5. CANÇÃO DO EXÍLIO
GONÇALVES DIAS
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais
flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
6. 2ª GERAÇÃO ROMÂNTICA
Denominações:
Byroniana
Mal-do-século
Ultra romântica
Subjetivista
Temas:
Pessimismo
Morte
Tédio
Fuga da realidade
7. AUTORES
Álvares de Azevedo
Casimiro de Abreu
Fagundes Varela
Junqueira Freire
8. MEUS OITO ANOS
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
.................................................
(Casimiro de Abreu)
9. 3ª GERAÇÃO
Denominações:
Condoreira
Social
Temas
Luta pela liberdade
Temas sociais
Abolicionismo
12. Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
13. Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!
..............................................
14. GONÇALVES DIAS
BIOGRAFIA (1823-1864)
Nasceu em Caxias, Maranhão, era filho
de uma união não oficializada entre um
comerciante português com uma
mestiça cafuza brasileira (o que muito o
orgulhava de ter o sangue das três raças
formadoras do povo brasileiro:
branca, indígena e negra)
15. CURIOSIDADES - CASTRO ALVES
Viveu um intenso caso de amor com atriz
portuguesa Eugênia Câmara. A relação teve
fim devido ao ciúmes de ambos.
Tentando esquecer seu grande amor, Castro
Alves dedicou-se a caça. Numa de suas
caçadas, teve uma visão de sua
amada, assustou-se e deu um tiro em seu
próprio pé.
O ferimento se complicou e ele teve seu pé
amputado. Morreu tuberculoso aos 24 anos.
16. Professoras
Maria das Graças Kolling
Rosangela Marta Lenhardt Hartmann
Maio de 2011