxe aquele povo até sua presença, no deserto eles
ouviram a voz de Deus, escutaram o que Ele tinha
a dizer, entenderam que sua vontade era estabele-
cer uma aliança, para que eles se tornassem um
reino sacerdotal, um povo santo, tornando-os sua
propriedade diante de todos os povos da terra.
Só se pode fazer uma aliança quando duas partes
(pessoas) estão de acordo. De acordo com o que?
Com os termos que regem a aliança onde cada um
tem seus direitos e deveres, sendo assim Deus os
estava escolhendo para ser sua propriedade particu-
lar dentre os povos, sua tarefa era amá-lo, ouvindo
sua voz, guardando seus estatutos.
Reino sacerdotal, para interceder por outros diante
de Deus, esta foi a função básica dada por Deus
aos Israelitas (ser um sacerdote, aquele que inter-
cedesse pelos demais diante de Deus, que represen-
tasse as nações em sua presença) e por isto deveri-
am ser santos (separados única e exclusivamente
para o Senhor ).
Isto aconteceu no deserto.
Você precisa de mais motivos para que o povo real-
izasse uma festa no deserto?
Quando Deus conduz alguém ao deserto, por certo,
grandes coisas irão acontecer.
Porque muitos cristãos temem quando o assunto é
deserto.
Por que… (Parte IV)
Capítulo IV
Infelizmente a cultura eclesiástica brasileira perdeu a
essência do Rhema (palavra revelada) quando nossos
ministros aderiram a mensagem sermonar, prefer-
indo escolher o tema a ser pregado, para dai buscar
o respaldo bíblico (eixegese), o que pode ocasionar
erros gravíssimos de interpretação, gerando com
isto uma homilética herética ao entendimento hu-
mano.
No deserto Deus provou o Espírito do homem.
A Palavra mostra claramente a incapacidade do
povo em crer na manifestação de Deus, o que pode
ser visto em várias situações e passagens bíblicas:
Afinal, chegaram a Mara; todavia, não puderam
beber as águas de Mara, porque eram amargas;
por isso, chamou-se-lhe Mara. E o povo murmur-
ou contra Moisés, dizendo: Que havemos de be-
ber?Então, Moisés clamou ao Senhor, e o Senhor
lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas
águas, e as águas se tornaram doces. Deu-lhes
ali estatutos e uma ordenação, e ali os provou, e
disse: Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus,
e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e de-
res ouvido aos seus mandamentos, e guardares to-
dos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá
sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu
sou o Senhor, que te sara. (Êxodo 15. 23-26 RA
Ilumina Gold 2009)
Toda a congregação dos filhos de Israel murmur-
oucontra Moisés e Arão no deserto; disseram-lhes
os filhos de Israel: Quem nos dera tivéssemos
morrido pela mão do Senhor, na terra do Egito,
quando estávamos sentados junto às panelas de
carne e comíamos pão a fartar! Pois nos
trouxestes a este deserto, para matardes de fome
toda esta multidão.Então, disse o Senhor a
Moisés: Eis que vos farei chover do céu pão, e o
povo sairá e colherá diariamente a porção para
cada dia, para que eu ponha à prova se anda na
minha lei ou não. (Êxodo 16. 2-4 RA Ilumina
Gold 2009)
Contendeu, pois, o povo com Moisés e disse: Dá-
nos água para beber. Respondeu-lhes Moisés: Por
que contendeis comigo? Por que tentais ao Sen-
hor? Tendo aí o povo sede de água, murmurou
contra Moisés e disse: Por que nos fizeste subir
do Egito, para nos matares de sede, a nós, a nos-
sos filhos e aos nossos rebanhos? Então, clamou
Moisés ao Senhor: Que farei a este povo? Só lhe
resta apedrejar-me. Respondeu o Senhor a
Moisés: Passa adiante do povo e toma contigo al-
guns dos anciãos de Israel, leva contigo em mão
o bordão com que feriste o rio e vai. Eis que es-
tarei ali diante de ti sobre a rocha em Horebe;
ferirás a rocha, e dela sairá água, e o povo beberá.
Moisés assim o fez na presença dos anciãos de Is-
rael. E chamou o nome daquele lugar Massá e
Meribá, por causa da contenda dos filhos de Is-
rael e porque tentaram ao Senhor, dizendo: Está
o Senhor no meio de nós ou não? (Êxodo 17. 2-7
RA Ilumina Gold 2009)
Mesmo tendo presenciado as maravilhas que Deus
fez no Egito o povo tinha grande dificuldade em
confiar, em crer, em compreender que Deus queria
mostrar a eles seu amor. Após terem concordado
em ouvir ao Senhor e guardar o seu concerto, (Êx-
odo 19. 3-8) no momento em que Deus lhes dava
por meio de Moisés a Lei que os tornaria uma
nação, eles cometem um grave pecado.
Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer
do monte, acercou-se de Arão e lhe disse:
Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de
nós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nos
tirou do Egito, não sabemos o que lhe terá suce-
dido. Disse-lhes Arão: Tirai as argolas de ouro das
orelhas de vossas mulheres, vossos filhos e vossas
filhas e trazei-mas. Então, todo o povo tirou das
orelhas as argolas e as trouxe a Arão. Este,
recebendo-as das suas mãos, trabalhou o ouro
com buril e fez dele um bezerro fundido. Então,
disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te
tiraram da terra do Egito. (Êxodo 32. 1-4 RA Ilu-
mina Gold 2009)
Não existe na história bíblica um período onde
Deus tenha manifestado tanto seu poder como no
deserto, isto porque sua vontade era de estar nova-
mente com o ser humano, para assim revelar seu
amor.
O que se vê a partir deste ponto da Escritura, são
manifestações de amor por parte de Deus e rebel-
dia, murmuração e incredulidade por parte do povo,
que parece interessado apenas no que Deus pode
fazer. Este é o momento que a Igreja vive hoje,
mensagens que dão ênfase no que Deus pode fazer:
Haveria para Deus algo impossível?
A diferença no deserto esta no que realmente sen-
timos por aquele que deu sua vida por nós, se con-
statarmos que amamos a Deus, o deserto se tornara
em fontes de águas vivas e gozaremos a plenitude
da vontade de Deus: a promessa.
Se quisermos apenas a benção e não crermos na
promessa de Deus, corremos o risco de não al-
cançarmos a promessa, apesar de sermos abençoa-
dos.
Querido irmão, amigo, leitor, você pode ser
abençoado por Deus sem ter direito a sua promessa.
De que promessa estamos falando?
A promessa feita mediante a aliança por meio de Je-
sus Cristo, a SALVAÇÃO. O que nos dá direito a
tal promessa, uma vida de fé na pessoa de Jesus, na
sua Palavra, na expectativa de que a qualquer mo-
mento a promessa se cumprirá.
Deserto é um lugar de festa, pois ali Deus estabele-
ceu sua aliança com Israel, ali Deus voltou a habitar
em meio ao povo, no deserto:
• Não faltou água:Êxodo 15. 23-26 ; Êxodo
17. 2-7 ; Números 20. 1-11.
• Não faltou comida: Êxodo 16. 2-4.
• Seu guia era Deus: Êxodo 13. 21-22.
A Lei dada por Deus, além de mostrar ao povo seus
pecados, tratava-os diretamente conforme o grau
havia uma consequência ou um sacrifício a fim de
fazer expiação por tal pecado. O povo de Israel não
conseguiu obedecer a Lei devido a ação do pecado
original, uma vez que este produziu a degeneração
da natureza divina no homem, tornando-o um ser
natural.
Por isso, o pendor da carne é inimizade contra
Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem
mesmo pode estar. Portanto, os que estão na carne
não podem agradar a Deus. (Romanos 8. 7-8 RA
Ilumina Gold 2009)
Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nen-
hum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão
por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido
a cobiça, se a lei não dissera:Não cobiçarás. Mas
o pecado, tomando ocasião pelo mandamento,
despertou em mim toda sorte de concupiscência;
porque, sem lei, está morto o pecado. Outrora,
sem a lei, eu vivia; mas, sobrevindo o preceito,
reviveu o pecado, e eu morri. E o mandamento
que me fora para vida, verifiquei que este mesmo
se me tornou para morte. Porque o pecado,
prevalecendo-se do mandamento, pelo mesmo
mandamento, me enganou e me matou. Por con-
seguinte, a lei é santa; e o mandamento, santo, e
justo, e bom. Acaso o bom se me tornou em morte?
De modo nenhum! Pelo contrário, o pecado, para
revelar-se como pecado, por meio de uma coisa
boa, causou-me a morte, a fim de que, pelo man-
damento, se mostrasse sobremaneira maligno.
Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, to-
davia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado.
(Romanos 7. 7-14 RA Ilumina Gold 2009)
O povo pereceu no deserto devido a sua condição
natural, não creram em Deus e por isto foram trata-
dos segundo as normas da Aliança – A Lei.
Deus cumpriu todas as suas promessas ao povo, não
deixou faltar nada para eles assim como para nós
não faltará nada, no entanto precisamos vencer a
força do pecado que reside em nós. Por este motivo
Deus enviou seu Filho a fim de tratar a origem do
pecado; a natureza humana.
O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por
intermédio dele, mas o mundo não o conheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o recebe-
ram. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes
o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber,
aos que crêem no seu nome; os quais não nas-
ceram do sangue, nem da vontade da carne, nem
da vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo
se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e
de verdade, e vimos a sua glória, glória como do
unigênito do Pai. (Ev. João 1. 10-14 RA Ilumina
Gold 2009)
Junho de 2013, Deus por meio de sua Igreja está
chamando homens e mulheres a uma festa, a hu-
manidade está sendo convidada para as bodas
do cordeiro.
Quem creu em nossa pregação? E a quem foi reve-
lado o braço do Senhor? (Isaías 53.1)
Como Moisés no passado, a Igreja é portadora da
boa nova (Evangelho) aos homens.
Existe uma solução, seu nome é JESUS.
Ao compreendermos o chamado divino entendere-
mos que se trata de algo maior do que as tantas
bênçãos que iremos receber da parte de Deus, trata-
se de SALVAÇÃO.
No deserto da vida, não nos faltará absolutamente
nada, Deus por meio de seu Filho Jesus nos deu
todas as coisas e nos predestinou para através de
Cristo conquistarmos a promessa.
O crente natural gozará das bênçãos de Deus tal
qual os israelitas no deserto, mas poderá não entrar
no terreno da promessa, como ocorreu com aquela
geração. Quarenta anos no deserto foi a consequên-
cia de uma vida natural, Deus nos chama por meio
de seu Espírito a uma vida espiritual.
Não tema o deserto, pois está escrito:
E, assim, se alguém está em Cristo, é nova cri-
atura; as coisas antigas já passaram; eis que se
fizeram novas. Ora, tudo provém de Deus, que nos
reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e
nos deu o ministério da reconciliação, (2Corintios
5. 17-18 RA Ilumina Gold 2009)
Uma vez que;
O que é nascido da carne é carne; e o que é nas-
cido do Espírito é espírito. (João 3. 6 RA Ilumina
Gold 2009)
A Salvação diz respeito ao milagre do novo nasci-
mento, pois somente mediante o arrependimento e a
fé em Jesus, o ser humano poderá estar novamente
em aliança com Deus.
Portanto:
Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito,
se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E,
se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal
não é dele. Se, porém, Cristo está em vós, o corpo,
na verdade, está morto por causa do pecado, mas
o espírito é vida, por causa da justiça. Se habita
em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus
dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a
Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também
o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito,
que em vós habita.Assim, pois, irmãos, somos de-
vedores, não à carne como se constrangidos a
viver segundo a carne. Porque, se viverdes se-
gundo a carne, caminhais para a morte; mas, se,
pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, cer-
tamente, vivereis. Pois todos os que são guiados
pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. (Ro-
manos 8. 9-14 RA Ilumina Gold 2009)
Mesmo estando no deserto deste mundo, podemos
fazer festa afinal, não somos mais do mundo.
Somos portadores da promessa, somos povo de
Deus. É tempo de festa, é tempo de comemorarmos
esta grande vitória conquistada por Jesus, ainda que
existam pedras ao nosso redor, é tempo de testifi-
carmos ao mundo: Jesus está vivo e em breve vol-
tará.
Querido irmão, o Espírito de Deus habita em você,
você tem uma aliança com Jesus, você é um sacer-
dote do Deus vivo entre as pessoas que te cercam,
embaixador, representante do reino.
Não tema o deserto, não tema o mundo, apenas
deixe que o Espírito te conduza a fim de que o
nome de Cristo Jesus seja glorificado através da tua
vida.
FAÇA PARTE VOCÊ TAMBÉM, DESTA FESTA
NO DESERTO.
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Uma festa no deserto!

  • 1.
  • 2. Uma Festa no Deserto! www.cristoeosenhor.com/blog Por Vando Itamar
  • 3. Capítulo I A fome se estendia sobre a terra, sem ter opção Jacó envia seus filhos ao Egito, pois eles tinham manti- mento em estoque e estavam vendendo a quem os procurasse. Tamanha surpresa foi a de Jacó quando soube que o governador do Egito era José, seu filho. Porém, havendo-lhe eles contado todas as palavras de José que ele lhes falara, e vendo ele os carros
  • 4. que José enviara para levá-lo, reviveu o espírito de Jacó, seu pai. E disse Israel: Basta; ainda vive meu filho José; eu irei e o verei antes que eu morra. (Gênesis 45. 27-28 RC Glow 2011) Este foi o motivo que levou Israel ao Egito com toda sua prole. Todas as almas que vieram com Jacó ao Egito, que descenderam dele, fora as mulheres dos filhos de Jacó, todas foram sessenta e seis almas. E os filhos de José, que lhe nasceram no Egito, eram duas almas. Todas as almas da casa de Jacó, que vieram ao Egito, foram setenta. (Gênesis 46. 26-27 RC Glow 2011) Na verdade o Egito foi uma provisão divina para Israel, onde Deus usou como instrumento o filho que Jacó pensava ter perdido, José. Mesmo tendo passado por momentos terríveis José tornou-se se- gundo a vontade de Deus o governador de todo o Egito. Por conta da administração de José, o Egito passou a ser uma grande potencia, tornando-se o
  • 5. país mais rico daquele período, na verdade um dos impérios mais ricos que se tem noticia. Como nação o Egito cresceu em torno do Rio Nilo e sua crescente fértil, o que lhe deu uma excelente condição para irrigação de lavouras, pois seu re- curso natural mais importante era o solo. Destaca- se além do cultivo de grãos e vegetais a fabricação de tecidos, a criação de bovinos, ovinos, suínos e equinos, como também seu suprimento de pedras tais como granito, alabastro, ouro e pedras precio- sas. Por este motivo tornou-se um grande centro comercial, onde também se encontrava o papiro para escrita, por isto a atividade marítima na região também se tornou intensa. Nos bastidores da história Egípcia surge o povo hebreu ou israelitas, por este motivo, historica- mente não existe muita informação isto porque, seu crescimento ocorre em meio ao desenvolvimento egípcio onde se tornaram escravos.
  • 6. Mas os descendentes de Jacó, os israelitas, tiveram muitos filhos e aumentaram tanto, que se tornaram poderosos. E eles se espalharam por to- do o Egito. Depois o Egito teve um novo rei que não sabia nada a respeito de José. Ele disse ao seu povo: – Vejam! O povo de Israel é forte e está aumentando mais depressa do que nós. Em caso de guerra, eles poderiam se unir com os nossos inimigos, lutariam contra nós e sairiam do país. Precisamos achar um jeito de não deixar que eles se tornem ainda mais numerosos. (Êxodo 1. 7-10 RC Ilumina Gold 2009) O crescimento numeroso dos descendentes de Jacó e o medo de um estado de guerra levou o novo Faraó a temer os israelitas, afinal os consideravam poderosos, tal sentimento deu origem a escravidão. Por isso os egípcios puseram feitores para mal- tratar os israelitas com trabalhos pesados. E assim os israelitas construíram as cidades de Pitom e Ramessés, onde o rei do Egito guardava as col- heitas de cereais. Porém quanto mais os egípcios
  • 7. maltratavam os israelitas, tanto mais eles aumentavam. Os egípcios ficaram com medo deles e os tornaram escravos, tratando-os com brutal- idade. Fizeram com que a vida deles se tornasse amarga, obrigando-os a fazer trabalhos pesados na fabricação de tijolos, nas construções e nas plantações. Em todos os serviços que os israelitas faziam, eles eram tratados com crueldade. (Êxodo 1. 11-14 RC Ilumina Gold 2009) Ouvimos muito sobre a libertação do povo de Deus, sobre sua passagem pelo mar vermelho, no entanto existem outras questões a serem vistas. Libertar seu povo foi o segundo passo dado por Deus em relação às necessidades dos seus filhos. Primeiro o Senhor mostra seu poder a faraó, logo após os conduz pelo deserto até em frente de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar Vermelho, perto de Baal-Zefom onde o povo se viu entre o mar vermelho e o exército de faraó. Neste local Deus daria sua última demonstração de poder aos egípcios, mostrando a seu povo que Ele é o Grande Eu Sou, o Deus Todo Poderoso em quem eles poderiam confiar, em quem você pode confiar.
  • 9. Capítulo II Seria impossível conduzir um povo tão numeroso sem uma liderança, para tal tarefa Deus escolhe um homem chamado Moisés, cuja missão era represent- ar Deus diante do povo e do Faraó. Sentindo o peso de sua responsabilidade Moisés até tenta, mas não resiste ao poder daquele que se apresenta como o Grande Eu Sou O Que Sou. Esta é a ordem que Deus dá a Moisés:
  • 10. …e irás, tu e os anciãos de Israel, ao rei do Egito, e dir-lhe-eis: O Senhor, o Deus dos hebreus, nos encontrou; agora, pois, deixa-nos ir caminho de três dias para o deserto, para que sacrifiquemos ao Senhor, nosso Deus. (Êxodo 3. 18 RC Ilumina Gold 2009) A ideia expressa neste versículo nos mostra clara- mente o que está ocorrendo, Faraó trata o povo hebreu como escravos submetendo-os a várias bar- báries, sua postura é de alguém que tem poder sobre a vida e a morte, alguém que deve ser servido. Moisés não sabia como Deus faria tal obra, sabia apenas que Deus os libertaria do Egito, sendo assim ele vai a Faraó e lhe transmite a ordem de Deus. E, depois, foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto. (Êxodo 5. 1 RC Ilumina Gold 2009) Uma festa no deserto…
  • 11. Moisés sabia que o povo deveria sacrificar, pois a palavra do Senhor já tinha vindo a ele neste sentido, ele interpreta tal sacrifício como uma festa onde o povo deveria devotar-se inteiramente ao seu Deus, o verdadeiro Deus. Por este motivo expressa em sua fala exatamente aquilo que é vontade do Senhor ao dar a ordem para Faraó. Para Deus, deserto é lugar de sacrifício, para Moisés, um lugar de festa. Deus queria que seu povo sacrificasse a Ele. A pa- lavra sacrifício tem entre outros significados sujeit- ar, devotar-se inteiramente a alguém ou a algo; ato de separar-se; tornar algo ou alguma coisa sagrada por meio de holocausto ou de ofertas a uma divindade. Em hebraico “zãbhah” que descreve um sacrifício feito para criar comunhão ou selar um pacto, também descrita na lei por “corbã” que liter- almente significa “que é trazido para perto”. Deus queria trazer o povo para perto de si, mas isto exi-
  • 12. giria deles sujeição, devoção, separação, onde um pacto seria firmado por meio de holocaustos. Para Moisés, o deserto é um lugar de festa. Toda festa tem sua razão de ser, de existir. Festejamos aniversário, o início de mais um ano, o dia das mães, dos pais, das crianças, da independência, no entanto existem festas que são diferenciadas, tais como, casamento, formatura, quinze anos, neste caso o que se comemora é na verdade um marco na vida de uma pessoa. Só comemoramos quinze anos uma vez, nos formamos apenas uma vez em uma determinada ciência e segundo a vontade de Deus o casamento deve ser único. Não estamos falando da festa em si, mas de acontecimentos que marcam a vida das pessoas, acontecimentos que nos levam a festejar, neste caso trata-se de libertação. Moisés sabe o que vai acontecer, Deus libertará seu povo, por isto traz em sua fala a idéia de festa. Faraó sabia que a festa a qual Moisés falava en- volvia sacrifícios de sangue, o que aos olhos dos egípcios era algo abominável, significava que eles
  • 13. iriam servir a outro, esta foi sua interpretação e por isto respondeu conforme o que pensava ser, um deus. “Mas Faraó disse: Quem é o Senhor, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o Sen- hor, nem tampouco deixarei ir Israel”. (Êxodo 5. 1 RC Ilumina Gold 2009) A partir dai começa um confronto entre o gov- ernante mais poderoso daquele período e o Deus que criou a céu e a terra, no epicentro deste, está o povo escolhido pelo Senhor. Nove pragas, muitas advertências e ainda assim Faraó se negou a libertar os israelitas, se negava a reconhecer o poder de Deus. Observando as ordens do Senhor, o povo hebreu sacrifica no Egito, enquanto comem, o Sen- hor “passa” pela terra do Egito e fere todo primo- gênito de homens e animais. Na verdade o Senhor também passou pela casa dos hebreus, no entanto os umbrais de suas portas estavam sinalizados com o sangue do cordeiro, morto em holocausto. Esta tornou-se a primeira festa dos judeus, a Páscoa, ou
  • 14. Pesah que significa passagem, saída, sacrifício do cordeiro. Êxodo 12. 1-13. Enfim livres! Em frente de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar Ver- melho, perto de Baal-Zefom o povo se vê em uma situação desesperadora, entre o mar e o exército de Faraó. Neste local Deus deu sua última demon- stração de poder aos egípcios, mostrou a seu povo que Ele é o Grande Eu Sou, o Deus Todo Poderoso em quem eles poderiam confiar. A mensagem de Deus diante do pavor em que encontrava seu povo foi, marchem, diga ao povo que marche! “E tu Moisés, levanta a tua vara, e estende a tua mão sobre o mar, e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco.” (Exodo 14. 16 RC Ilumina Gold 2009) Os israelitas contemplam o corpo de seus inimigos, mortos à beira da praia (Êxodo 14. 30-31), este é o Deus que irá pelejar por você, não importa o seu
  • 15. problema, seja financeiro, seja na saúde, seja famil- iar, seja nas tuas relações sociais, Deus pelejará por você. Tome o exemplo de Moisés e estenda a tua vara segundo a ordem de Deus, contemple o mil- agre a sua frente. Livres! O povo está livre, seus inimigos mortos, seu passado ficou para traz, a sua frente um futuro, a sua frente o deserto. Afinal! Porque Deus os levou para o deserto?
  • 16. Capítulo III A narrativa Bíblica nos mostra de forma clara o motivo que levou Deus a conduzir seu povo pelo deserto. E aconteceu que, quando Faraó deixou ir o povo, Deus não os levou pelo caminho da terra dos fil- isteus, que estava mais perto; porque Deus disse: Para que, porventura, o povo não se arrependa, vendo a guerra, e tornem ao Egito. Mas Deus fez rodear o povo pelo caminho do deserto perto do mar Vermelho; e subiram os filhos de Israel da
  • 17. terra do Egito armados (Êxodo 13. 17-18 RC Ilu- mina Gold 2009). Segundo Êxodo no capitulo doze versículo trinta e sete, falamos de aproximadamente seiscentos mil homens sem contar mulheres, crianças e idosos, que eram escravos no Egito, ainda que agora es- tivessem armados. Mesmo estando em jogo sua liberdade dificilmente um escravo poderia atuar como um guerreiro, pois a realidade de seu dia a dia é a de submissão total, Deus sabia que eles não es- tavam prontos para enfrentar os filisteus. Historicamente os filisteus são conhecidos como um povo agressivo que ocupou parte do sudoeste da Palestina, conhecido e temido por usar armas de ferro e por suas estratégias na arte da guerra, em sua primeira ocupação fizeram aliança com Abraão (Gênesis 21. 22-34), já na segunda ocupação mostraram-se sem misericórdia para com os povos da terra e por isto tornaram-se adversários de Israel por longo tempo. Imagine deparar-se com os guer- reiros filisteus na saída do Egito, certamente seria
  • 18. uma carnificina, Deus conhece o coração do homem, conhece suas limitações, seus medos, sua fraqueza, por este motivo os conduziu pelo deserto. Talvez você esteja se perguntando, mas se Deus operou tantos milagres o que seriam os filisteus? Em frente de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar Ver- melho, perto de Baal-Zefom não havia o que eles pudessem fazer, havia apenas uma saída…, a saída do milagre, o mar se abre e eles cruzam andando em terra seca. O caminho que atravessava a terra dos filisteus cer- tamente era mais perto, no entanto eles não estavam prontos para contemplar uma guerra o que nos dá a entender que teriam de lutar. A guerra poderia pro- vocar no povo o arrependimento. Compreender es- ta questão significa lembrar que Deus não tirou o povo do Egito contra sua própria vontade, havia um consentimento em seguir as instruções de Deus, es- ta é a questão, livre arbítrio.
  • 19. Deus precisava moldar ensinar, mostrar a eles quem Ele é, como fazer isto em meio a guerra? Dando- lhes mais uma vitória! Eles já sabiam que Deus poderia lhes dar vitória, precisavam entender que Deus desejava estar em seu meio, ser o seu Deus independente de qualquer fato a sua volta, precis- avam relacionar-se com Deus, só assim aprenderi- am a ama-lo com todo coração, de toda sua alma, com toda sua força. Os milagres registrados no Egito dizem respeito a uma ação divina em beneficio de um povo escraviz- ado, agora algo ainda mais difícil estava por aconte- cer, Deus transformaria este povo em uma nação, para que através deles falasse a toda humanidade. Isto só seria possível mediante um relacionamento, onde o consentimento mutuo seria o fator chave para o milagre. O deserto oferecia as condições necessárias ao propósito que Deus tinha para este povo. Deserto um lugar abandonado; despovoado; silencioso; lugar solitário. O tempo de travessia do deserto ser-
  • 20. ia suficiente para que a ação Deus alcançasse seu propósito, no deserto de Sur, na porção noroeste do Sinai, ao sul da estrada costeira que vai do Egito a Fílistia e faz fronteira a leste com o vale el-Arish, começou o milagre, Deus leva aquele povo de en- contro a promessa feita a Abraão. Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoar- em; em ti serão benditas todas as famílias da terra. (Gênesis 12. 1-3 RC Ilumina Gold 2009) Ao pôr-do-sol, caiu profundo sono sobre Abrão, e grande pavor e cerradas trevas o acometeram; en- tão, lhe foi dito: Sabe, com certeza, que a tua pos- teridade será peregrina em terra alheia, e será re- duzida à escravidão, e será afligida por quatrocen- tos anos. Mas também eu julgarei a gente a que têm de sujeitar-se; e depois sairão com grandes
  • 21. riquezas. E tu irás para os teus pais em paz; serás sepultado em ditosa velhice. Na quarta geração, tornarão para aqui;… (Gênesis 15. 12-16 RC Ilu- mina Gold 2009) As características do deserto, não são motivo para temermos a final, no deserto: • · Deus transformou um povo escravo em nação. • · Deus dá uma estrutura governamental para que seu povo seja organizado com leis que determinariam um sistema de governo. • · Deus normatiza a forma como eles devem se chegar a ele, criando com isto um sis- tema devocional com base em um relacio- namento entre Ele e seu povo. • · Deus faz uma aliança com o povo. • · No deserto… Deus passa a habitar entre os filhos de Israel. • · No deserto… Deus volta a andar em meio à humanidade.
  • 22. Estes fatos revelam de forma objetiva o motivo da festa, Deus volta a andar em meio ao ser humano através de seu povo. E subiu Moisés a Deus, e o Senhor o chamou do monte, dizendo: Assim falarás à casa de Jacó e anunciarás aos filhos de Israel: Vós tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águias, e vos trouxe a mim; agora, pois, se di- ligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu concerto, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha. E vós me sereis reino sacerdotal e povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel. E veio Moisés, e chamou os an- ciãos do povo, e expôs diante deles todas estas pa- lavras que o Senhor lhe tinha ordenado. Então, todo o povo respondeu a uma voz e disse: Tudo o que o Senhor tem falado faremos. E relatou Moisés ao Senhor as palavras do povo. (Êxodo 19. 3-8 RC Ilumina Gold 2009)
  • 23. Num lugar despovoado, solitário, silencioso, Deus trouxe aquele povo até sua presença, no deserto eles ouviram a voz de Deus, escutaram o que Ele tinha a dizer, entenderam que sua vontade era estabele- cer uma aliança, para que eles se tornassem um reino sacerdotal, um povo santo, tornando-os sua propriedade diante de todos os povos da terra. Só se pode fazer uma aliança quando duas partes (pessoas) estão de acordo. De acordo com o que? Com os termos que regem a aliança onde cada um tem seus direitos e deveres, sendo assim Deus os estava escolhendo para ser sua propriedade particu- lar dentre os povos, sua tarefa era amá-lo, ouvindo sua voz, guardando seus estatutos. Reino sacerdotal, para interceder por outros diante de Deus, esta foi a função básica dada por Deus aos Israelitas (ser um sacerdote, aquele que inter- cedesse pelos demais diante de Deus, que represen- tasse as nações em sua presença) e por isto deveri- am ser santos (separados única e exclusivamente para o Senhor ).
  • 24. Isto aconteceu no deserto. Você precisa de mais motivos para que o povo real- izasse uma festa no deserto? Quando Deus conduz alguém ao deserto, por certo, grandes coisas irão acontecer. Porque muitos cristãos temem quando o assunto é deserto. Por que… (Parte IV)
  • 25. Capítulo IV Infelizmente a cultura eclesiástica brasileira perdeu a essência do Rhema (palavra revelada) quando nossos ministros aderiram a mensagem sermonar, prefer- indo escolher o tema a ser pregado, para dai buscar o respaldo bíblico (eixegese), o que pode ocasionar
  • 26. erros gravíssimos de interpretação, gerando com isto uma homilética herética ao entendimento hu- mano. No deserto Deus provou o Espírito do homem. A Palavra mostra claramente a incapacidade do povo em crer na manifestação de Deus, o que pode ser visto em várias situações e passagens bíblicas: Afinal, chegaram a Mara; todavia, não puderam beber as águas de Mara, porque eram amargas; por isso, chamou-se-lhe Mara. E o povo murmur- ou contra Moisés, dizendo: Que havemos de be- ber?Então, Moisés clamou ao Senhor, e o Senhor lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces. Deu-lhes ali estatutos e uma ordenação, e ali os provou, e disse: Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e de- res ouvido aos seus mandamentos, e guardares to- dos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu
  • 27. sou o Senhor, que te sara. (Êxodo 15. 23-26 RA Ilumina Gold 2009) Toda a congregação dos filhos de Israel murmur- oucontra Moisés e Arão no deserto; disseram-lhes os filhos de Israel: Quem nos dera tivéssemos morrido pela mão do Senhor, na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne e comíamos pão a fartar! Pois nos trouxestes a este deserto, para matardes de fome toda esta multidão.Então, disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover do céu pão, e o povo sairá e colherá diariamente a porção para cada dia, para que eu ponha à prova se anda na minha lei ou não. (Êxodo 16. 2-4 RA Ilumina Gold 2009) Contendeu, pois, o povo com Moisés e disse: Dá- nos água para beber. Respondeu-lhes Moisés: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao Sen- hor? Tendo aí o povo sede de água, murmurou contra Moisés e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós, a nos-
  • 28. sos filhos e aos nossos rebanhos? Então, clamou Moisés ao Senhor: Que farei a este povo? Só lhe resta apedrejar-me. Respondeu o Senhor a Moisés: Passa adiante do povo e toma contigo al- guns dos anciãos de Israel, leva contigo em mão o bordão com que feriste o rio e vai. Eis que es- tarei ali diante de ti sobre a rocha em Horebe; ferirás a rocha, e dela sairá água, e o povo beberá. Moisés assim o fez na presença dos anciãos de Is- rael. E chamou o nome daquele lugar Massá e Meribá, por causa da contenda dos filhos de Is- rael e porque tentaram ao Senhor, dizendo: Está o Senhor no meio de nós ou não? (Êxodo 17. 2-7 RA Ilumina Gold 2009) Mesmo tendo presenciado as maravilhas que Deus fez no Egito o povo tinha grande dificuldade em confiar, em crer, em compreender que Deus queria mostrar a eles seu amor. Após terem concordado em ouvir ao Senhor e guardar o seu concerto, (Êx- odo 19. 3-8) no momento em que Deus lhes dava por meio de Moisés a Lei que os tornaria uma nação, eles cometem um grave pecado.
  • 29. Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão e lhe disse: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe terá suce- dido. Disse-lhes Arão: Tirai as argolas de ouro das orelhas de vossas mulheres, vossos filhos e vossas filhas e trazei-mas. Então, todo o povo tirou das orelhas as argolas e as trouxe a Arão. Este, recebendo-as das suas mãos, trabalhou o ouro com buril e fez dele um bezerro fundido. Então, disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito. (Êxodo 32. 1-4 RA Ilu- mina Gold 2009) Não existe na história bíblica um período onde Deus tenha manifestado tanto seu poder como no deserto, isto porque sua vontade era de estar nova- mente com o ser humano, para assim revelar seu amor. O que se vê a partir deste ponto da Escritura, são manifestações de amor por parte de Deus e rebel-
  • 30. dia, murmuração e incredulidade por parte do povo, que parece interessado apenas no que Deus pode fazer. Este é o momento que a Igreja vive hoje, mensagens que dão ênfase no que Deus pode fazer: Haveria para Deus algo impossível? A diferença no deserto esta no que realmente sen- timos por aquele que deu sua vida por nós, se con- statarmos que amamos a Deus, o deserto se tornara em fontes de águas vivas e gozaremos a plenitude da vontade de Deus: a promessa. Se quisermos apenas a benção e não crermos na promessa de Deus, corremos o risco de não al- cançarmos a promessa, apesar de sermos abençoa- dos. Querido irmão, amigo, leitor, você pode ser abençoado por Deus sem ter direito a sua promessa. De que promessa estamos falando?
  • 31. A promessa feita mediante a aliança por meio de Je- sus Cristo, a SALVAÇÃO. O que nos dá direito a tal promessa, uma vida de fé na pessoa de Jesus, na sua Palavra, na expectativa de que a qualquer mo- mento a promessa se cumprirá. Deserto é um lugar de festa, pois ali Deus estabele- ceu sua aliança com Israel, ali Deus voltou a habitar em meio ao povo, no deserto: • Não faltou água:Êxodo 15. 23-26 ; Êxodo 17. 2-7 ; Números 20. 1-11. • Não faltou comida: Êxodo 16. 2-4. • Seu guia era Deus: Êxodo 13. 21-22. A Lei dada por Deus, além de mostrar ao povo seus pecados, tratava-os diretamente conforme o grau havia uma consequência ou um sacrifício a fim de fazer expiação por tal pecado. O povo de Israel não conseguiu obedecer a Lei devido a ação do pecado original, uma vez que este produziu a degeneração da natureza divina no homem, tornando-o um ser natural.
  • 32. Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. (Romanos 8. 7-8 RA Ilumina Gold 2009) Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nen- hum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera:Não cobiçarás. Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda sorte de concupiscência; porque, sem lei, está morto o pecado. Outrora, sem a lei, eu vivia; mas, sobrevindo o preceito, reviveu o pecado, e eu morri. E o mandamento que me fora para vida, verifiquei que este mesmo se me tornou para morte. Porque o pecado, prevalecendo-se do mandamento, pelo mesmo mandamento, me enganou e me matou. Por con- seguinte, a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom. Acaso o bom se me tornou em morte? De modo nenhum! Pelo contrário, o pecado, para revelar-se como pecado, por meio de uma coisa
  • 33. boa, causou-me a morte, a fim de que, pelo man- damento, se mostrasse sobremaneira maligno. Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, to- davia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado. (Romanos 7. 7-14 RA Ilumina Gold 2009) O povo pereceu no deserto devido a sua condição natural, não creram em Deus e por isto foram trata- dos segundo as normas da Aliança – A Lei. Deus cumpriu todas as suas promessas ao povo, não deixou faltar nada para eles assim como para nós não faltará nada, no entanto precisamos vencer a força do pecado que reside em nós. Por este motivo Deus enviou seu Filho a fim de tratar a origem do pecado; a natureza humana. O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o recebe- ram. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nas-
  • 34. ceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. (Ev. João 1. 10-14 RA Ilumina Gold 2009) Junho de 2013, Deus por meio de sua Igreja está chamando homens e mulheres a uma festa, a hu- manidade está sendo convidada para as bodas do cordeiro. Quem creu em nossa pregação? E a quem foi reve- lado o braço do Senhor? (Isaías 53.1) Como Moisés no passado, a Igreja é portadora da boa nova (Evangelho) aos homens. Existe uma solução, seu nome é JESUS. Ao compreendermos o chamado divino entendere- mos que se trata de algo maior do que as tantas
  • 35. bênçãos que iremos receber da parte de Deus, trata- se de SALVAÇÃO. No deserto da vida, não nos faltará absolutamente nada, Deus por meio de seu Filho Jesus nos deu todas as coisas e nos predestinou para através de Cristo conquistarmos a promessa. O crente natural gozará das bênçãos de Deus tal qual os israelitas no deserto, mas poderá não entrar no terreno da promessa, como ocorreu com aquela geração. Quarenta anos no deserto foi a consequên- cia de uma vida natural, Deus nos chama por meio de seu Espírito a uma vida espiritual. Não tema o deserto, pois está escrito: E, assim, se alguém está em Cristo, é nova cri- atura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, (2Corintios 5. 17-18 RA Ilumina Gold 2009)
  • 36. Uma vez que; O que é nascido da carne é carne; e o que é nas- cido do Espírito é espírito. (João 3. 6 RA Ilumina Gold 2009) A Salvação diz respeito ao milagre do novo nasci- mento, pois somente mediante o arrependimento e a fé em Jesus, o ser humano poderá estar novamente em aliança com Deus. Portanto: Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça. Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito,
  • 37. que em vós habita.Assim, pois, irmãos, somos de- vedores, não à carne como se constrangidos a viver segundo a carne. Porque, se viverdes se- gundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, cer- tamente, vivereis. Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. (Ro- manos 8. 9-14 RA Ilumina Gold 2009) Mesmo estando no deserto deste mundo, podemos fazer festa afinal, não somos mais do mundo. Somos portadores da promessa, somos povo de Deus. É tempo de festa, é tempo de comemorarmos esta grande vitória conquistada por Jesus, ainda que existam pedras ao nosso redor, é tempo de testifi- carmos ao mundo: Jesus está vivo e em breve vol- tará. Querido irmão, o Espírito de Deus habita em você, você tem uma aliança com Jesus, você é um sacer- dote do Deus vivo entre as pessoas que te cercam, embaixador, representante do reino.
  • 38. Não tema o deserto, não tema o mundo, apenas deixe que o Espírito te conduza a fim de que o nome de Cristo Jesus seja glorificado através da tua vida. FAÇA PARTE VOCÊ TAMBÉM, DESTA FESTA NO DESERTO.
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