SlideShare a Scribd company logo
1 of 71
Mineralóides




• Substâncias sólidas, naturais e inorgânicas, contudo,
  não possuem estrutura cristalina (partículas sem
  distribuição regular no espaço)
• Ex: opala
Classificação química


• A classificação de Dana e Hurlburt,
  definida em 1960, divide os minerais de
  acordo com o anião dominante.
CLASSIFICAÇÃO   QUÍMICA


                  Elementos Nativos
                          Ouro (Au)




                     Sulfetos
                     Galena (PbS)
CLASSIFICAÇÃO   QUÍMICA


                          Óxidos
                          Hematite (Fe2O3)




                            Halóides
                      Fluorite (CaF2)
CLASSIFICAÇÃO    QUÍMICA



                   Nitratos
                Salitre (KNO3)




                                       Boratos
                                       Bórax
                                 Na2B4O5(OH)4.8(H2O)
CLASSIFICAÇÃO   QUÍMICA



            Carbonatos
         Malaquite (CuCO3)




                                Sulfatos
                             Barite (BaSO4)
CLASSIFICAÇÃO     QUÍMICA


                                 Volframatos e Molibdatos
                                   Scheelite (CaWO4)




                      Fosfatos
                      Apatite
                (Ca5(PO4)3(F,OH,Cl))
CLASSIFICAÇÃO   QUÍMICA


                          Silicatos
                                       Feldspato –
        Quartzo (SiO2)            Microclínio(KAlSi3O8)
Clivagem
• Propriedade física que traduz a tendência
  de alguns minerais para fragmentarem,
  por aplicação de uma força mecânica,
  segundo superfícies planas e brilhantes,
  de direcções bem definidas e constantes.

• Os planos de clivagem correspondem a
  superfícies de fraqueza da estrutura
  cristalina dos minerais
IDENTIFICAÇÃO



Clivagem – São muito frequentes, trata-se de superfícies de quebra
que constituem planos de notável regularidade. Os tipos mais comuns
são:




                                   Romboédrica - Calcite
IDENTIFICAÇÃO




                            Cúbica - Galena
    Octaédrica - Fluorita
IDENTIFICAÇÃO



  Brilho – Trata-se da quantidade de luz refletida pela superfície
  de um mineral. Os minerais que reflectem mais de 75% da luz
  exibem brilho metálico.




      Galena com brilho metálico        Topázio com brilho vítreo
Brilho/ Lustre
• Refere-se à intensidade de luz reflectida
  por uma superfície de fractura recente do
  mineral em estudo.

• Podem ser minerais de brilho:
  – Metálico
  – Submetálico
  – Não metálico
Cor
• A cor de um mineral deve ser observada numa
  superfície de fractura recente, à luz natural.

• Minerais idiocromáticos – apresentam uma cor
  constante, qualquer que seja a amostra
  observada

• Minerais alocromáticos – apresentam uma
  gama variada de cores (são geralmente
  minerais de brilho não metálico)
IDENTIFICAÇÃO
                               Granada -
                               Fe3Al2(Si3O12)




Vanadinite
Pb5(VO4)3Cl




              Azurite
              Cu3(CO3)2(OH)2
Dureza
• A dureza (H) de um mineral é a
  resistência que este oferece ao ser
  riscado por um outro mineral.

• Escala de Mohs (1822)
• A dureza é uma propriedade
  geologicamente importante porque traduz
  a facilidade ou dificuldade com que um
  mineral se desgasta quando submetido à
  acção abrasiva de cursos de água, do
  vento e dos glaciares nos processos de
  erosão e transporte.
Métodos alternativos
Traço/ risco
• O traço é a cor de um mineral quando reduzido
  a pó.

• Para se determinar essa cor, risca-se com o
  mineral a superfície despolida de uma porcelana
  (apenas aplicável a minerais com dureza inferior
  à da porcelana, cerca de 7)
• Para minerais com dureza superior, reduz-se a
  pó uma pequena amostra do mineral em estudo,
  num almofariz.
IDENTIFICAÇÃO



 Traço – Trata-se da cor do pó do mineral, sendo obtida riscando
 o mineral contra uma placa ou uma fragmento de porcelana de
 cor branca.




  Hematite – Traço vermelho            Magnetite – Traço amarelo
Densidade
• A densidade de um mineral depende da
  sua estrutura cristalina, nomeadamente da
  natureza dos seus constituintes e do seu
  arranjo, mais ou menos compacto.

• Geralmente os minerais de brilho metálico
  são mais densos.
ORIGEM



   Os minerais podem ser classificados de acordo com sua
   origem, sendo:



 Minerais magmáticos são aqueles
 que resultam da cristalização do
 magma e constituem as rochas
 ígneas ou magmáticas.

                                         Diamante
ORIGEM



Minerais metamórficos originam-se
principalmente    pela acção da
temperatura, pressão litostática e
pressão das fases voláteis sobre
rochas magmáticas, sedimentares e
também     sobre   outras    rochas
metamórficas.




                                      Granada
ORIGEM




Minerais sublimados são
aqueles formados diretamente da
cristalização de um vapor, como
também da interação entre
vapores e destes com as rochas
dos condutos por onde passam.




                                  Enxofre
ORIGEM




Minerais pneumatolíticos são
formados pela reação dos
constituintes voláteis oriundos
da cristalização magmática,
desgaseificação do interior
terrestre ou de reações
metamórficas sobre as rochas
adjacentes.



                                  Turmalina
ORIGEM


  Minerais formados a partir de soluções originam-se pela
  deposição devido a evaporação, variações de temperatura,
  pressão, porosidade, pH e/ou eH.


                              Evaporação do solvente: neste processo a
                              precipitação       ocorre      quando        a
                              concentração ultrapassar o coeficiente de
                              solubilidade pelo processo de evaporação,
                              fato que ocorre principalmente em regiões
                              quentes e secas, formando sulfatos
                              (anidrita, gipsita etc.), halogenetos (halita,
                              silvita etc.) etc.
     Gipsite
ORIGEM



Perda de gás agindo como solvente:
processo que ocorre quando uma
solução contendo gases entra em
contados com rochas provocando
reação, a exemplo do que ocorre
quando solução aquosa contendo
dióxido de carbono entra em
contato com rochas calcárias, caso
em que o carbonato de cálcio é
parcialmente dissolvido formando o
bicarbonato de cálcio (CaH2(CO3)2),
composto solúvel na solução.


                                      Caverna calcária
ORIGEM


  Diminuição da temperatura e/ou pressão: as soluções de origem
  profunda      resultantes de    transformações     metamórficas
  (desidratação, descarbonatação, etc.) ou de cristalizações
  magmáticas normalmente contêm significativas quantidade de
  material dissolvido. Quando essas soluções esfriam ou a pressão
  diminui, formam-se minerais hidrotermais, depositados na forma
  de veios ou filões.




           Quartzo
ORIGEM


                  Interação de soluções: O encontro
                  de soluções aquosas com solutos
                  diferentes,     ao      interagirem,
                  pode formar composto insolúvel ou
                  com coeficiente de solubilidade bem
                  mais baixo, que se precipita. Como
                  exemplo pode ser citado o encontro
                  de uma solução com sulfato de
                  cálcio (CaSO4) com outra contendo
                  carbonato de bário (BaCO3),
                  resultando na formação de um
                  precipitado de barita (BaSO4).




         Barite
ORIGEM


Interacção de gases com soluções: A
passagem de gás por uma solução
contendo      íons       pode   gerar
precipitados, a exemplo do que
ocorre com a passagem de H2S (gás
sulfídrico)    por      uma   solução
contendo catiões de Fe, Cu, Zn etc.,
formando sulfetos de ferro como
pirite (FeS2), calcopirite (CuFeS2),
esfalerite (ZnS), etc..




                                        Pirite
ORIGEM



            Ação de organismos sobre soluções: Esse
            processo resulta da ação dos organismos
            vivos, animais ou vegetais, sobre as
            soluções. Dessa forma um grande
            número de seres marinhos (corais,
            crinóides, moluscos etc.) extraem o
            carbonato de cálcio das águas salgadas
            para formar suas conchas e partes
            duras de seus corpos, resultando na
            formação de calcita (CaCO3) e, em
            menor quantidade, aragonita (CaCO3) e
            dolomita [MgCa(CO3)2].



         Calcite
IDENTIFICAÇÃO



  Hábito – Forma geométrica externa, habitualmente exibida
  pelos cristais dos minerais, que reflete a sua estrutura
  cristalina.




    Limonite – hábito cúbico      Quartzo – hábito prismático
IDENTIFICAÇÃO



  Transparência – São os minerais que não absorvem ou
  absorvem pouco a luz. Os que absorvem a luz são considerados
  translúcidos e dificultam que as imagens sejam reconhecidas
  através deles.




                                  Diamante transparente
IDENTIFICAÇÃO


Fractura – Refere-se à superfície irregular e curva resultante da
quebra do mineral. Obviamente é controlada pela estrutura atómica
interna do mineral, podendo ser irregulares ou conchoidais.




         Quartzo com
         fratura conchoidal
IDENTIFICAÇÃO


Densidade relativa – É o número que indica quantas vezes certo
volume de mineral é mais pesado que o mesmo volume de água a 4ºC.
Na maioria dos minerais, a densidade relativa varia entre 2,5 e 3,3.
Alguns minerais que contém elementos de alto peso atómico (Ba, Sn,
Pb, Sr, etc. ) apresentam uma densidade superior a 4.




                                     Cassiterite (SnO2) –
                                     densidade relativa: 6,8 – 7,1
IDENTIFICAÇÃO


Geminação – É a propriedade de certos cristais de se desenvolverem
de maneira regular. A geminação pode ser classificada como simples
(dois cristais intercrescidos) ou múltipla (polissintética).




     Estaurolite – geminação            Labradorite – geminação
     simples em cruz.                   polissintética.
IDENTIFICAÇÃO


Propriedades eléctricas – Muitos minerais são bons condutores de
eletricidade, como é o caso dos elementos nativos (Cu, Au, Ag, etc.) e
outros, são classificados como semicondutores (sulfetos). Alguns
minerais são classificados como magnéticos, como é o caso da
magnetite e a pirrotite, pois geram um campo magnético à sua volta
com intensidade variável.




     Magnetite (Fe3O4)

More Related Content

What's hot

Rochas - arquivos que relatam a história da Terra
Rochas - arquivos que relatam a história da TerraRochas - arquivos que relatam a história da Terra
Rochas - arquivos que relatam a história da TerraAna Castro
 
6 dobras e falhas
6   dobras e falhas6   dobras e falhas
6 dobras e falhasmargaridabt
 
Os Minerais
Os MineraisOs Minerais
Os MineraisCatir
 
3 a formaçãorochassedimentares
3 a  formaçãorochassedimentares3 a  formaçãorochassedimentares
3 a formaçãorochassedimentaresmargaridabt
 
3 b classificaçãorochassedimentares
3 b   classificaçãorochassedimentares3 b   classificaçãorochassedimentares
3 b classificaçãorochassedimentaresmargaridabt
 
Os minerais e as suas características
Os minerais e as suas característicasOs minerais e as suas características
Os minerais e as suas característicasCatir
 
Rochas sedimentares classificação detríticas
Rochas sedimentares  classificação detríticasRochas sedimentares  classificação detríticas
Rochas sedimentares classificação detríticasIsabel Lopes
 
3 b classificaçãorochassedimentares
3 b   classificaçãorochassedimentares3 b   classificaçãorochassedimentares
3 b classificaçãorochassedimentaresmargaridabt
 
Rochas sedimentares - minerais e formação
Rochas sedimentares  - minerais e formaçãoRochas sedimentares  - minerais e formação
Rochas sedimentares - minerais e formaçãoIsabel Lopes
 
Estrutura interna da terra
Estrutura interna da terraEstrutura interna da terra
Estrutura interna da terramargaridabt
 
3 tectónica de placas
3   tectónica de placas3   tectónica de placas
3 tectónica de placasmargaridabt
 

What's hot (20)

Rochas - arquivos que relatam a história da Terra
Rochas - arquivos que relatam a história da TerraRochas - arquivos que relatam a história da Terra
Rochas - arquivos que relatam a história da Terra
 
X - ROCHAS SEDIMENTARES
X - ROCHAS SEDIMENTARESX - ROCHAS SEDIMENTARES
X - ROCHAS SEDIMENTARES
 
6 dobras e falhas
6   dobras e falhas6   dobras e falhas
6 dobras e falhas
 
8 vulcanologia
8   vulcanologia8   vulcanologia
8 vulcanologia
 
Os Minerais
Os MineraisOs Minerais
Os Minerais
 
3 a formaçãorochassedimentares
3 a  formaçãorochassedimentares3 a  formaçãorochassedimentares
3 a formaçãorochassedimentares
 
Minerais.ppt
Minerais.pptMinerais.ppt
Minerais.ppt
 
Sismologia
SismologiaSismologia
Sismologia
 
3 b classificaçãorochassedimentares
3 b   classificaçãorochassedimentares3 b   classificaçãorochassedimentares
3 b classificaçãorochassedimentares
 
IX - ROCHAS MAGMÁTICAS
IX - ROCHAS MAGMÁTICASIX - ROCHAS MAGMÁTICAS
IX - ROCHAS MAGMÁTICAS
 
8 sismologia
8   sismologia8   sismologia
8 sismologia
 
Aula minerais
Aula mineraisAula minerais
Aula minerais
 
Os minerais e as suas características
Os minerais e as suas característicasOs minerais e as suas características
Os minerais e as suas características
 
Vulcanismo
VulcanismoVulcanismo
Vulcanismo
 
Rochas sedimentares classificação detríticas
Rochas sedimentares  classificação detríticasRochas sedimentares  classificação detríticas
Rochas sedimentares classificação detríticas
 
3 b classificaçãorochassedimentares
3 b   classificaçãorochassedimentares3 b   classificaçãorochassedimentares
3 b classificaçãorochassedimentares
 
Rochas sedimentares - minerais e formação
Rochas sedimentares  - minerais e formaçãoRochas sedimentares  - minerais e formação
Rochas sedimentares - minerais e formação
 
Estrutura interna da terra
Estrutura interna da terraEstrutura interna da terra
Estrutura interna da terra
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentares
 
3 tectónica de placas
3   tectónica de placas3   tectónica de placas
3 tectónica de placas
 

Similar to Classificação e propriedades dos minerais

Geoquímica sedimentação e intemperismo
Geoquímica   sedimentação e intemperismoGeoquímica   sedimentação e intemperismo
Geoquímica sedimentação e intemperismomarciotecsoma
 
Dinâmica Externa da Terra
Dinâmica Externa da TerraDinâmica Externa da Terra
Dinâmica Externa da Terracatiacsantos
 
Formação das Rochas Sedimentares
Formação das Rochas SedimentaresFormação das Rochas Sedimentares
Formação das Rochas SedimentaresAnabela César
 
Litologias do Jardim das Sensações da Escola Secundária do Forte da Casa
Litologias do Jardim das Sensações da Escola Secundária do Forte da CasaLitologias do Jardim das Sensações da Escola Secundária do Forte da Casa
Litologias do Jardim das Sensações da Escola Secundária do Forte da Casajoaodeus7
 
Prova classificação de rochas e minerais
Prova classificação de rochas e mineraisProva classificação de rochas e minerais
Prova classificação de rochas e mineraisCamila Brito
 
Minerais: Constituintes básicos das rochas
Minerais: Constituintes básicos das rochasMinerais: Constituintes básicos das rochas
Minerais: Constituintes básicos das rochasPriscila Gomes
 
1lista exercicios-respostas
1lista exercicios-respostas1lista exercicios-respostas
1lista exercicios-respostasDavenil Magri
 
1lista exercicios-respostas
1lista exercicios-respostas1lista exercicios-respostas
1lista exercicios-respostasDavenil Magri
 
Tipos de rochas sedimentares
Tipos de rochas sedimentaresTipos de rochas sedimentares
Tipos de rochas sedimentaresGéssica Santos
 
Estuda mineralogia geologia cap3
Estuda mineralogia geologia cap3Estuda mineralogia geologia cap3
Estuda mineralogia geologia cap3Ernani Silva
 
MINERAIS DO SOLO - MATÉRIA DESCRITORA DOS MINERAIS
MINERAIS DO SOLO - MATÉRIA DESCRITORA DOS MINERAISMINERAIS DO SOLO - MATÉRIA DESCRITORA DOS MINERAIS
MINERAIS DO SOLO - MATÉRIA DESCRITORA DOS MINERAISMatheus679743
 
3 a formaçãorochassedimentares
3 a  formaçãorochassedimentares3 a  formaçãorochassedimentares
3 a formaçãorochassedimentaresmargaridabt
 
BioGeo11-classificação das rochas sedimentares
BioGeo11-classificação das rochas sedimentaresBioGeo11-classificação das rochas sedimentares
BioGeo11-classificação das rochas sedimentaresRita Rainho
 

Similar to Classificação e propriedades dos minerais (20)

Apresentação mineralogia
Apresentação mineralogiaApresentação mineralogia
Apresentação mineralogia
 
Geoquímica sedimentação e intemperismo
Geoquímica   sedimentação e intemperismoGeoquímica   sedimentação e intemperismo
Geoquímica sedimentação e intemperismo
 
Dinâmica Externa da Terra
Dinâmica Externa da TerraDinâmica Externa da Terra
Dinâmica Externa da Terra
 
Minerais
MineraisMinerais
Minerais
 
Formação das Rochas Sedimentares
Formação das Rochas SedimentaresFormação das Rochas Sedimentares
Formação das Rochas Sedimentares
 
Estudar p2-genese
Estudar p2-geneseEstudar p2-genese
Estudar p2-genese
 
Litologias do Jardim das Sensações da Escola Secundária do Forte da Casa
Litologias do Jardim das Sensações da Escola Secundária do Forte da CasaLitologias do Jardim das Sensações da Escola Secundária do Forte da Casa
Litologias do Jardim das Sensações da Escola Secundária do Forte da Casa
 
Intemperismo e Saibro
Intemperismo e SaibroIntemperismo e Saibro
Intemperismo e Saibro
 
Mineralogia
MineralogiaMineralogia
Mineralogia
 
Prova classificação de rochas e minerais
Prova classificação de rochas e mineraisProva classificação de rochas e minerais
Prova classificação de rochas e minerais
 
Classificação nineral
Classificação nineralClassificação nineral
Classificação nineral
 
Minerais: Constituintes básicos das rochas
Minerais: Constituintes básicos das rochasMinerais: Constituintes básicos das rochas
Minerais: Constituintes básicos das rochas
 
1lista exercicios-respostas
1lista exercicios-respostas1lista exercicios-respostas
1lista exercicios-respostas
 
1lista exercicios-respostas
1lista exercicios-respostas1lista exercicios-respostas
1lista exercicios-respostas
 
Tipos de rochas sedimentares
Tipos de rochas sedimentaresTipos de rochas sedimentares
Tipos de rochas sedimentares
 
Estuda mineralogia geologia cap3
Estuda mineralogia geologia cap3Estuda mineralogia geologia cap3
Estuda mineralogia geologia cap3
 
MINERAIS DO SOLO - MATÉRIA DESCRITORA DOS MINERAIS
MINERAIS DO SOLO - MATÉRIA DESCRITORA DOS MINERAISMINERAIS DO SOLO - MATÉRIA DESCRITORA DOS MINERAIS
MINERAIS DO SOLO - MATÉRIA DESCRITORA DOS MINERAIS
 
3 a formaçãorochassedimentares
3 a  formaçãorochassedimentares3 a  formaçãorochassedimentares
3 a formaçãorochassedimentares
 
Introdução e uso
Introdução e usoIntrodução e uso
Introdução e uso
 
BioGeo11-classificação das rochas sedimentares
BioGeo11-classificação das rochas sedimentaresBioGeo11-classificação das rochas sedimentares
BioGeo11-classificação das rochas sedimentares
 

More from Sérgio Luiz

ProtecçãO E ConservaçãO Da Natureza
ProtecçãO E ConservaçãO Da NaturezaProtecçãO E ConservaçãO Da Natureza
ProtecçãO E ConservaçãO Da NaturezaSérgio Luiz
 
Seres Dos CartõEs
Seres Dos CartõEsSeres Dos CartõEs
Seres Dos CartõEsSérgio Luiz
 
Cartao De Cidadao Final
Cartao De Cidadao FinalCartao De Cidadao Final
Cartao De Cidadao FinalSérgio Luiz
 
sistema neuro-hormonal
sistema neuro-hormonalsistema neuro-hormonal
sistema neuro-hormonalSérgio Luiz
 
Mundo E Ambiente Energia E Ambiente Quioto
Mundo E Ambiente   Energia E Ambiente   QuiotoMundo E Ambiente   Energia E Ambiente   Quioto
Mundo E Ambiente Energia E Ambiente QuiotoSérgio Luiz
 
Tectonica, Pontos Quentes, Triplos E HominizaçãO
Tectonica, Pontos Quentes, Triplos E HominizaçãOTectonica, Pontos Quentes, Triplos E HominizaçãO
Tectonica, Pontos Quentes, Triplos E HominizaçãOSérgio Luiz
 
Desiquilibrio Ambiente
Desiquilibrio AmbienteDesiquilibrio Ambiente
Desiquilibrio AmbienteSérgio Luiz
 

More from Sérgio Luiz (20)

Clube receita
Clube receitaClube receita
Clube receita
 
Poster voc3
Poster voc3Poster voc3
Poster voc3
 
Poster9
Poster9Poster9
Poster9
 
Poster 8
Poster 8Poster 8
Poster 8
 
Poster9
Poster9Poster9
Poster9
 
Rochas Ciclo
Rochas  CicloRochas  Ciclo
Rochas Ciclo
 
ProtecçãO E ConservaçãO Da Natureza
ProtecçãO E ConservaçãO Da NaturezaProtecçãO E ConservaçãO Da Natureza
ProtecçãO E ConservaçãO Da Natureza
 
Sismologia
SismologiaSismologia
Sismologia
 
Recursos Naturais
Recursos NaturaisRecursos Naturais
Recursos Naturais
 
Vulcanismo I
Vulcanismo IVulcanismo I
Vulcanismo I
 
Vulcanismo Ii
Vulcanismo IiVulcanismo Ii
Vulcanismo Ii
 
Vulcanismo Iii
Vulcanismo IiiVulcanismo Iii
Vulcanismo Iii
 
Seres Dos CartõEs
Seres Dos CartõEsSeres Dos CartõEs
Seres Dos CartõEs
 
Cartao De Cidadao Final
Cartao De Cidadao FinalCartao De Cidadao Final
Cartao De Cidadao Final
 
sistema neuro-hormonal
sistema neuro-hormonalsistema neuro-hormonal
sistema neuro-hormonal
 
Mundo E Ambiente Energia E Ambiente Quioto
Mundo E Ambiente   Energia E Ambiente   QuiotoMundo E Ambiente   Energia E Ambiente   Quioto
Mundo E Ambiente Energia E Ambiente Quioto
 
Dobras E Falhas
Dobras E FalhasDobras E Falhas
Dobras E Falhas
 
Tectonica, Pontos Quentes, Triplos E HominizaçãO
Tectonica, Pontos Quentes, Triplos E HominizaçãOTectonica, Pontos Quentes, Triplos E HominizaçãO
Tectonica, Pontos Quentes, Triplos E HominizaçãO
 
Tectonica Placas
Tectonica PlacasTectonica Placas
Tectonica Placas
 
Desiquilibrio Ambiente
Desiquilibrio AmbienteDesiquilibrio Ambiente
Desiquilibrio Ambiente
 

Classificação e propriedades dos minerais

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5. Mineralóides • Substâncias sólidas, naturais e inorgânicas, contudo, não possuem estrutura cristalina (partículas sem distribuição regular no espaço) • Ex: opala
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. Classificação química • A classificação de Dana e Hurlburt, definida em 1960, divide os minerais de acordo com o anião dominante.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA Elementos Nativos Ouro (Au) Sulfetos Galena (PbS)
  • 14. CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA Óxidos Hematite (Fe2O3) Halóides Fluorite (CaF2)
  • 15. CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA Nitratos Salitre (KNO3) Boratos Bórax Na2B4O5(OH)4.8(H2O)
  • 16. CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA Carbonatos Malaquite (CuCO3) Sulfatos Barite (BaSO4)
  • 17. CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA Volframatos e Molibdatos Scheelite (CaWO4) Fosfatos Apatite (Ca5(PO4)3(F,OH,Cl))
  • 18. CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA Silicatos Feldspato – Quartzo (SiO2) Microclínio(KAlSi3O8)
  • 19.
  • 20.
  • 21. Clivagem • Propriedade física que traduz a tendência de alguns minerais para fragmentarem, por aplicação de uma força mecânica, segundo superfícies planas e brilhantes, de direcções bem definidas e constantes. • Os planos de clivagem correspondem a superfícies de fraqueza da estrutura cristalina dos minerais
  • 22.
  • 23.
  • 24. IDENTIFICAÇÃO Clivagem – São muito frequentes, trata-se de superfícies de quebra que constituem planos de notável regularidade. Os tipos mais comuns são: Romboédrica - Calcite
  • 25. IDENTIFICAÇÃO Cúbica - Galena Octaédrica - Fluorita
  • 26.
  • 27. IDENTIFICAÇÃO Brilho – Trata-se da quantidade de luz refletida pela superfície de um mineral. Os minerais que reflectem mais de 75% da luz exibem brilho metálico. Galena com brilho metálico Topázio com brilho vítreo
  • 28. Brilho/ Lustre • Refere-se à intensidade de luz reflectida por uma superfície de fractura recente do mineral em estudo. • Podem ser minerais de brilho: – Metálico – Submetálico – Não metálico
  • 29.
  • 30.
  • 31. Cor • A cor de um mineral deve ser observada numa superfície de fractura recente, à luz natural. • Minerais idiocromáticos – apresentam uma cor constante, qualquer que seja a amostra observada • Minerais alocromáticos – apresentam uma gama variada de cores (são geralmente minerais de brilho não metálico)
  • 32.
  • 33.
  • 34. IDENTIFICAÇÃO Granada - Fe3Al2(Si3O12) Vanadinite Pb5(VO4)3Cl Azurite Cu3(CO3)2(OH)2
  • 35.
  • 36.
  • 37. Dureza • A dureza (H) de um mineral é a resistência que este oferece ao ser riscado por um outro mineral. • Escala de Mohs (1822)
  • 38.
  • 39. • A dureza é uma propriedade geologicamente importante porque traduz a facilidade ou dificuldade com que um mineral se desgasta quando submetido à acção abrasiva de cursos de água, do vento e dos glaciares nos processos de erosão e transporte.
  • 41.
  • 42. Traço/ risco • O traço é a cor de um mineral quando reduzido a pó. • Para se determinar essa cor, risca-se com o mineral a superfície despolida de uma porcelana (apenas aplicável a minerais com dureza inferior à da porcelana, cerca de 7) • Para minerais com dureza superior, reduz-se a pó uma pequena amostra do mineral em estudo, num almofariz.
  • 43.
  • 44. IDENTIFICAÇÃO Traço – Trata-se da cor do pó do mineral, sendo obtida riscando o mineral contra uma placa ou uma fragmento de porcelana de cor branca. Hematite – Traço vermelho Magnetite – Traço amarelo
  • 45.
  • 46. Densidade • A densidade de um mineral depende da sua estrutura cristalina, nomeadamente da natureza dos seus constituintes e do seu arranjo, mais ou menos compacto. • Geralmente os minerais de brilho metálico são mais densos.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50. ORIGEM Os minerais podem ser classificados de acordo com sua origem, sendo: Minerais magmáticos são aqueles que resultam da cristalização do magma e constituem as rochas ígneas ou magmáticas. Diamante
  • 51. ORIGEM Minerais metamórficos originam-se principalmente pela acção da temperatura, pressão litostática e pressão das fases voláteis sobre rochas magmáticas, sedimentares e também sobre outras rochas metamórficas. Granada
  • 52. ORIGEM Minerais sublimados são aqueles formados diretamente da cristalização de um vapor, como também da interação entre vapores e destes com as rochas dos condutos por onde passam. Enxofre
  • 53. ORIGEM Minerais pneumatolíticos são formados pela reação dos constituintes voláteis oriundos da cristalização magmática, desgaseificação do interior terrestre ou de reações metamórficas sobre as rochas adjacentes. Turmalina
  • 54. ORIGEM Minerais formados a partir de soluções originam-se pela deposição devido a evaporação, variações de temperatura, pressão, porosidade, pH e/ou eH. Evaporação do solvente: neste processo a precipitação ocorre quando a concentração ultrapassar o coeficiente de solubilidade pelo processo de evaporação, fato que ocorre principalmente em regiões quentes e secas, formando sulfatos (anidrita, gipsita etc.), halogenetos (halita, silvita etc.) etc. Gipsite
  • 55. ORIGEM Perda de gás agindo como solvente: processo que ocorre quando uma solução contendo gases entra em contados com rochas provocando reação, a exemplo do que ocorre quando solução aquosa contendo dióxido de carbono entra em contato com rochas calcárias, caso em que o carbonato de cálcio é parcialmente dissolvido formando o bicarbonato de cálcio (CaH2(CO3)2), composto solúvel na solução. Caverna calcária
  • 56. ORIGEM Diminuição da temperatura e/ou pressão: as soluções de origem profunda resultantes de transformações metamórficas (desidratação, descarbonatação, etc.) ou de cristalizações magmáticas normalmente contêm significativas quantidade de material dissolvido. Quando essas soluções esfriam ou a pressão diminui, formam-se minerais hidrotermais, depositados na forma de veios ou filões. Quartzo
  • 57. ORIGEM Interação de soluções: O encontro de soluções aquosas com solutos diferentes, ao interagirem, pode formar composto insolúvel ou com coeficiente de solubilidade bem mais baixo, que se precipita. Como exemplo pode ser citado o encontro de uma solução com sulfato de cálcio (CaSO4) com outra contendo carbonato de bário (BaCO3), resultando na formação de um precipitado de barita (BaSO4). Barite
  • 58. ORIGEM Interacção de gases com soluções: A passagem de gás por uma solução contendo íons pode gerar precipitados, a exemplo do que ocorre com a passagem de H2S (gás sulfídrico) por uma solução contendo catiões de Fe, Cu, Zn etc., formando sulfetos de ferro como pirite (FeS2), calcopirite (CuFeS2), esfalerite (ZnS), etc.. Pirite
  • 59. ORIGEM Ação de organismos sobre soluções: Esse processo resulta da ação dos organismos vivos, animais ou vegetais, sobre as soluções. Dessa forma um grande número de seres marinhos (corais, crinóides, moluscos etc.) extraem o carbonato de cálcio das águas salgadas para formar suas conchas e partes duras de seus corpos, resultando na formação de calcita (CaCO3) e, em menor quantidade, aragonita (CaCO3) e dolomita [MgCa(CO3)2]. Calcite
  • 60.
  • 61. IDENTIFICAÇÃO Hábito – Forma geométrica externa, habitualmente exibida pelos cristais dos minerais, que reflete a sua estrutura cristalina. Limonite – hábito cúbico Quartzo – hábito prismático
  • 62.
  • 63. IDENTIFICAÇÃO Transparência – São os minerais que não absorvem ou absorvem pouco a luz. Os que absorvem a luz são considerados translúcidos e dificultam que as imagens sejam reconhecidas através deles. Diamante transparente
  • 64.
  • 65. IDENTIFICAÇÃO Fractura – Refere-se à superfície irregular e curva resultante da quebra do mineral. Obviamente é controlada pela estrutura atómica interna do mineral, podendo ser irregulares ou conchoidais. Quartzo com fratura conchoidal
  • 66.
  • 67. IDENTIFICAÇÃO Densidade relativa – É o número que indica quantas vezes certo volume de mineral é mais pesado que o mesmo volume de água a 4ºC. Na maioria dos minerais, a densidade relativa varia entre 2,5 e 3,3. Alguns minerais que contém elementos de alto peso atómico (Ba, Sn, Pb, Sr, etc. ) apresentam uma densidade superior a 4. Cassiterite (SnO2) – densidade relativa: 6,8 – 7,1
  • 68.
  • 69. IDENTIFICAÇÃO Geminação – É a propriedade de certos cristais de se desenvolverem de maneira regular. A geminação pode ser classificada como simples (dois cristais intercrescidos) ou múltipla (polissintética). Estaurolite – geminação Labradorite – geminação simples em cruz. polissintética.
  • 70.
  • 71. IDENTIFICAÇÃO Propriedades eléctricas – Muitos minerais são bons condutores de eletricidade, como é o caso dos elementos nativos (Cu, Au, Ag, etc.) e outros, são classificados como semicondutores (sulfetos). Alguns minerais são classificados como magnéticos, como é o caso da magnetite e a pirrotite, pois geram um campo magnético à sua volta com intensidade variável. Magnetite (Fe3O4)