2. Surge, em todo o percurso, desde as culturas primárias orais até à literacia avançada e ao processamento electrónico de informação. O Primado do Enredo
3. O conhecimento advém da experiência humana. Só conhecemos aquilo que somos capazes de recordar. O orador, para elaborar e exprimir um discurso devidamente articulado, tem de constituir um registo memorizado no seu pensamento, de forma a fluir no tempo. O Primado do Enredo
4. Usam as histórias com acção humana para armazenar, organizar e comunicar muito do que sabem. Histórias das guerras Troianas entre os antigos Gregos Anansi (aranha) As histórias Mwindo, entre os Nyanga Narrativas e Culturas Orais
5. Nas culturas orais primitivas, as narrativas são mais funcionais. Não existe qualquer referência ao texto visual perceptível. O som entra de uma forma natural no sentido existencial humano. Narrativas e Culturas Orais
6. Ong considera a escrita como o maior acontecimento de todas as invenções tecnológicas humanas. O Desenlace da Intriga: da História de Viagens à História Policial A sua reflexividade impulsionou o crescimento da consciência para lá do inconsciente.
7. O antigo drama clássico Grego foi a primeira forma de arte verbal ocidental a ser totalmente controlada pela escrita. Atinge o seu auge no romance policial, iniciado com o “The Murders in the Rue Morgue” de Poe, publicado em 1841. O Desenlace da Intriga: da História de Viagens à História Policial Pirâmide de Freytag
8. A Personagem “Redonda”, Escrita e Impressa Foi também no antigo drama clássico Grego que surgiram as primeiras aproximações à Personagem “Redonda”, usando o termo de E.M. Forster. A escrita e a leitura, como actividades solitárias que são, envolvem a mente num pensamento árduo, interiorizado e individualizado, inacessível para o povo na oralidade.
9. A escrita e a impressão não eliminaram inteiramente a personagem plana. A Personagem “Redonda”, Escrita e Impressa As culturas da escrita … podem, de facto, gerar em certos pontos o epíteto de personagem tipo, ou seja, personagens abstractas.
10.
11. Oralidade Processamento Electrónico das Palavras Épico - Forma Arte Verbal Romance - Cultura Quirográfica - dependente dos modos orais de pensamento e expressão História Literária
Sandra Sousa 26-05-2009 Ong considera que, para além da mudança da oralidade para a literacia, muitos outros desenvolvimentos na sociedade ajudaram a determinar o desenvolvimento da narrativa ao longo dos tempos. Algumas escolas de interpretação literária e/ou filosofia referem-se à alteração da oralidade-escrita. Este hábito manteve até inicio dos séc. XX até ao aparecimento da cultura electrónica As pessoas passaram a reunir-se à volta do rádio e da televisão A maior parte dos escritores medievais, ao longo da Europa, continuavam a manter a prática clássica de escreverem os seus trabalhos literários, para serem lidos em voz alta (Crosby 1936; Nelson 1976-7; Ahern 1981) Esta prática persistiu durante o Renascimento e ajudou a determinar o estilo retórico e a natureza da intriga e da caracterização
Sandra Sousa 26-05-2009 Os escritos e impressos épicos, também chamados de "arte" épica, eram auto-conscientes, imitações arcaicas dos procedimentos exigidos pela psicodinâmica das narrativas orais Sandra Sousa 26-05-2009 romance- Fortemente dependente dos modos orais de pensamento e expressão, mas não imitando conscientemente como o género épico O Movimento romântico marcou o principio do fim da velha retórica da oralidade
Sandra Sousa 26-05-2009 Adoptaram uma posição semelhante aos novos críticos mas...
decomposição da narrativa oral em termos binários abstractos Por mais interessantes que sejam os padrões abstractos que as estruturas binárias formam não parecem explicar a urgência psicológica da narrativa não conseguem explicar porque é que uma história é uma história