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SUMÁRIO
MICROSSISTEMAS DE TRATAMENTO DA M.T.C
ACUPONTOS DA MÃO – MANOPUNTURA
Página
I. Introdução 02
II. Localização dos Pontos Face Palmar e Dorsal da Mão 03
ACUPONTOS DOS PÉS – PODOPUNTURA
I. Introdução 09
Numeração dos Pontos, Localização, Indicação de Tratamento 09
ACUPONTOS NASAIS – NASOPUNTURA – RINOPUNTURA
I. Introdução 16
II. Indicações e Métodos de Tratamento 16
III. Localização dos Pontos 17
TÉCNICA DE PUNHO E TORNOZELO
I. Referências Básicas Sobre a Técnica de
Acupuntura Punho e Tornozelo 19
II. Aspectos Técnicos 19
ESCALPO-ACUPUNTURA – ACUPUNTURA CRANIANA
I. Localizações e Indicações das Áreas de Estímulo 30
II. Técnica, 35
III. Indicações 35
IV. Precauções 35
MICROSSISTEMAS DE TRATAMENTO DA M.T.C
ACUPONTOS DA MÃO – MANOPUNTURA
I. Introdução:
O estímulo dos acupontos nas mãos consiste na punção de finíssimas agulhas
em certos pontos da mão para curar diversas enfermidades. O livro clássico
Huang Di Nei Jing, de 475 a.C., diz: “A mão e o pé são as uniões dos
meridianos Mai, o Qi e o Sangue dos meridianos Yin e Yang. Nas
extremidades superiores, os meridianos Yin passam do corpo, pelos
braços, até a ponta dos dedos. Os meridianos Yang, voltam das pontas
dos dedos para o corpo”. Quando estimula-se certos pontos da mão com a
punção ou laser, ajusta-se o equilíbrio do meridianos, harmoniza-se o Yin e o
Yang, evitando e tratando as enfermidades.
Esta técnica tem mostrado efetividade nas dores agudas. O ponto 36 é usado
para o tratamento de dentes; o número 12 para ciatalgia. Para tratar as
enfermidades crônicas, associamos os pontos sistêmicos. Por exemplo: ao
ponto 19 (gastro-intestinal) combinado com o VC12 e o E36, para a indigestão.
O ponto 28 (polihidrosis), combinado com o simpático (Aurículoacupuntura) e o
F4 para a polihidrosis.
Existem 36 pontos reunidos na mão:
 20 pontos no dorso da mão;  16 pontos na palma da mão.
Além destes, adicionamos 6 pontos Extras comumente usados (3 na palma e 3
no dorso da mão).
A maioria dos pontos são pontos fora de meridianos. Existem somente 5
pontos pertencentes a meridianos. São eles:
1. Número 29, corresponde ao TA 4;
2. Número 30, ao IG5;
3. Número 31, ao PC8;
4. Número 32, ao PC7;
5. Número 33, ao P10.
A denominação dos acupontos da mão se faz de acordo com sua ação reflexa
anatômica.
O ponto 1, “ponto Lombar e das Pernas”. O ponto 2, “ponto do
Tornozelo”.
Alguns pontos são denominados segundo os sintomas. O ponto 15, “ponto
da Epistaxe”; o ponto 23, “ponto da Tosse”.
Importante:
2
1. O paciente deve estar confortavelmente sentado durante o tratamento. A
mão convém que esteja relaxada e ligeiramente flexionada;
2. Uma agulha normal de 1 cun é suficiente, de modo que não penetre
através da sinovia, o que poderia ocasionar uma infecção da região
palmar. Para a face dorsal, as agulhas se inserem normalmente com uma
inclinação de 15 a 20 graus, a uma profundidade de 0,2 a 0,4 cun. Para a
face ventral, usa-se a inserção vertical com uma profundidade entre 0,3 e
0,5 cun;
3. Quando tratamos as dores articulares, utilizamos simultaneamente
movimentar a articulação envolvida, o que favorece a recuperação mais
rápida da mesma;
4. Em geral, os pontos de Acupuntura da mão estão situados no lado oposto
do sintoma.
II. Localização dos Pontos:
Face Palmar da Mão, total de 16 Pontos:
1. Ponto Daling (PC7):
No meio da prega de flexão do punho.
Indicação: Miocardite, loucura.
2. Ponto Lao Gong (PC8):
Entre o segundo e o terceiro osso metacarpo, onde o dedo médio toca ao
fechar a mão.
Indicação: Convulsão, inconsciência, polihidrosis.
3. Ponto Gastrointestinal:
No ponto médio entre os pontos PC7 e PC8.
Indicação: Distúrbios gatrointestinais.
4. Ponto Tornozelo:
No ponto médio entre o ponto gastrointestinal e ponto PC7.
Indicação: Dores no tornozelo e no pé.
5. Polihidrosis:
No centro da palma da mão.
Indicação: Distúrbios de suor, excesso de açúcar.
6. Ponto da Palpitação:
No lado radial da articulação metacarpofalangeana do dedo mínimo.
Indicação: Vertigem, angina, palpitação.
7. Ponto 1 da Noctúria:
No ponto médio da dobra da segunda art. Interfalangeana do dedo
mínimo.
Indicação: Enurese.
8. Ponto 2 da Noctúria:
3
No ponto médio da dobra da primeira art. Interfalangeana do dedo
mínimo.
Indicação: Enurese, impotência sexual, diminuição de libido.
9. Ponto Histeria:
No ponto médio da dobra transversal da art. metacarpofalangeana do
polegar.
Indicação: Distúrbios emocionais, histeria, demência, loucura.
10. Ponto Úlcera Bucal:
No ponto médio da dobra da articulação metacarpofalangeana do dedo
médio.
Indicação: Dor na boca, dor de dente, úlcera bucal.
11. Ponto da Tosse:
No lado ulnar da articulação metacarpofalangeana do dedo indicador.
Indicação: Tosse, bronquite crônica, asma
12. Ponto Yu Ji (P10):
No ponto médio do primeiro metacarpo.
Indicação: Febre e hemoptise.
13. Ponto do Resfriado:
1 cun abaixo de P10.
Indicação: Rinite, gripe, resfriado, cefaléia
14. Ponto do Baço:
No meio da dobra da segunda articulação interfalangeana do dedo anular.
Indicação: Indigestão e edema.
15. Ponto do Fígado:
No meio da dobra da primeira articulação interfalangeana do dedo anular.
Indicação: Hepatite, icterícia, indigestão.
16. Ponto Dor de Dente:
Entre o terceiro e quarto dedos, 1 cun proximal.
Indicação: Distúrbios odontológicos.
Pontos Extras Normalmente Usados, na Palma da Mão:
17. Ponto Anticonvulsivo:
Na união dos músculos tenar e hipotenar.
Indicação: Convulsão.
18. Ponto da Indigestão Infantil:
No meio da dobra da primeira articulação interfalangeana do dedo médio .
Indicação: Indigestão infantil.
19. Ponto da Emergência (PC9):
4
No centro da ponta do dedo médio.
Indicação: Coma, pico de hipertensão, desmaio.
Palma da Mão
5
Face Dorsal da Mão, com um Total de 20 Pontos:
20. Ponto do Quadril e Pernas (2 pontos):
no lado ulnar na base quarto osso metacarpo (1), no lado ulnar da base
do primeiro osso metacarpo (2).
Indicação: Dor lombar e nas pernas, ciático, parestesia de MMII.
21. Ponto do Tornozelo:
No lado radial da articulação metacarpofalangeana do dedo polegar.
Indicação: Dores no tornozelo e pé.
22. Ponto do Tórax:
No lado radial da articulação interfalangeana do dedo polegar.
Indicação: Dores no tórax, distúrbios neurológicos, vômitos.
23. Ponto do Olho:
No lado ulnar da articulação interfalangeana do polegar.
Indicação: Distúrbios oftalmológicos.
24. Ponto do Ombro:
No lado radial da articulação metacarpofalangeana do dedo indicador.
Indicação: Dores no ombro e cintura escapular.
25. Ponto da Fronte:
No lado radial da primeira articulação interfalangeana do dedo indicador.
Indicação: Cefaléia frontal, indigestão.
26. Ponto do Vértice:
No lado radial da primeira articulação interfalangeana do dedo médio.
Indicação: Cefaléia de vértice, cefaléia tensional.
27. Ponto da Enxaqueca:
No lado ulnar da primeira articulação interfalangeana do dedo anular.
Indicação: Enxaqueca, dor no tórax.
28. Ponto Perineal:
No lado radial da primeira articulação interfalangeana do dedo mínimo.
Indicação: Dor no períneo, hemorróidas, distúrbio de próstata.
29. Ponto Occipital:
No lado ulnar da primeira articulação interfalangeana do dedo mínimo.
Indicação: cefaléia occipital, tonsilite, distúrbios de ATM.
30. Ponto da Coluna Vertebral:
No lado ulnar da articulação metacarpofalangeana do dedo mínimo.
Indicação: Dores na coluna em geral.
31. Ponto do Nervo Ciático:
6
No lado ulnar da articulação metacarpofalangeana do dedo anular.
Indicação: Ciatalgia, dores no quadril e nádegas.
32. Ponto da Garganta:
No lado ulnar da articulação metacarpofalangeana do dedo médio.
Indicação: Faringite, laringite, afonia, ponto analgésico geral.
33. Ponto do Pescoço e Nuca:
No lado ulnar da art. metacarpofalangeana do dedo indicador.
Indicação: Torcicolo, cervicalgia.
34. Ponto da Epistaxe:
Próximo a membrana interdigital dos dedos polegar e indicador.
Indicação: Hemorragia nasal.
35. Ponto da Dor de Cabeça:
No lado ulnar da art. Metacarpofalangeana do polegar.
Indicação: Dores de cabeça em geral, vertigem, indigestão.
36. Ponto do Nariz:
No lado radial do segundo metacarpo (base).
Indicação: Dor e congestão nasal.
37. Ponto Yang Chi (TA4):
No meio da prega de extensão do punho.
Indicação: Dor no punho e no braço.
38. Ponto Yang Xi (IG5):
Entre os tendões dos músculos extensor curto e longo do polegar.
Indicação: Zumbido, surdez, dor ocular.
39. Ponto do Punho:
No ponto médio entre os pontos TA4 e IG5.
Indicação: Parestesia em MMSS, dor no punho.
Pontos Extras Normalmente Usados no Dorso da Mão:
40. Ponto da Diarréia:
1 cun proximal do ponto médio entre a terceira e quarta articulação
metacárpicas.
Indicação: Diarréia.
41. Ponto do Estômago:
No meio da segunda articulação interfalangeana do dedo médio.
Indicação: Vômitos e náuseas.
42. Ponto Antipirético:
No lado radial da membrana interdigital do dedo médio.
7
Indicação: Febre
Dorso da Mão
8
ACUPONTOS DOS PÉS - PODOPUNTURA
I. Introdução:
Apesar do substancial conhecimento histórico e do desenvolvimento das
investigações da técnica da Acupuntura nos últimos anos, a Acupuntura do pé
nunca foi considerada em toda a sua importância. Depois do estudo dos textos
antigos que mencionam os acupontos dos pés, adicionamos nossa próprias
experiências, no que culminou este estudo atual. Contamos com quatro
diagramas: Face Dorsal, Plantar, Medial e Lateral do Pé. É provável que
possam ser encontrados outros estudos sobre os acupontos do pé, e a
numeração que utilizo é pessoal. A numeração tradicional, encontrada nos
documentos antigos, está em parênteses. Existem 31 pontos de Acupuntura
nos pés:
 11 pontos na face dorsal;
 15 pontos na face plantar;
 4 pontos no lado medial;
 1 ponto na lateral.
Numeração dos Pontos, Localização, Indicação de Tratamento:
Planta do Pé
1. Ponto 1:
Na planta do pé, entre os maléolos medial e lateral.
Indicação: Insônia, hipotensão, histeria.
2. Ponto 2:
A 5 cun da borda posterior do tensão calcanear, 1 cun lateral a linha
média.
Indicação: Histeria, neurastenia
3. Ponto 3:
A 4 cun da borda posterior do tendão calcanear, 1,5 cun lateral a linha
média.
Indicação: Ciatalgia, dor lombar
4. Ponto 4:
A 5 cun da borda posterior do tendão calcanear na linha média.
Indicação: Astenia, hepatite, insônia.
5. Ponto 5:
9
A 5 cun da borda posterior do tendão calcanear, 1 cun medial a linha
média.
Indicação: Disenteria, diarréia.
6. Ponto 6:
A 1 cun proximal do ponto 5.
Indicação: Disenteria, diarréia.
7. Ponto 7:
3 cun proximal entre o terceiro e quarto dedo.
Indicação: Dismenorréia, gastrenterite
8. Ponto 8:
3 cun proximal entre o hálux e o segundo dedo.
Indicação: Espasmos gástricos, gastroenterite
9. Ponto 9:
3 cun proximal entre o quarto e quinto dedo.
Indicação: Ciatalgia, urticária, dor nos ombros.
10. Ponto 10:
1 cun proximal a prega média do quinto dedo.
Indicação: Dor de dente
11. Ponto 11:
1 cun posterior a borda do tendão calcanear.
Indicação: Resfriado comum, sinusite, rinite
12. Ponto 12:
1 cun lateral ao Ponto 1.
Indicação: Nevralgia intercostal, opressão torácica.
13. Ponto 13:
1 cun medial ao Ponto 1.
Indicação: Nevralgia do trigêmeo.
14. Ponto Yong Quan (R1):
Na depressão forma ao flexionar os dedos dos pés.
Indicação: Inconsciência, histeria
15. Ponto 15:
No ponto médio da dobra do quinto dedo.
Indicação: incontinência urinária, poliúria.
10
11
Dorso do Pé
16. Ponto 16:
São dois pontos. 0,5 cun laterais e abaixo da linha de flexão do tornozelo.
Indicação: Espasmos gástricos
17. Ponto 17:
A 2,5 cun do E41.
Indicação: Angina, astenia
18. Ponto 18:
3 cun proximal entre o segundo e terceiro dedo.
Indicação: Úlcera gástrica, gastrite, queimação.
19. Ponto 19:
1,5 cun da prega entre o quarto e quinto dedo. Entre VB41 e VB42.
Indicação: Ciatalgia, tonsilite.
20. Ponto 20:
2 cun proximal a prega entre o terceiro e quarto dedo.
Indicação: Torcicolo
21. Ponto 21:
No ponto médio da dobra de extensão do hálux.
Indicação: Tonsilite, caxumba, urticária.
22. Ponto Xing Jian (F2):
Na membrana interdigital entre o hálux e o segundo dedo.
Indicação: Dor de cabeça, suor noturno
23. Ponto Tai Chong (F3):
2 cun acima de F2.
Indicação: Dor de cabeça, hipertensão
24. Ponto 24:
No lado medial da segunda articulação interfalangeana do segundo dedo.
Indicação: Cefaléia, otite.
25. Ponto 25:
No lado medial da segunda articulação interfalangeana do terceiro dedo.
Indicação: Cefaléia
26. Ponto 26:
No lado medial da segunda articulação interfalangeana do quarto dedo.
Indicação: Cefaléia, hipertensão
12
13
Face Medial do Pé
27. Ponto 27:
Entre os pontos BP3 e BP4
Indicação: Confusão, loucura, pesadelos
28. Ponto 28:
1 cun anterior do ponto BP4.
Indicação: Dismenorréia, sangramento uterino.
29. Ponto 29:
2 cun abaixo do topo do maléolo medial.
Indicação: Sangramento uterino, asma, bronquite.
30. Ponto 30:
1 cun a frente de F4.
Indicação: Hipertensão.
14
Face Lateral do Pé
31. Ponto Kun Lun (B60):
Na depressão entre o topo do maléolo lateral e o tendão calcanear.
Indicação: Ciatalgia, dor lombar, hemiplegia.
15
ACUPONTOS NASAIS – NASOPUNTURA - RINOPUNTURA
I. Introdução:
A localização dos pontos nasais bem como sua ação terapêutica foram
formulados através da combinação dos antigos documentos médicos chineses
e as experiências clínicas modernas. De acordo com a teoria da medicina
chinesa, o nariz está situado no meio da face e portanto se converte no
ponto de encontro do Sangue e do Qi de todo o corpo. É também o ponto
de partida para toda a atividade cardiopulmonar.
Os pontos de Acupuntura nasal estão agrupados em um sistema linear. Existe
um total de 3 linhas no nariz, estando a segunda e a terceira alinhadas em
pares correspondentes.
16
II. Indicações e Métodos de Tratamento:
A escolha do ponto deverá ser orientada dentro dos princípios da medicina
chinesa, podendo ser combinado com prescrições auriculares ou sistêmicas,
conseguindo-se assim um maior sinergismo.
Pacientes com lombalgia aguda, poderá ser tratado com pontos auriculares:
Rins, Bexiga, Vértebra Lombar; sistêmica: B 40 (54), B23, B26; nasal:
Vértebra Lombar, Rim.
Podemos sensibilizar o acuponto com massagens, agulhas, laser, magnetos.
Com o uso de agulhas pequenas de 0,5 cun apropriadas à face, picamos
inclinadamente e horizontalmente nos pontos da primeira e segunda linha. Para
os da terceira aplica-se inserindo verticalmente. A profundidade deverá ser ao
redor de 0,1 - 0,3 cun.
Compreendemos um ciclo de tratamento quando efetuamos 10 sessões. Uma
sessão diária para enfermidades leves, e duas a três sessões diárias para
enfermidades graves.
É comum o paciente sentir peso, dor, calor e sensação de frio durante o
tratamento.
1. Primeira Linha:
Zang (Órgãos): Situados verticalmente no meio do nariz, constituindo sua linha
média. Os pontos que se encontram nesta linha são: Cabeça e Face, Pescoço,
Pulmão, Coração, Fígado, Baço, Rins, Órgãos Genitais Externos.
2. Segunda Linha:
Fu (Vísceras): Situados a ambos os lados da linha média. Os pontos que se
encontram nestas linhas são: Vesícula, Estômago, Intestino Delgado, Intestino
Grosso, Bexiga.
3. Terceira Linha:
Peito, Extremidades: Situados a ambos os lados da segunda linha. Os pontos
que se encontram nesta linha são: Orelha, Tórax, Glândula Mamária, Nuca-
Cervicais, Lombares, Membros Superiores, Nádegas-Coxas, Joelhos, Pés.
Não foram encontradas numerações na Acupuntura Nasal nos documentos
antigos. A numeração que usamos nas ilustrações foram colocadas de cima
para baixo segundo suas posições. É evidente que estas linhas de acupontos
nasal não são linhas retas. Estão alinhadas de acordo com o contorno do nariz.
Existe um total de 38 pontos:
 8 pontos na Primeira Linha;
 10 pontos na Segunda Linha;
 18 pontos na Terceira Linha;
 2 pontos localizados junto a Primeira Linha.
III. Localização dos Pontos:
17
1. Primeira Linha:
Forma uma linha média, da inserção capilar a ponta do nariz:
 Pontos da Cabeça e da Face: Um terço acima do centro da linha dos
cabelos, a linha média entre as sobrancelhas;
 Ponto do Pescoço: Entre o ponto da Cabeça e a Face e o ponto do
Pulmão;
 Ponto do Pulmão: No centro entre as sobrancelhas, como o ponto
Yintang;
 Ponto do Coração: Na altura entre os olhos;
 Ponto do Fígado: Na proeminência mais levada do osso do nariz;
 Ponto do Baço: Entre o ponto do Fígado e o do Rim;
 Ponto do Rim: Na ponta do nariz;
 Ponto dos Órgãos Genitais Externos: No extremo do filtro nasal.
2. Segunda Linha:
Junto à linha média seguindo o contorno do nariz, começando junto ao ponto
do Fígado e terminando na borda inferior da aleta nasal:
 Ponto da Vesícula: Ao mesmo nível que o ponto do Fígado;
 Ponto do Estômago: Ao mesmo nível do ponto do Baço;
 Ponto do Intestino Delgado: Na terça parte do centro até a aleta
nasal(Cada uma das asas do nariz);
 Ponto do Intestino Grosso: Zona média da aleta nasal;
 Ponto da Bexiga: Borda inferior da aleta nasal.
3. Terceira linha:
Da extremidade média das sobrancelhas até a aleta nasal, a ambos os lados
da segunda linha:
 Ponto da Orelha: Extremo médio das sobrancelhas;
 Ponto do Tórax: Entre o ponto da orelha e glândulas mamárias;
 Ponto das Mamas: Sobre o ponto B1 (Jingming);
 Ponto da Nuca e Pescoço: Abaixo do ponto B1;
 Ponto das Vértebras Lombares: No mesmo nível do ponto da Vesícula;
 Ponto das Extremidades Superiores: No mesmo nível do ponto do
Estômago;
 Ponto das Nádegas e Coxas: Ao lado da borda superior da aleta nasal;
 Ponto dos Joelhos: Ao lado da zona média da aleta nasal;
 Ponto do Pé e dos Dedos: Ao lado da borda inferior da aleta nasal.
4. Pontos Extras:
Os pontos dos Testículos e Ovários: entre o ponto da Bexiga e o dos Órgãos
Genitais Externos, ao longo de uma linha que conecta ambos os pontos.
18
TÉCNICA DE PUNHO-TORNOZELO
I. Referências Básicas Sobre a Técnica de Acupuntura Punho e
Tornozelo:
A técnica Punho e Tornozelo é um dos mais modernos recursos de que se vale
a Acupuntura para tratar doenças comuns nas várias partes do corpo. Os
eventos fortuitos e as pesquisas que estão na base de sua concepção tiveram
início na China, na metade da década de 60, e foram concluídas dez anos
depois, quando foi considerada um método terapêutico seguro e eficaz. Trata-
se, portanto de uma técnica contemporânea da Escalpo-Acupuntura, e, como
19
esta, foi desenvolvida em parceria com a Medicina Ocidental. São
Características Desta Técnica:
 Divisão do corpo em seis regiões longitudinais para efeito de localização
das manifestações clinicas;
 Uso de seis pontos bilaterais, igualmente no Punho e Tornozelo;
 Divisão transversal do corpo no nível músculo – diafragma;
 Seleção dos pontos assentada na localização das manifestações clinicas
nas regiões longitudinais;
 Inserção subcutânea das agulhas, com redução quase total das
sensações de dor, distensão, entorpecimento e outras, geralmente
presentes nas seções de Acupuntura sistêmica.
II. Aspectos Técnicos:
1. Agulhas:
Comumente são utilizadas agulhas de 40 mm de comprimento e 0,30 mm de
diâmetro, ou, eventualmente, de diâmetro maior se a situação de trabalho o
exigir. As agulhas de diâmetro inferior a 30 mm dificultam a punção e a
inserção. Para crianças, pessoas magras e idosas ou debilitadas, devem ser
feitos os ajustes necessários dentro do enfoque da prevenção de acidentes.
2. Posição do Paciente:
A posição é em decúbito – ventral ou dorsal para utilização de pontos tanto do
Punho como do Tornozelo. A posição sentado atende muito bem quando se
utiliza os pontos do Punho.
3. Punção, Inserção e Direcionamento da Agulha:
A punção deve ser subcutânea, observando-se então que a agulha produza um
ângulo de 30º com o plano da pele. Se a punção for em ângulos diferentes, ou
o paciente sofrerá dores ou os resultados terapêuticos ficarão comprometidos.
A inserção da agulha será direcionada para o local onde se manifesta o
sintoma, observando que a agulha deve caminhar paralelamente ao eixo do
braço ou da perna conforme o caso e nunca seguindo uma linha divergente
deste eixo.
Quando inserida na profundidade e ângulo correto, notar-se-á um sensível
redução da resistência ao avanço da agulha, a dor desaparecerá e a agulha
provocará na superfície da pele uma saliência de aproximadamente 2 mm.
Enfatiza-se que, no tratamento de afecções situadas distalmente em relação
aos pontos de inserção, estes deverão ser deslocados proximalmente com o
objetivo de evitar que a agulha alcance os tecidos situados nas articulações do
Punho e do Tornozelo.
4. Localização dos Pontos:
Os pontos são selecionados de acordo com a localização dos sintomas e
sinais, e cujas manifestações podem ser classificadas em duas categorias:
20
a) Aquelas cuja localização pode ser determinada com exatidão, como
dores, paralisia e tremor de membros, tosse, etc., casos em que a punção
é feita unilateralmente, do mesmo lado de ocorrência dos sinais e
sintomas.
b) Aquelas que envolvem todo o corpo, como prurido, ou mesmo aquelas
que não têm localização precisa como nos casos de hipertensão,
sudorese excessiva. Nestes casos, a punção faz-se bilateralmente.
A localização incorreta dos sinais e sintomas, segundo as seis áreas corporais,
conduzirá também a uma seleção incorreta de pontos, e obviamente, os
resultados terapêuticos esperados serão nulos. Conhecidas as seis áreas
longitudinais em que é dividido o corpo para efeito da técnica em questão,
estas são divididas transversalmente em dois segmentos no nível do
diafragma, orientando-se a seleção de pontos da seguinte forma: Os Pontos
Superiores, ou Pontos do Punho, são usados para tratar as afecções que
são detectadas acima do diafragma, enquanto os Pontos Inferiores, ou
Pontos do Tornozelo, são selecionados para tratar os desequilíbrios
situados abaixo daquele músculo.
Os Pontos Superiores estão situados a uma distancia de dois dedos da prega
do Punho; três deles (1, 2, 3) localizam-se na face palmar, e os três outros (4,
5, 6) na face dorsal do braço. Os Pontos Inferiores estão localizados a uma
distancia de três dedos a partir da proeminência dos maléolos medial e lateral.
Como nos Pontos Superiores, os de números 1, 2 ,3 situam-se na face medial,
enquanto os outros, 4, 5 e 6, estão localizados na face lateral.
As situações excepcionais que fogem às indicações mencionadas, requerendo
portanto, ajuste de localização, podem ser resumidas como se segue :
 Presença de vasos sanguíneos ao longo do caminho a ser percorrido pela
agulha;
 Ocorrência de dor pronunciada quando a agulha penetra a pele;
 Existência de cicatriz, ferimento ou aderência de pele e de tecido
subcutâneo no ponto;
 Quando a agulha é dirigida distalmente, para tratar, por exemplo, artrites
nos dedos ou uma dor na planta do pé, o local da punção deve ser
deslocado proximalmente.
5. Tempo de Permanência e Retirada das Agulhas:
Geralmente, as agulhas permanecem inseridas no corpo do paciente por 30
minutos. Todavia, se as condições que estiver sendo tratada for severa ou de
evolução longa, o tempo pode ser prolongado. Há registros de permanecia de
agulhas por até 24 horas, mas isto, sem dúvida, constitui exceção e exige que
seja feito em regime de internamento para que o paciente possa ser
diretamente acompanhado pelo terapeuta.
6. Acidentes Mais Freqüentes:
Ainda que não se disponha de estatísticas sistematizadas sobre acidentes
provocados com a prática da técnica em discussão, há alguma menção de que
21
os que ocorrem em maior número estão relacionados com os hematomas
subcutâneos e os desmaios.
De fato, nas áreas próximas aos pontos reside uma rede vascular
relativamente densa, da qual as unidades de maior calibre podem ser
facilmente visualizadas na maioria das situações e as de menor calibre
dificilmente são visualizadas, podendo então ser atingidas e disto resultar os
hematomas subcutâneos, sobretudo em pacientes obesos.
Caso ocorra a punção em vasos, o paciente sentirá dor e o terapeuta deverá
retirar a agulha ao tempo em que toma as providencias já de seu domínio, ou
para evitar o extravasamento de sangue ou para minimizar os seus efeitos.
Os desmaios normalmente ocorrem em pacientes com histórico de
sensibilidade à Acupuntura, e, sobretudo em mulheres e jovens. A resolução
desta situação de emergência pode ser sanada adicionando o Ponto 1 do
Punho, bilateralmente, haja visto sua forte influência sobre a área do cérebro.
7. Localização e Indicação Terapêutica das Áreas Situadas no Punho e
Tornozelo:
a) Área 1:
Corresponde a duas linhas parelelas à linha média anterior. Inicia no alto da
cabeça, desce frontalmente, incluindo olhos, nariz, garganta, língua, traquéia,
esôfago, coração, abdômen (linha central), períneo. E Parte interna da perna
até o calcanhar.
Ponto Superior (Punho): Localiza-se na depressão da borda do osso ulna.
Entre o osso ulna e o tendão do músculo flexor ulnar do carpo. Indicado para
cefaléia frontal, doenças dos olhos e do nariz, neurite facial, problemas
odontológicos, faringite, asma, tosse, palpitação, suor noturno, depressão,
insônia, mania, ataques, anorexia, estados pós epiléticos.
Ponto Inferior (Tornozelo): Localizado próximo da borda interna do tendão de
Aquiles. Indicado para dor abdominal, enurese noturna, dismenorréia,
leucorréia, espasmos musculares da perna, problemas nos genitais, dor no
calcanhar.
b) Área 2:
Duas faixas laterais fazendo limite com a Área 1, incluindo têmpora, maxilares,
dentes, mandíbula, mamas, lateral do abdômen, parte central das pernas e
braços. Nas mãos chegam até os três dedos médios e nos pés toma a parte
média na curvatura do pé.
Ponto Superior (Punho): Neiguan (PC6). Acima da dobra transversal do
punho entre os tendões do músculo palmar longo e flexor radial do carpo.
Indicado para dor e inflamação submandibular, sensação de asfixia no peito,
dor no peito, problemas relacionados as mamas, asma
Ponto Inferior (Tornozelo): Localizado no centro da face medial da perna,
próximo à borda da tíbia. Indicado para dor nos hipocôndrios, dor abdominal,
22
enterites, dor ou inflamação dos linfonodos da virilha, dor no aspecto medial do
joelho e tornozelo.
c) Área 3:
Na lateral anterior do corpo, junto a linha do plano sagital. Inclui as regiões da
cabeça (uma faixa vertical anterior a aurícula), passa nos ombros e braços até
a mão no dedo polegar (face palmar). Reinicia abaixo da axila descendo
paralela a Área 4 pela lateral do tórax, abdômen, quadril, pernas até altura do
tornozelo.
Ponto Superior (Punho): Localizado a 1 cm da borda do rádio entre este e a
artéria radial. Indicado para hipertensão e dor nas laterais do tórax.
Ponto Inferior (Tornozelo): Localizado a 1 cm da borda medial da tíbia.
Indicado para dor na articulação do joelho.
d) Área 4:
Na lateral posterior do corpo, junto a linha do plano sagital, paralela a Área 3.
Inclui a cabeça, orelha, ombro e braço até o dedo polegar (face dorsal). Depois
continua à partir da axila passando pela lateral do tórax, abdômen e quadril,
descendo pela lateral da perna e do pé a parte dorsal e os dedos do pé.
Ponto Superior (Punho): Localizado na borda posterior do rádio, vista dorsal.
Indicado para distúrbios da audição, inflamações da ATM, dor na porção
anterior do ombro, dores laterais das paredes peitorais, cotovelo de tenista,
artrite do polegar.
Ponto Inferior (Tornozelo): Localizado no ponto médio entre as bordas do
osso da tíbia e da fíbula. Indicado para dores da articulação do quadril/fêmur,
paralisia dos membros inferiores, dor nos dedos do pé.
e) Área 5:
Corresponde a duas regiões paralelas nas costas, semelhante a Áea 2, só que
posteriormente, incluindo a região posterior lateral da cabeça e pescoço, bem
como escápulas, costas, nádegas, parte posterior da perna, e lateral externa do
calcanhar.
Ponto Superior (Punho): Localizado no dorso da mão entre os ossos rádio e o
ulna – TA5 (Waiguan). Indicado para dor na região parietal, periartrite do
ombro, insensibilidade ou deficiência motora dos membros superiores, dor nas
juntas dos dedos, punho e cotovelo. Tontura, vertigem, artrite dos punhos e dos
dedos (indicador, médio e anular).
Ponto Inferior (Tornozelo): Localizado na lateral da perna, em um sulco
situado entre a borda posterior da fíbula e o tendão do músculo fibular longo.
Indicado para dor no quadril, entorse do tornozelo.
f) Área 6:
23
Corresponde a duas linhas paralelas a linha média posterior. Inicia no alto da
cabeça, descendo pela região posterior, incluindo a região da nuca, processo
espinhoso, vértebras sacroilíaca e ânus. Desce pela parte interna e
ligeiramente posterior. Até o calcanhar. Semelhança com trajeto da Área 1, só
que posterior.
Ponto Superior (Punho): Localizado a 1 cm da borda da ulna na face dorsal
do punho. Indicado em casos de cefaléia occipital, dores na nuca, dores nas
vértebras cervicais, torácicas.
Ponto Inferior (Tornozelo): Localizado no aspecto lateral da perna, próximo a
borda do tendão de Aquiles. Indicado para distensão lombar aguda, problemas
envolvendo a musculatura lombar, dor sacroilíaca, ciatalgia, dores na região
plantar, terço superior e dedos do pés, vértebras lombares e sacra.
OBS.: As indicações citadas são sugestivas e não exaustivas. Portanto
não pretende-se incorporar todas as possibilidades terapêuticas dos
pontos.
24
Áreas e Localizações dos Pontos do Punho e do Tornozelo
25
Tornozelo 2
Área 2
Tornozelo 1
Punho 1
Área 1
26
Punho 2
Tornozelo 2
Área 2
27
Punho 3
Área 3
Tornozelo 3
28
Punho 4
Área 4
Tornozelo 4
29
Área 5
Punho 5
Tornozelo 5
30
Punho 6
Área 6
Tornozelo 6
CRÂNIO-ACUPUNTURA , ESCALPO ACUPUNTURA OU ACUPUNTURA
CRANIANA
A terapia conhecida como Crânio-Acupuntura, Escalpo-Acupuntura ou
Acupuntura Craniana consiste em puncionar determinadas áreas específicas
do couro cabeludo para tratar as doenças de origem cerebral.
I. Localizações e Indicações das Áreas de Estímulo:
Para a localização exata das áreas de estímulo é necessário primeiramente,
marcar duas linhas:
1. Linha média antero-posterior: Inicia-se no centro entre as sobrancelhas e
termina na tuberosidade occipital externa;
2. Linha sobrancelha-occipital: Inicia-se no centro da borda superior da
sobrancelha e vai para a região cerebral posterior até o ápice da
tuberosidade occipital.
1. Região Motora:
Localização: Primeiramente deve-se marcar dois pontos: o superior e o
inferior. O ponto superior encontra-se a 0,5 cm para trás do meio da linha
média antero-posterior; o ponto inferior está localizado nas têmporas no ponto
de união da linha sobrancelha-occipital com a borda anterior da inserção dos
cabelos. A linha que une o ponto superior com o inferior corresponde a área
Motora. A quinta parte superior desta linha de união é a área das extremidades
inferiores e do tronco; as duas quintas partes situadas no meio, constituem a
área motora das extremidades superiores, e as duas quinta partes inferiores
correspondem á área motora do rosto, que é também conhecida como primeira
zona da fala.
Indicações: O estímulo da quinta parte superior é utilizado para tratar a
paralisia da extremidade inferior do lado oposto e a do tronco. O estímulo das
duas quinta partes da área média é utilizada para tratar a paralisia da
extremidade superior do lado oposto, enquanto a puntura nas duas quinta parte
inferiores é usada para tratar a paralisia facial central, a afasia motora, a
sialorréia e a dificuldade na fala.
31
2. Região Sensorial:
Localização: Marcar as linhas paralelas atrás da região motora que devem
estar a 1,5 cm de distância entre si. A quinta parte superior corresponde á área
sensorial das extremidades inferiores. Estimulando esta área pode-se tratar as
dores, os intumescimentos da cintura e da perna do lado oposto. As duas
quinta partes centrais da linha constituem a área Sensorial das extremidades
superiores e, ao estimula-las, pode-se tratar as dores, o intumescimento e as
sensações dolorosas da extremidade superior do lado oposto. As duas quinta
partes inferiores constituem a área sensorial do rosto. Ao estimula-la, poder-se-
á tratar o intumescimento da hemiface do lado oposto, assim como a
enxaqueca, a artrite temporomandibular, etc.
A área Sensorial combinada com as áreas peitoral, gástrica e genital poderá
ser usada na anestesia por Crânio-Acupuntura nas cirurgias destas estruturas.
3. Área de Controle de Tremores por Coréia:
Esta área está localizada na linha paralela a 1,5 cm à frente da área motora.
Puncionando esta área pode-se tratar a Coréia, a paralisia com tremores e
síndrome de paralisia com tremores. É necessário sempre estimular o lado
oposto para tratar as doenças unilaterais e, para doenças que acometem
bilateralmente, devem ser estimulados os dois lados.
4. Área Auditiva e de Enjôo:
Localização: Marcar o ponto que se situa a 1,5 cm acima do ápice da orelha e
traça-se uma horizontal 2 cm para frente e para trás deste ponto. Esta área é
indicada para tratar os tinidos, a hipoacusia, vertigens, etc.
32
5. Segunda Área da Fala:
Localização: Marcar uma linha paralela à linha média ântero-posterior
localizada a 2 cm póstero-inferiormente ao tubérculo parietal, numa extensão
de 3 cm para baixo do tubérculo parietal.
Indicações: Para o tratamento de afasia nominal, conhecida também como
afasia parcial de memória. Por exemplo, um paciente não sabe o nome de
lápis, mas sabe que serve para escrever. No entanto, ao ouvir a palavra lápis,
compreende a que se refere.
6. Terceira Área da Fala:
Localização: Marcar uma linha horizontal de 4 cm de comprimento
posteriormente á área auditiva e de enjôo.
Indicação: Afasia sensorial, em que o paciente responde á pergunta que não
corresponde.
7. Área de Aplicação:
Localização: Traçar uma linha vertical do tubérculo parietal e marcar duas
linhas de 3 cm de comprimento formando um ângulo de 40º entre elas.
Indicação: Apraxia.
8. Área Sensitivo-Motora do Pé:
Localização: Traçar linhas horizontais de 3 cm de comprimento lateralmente a
1 cm da linha média.
33
Indicação: Dor, intumescimento e paralisia das extremidades inferiores do lado
oposto, distensão lombar aguda, enurese, prolapso uterino, poliúria, etc.
9. Área Visual:
Localização: Traçar uma linha vertical de 4 cm de comprimento paralela 1 cm
lateralmente à linha média cerebral na altura da tuberosidade occipital.
Indicações: Distúrbios visuais corticais.
10. Área de Equilíbrio:
Localização: Situa-se a 3,5 cm da linha horizontal traçada da protuberância
occipital externa, e desta, traçar uma vertical de 4 cm de comprimento paralela
à linha média cerebral.
Indicações: Problemas de equilíbrio causados por doenças do cérebro.
11. Área Gástrica:
Localização: Situa-se numa linha vertical que passa acima e sobre a pupila,
de 2 cm de comprimento que se inicia no local da inserção dos cabelos,
paralela à linha média antero-posterior.
Indicações: Gastralgia, doenças abdominais.
12. Área Torácica:
Localização: Situa-se na linha vertical de 4 cm de comprimento que está 2 cm
acima e 2 cm abaixo da linha de inserção dos cabelos entre a área gástrica e a
linha média antero-posterior.
Indicações: Asma brônquica, doenças do tórax.
34
13. Área Genital:
Localização: Situa-se na linha vertical de 2 cm de comprimento, paralela à
linha média antero-posterior, na altura das têmporas.
Indicações: Hemorragia uterina funcional. Se combinar com a área sensitivo-
motora do pé, pode-se tratar o prolapso uterino.
35
II. Técnica:
A escolha da área para estimular é feita de acordo com os sintomas e sinais da
doença. Para a aplicação, o paciente pode estar sentado ou deitado,
dependendo da necessidade da manipulação. Fazer a esterilização rotineira.
As agulhas a serem usadas devem ser de aço inoxidável e de números 26 e 28
e de 1,5 tsun de comprimento.
A agulha deve ser inserida obliquamente a 30º em relação ao couro cabeludo,
e deve ser introduzida na aponeurose. Ao atingir a inserção necessária da
área, deve-se imobilizar sem levantar ou introduzir a agullha, apenas mantendo
com o polegar e indicador e manipula-la. É necessário girar a agulha durante 2
a 3 minutos, 200 vezes por minuto. Em seguida, reter a agulha durante 5 a 10
minutos. Cada vez que se manipula a agulha é conveniente pedir ao paciente
que mova os membros para ajudar a recuperar a função destes. Antes de
retirar a agulha, deve-se gira-la por mais 2 vezes e, depois da agulha retirada,
pressionar o ponto com bola de algodão seco, a fim de evitar a hemorragia.
Puncionar uma vez por dia em dias alternados para pacientes com paralisia.
Dez a quinze vezes seguida de aplicação, constituem um ciclo de tratamento.
Reiniciar outro ciclo de tratamento após alguns dias de descanso.
III. Indicações:
A Crânio-Acupuntura esta indicada para tratar as paralisias, o intumescimento
e a afasia de origem cerebral. Além disso, utiliza-se no tratamento de vertigem,
de dores na região lombar e nas pernas, enurese, etc.
Atualmente utiliza-se para a anestesia por Crânio-Acupuntura aplicada às
cirurgias, tendo como base a terapia Crânio-Acupuntura.
IV. Precauções:
1. Aconselha-se aplicar a Crânio-Acupuntura em pacientes que
sofreram de hemorragia cerebral, somente quando os sintomas da
doença e pressão arterial encontram-se estabilizados;
2. Não é conveniente realizar a Crânio-Acupuntura em pacientes que
estejam com o quadro clínico complicado com a febre alta e a
insuficiência cardíaca;
3. A aplicação de Crânio-Acupuntura pode causar hemorragia, na
aponeurose, por isso após a retirada da agulha, deve-se comprimir o
ponto para evita-la e, além disso, é muito importante a esterilização
rigorosa da agulha e do local da inserção para evitar as infecções;
4. É necessário observar o paciente, pois a estimulação pode provocar
o desmaio.
36

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  • 1. SUMÁRIO MICROSSISTEMAS DE TRATAMENTO DA M.T.C ACUPONTOS DA MÃO – MANOPUNTURA Página I. Introdução 02 II. Localização dos Pontos Face Palmar e Dorsal da Mão 03 ACUPONTOS DOS PÉS – PODOPUNTURA I. Introdução 09 Numeração dos Pontos, Localização, Indicação de Tratamento 09 ACUPONTOS NASAIS – NASOPUNTURA – RINOPUNTURA I. Introdução 16 II. Indicações e Métodos de Tratamento 16 III. Localização dos Pontos 17 TÉCNICA DE PUNHO E TORNOZELO I. Referências Básicas Sobre a Técnica de Acupuntura Punho e Tornozelo 19 II. Aspectos Técnicos 19 ESCALPO-ACUPUNTURA – ACUPUNTURA CRANIANA I. Localizações e Indicações das Áreas de Estímulo 30 II. Técnica, 35 III. Indicações 35 IV. Precauções 35
  • 2. MICROSSISTEMAS DE TRATAMENTO DA M.T.C ACUPONTOS DA MÃO – MANOPUNTURA I. Introdução: O estímulo dos acupontos nas mãos consiste na punção de finíssimas agulhas em certos pontos da mão para curar diversas enfermidades. O livro clássico Huang Di Nei Jing, de 475 a.C., diz: “A mão e o pé são as uniões dos meridianos Mai, o Qi e o Sangue dos meridianos Yin e Yang. Nas extremidades superiores, os meridianos Yin passam do corpo, pelos braços, até a ponta dos dedos. Os meridianos Yang, voltam das pontas dos dedos para o corpo”. Quando estimula-se certos pontos da mão com a punção ou laser, ajusta-se o equilíbrio do meridianos, harmoniza-se o Yin e o Yang, evitando e tratando as enfermidades. Esta técnica tem mostrado efetividade nas dores agudas. O ponto 36 é usado para o tratamento de dentes; o número 12 para ciatalgia. Para tratar as enfermidades crônicas, associamos os pontos sistêmicos. Por exemplo: ao ponto 19 (gastro-intestinal) combinado com o VC12 e o E36, para a indigestão. O ponto 28 (polihidrosis), combinado com o simpático (Aurículoacupuntura) e o F4 para a polihidrosis. Existem 36 pontos reunidos na mão:  20 pontos no dorso da mão;  16 pontos na palma da mão. Além destes, adicionamos 6 pontos Extras comumente usados (3 na palma e 3 no dorso da mão). A maioria dos pontos são pontos fora de meridianos. Existem somente 5 pontos pertencentes a meridianos. São eles: 1. Número 29, corresponde ao TA 4; 2. Número 30, ao IG5; 3. Número 31, ao PC8; 4. Número 32, ao PC7; 5. Número 33, ao P10. A denominação dos acupontos da mão se faz de acordo com sua ação reflexa anatômica. O ponto 1, “ponto Lombar e das Pernas”. O ponto 2, “ponto do Tornozelo”. Alguns pontos são denominados segundo os sintomas. O ponto 15, “ponto da Epistaxe”; o ponto 23, “ponto da Tosse”. Importante: 2
  • 3. 1. O paciente deve estar confortavelmente sentado durante o tratamento. A mão convém que esteja relaxada e ligeiramente flexionada; 2. Uma agulha normal de 1 cun é suficiente, de modo que não penetre através da sinovia, o que poderia ocasionar uma infecção da região palmar. Para a face dorsal, as agulhas se inserem normalmente com uma inclinação de 15 a 20 graus, a uma profundidade de 0,2 a 0,4 cun. Para a face ventral, usa-se a inserção vertical com uma profundidade entre 0,3 e 0,5 cun; 3. Quando tratamos as dores articulares, utilizamos simultaneamente movimentar a articulação envolvida, o que favorece a recuperação mais rápida da mesma; 4. Em geral, os pontos de Acupuntura da mão estão situados no lado oposto do sintoma. II. Localização dos Pontos: Face Palmar da Mão, total de 16 Pontos: 1. Ponto Daling (PC7): No meio da prega de flexão do punho. Indicação: Miocardite, loucura. 2. Ponto Lao Gong (PC8): Entre o segundo e o terceiro osso metacarpo, onde o dedo médio toca ao fechar a mão. Indicação: Convulsão, inconsciência, polihidrosis. 3. Ponto Gastrointestinal: No ponto médio entre os pontos PC7 e PC8. Indicação: Distúrbios gatrointestinais. 4. Ponto Tornozelo: No ponto médio entre o ponto gastrointestinal e ponto PC7. Indicação: Dores no tornozelo e no pé. 5. Polihidrosis: No centro da palma da mão. Indicação: Distúrbios de suor, excesso de açúcar. 6. Ponto da Palpitação: No lado radial da articulação metacarpofalangeana do dedo mínimo. Indicação: Vertigem, angina, palpitação. 7. Ponto 1 da Noctúria: No ponto médio da dobra da segunda art. Interfalangeana do dedo mínimo. Indicação: Enurese. 8. Ponto 2 da Noctúria: 3
  • 4. No ponto médio da dobra da primeira art. Interfalangeana do dedo mínimo. Indicação: Enurese, impotência sexual, diminuição de libido. 9. Ponto Histeria: No ponto médio da dobra transversal da art. metacarpofalangeana do polegar. Indicação: Distúrbios emocionais, histeria, demência, loucura. 10. Ponto Úlcera Bucal: No ponto médio da dobra da articulação metacarpofalangeana do dedo médio. Indicação: Dor na boca, dor de dente, úlcera bucal. 11. Ponto da Tosse: No lado ulnar da articulação metacarpofalangeana do dedo indicador. Indicação: Tosse, bronquite crônica, asma 12. Ponto Yu Ji (P10): No ponto médio do primeiro metacarpo. Indicação: Febre e hemoptise. 13. Ponto do Resfriado: 1 cun abaixo de P10. Indicação: Rinite, gripe, resfriado, cefaléia 14. Ponto do Baço: No meio da dobra da segunda articulação interfalangeana do dedo anular. Indicação: Indigestão e edema. 15. Ponto do Fígado: No meio da dobra da primeira articulação interfalangeana do dedo anular. Indicação: Hepatite, icterícia, indigestão. 16. Ponto Dor de Dente: Entre o terceiro e quarto dedos, 1 cun proximal. Indicação: Distúrbios odontológicos. Pontos Extras Normalmente Usados, na Palma da Mão: 17. Ponto Anticonvulsivo: Na união dos músculos tenar e hipotenar. Indicação: Convulsão. 18. Ponto da Indigestão Infantil: No meio da dobra da primeira articulação interfalangeana do dedo médio . Indicação: Indigestão infantil. 19. Ponto da Emergência (PC9): 4
  • 5. No centro da ponta do dedo médio. Indicação: Coma, pico de hipertensão, desmaio. Palma da Mão 5
  • 6. Face Dorsal da Mão, com um Total de 20 Pontos: 20. Ponto do Quadril e Pernas (2 pontos): no lado ulnar na base quarto osso metacarpo (1), no lado ulnar da base do primeiro osso metacarpo (2). Indicação: Dor lombar e nas pernas, ciático, parestesia de MMII. 21. Ponto do Tornozelo: No lado radial da articulação metacarpofalangeana do dedo polegar. Indicação: Dores no tornozelo e pé. 22. Ponto do Tórax: No lado radial da articulação interfalangeana do dedo polegar. Indicação: Dores no tórax, distúrbios neurológicos, vômitos. 23. Ponto do Olho: No lado ulnar da articulação interfalangeana do polegar. Indicação: Distúrbios oftalmológicos. 24. Ponto do Ombro: No lado radial da articulação metacarpofalangeana do dedo indicador. Indicação: Dores no ombro e cintura escapular. 25. Ponto da Fronte: No lado radial da primeira articulação interfalangeana do dedo indicador. Indicação: Cefaléia frontal, indigestão. 26. Ponto do Vértice: No lado radial da primeira articulação interfalangeana do dedo médio. Indicação: Cefaléia de vértice, cefaléia tensional. 27. Ponto da Enxaqueca: No lado ulnar da primeira articulação interfalangeana do dedo anular. Indicação: Enxaqueca, dor no tórax. 28. Ponto Perineal: No lado radial da primeira articulação interfalangeana do dedo mínimo. Indicação: Dor no períneo, hemorróidas, distúrbio de próstata. 29. Ponto Occipital: No lado ulnar da primeira articulação interfalangeana do dedo mínimo. Indicação: cefaléia occipital, tonsilite, distúrbios de ATM. 30. Ponto da Coluna Vertebral: No lado ulnar da articulação metacarpofalangeana do dedo mínimo. Indicação: Dores na coluna em geral. 31. Ponto do Nervo Ciático: 6
  • 7. No lado ulnar da articulação metacarpofalangeana do dedo anular. Indicação: Ciatalgia, dores no quadril e nádegas. 32. Ponto da Garganta: No lado ulnar da articulação metacarpofalangeana do dedo médio. Indicação: Faringite, laringite, afonia, ponto analgésico geral. 33. Ponto do Pescoço e Nuca: No lado ulnar da art. metacarpofalangeana do dedo indicador. Indicação: Torcicolo, cervicalgia. 34. Ponto da Epistaxe: Próximo a membrana interdigital dos dedos polegar e indicador. Indicação: Hemorragia nasal. 35. Ponto da Dor de Cabeça: No lado ulnar da art. Metacarpofalangeana do polegar. Indicação: Dores de cabeça em geral, vertigem, indigestão. 36. Ponto do Nariz: No lado radial do segundo metacarpo (base). Indicação: Dor e congestão nasal. 37. Ponto Yang Chi (TA4): No meio da prega de extensão do punho. Indicação: Dor no punho e no braço. 38. Ponto Yang Xi (IG5): Entre os tendões dos músculos extensor curto e longo do polegar. Indicação: Zumbido, surdez, dor ocular. 39. Ponto do Punho: No ponto médio entre os pontos TA4 e IG5. Indicação: Parestesia em MMSS, dor no punho. Pontos Extras Normalmente Usados no Dorso da Mão: 40. Ponto da Diarréia: 1 cun proximal do ponto médio entre a terceira e quarta articulação metacárpicas. Indicação: Diarréia. 41. Ponto do Estômago: No meio da segunda articulação interfalangeana do dedo médio. Indicação: Vômitos e náuseas. 42. Ponto Antipirético: No lado radial da membrana interdigital do dedo médio. 7
  • 9. ACUPONTOS DOS PÉS - PODOPUNTURA I. Introdução: Apesar do substancial conhecimento histórico e do desenvolvimento das investigações da técnica da Acupuntura nos últimos anos, a Acupuntura do pé nunca foi considerada em toda a sua importância. Depois do estudo dos textos antigos que mencionam os acupontos dos pés, adicionamos nossa próprias experiências, no que culminou este estudo atual. Contamos com quatro diagramas: Face Dorsal, Plantar, Medial e Lateral do Pé. É provável que possam ser encontrados outros estudos sobre os acupontos do pé, e a numeração que utilizo é pessoal. A numeração tradicional, encontrada nos documentos antigos, está em parênteses. Existem 31 pontos de Acupuntura nos pés:  11 pontos na face dorsal;  15 pontos na face plantar;  4 pontos no lado medial;  1 ponto na lateral. Numeração dos Pontos, Localização, Indicação de Tratamento: Planta do Pé 1. Ponto 1: Na planta do pé, entre os maléolos medial e lateral. Indicação: Insônia, hipotensão, histeria. 2. Ponto 2: A 5 cun da borda posterior do tensão calcanear, 1 cun lateral a linha média. Indicação: Histeria, neurastenia 3. Ponto 3: A 4 cun da borda posterior do tendão calcanear, 1,5 cun lateral a linha média. Indicação: Ciatalgia, dor lombar 4. Ponto 4: A 5 cun da borda posterior do tendão calcanear na linha média. Indicação: Astenia, hepatite, insônia. 5. Ponto 5: 9
  • 10. A 5 cun da borda posterior do tendão calcanear, 1 cun medial a linha média. Indicação: Disenteria, diarréia. 6. Ponto 6: A 1 cun proximal do ponto 5. Indicação: Disenteria, diarréia. 7. Ponto 7: 3 cun proximal entre o terceiro e quarto dedo. Indicação: Dismenorréia, gastrenterite 8. Ponto 8: 3 cun proximal entre o hálux e o segundo dedo. Indicação: Espasmos gástricos, gastroenterite 9. Ponto 9: 3 cun proximal entre o quarto e quinto dedo. Indicação: Ciatalgia, urticária, dor nos ombros. 10. Ponto 10: 1 cun proximal a prega média do quinto dedo. Indicação: Dor de dente 11. Ponto 11: 1 cun posterior a borda do tendão calcanear. Indicação: Resfriado comum, sinusite, rinite 12. Ponto 12: 1 cun lateral ao Ponto 1. Indicação: Nevralgia intercostal, opressão torácica. 13. Ponto 13: 1 cun medial ao Ponto 1. Indicação: Nevralgia do trigêmeo. 14. Ponto Yong Quan (R1): Na depressão forma ao flexionar os dedos dos pés. Indicação: Inconsciência, histeria 15. Ponto 15: No ponto médio da dobra do quinto dedo. Indicação: incontinência urinária, poliúria. 10
  • 11. 11
  • 12. Dorso do Pé 16. Ponto 16: São dois pontos. 0,5 cun laterais e abaixo da linha de flexão do tornozelo. Indicação: Espasmos gástricos 17. Ponto 17: A 2,5 cun do E41. Indicação: Angina, astenia 18. Ponto 18: 3 cun proximal entre o segundo e terceiro dedo. Indicação: Úlcera gástrica, gastrite, queimação. 19. Ponto 19: 1,5 cun da prega entre o quarto e quinto dedo. Entre VB41 e VB42. Indicação: Ciatalgia, tonsilite. 20. Ponto 20: 2 cun proximal a prega entre o terceiro e quarto dedo. Indicação: Torcicolo 21. Ponto 21: No ponto médio da dobra de extensão do hálux. Indicação: Tonsilite, caxumba, urticária. 22. Ponto Xing Jian (F2): Na membrana interdigital entre o hálux e o segundo dedo. Indicação: Dor de cabeça, suor noturno 23. Ponto Tai Chong (F3): 2 cun acima de F2. Indicação: Dor de cabeça, hipertensão 24. Ponto 24: No lado medial da segunda articulação interfalangeana do segundo dedo. Indicação: Cefaléia, otite. 25. Ponto 25: No lado medial da segunda articulação interfalangeana do terceiro dedo. Indicação: Cefaléia 26. Ponto 26: No lado medial da segunda articulação interfalangeana do quarto dedo. Indicação: Cefaléia, hipertensão 12
  • 13. 13
  • 14. Face Medial do Pé 27. Ponto 27: Entre os pontos BP3 e BP4 Indicação: Confusão, loucura, pesadelos 28. Ponto 28: 1 cun anterior do ponto BP4. Indicação: Dismenorréia, sangramento uterino. 29. Ponto 29: 2 cun abaixo do topo do maléolo medial. Indicação: Sangramento uterino, asma, bronquite. 30. Ponto 30: 1 cun a frente de F4. Indicação: Hipertensão. 14
  • 15. Face Lateral do Pé 31. Ponto Kun Lun (B60): Na depressão entre o topo do maléolo lateral e o tendão calcanear. Indicação: Ciatalgia, dor lombar, hemiplegia. 15
  • 16. ACUPONTOS NASAIS – NASOPUNTURA - RINOPUNTURA I. Introdução: A localização dos pontos nasais bem como sua ação terapêutica foram formulados através da combinação dos antigos documentos médicos chineses e as experiências clínicas modernas. De acordo com a teoria da medicina chinesa, o nariz está situado no meio da face e portanto se converte no ponto de encontro do Sangue e do Qi de todo o corpo. É também o ponto de partida para toda a atividade cardiopulmonar. Os pontos de Acupuntura nasal estão agrupados em um sistema linear. Existe um total de 3 linhas no nariz, estando a segunda e a terceira alinhadas em pares correspondentes. 16
  • 17. II. Indicações e Métodos de Tratamento: A escolha do ponto deverá ser orientada dentro dos princípios da medicina chinesa, podendo ser combinado com prescrições auriculares ou sistêmicas, conseguindo-se assim um maior sinergismo. Pacientes com lombalgia aguda, poderá ser tratado com pontos auriculares: Rins, Bexiga, Vértebra Lombar; sistêmica: B 40 (54), B23, B26; nasal: Vértebra Lombar, Rim. Podemos sensibilizar o acuponto com massagens, agulhas, laser, magnetos. Com o uso de agulhas pequenas de 0,5 cun apropriadas à face, picamos inclinadamente e horizontalmente nos pontos da primeira e segunda linha. Para os da terceira aplica-se inserindo verticalmente. A profundidade deverá ser ao redor de 0,1 - 0,3 cun. Compreendemos um ciclo de tratamento quando efetuamos 10 sessões. Uma sessão diária para enfermidades leves, e duas a três sessões diárias para enfermidades graves. É comum o paciente sentir peso, dor, calor e sensação de frio durante o tratamento. 1. Primeira Linha: Zang (Órgãos): Situados verticalmente no meio do nariz, constituindo sua linha média. Os pontos que se encontram nesta linha são: Cabeça e Face, Pescoço, Pulmão, Coração, Fígado, Baço, Rins, Órgãos Genitais Externos. 2. Segunda Linha: Fu (Vísceras): Situados a ambos os lados da linha média. Os pontos que se encontram nestas linhas são: Vesícula, Estômago, Intestino Delgado, Intestino Grosso, Bexiga. 3. Terceira Linha: Peito, Extremidades: Situados a ambos os lados da segunda linha. Os pontos que se encontram nesta linha são: Orelha, Tórax, Glândula Mamária, Nuca- Cervicais, Lombares, Membros Superiores, Nádegas-Coxas, Joelhos, Pés. Não foram encontradas numerações na Acupuntura Nasal nos documentos antigos. A numeração que usamos nas ilustrações foram colocadas de cima para baixo segundo suas posições. É evidente que estas linhas de acupontos nasal não são linhas retas. Estão alinhadas de acordo com o contorno do nariz. Existe um total de 38 pontos:  8 pontos na Primeira Linha;  10 pontos na Segunda Linha;  18 pontos na Terceira Linha;  2 pontos localizados junto a Primeira Linha. III. Localização dos Pontos: 17
  • 18. 1. Primeira Linha: Forma uma linha média, da inserção capilar a ponta do nariz:  Pontos da Cabeça e da Face: Um terço acima do centro da linha dos cabelos, a linha média entre as sobrancelhas;  Ponto do Pescoço: Entre o ponto da Cabeça e a Face e o ponto do Pulmão;  Ponto do Pulmão: No centro entre as sobrancelhas, como o ponto Yintang;  Ponto do Coração: Na altura entre os olhos;  Ponto do Fígado: Na proeminência mais levada do osso do nariz;  Ponto do Baço: Entre o ponto do Fígado e o do Rim;  Ponto do Rim: Na ponta do nariz;  Ponto dos Órgãos Genitais Externos: No extremo do filtro nasal. 2. Segunda Linha: Junto à linha média seguindo o contorno do nariz, começando junto ao ponto do Fígado e terminando na borda inferior da aleta nasal:  Ponto da Vesícula: Ao mesmo nível que o ponto do Fígado;  Ponto do Estômago: Ao mesmo nível do ponto do Baço;  Ponto do Intestino Delgado: Na terça parte do centro até a aleta nasal(Cada uma das asas do nariz);  Ponto do Intestino Grosso: Zona média da aleta nasal;  Ponto da Bexiga: Borda inferior da aleta nasal. 3. Terceira linha: Da extremidade média das sobrancelhas até a aleta nasal, a ambos os lados da segunda linha:  Ponto da Orelha: Extremo médio das sobrancelhas;  Ponto do Tórax: Entre o ponto da orelha e glândulas mamárias;  Ponto das Mamas: Sobre o ponto B1 (Jingming);  Ponto da Nuca e Pescoço: Abaixo do ponto B1;  Ponto das Vértebras Lombares: No mesmo nível do ponto da Vesícula;  Ponto das Extremidades Superiores: No mesmo nível do ponto do Estômago;  Ponto das Nádegas e Coxas: Ao lado da borda superior da aleta nasal;  Ponto dos Joelhos: Ao lado da zona média da aleta nasal;  Ponto do Pé e dos Dedos: Ao lado da borda inferior da aleta nasal. 4. Pontos Extras: Os pontos dos Testículos e Ovários: entre o ponto da Bexiga e o dos Órgãos Genitais Externos, ao longo de uma linha que conecta ambos os pontos. 18
  • 19. TÉCNICA DE PUNHO-TORNOZELO I. Referências Básicas Sobre a Técnica de Acupuntura Punho e Tornozelo: A técnica Punho e Tornozelo é um dos mais modernos recursos de que se vale a Acupuntura para tratar doenças comuns nas várias partes do corpo. Os eventos fortuitos e as pesquisas que estão na base de sua concepção tiveram início na China, na metade da década de 60, e foram concluídas dez anos depois, quando foi considerada um método terapêutico seguro e eficaz. Trata- se, portanto de uma técnica contemporânea da Escalpo-Acupuntura, e, como 19
  • 20. esta, foi desenvolvida em parceria com a Medicina Ocidental. São Características Desta Técnica:  Divisão do corpo em seis regiões longitudinais para efeito de localização das manifestações clinicas;  Uso de seis pontos bilaterais, igualmente no Punho e Tornozelo;  Divisão transversal do corpo no nível músculo – diafragma;  Seleção dos pontos assentada na localização das manifestações clinicas nas regiões longitudinais;  Inserção subcutânea das agulhas, com redução quase total das sensações de dor, distensão, entorpecimento e outras, geralmente presentes nas seções de Acupuntura sistêmica. II. Aspectos Técnicos: 1. Agulhas: Comumente são utilizadas agulhas de 40 mm de comprimento e 0,30 mm de diâmetro, ou, eventualmente, de diâmetro maior se a situação de trabalho o exigir. As agulhas de diâmetro inferior a 30 mm dificultam a punção e a inserção. Para crianças, pessoas magras e idosas ou debilitadas, devem ser feitos os ajustes necessários dentro do enfoque da prevenção de acidentes. 2. Posição do Paciente: A posição é em decúbito – ventral ou dorsal para utilização de pontos tanto do Punho como do Tornozelo. A posição sentado atende muito bem quando se utiliza os pontos do Punho. 3. Punção, Inserção e Direcionamento da Agulha: A punção deve ser subcutânea, observando-se então que a agulha produza um ângulo de 30º com o plano da pele. Se a punção for em ângulos diferentes, ou o paciente sofrerá dores ou os resultados terapêuticos ficarão comprometidos. A inserção da agulha será direcionada para o local onde se manifesta o sintoma, observando que a agulha deve caminhar paralelamente ao eixo do braço ou da perna conforme o caso e nunca seguindo uma linha divergente deste eixo. Quando inserida na profundidade e ângulo correto, notar-se-á um sensível redução da resistência ao avanço da agulha, a dor desaparecerá e a agulha provocará na superfície da pele uma saliência de aproximadamente 2 mm. Enfatiza-se que, no tratamento de afecções situadas distalmente em relação aos pontos de inserção, estes deverão ser deslocados proximalmente com o objetivo de evitar que a agulha alcance os tecidos situados nas articulações do Punho e do Tornozelo. 4. Localização dos Pontos: Os pontos são selecionados de acordo com a localização dos sintomas e sinais, e cujas manifestações podem ser classificadas em duas categorias: 20
  • 21. a) Aquelas cuja localização pode ser determinada com exatidão, como dores, paralisia e tremor de membros, tosse, etc., casos em que a punção é feita unilateralmente, do mesmo lado de ocorrência dos sinais e sintomas. b) Aquelas que envolvem todo o corpo, como prurido, ou mesmo aquelas que não têm localização precisa como nos casos de hipertensão, sudorese excessiva. Nestes casos, a punção faz-se bilateralmente. A localização incorreta dos sinais e sintomas, segundo as seis áreas corporais, conduzirá também a uma seleção incorreta de pontos, e obviamente, os resultados terapêuticos esperados serão nulos. Conhecidas as seis áreas longitudinais em que é dividido o corpo para efeito da técnica em questão, estas são divididas transversalmente em dois segmentos no nível do diafragma, orientando-se a seleção de pontos da seguinte forma: Os Pontos Superiores, ou Pontos do Punho, são usados para tratar as afecções que são detectadas acima do diafragma, enquanto os Pontos Inferiores, ou Pontos do Tornozelo, são selecionados para tratar os desequilíbrios situados abaixo daquele músculo. Os Pontos Superiores estão situados a uma distancia de dois dedos da prega do Punho; três deles (1, 2, 3) localizam-se na face palmar, e os três outros (4, 5, 6) na face dorsal do braço. Os Pontos Inferiores estão localizados a uma distancia de três dedos a partir da proeminência dos maléolos medial e lateral. Como nos Pontos Superiores, os de números 1, 2 ,3 situam-se na face medial, enquanto os outros, 4, 5 e 6, estão localizados na face lateral. As situações excepcionais que fogem às indicações mencionadas, requerendo portanto, ajuste de localização, podem ser resumidas como se segue :  Presença de vasos sanguíneos ao longo do caminho a ser percorrido pela agulha;  Ocorrência de dor pronunciada quando a agulha penetra a pele;  Existência de cicatriz, ferimento ou aderência de pele e de tecido subcutâneo no ponto;  Quando a agulha é dirigida distalmente, para tratar, por exemplo, artrites nos dedos ou uma dor na planta do pé, o local da punção deve ser deslocado proximalmente. 5. Tempo de Permanência e Retirada das Agulhas: Geralmente, as agulhas permanecem inseridas no corpo do paciente por 30 minutos. Todavia, se as condições que estiver sendo tratada for severa ou de evolução longa, o tempo pode ser prolongado. Há registros de permanecia de agulhas por até 24 horas, mas isto, sem dúvida, constitui exceção e exige que seja feito em regime de internamento para que o paciente possa ser diretamente acompanhado pelo terapeuta. 6. Acidentes Mais Freqüentes: Ainda que não se disponha de estatísticas sistematizadas sobre acidentes provocados com a prática da técnica em discussão, há alguma menção de que 21
  • 22. os que ocorrem em maior número estão relacionados com os hematomas subcutâneos e os desmaios. De fato, nas áreas próximas aos pontos reside uma rede vascular relativamente densa, da qual as unidades de maior calibre podem ser facilmente visualizadas na maioria das situações e as de menor calibre dificilmente são visualizadas, podendo então ser atingidas e disto resultar os hematomas subcutâneos, sobretudo em pacientes obesos. Caso ocorra a punção em vasos, o paciente sentirá dor e o terapeuta deverá retirar a agulha ao tempo em que toma as providencias já de seu domínio, ou para evitar o extravasamento de sangue ou para minimizar os seus efeitos. Os desmaios normalmente ocorrem em pacientes com histórico de sensibilidade à Acupuntura, e, sobretudo em mulheres e jovens. A resolução desta situação de emergência pode ser sanada adicionando o Ponto 1 do Punho, bilateralmente, haja visto sua forte influência sobre a área do cérebro. 7. Localização e Indicação Terapêutica das Áreas Situadas no Punho e Tornozelo: a) Área 1: Corresponde a duas linhas parelelas à linha média anterior. Inicia no alto da cabeça, desce frontalmente, incluindo olhos, nariz, garganta, língua, traquéia, esôfago, coração, abdômen (linha central), períneo. E Parte interna da perna até o calcanhar. Ponto Superior (Punho): Localiza-se na depressão da borda do osso ulna. Entre o osso ulna e o tendão do músculo flexor ulnar do carpo. Indicado para cefaléia frontal, doenças dos olhos e do nariz, neurite facial, problemas odontológicos, faringite, asma, tosse, palpitação, suor noturno, depressão, insônia, mania, ataques, anorexia, estados pós epiléticos. Ponto Inferior (Tornozelo): Localizado próximo da borda interna do tendão de Aquiles. Indicado para dor abdominal, enurese noturna, dismenorréia, leucorréia, espasmos musculares da perna, problemas nos genitais, dor no calcanhar. b) Área 2: Duas faixas laterais fazendo limite com a Área 1, incluindo têmpora, maxilares, dentes, mandíbula, mamas, lateral do abdômen, parte central das pernas e braços. Nas mãos chegam até os três dedos médios e nos pés toma a parte média na curvatura do pé. Ponto Superior (Punho): Neiguan (PC6). Acima da dobra transversal do punho entre os tendões do músculo palmar longo e flexor radial do carpo. Indicado para dor e inflamação submandibular, sensação de asfixia no peito, dor no peito, problemas relacionados as mamas, asma Ponto Inferior (Tornozelo): Localizado no centro da face medial da perna, próximo à borda da tíbia. Indicado para dor nos hipocôndrios, dor abdominal, 22
  • 23. enterites, dor ou inflamação dos linfonodos da virilha, dor no aspecto medial do joelho e tornozelo. c) Área 3: Na lateral anterior do corpo, junto a linha do plano sagital. Inclui as regiões da cabeça (uma faixa vertical anterior a aurícula), passa nos ombros e braços até a mão no dedo polegar (face palmar). Reinicia abaixo da axila descendo paralela a Área 4 pela lateral do tórax, abdômen, quadril, pernas até altura do tornozelo. Ponto Superior (Punho): Localizado a 1 cm da borda do rádio entre este e a artéria radial. Indicado para hipertensão e dor nas laterais do tórax. Ponto Inferior (Tornozelo): Localizado a 1 cm da borda medial da tíbia. Indicado para dor na articulação do joelho. d) Área 4: Na lateral posterior do corpo, junto a linha do plano sagital, paralela a Área 3. Inclui a cabeça, orelha, ombro e braço até o dedo polegar (face dorsal). Depois continua à partir da axila passando pela lateral do tórax, abdômen e quadril, descendo pela lateral da perna e do pé a parte dorsal e os dedos do pé. Ponto Superior (Punho): Localizado na borda posterior do rádio, vista dorsal. Indicado para distúrbios da audição, inflamações da ATM, dor na porção anterior do ombro, dores laterais das paredes peitorais, cotovelo de tenista, artrite do polegar. Ponto Inferior (Tornozelo): Localizado no ponto médio entre as bordas do osso da tíbia e da fíbula. Indicado para dores da articulação do quadril/fêmur, paralisia dos membros inferiores, dor nos dedos do pé. e) Área 5: Corresponde a duas regiões paralelas nas costas, semelhante a Áea 2, só que posteriormente, incluindo a região posterior lateral da cabeça e pescoço, bem como escápulas, costas, nádegas, parte posterior da perna, e lateral externa do calcanhar. Ponto Superior (Punho): Localizado no dorso da mão entre os ossos rádio e o ulna – TA5 (Waiguan). Indicado para dor na região parietal, periartrite do ombro, insensibilidade ou deficiência motora dos membros superiores, dor nas juntas dos dedos, punho e cotovelo. Tontura, vertigem, artrite dos punhos e dos dedos (indicador, médio e anular). Ponto Inferior (Tornozelo): Localizado na lateral da perna, em um sulco situado entre a borda posterior da fíbula e o tendão do músculo fibular longo. Indicado para dor no quadril, entorse do tornozelo. f) Área 6: 23
  • 24. Corresponde a duas linhas paralelas a linha média posterior. Inicia no alto da cabeça, descendo pela região posterior, incluindo a região da nuca, processo espinhoso, vértebras sacroilíaca e ânus. Desce pela parte interna e ligeiramente posterior. Até o calcanhar. Semelhança com trajeto da Área 1, só que posterior. Ponto Superior (Punho): Localizado a 1 cm da borda da ulna na face dorsal do punho. Indicado em casos de cefaléia occipital, dores na nuca, dores nas vértebras cervicais, torácicas. Ponto Inferior (Tornozelo): Localizado no aspecto lateral da perna, próximo a borda do tendão de Aquiles. Indicado para distensão lombar aguda, problemas envolvendo a musculatura lombar, dor sacroilíaca, ciatalgia, dores na região plantar, terço superior e dedos do pés, vértebras lombares e sacra. OBS.: As indicações citadas são sugestivas e não exaustivas. Portanto não pretende-se incorporar todas as possibilidades terapêuticas dos pontos. 24
  • 25. Áreas e Localizações dos Pontos do Punho e do Tornozelo 25 Tornozelo 2 Área 2 Tornozelo 1 Punho 1 Área 1
  • 31. CRÂNIO-ACUPUNTURA , ESCALPO ACUPUNTURA OU ACUPUNTURA CRANIANA A terapia conhecida como Crânio-Acupuntura, Escalpo-Acupuntura ou Acupuntura Craniana consiste em puncionar determinadas áreas específicas do couro cabeludo para tratar as doenças de origem cerebral. I. Localizações e Indicações das Áreas de Estímulo: Para a localização exata das áreas de estímulo é necessário primeiramente, marcar duas linhas: 1. Linha média antero-posterior: Inicia-se no centro entre as sobrancelhas e termina na tuberosidade occipital externa; 2. Linha sobrancelha-occipital: Inicia-se no centro da borda superior da sobrancelha e vai para a região cerebral posterior até o ápice da tuberosidade occipital. 1. Região Motora: Localização: Primeiramente deve-se marcar dois pontos: o superior e o inferior. O ponto superior encontra-se a 0,5 cm para trás do meio da linha média antero-posterior; o ponto inferior está localizado nas têmporas no ponto de união da linha sobrancelha-occipital com a borda anterior da inserção dos cabelos. A linha que une o ponto superior com o inferior corresponde a área Motora. A quinta parte superior desta linha de união é a área das extremidades inferiores e do tronco; as duas quintas partes situadas no meio, constituem a área motora das extremidades superiores, e as duas quinta partes inferiores correspondem á área motora do rosto, que é também conhecida como primeira zona da fala. Indicações: O estímulo da quinta parte superior é utilizado para tratar a paralisia da extremidade inferior do lado oposto e a do tronco. O estímulo das duas quinta partes da área média é utilizada para tratar a paralisia da extremidade superior do lado oposto, enquanto a puntura nas duas quinta parte inferiores é usada para tratar a paralisia facial central, a afasia motora, a sialorréia e a dificuldade na fala. 31
  • 32. 2. Região Sensorial: Localização: Marcar as linhas paralelas atrás da região motora que devem estar a 1,5 cm de distância entre si. A quinta parte superior corresponde á área sensorial das extremidades inferiores. Estimulando esta área pode-se tratar as dores, os intumescimentos da cintura e da perna do lado oposto. As duas quinta partes centrais da linha constituem a área Sensorial das extremidades superiores e, ao estimula-las, pode-se tratar as dores, o intumescimento e as sensações dolorosas da extremidade superior do lado oposto. As duas quinta partes inferiores constituem a área sensorial do rosto. Ao estimula-la, poder-se- á tratar o intumescimento da hemiface do lado oposto, assim como a enxaqueca, a artrite temporomandibular, etc. A área Sensorial combinada com as áreas peitoral, gástrica e genital poderá ser usada na anestesia por Crânio-Acupuntura nas cirurgias destas estruturas. 3. Área de Controle de Tremores por Coréia: Esta área está localizada na linha paralela a 1,5 cm à frente da área motora. Puncionando esta área pode-se tratar a Coréia, a paralisia com tremores e síndrome de paralisia com tremores. É necessário sempre estimular o lado oposto para tratar as doenças unilaterais e, para doenças que acometem bilateralmente, devem ser estimulados os dois lados. 4. Área Auditiva e de Enjôo: Localização: Marcar o ponto que se situa a 1,5 cm acima do ápice da orelha e traça-se uma horizontal 2 cm para frente e para trás deste ponto. Esta área é indicada para tratar os tinidos, a hipoacusia, vertigens, etc. 32
  • 33. 5. Segunda Área da Fala: Localização: Marcar uma linha paralela à linha média ântero-posterior localizada a 2 cm póstero-inferiormente ao tubérculo parietal, numa extensão de 3 cm para baixo do tubérculo parietal. Indicações: Para o tratamento de afasia nominal, conhecida também como afasia parcial de memória. Por exemplo, um paciente não sabe o nome de lápis, mas sabe que serve para escrever. No entanto, ao ouvir a palavra lápis, compreende a que se refere. 6. Terceira Área da Fala: Localização: Marcar uma linha horizontal de 4 cm de comprimento posteriormente á área auditiva e de enjôo. Indicação: Afasia sensorial, em que o paciente responde á pergunta que não corresponde. 7. Área de Aplicação: Localização: Traçar uma linha vertical do tubérculo parietal e marcar duas linhas de 3 cm de comprimento formando um ângulo de 40º entre elas. Indicação: Apraxia. 8. Área Sensitivo-Motora do Pé: Localização: Traçar linhas horizontais de 3 cm de comprimento lateralmente a 1 cm da linha média. 33
  • 34. Indicação: Dor, intumescimento e paralisia das extremidades inferiores do lado oposto, distensão lombar aguda, enurese, prolapso uterino, poliúria, etc. 9. Área Visual: Localização: Traçar uma linha vertical de 4 cm de comprimento paralela 1 cm lateralmente à linha média cerebral na altura da tuberosidade occipital. Indicações: Distúrbios visuais corticais. 10. Área de Equilíbrio: Localização: Situa-se a 3,5 cm da linha horizontal traçada da protuberância occipital externa, e desta, traçar uma vertical de 4 cm de comprimento paralela à linha média cerebral. Indicações: Problemas de equilíbrio causados por doenças do cérebro. 11. Área Gástrica: Localização: Situa-se numa linha vertical que passa acima e sobre a pupila, de 2 cm de comprimento que se inicia no local da inserção dos cabelos, paralela à linha média antero-posterior. Indicações: Gastralgia, doenças abdominais. 12. Área Torácica: Localização: Situa-se na linha vertical de 4 cm de comprimento que está 2 cm acima e 2 cm abaixo da linha de inserção dos cabelos entre a área gástrica e a linha média antero-posterior. Indicações: Asma brônquica, doenças do tórax. 34
  • 35. 13. Área Genital: Localização: Situa-se na linha vertical de 2 cm de comprimento, paralela à linha média antero-posterior, na altura das têmporas. Indicações: Hemorragia uterina funcional. Se combinar com a área sensitivo- motora do pé, pode-se tratar o prolapso uterino. 35
  • 36. II. Técnica: A escolha da área para estimular é feita de acordo com os sintomas e sinais da doença. Para a aplicação, o paciente pode estar sentado ou deitado, dependendo da necessidade da manipulação. Fazer a esterilização rotineira. As agulhas a serem usadas devem ser de aço inoxidável e de números 26 e 28 e de 1,5 tsun de comprimento. A agulha deve ser inserida obliquamente a 30º em relação ao couro cabeludo, e deve ser introduzida na aponeurose. Ao atingir a inserção necessária da área, deve-se imobilizar sem levantar ou introduzir a agullha, apenas mantendo com o polegar e indicador e manipula-la. É necessário girar a agulha durante 2 a 3 minutos, 200 vezes por minuto. Em seguida, reter a agulha durante 5 a 10 minutos. Cada vez que se manipula a agulha é conveniente pedir ao paciente que mova os membros para ajudar a recuperar a função destes. Antes de retirar a agulha, deve-se gira-la por mais 2 vezes e, depois da agulha retirada, pressionar o ponto com bola de algodão seco, a fim de evitar a hemorragia. Puncionar uma vez por dia em dias alternados para pacientes com paralisia. Dez a quinze vezes seguida de aplicação, constituem um ciclo de tratamento. Reiniciar outro ciclo de tratamento após alguns dias de descanso. III. Indicações: A Crânio-Acupuntura esta indicada para tratar as paralisias, o intumescimento e a afasia de origem cerebral. Além disso, utiliza-se no tratamento de vertigem, de dores na região lombar e nas pernas, enurese, etc. Atualmente utiliza-se para a anestesia por Crânio-Acupuntura aplicada às cirurgias, tendo como base a terapia Crânio-Acupuntura. IV. Precauções: 1. Aconselha-se aplicar a Crânio-Acupuntura em pacientes que sofreram de hemorragia cerebral, somente quando os sintomas da doença e pressão arterial encontram-se estabilizados; 2. Não é conveniente realizar a Crânio-Acupuntura em pacientes que estejam com o quadro clínico complicado com a febre alta e a insuficiência cardíaca; 3. A aplicação de Crânio-Acupuntura pode causar hemorragia, na aponeurose, por isso após a retirada da agulha, deve-se comprimir o ponto para evita-la e, além disso, é muito importante a esterilização rigorosa da agulha e do local da inserção para evitar as infecções; 4. É necessário observar o paciente, pois a estimulação pode provocar o desmaio. 36