SlideShare a Scribd company logo
1 of 32
O BRASIL HOJE                              36,1 MILHÕES de brasileiros sem
                                             acesso à rede de água. Desses,
                                     14,5 MILHÕES estão em áreas urbanas.

População atendida com rede geral de água




                                                                     154,6 mi
                      146,4 mi                                       atendidos
                      atendidos




                                             8,2 mi
  BRASIL                          BRASIL    atendidos     BRASIL
 URBANO                           RURAL                   TOTAL
 160,9 mi                         29,8 mi                 190,7 mi

 Fonte: Censo 2010.
O BRASIL HOJE                                   141,1 MILHÕES não têm esgoto tratado.
                                                        Dentre eles, 68,3 MILHÕES não
                                                      possuem sequer coleta adequada.

População total atendida com coleta de esgoto


                             100,2 mi                                        90,5 mi
                       REDE DE ESGOTO                                  SEM REDE DE ESGOTO




      ESGOTO TRATADO                    ESGOTO NÃO TRATADO    FOSSA       ATENDIMENTO INADEQUADO
                                                             SÉPTICA



          49,6 mi                           50,6 mi          22,2 mi              68,3 mi

 Fonte: Censo 2010 e MCidades.
DIMENSÃO DAS CESBS NA                                 As CESBs predominam
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS                               na prestação de serviços.

Prestadoras:
                                            População urbana sob concessão das CESBs
        PRIVADAS (54)


        PÚBLICAS (1937)


                               CESBs (26)


                                                                     74% dos brasileiros
                                                                      em área urbana


 Fonte: MCidades, SNIS 2010.
ORÇAMENTO DO                            Há recursos no FGTS, mas as
FGTS PARA O SETOR                  CESBs não conseguem acessá-los.


 Orçamento do FGTS para o saneamento entre 2001-2011.




  Fonte: Caixa Econômica Federal
SITUAÇÃO DAS CESBS                                14 das 26 CESBs apresentaram
                                                     déficit financeiro em 2010.
                                                   Déficit total: R$ 1 bilhão/ano.

  Resultado financeiro das CESBs em 2010
  Relação percentual entre receita operacional total e despesa total




                                      *                                **


  Fonte: Mcidades, SNIS 2010.                                               *COPANOR **COPASA
SITUAÇÃO DAS CESBS                  O índice médio de perdas chega a
                                   quase 40%, prejuízo de R$ 7bi/ano
                                         (80% do investido em 2010).


   Índice de perdas na distribuição de água em 2010




  Fonte: Mcidades, SNIS 2010.                             *COPANOR **COPASA
INVESTIMENTO NECESSÁRIO
PARA A UNIVERSALIZAÇÃO
DO SANEAMENTO BÁSICO




                          8
INVESTIMENTO NECESSÁRIO

 Para a UNIVERSALIZAÇÃO dos serviços de água e esgoto no País até 2030,
 segundo o PLANSAB:

                                      Distribuição do investimento
  R$ 330,7 BILHÕES
  R$ 16,5 bilhões/ano, em 20 anos



                                                                     198,3 bi
               FEDERAL (OGU e FIN.)


               OUTRAS FONTES                   132,4 bi




                                      ÁGUA                ESGOTO
 Fonte: MCidades, PLANSAB.                                                      9
INVESTIMENTOS EM 2010


                                                             2010       EM 20 ANOS

                               RECURSOS PRÓPRIOS DO SETOR   R$ 4,0         R$ 80,0


                                FONTES DE FINANCIAMENTO     R$ 2,8        R$ 56,0


                                   OGU DESEMBOLSADO         R$ 1,9        R$ 38,0




                           TOTAL DE INVESTIMENTOS           R$ 8,7       R$ 174,0


                                                                     Valores em R$ bilhões
 Fonte: MCidades, SNIS 2010.
INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS
PARTICIPAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL



                                            ANUAL       EM 20 ANOS

                  UNIVERSALIZAÇÃO           R$ 16,5      R$ 330,7


              TOTAL DE INVESTIMENTOS        R$ 8,7*      R$ 174,0


              DESONERAÇÃO PIS COFINS        R$ 2,0       R$ 40,0




              DÉFICIT A SER COBERTO (OGU)   R$ 5,8        R$ 116

                                                      Valores em R$ bilhões
                                                        *Investido em 2010
DESONERAÇÃO                                 Isenção do PIS e COFINS poderia
                                       financiar 15% do total necessário para
DO PIS E COFINS                       Universalização do Saneamento Básico



• Quase 2 bilhões/ano são recolhidos para pagamento de PIS e Cofins


• A desoneração causaria impacto de apenas 0,27% na arrecadação.


• A isenção geraria recursos de R$ 40 bilhões para o setor, durante 20 anos.


• A desoneração faria o resultado primário cair de 1,50% para 1,49% do PIB.


• A desoneração seria abatida como investimento público da Meta de Superávit Primário.

• O valor gerado com a desoneração seria acrescido pelas CESBs como investimento,
até 2030.
Todos os indicadores
operacionais e financeiros
apontam problemas de gestão
e governança.




Para universalizar e melhorar
a qualidade dos serviços
prestados é imperativo atuar
nas CESBs.


                                13
PROGRAMA PARA
UNIVERSALIZAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO




    1.   PROJETO FIP-SANEAMENTO (FI–FGTS)

         PROJETO DE PARCERIAS
    2.   PÚBLICO-PRIVADAS (PPPs)




                                            14
OBJETIVOS DO PROGRAMA


 1.   Melhorar a gestão e a governança das prestadoras de serviço


 2.   Aumentar a eficiência na alocação dos investimentos


 3.   Garantir a qualidade e a eficiência dos serviços


 4.   Ampliar a cobertura de atendimento


 5.   Promover a sustentabilidade econômico-financeira
      das prestadoras de serviço
1.   PROJETO
     FIP-SANEAMENTO (FI–FGTS)

     Propõe: participação de investidores e co-operadores na
     gestão e governança da CESB.

     Instrumento: aquisição de participação acionária pelo
     Fundo de Investimento em Participações Saneamento do
     FGTS (FIP-Saneamento).




                                                               16
FUNCIONAMENTO DO PROJETO




                              Adesão
                              Será feita pela CESB junto à Caixa.

                              Documentos:
 4.Plano de negócios          • Caderno de orientações
 3.Contrato e investimentos   • Memorando de entendimentos
 2.Proposta                   • Protocolo de intenções
                              • Cronograma
 Adesão
 1.Adesão
FUNCIONAMENTO DO PROJETO




                              Proposta
                              A Caixa providenciará: Diagnóstico; Avaliação; e
                              Plano de Negócios.

 4.Plano de negócios          A capitalização será por aquisição direta de

 3.Contrato e investimentos   participação acionária por meio de aumento de

 2.Proposta                   capital e incluirá um co-investidor/operador
                              público ou privado.
 Adesão
 1.Adesão
FUNCIONAMENTO DO PROJETO




                              Contrato e investimentos
                              • Aprovação da proposta pelo comitê do FI-FGTS

                              • Autorização legislativa estadual
 4.Plano de negócios          • Celebração do contrato
 3.Contrato e investimentos   • Investimentos
 Proposta
 2.Proposta
                              • Acordo de acionistas
 Adesão
 1.Adesão
FUNCIONAMENTO DO PROJETO




                             Plano de negócios
                             Executado pela CESB com recursos da
                             capitalização e outras fontes.

 4.Plano de negócios
              investimento
 3.Contrato e Investimento
 2.Proposta
 1.Adesão
PROJETO DE PARCERIAS

2.
 PÚBLICO-PRIVADAS (PPPs)

     Propõe: estabelecer PPP entre a CESB, o co-investidor/operador
     privado e o FI-FGTS.
     Instrumento: Sociedade de Propósito Específico (SPE).




                                                                  21
FUNCIONAMENTO DO PROJETO




                  Premissas
                  • Convênio entre União e Estado

 4.Formalização   • Contrato de concessão em prazo compatível com
 3.Edital           a outorga à PPP
 2.PMI            • Comitê Gestor Estadual de PPPs estabelecido
 1.Premissas
                                                                    22
FUNCIONAMENTO DO PROJETO




                  Procedimento de
                  Manifestação de Interesse (PMI)
                  A verificação da viabilidade do projeto se dará por
 4.Formalização   meio do PMI, instaurado pelo Comitê Gestor
 3.Edital
                  Estadual de PPPs.

 2.PMI
 Requisitos
 1.Premissas
                                                                        23
FUNCIONAMENTO DO PROJETO




                  Edital de concorrência
                  A CESB lança edital com previsão de:
                  • Remuneração a ser paga ao parceiro privado
 4.Formalização
                  • Forma de reajustamento
 3.Edital
                  • Outorga dos “Serviços Associados” (conjunto de ações
 PMI
 2.PMI              do parceiro privado para otimização do sistema de
 Requisitos
 1.Premissas        faturamento e cobrança dos serviços)
                                                                           24
FUNCIONAMENTO DO PROJETO




                  Formalização
                  • A CESB firma PPP, que constitui uma SPE, da qual
                   o FI-FGTS e outros investidores participam
 4.Formalização
 Edital
 3.Edital         • A SPE, como concessionária, é a responsável por
                   prestar os serviços conforme contrato de
 PMI
 2.PMI
                   concessão
 Requisitos
 1.Premissas
                                                                       25
RECURSOS, INCENTIVOS
E CONTRAPARTIDAS DO
PROGRAMA




                       26
RECURSOS DO PROGRAMA

    GOVERNO FEDERAL

     • OGU
     • Desoneração tributária (PIS e COFINS)



    OUTRAS FONTES

     •   FI-FGTS e FIP-SANEAMENTO
     •   Seguradoras e fundos de pensão
     •   Financiamentos (FGTS, BNDES e FAT)
     •   Recursos próprios
INCENTIVOS AO PROGRAMA


      As CESBs que aderirem ao programa terão acesso aos recursos
 1.   do OGU e aos programas do MCidades, MMA, MI, Funasa e ANA.




      Acesso a crédito dos bancos oficiais (Caixa e BNDES) em
 2.   condições especiais de prazo, carência e taxa de juros.



      Os custos do diagnóstico/avaliação e plano de negócios serão
 3.   assumidos pelos investidores.
CONTRAPARTIDAS DO PROGRAMA



 1.   Metas de Universalização



 2.   Tarifa social (a exemplo da energia elétrica PMCMV)



 3.   Resultados nos Indicadores de Operação, Gestão e Governança
GANHOS E
EXTERNALIDADES




                 30
GANHOS

     Ganhos líquidos com
   eficiência energética no
 saneamento poderão chegar
  a R$ 4,4 bilhões até 2025.
*(Energia elétrica representa o segundo item nos
       custos das CESBs. O primeiro é RH)




                                                   Ganhos líquidos com redução
                                                     de perdas de água podem
                                                   chegar a R$ 18,6 bi até 2025.
EXTERNALIDADES POSITIVAS DA
EXPANSÃO DO SANEAMENTO BRASILEIRO



      • Redução de 25% nas internações e de 65% na mortalidade,
      decorrentes de infecções gastrintestinais.

      • De acordo com a OMS, a cada R$1,00 investido em saneamento,
      estima-se uma redução de R$4,00 em serviços de saúde
      relacionados a doenças veiculadas hidricamente.

      • Diferença de 30% no aproveitamento escolar entre crianças com e
      sem acesso aos serviços de saneamento básico.

      • Criação de 120 mil empregos no turismo, sendo mais da metade
      no Nordeste, gerando um aumento de R$ 1,9 bilhão no PIB do setor e
      uma massa de salário da ordem de R$ 935 milhões.

      • Valorização média de 18% dos imóveis que passarem a ter acesso
      à rede de saneamento.
                                                    Números estimados pela FGV

More Related Content

What's hot

Encontro prefeitos ministra-miriam_belchior_29-01-2013
Encontro prefeitos ministra-miriam_belchior_29-01-2013Encontro prefeitos ministra-miriam_belchior_29-01-2013
Encontro prefeitos ministra-miriam_belchior_29-01-2013edimilsonmgomesmuana
 
Edison Carlos - Seminário Saneamento e Tratamento da Água nos Processos de Ab...
Edison Carlos - Seminário Saneamento e Tratamento da Água nos Processos de Ab...Edison Carlos - Seminário Saneamento e Tratamento da Água nos Processos de Ab...
Edison Carlos - Seminário Saneamento e Tratamento da Água nos Processos de Ab...FGV | Fundação Getulio Vargas
 
PAC Luz e Água para todos - balanço de junho/2014
PAC Luz e Água para todos - balanço de junho/2014PAC Luz e Água para todos - balanço de junho/2014
PAC Luz e Água para todos - balanço de junho/2014Giovanni Sandes
 
Estudo Trata Brasil: 4 Anos de Acompanhamento do PAC Saneamento
Estudo Trata Brasil: 4 Anos de Acompanhamento do PAC SaneamentoEstudo Trata Brasil: 4 Anos de Acompanhamento do PAC Saneamento
Estudo Trata Brasil: 4 Anos de Acompanhamento do PAC SaneamentoInstituto Trata Brasil
 
Bahia Políticas Públicas Baixo Sul
Bahia Políticas Públicas Baixo SulBahia Políticas Públicas Baixo Sul
Bahia Políticas Públicas Baixo SulRomeu Temporal
 

What's hot (9)

Apresentação PAC 2
Apresentação PAC 2 Apresentação PAC 2
Apresentação PAC 2
 
Encontro prefeitos ministra-miriam_belchior_29-01-2013
Encontro prefeitos ministra-miriam_belchior_29-01-2013Encontro prefeitos ministra-miriam_belchior_29-01-2013
Encontro prefeitos ministra-miriam_belchior_29-01-2013
 
Edison Carlos - Seminário Saneamento e Tratamento da Água nos Processos de Ab...
Edison Carlos - Seminário Saneamento e Tratamento da Água nos Processos de Ab...Edison Carlos - Seminário Saneamento e Tratamento da Água nos Processos de Ab...
Edison Carlos - Seminário Saneamento e Tratamento da Água nos Processos de Ab...
 
PAC Luz e Água para todos - balanço de junho/2014
PAC Luz e Água para todos - balanço de junho/2014PAC Luz e Água para todos - balanço de junho/2014
PAC Luz e Água para todos - balanço de junho/2014
 
M2D1 - Aula 3
M2D1 - Aula 3M2D1 - Aula 3
M2D1 - Aula 3
 
Estudo Trata Brasil: 4 Anos de Acompanhamento do PAC Saneamento
Estudo Trata Brasil: 4 Anos de Acompanhamento do PAC SaneamentoEstudo Trata Brasil: 4 Anos de Acompanhamento do PAC Saneamento
Estudo Trata Brasil: 4 Anos de Acompanhamento do PAC Saneamento
 
Pac2
Pac2Pac2
Pac2
 
Bahia Políticas Públicas Baixo Sul
Bahia Políticas Públicas Baixo SulBahia Políticas Públicas Baixo Sul
Bahia Políticas Públicas Baixo Sul
 
Seminário Saneamento | Apresentação AESBE
Seminário Saneamento | Apresentação AESBESeminário Saneamento | Apresentação AESBE
Seminário Saneamento | Apresentação AESBE
 

Similar to Proposta para universalização do saneamento

PLHIS Ijuí: Apresentação da Oficina de Construção Coletiva
 PLHIS Ijuí: Apresentação da Oficina de Construção Coletiva PLHIS Ijuí: Apresentação da Oficina de Construção Coletiva
PLHIS Ijuí: Apresentação da Oficina de Construção Coletiva3C Arquitetura e Urbanismo
 
Estudo Trata Brasil: Um Ano de Acompanhamento do PAC Saneamento
Estudo Trata Brasil: Um Ano de Acompanhamento do PAC SaneamentoEstudo Trata Brasil: Um Ano de Acompanhamento do PAC Saneamento
Estudo Trata Brasil: Um Ano de Acompanhamento do PAC SaneamentoInstituto Trata Brasil
 
Brasil necesita viviendas
Brasil necesita viviendasBrasil necesita viviendas
Brasil necesita viviendasagasull_lopez
 
Encontro prefeitos ministra-miriam_belchior_29-01-2013
Encontro prefeitos ministra-miriam_belchior_29-01-2013Encontro prefeitos ministra-miriam_belchior_29-01-2013
Encontro prefeitos ministra-miriam_belchior_29-01-2013edimilsonmgomesmuana
 
Seminário PPPs e Concessões - José Mascarenhas - FIEB
Seminário PPPs e Concessões - José Mascarenhas - FIEBSeminário PPPs e Concessões - José Mascarenhas - FIEB
Seminário PPPs e Concessões - José Mascarenhas - FIEBSistema FIEB
 
PLHIS Ijuí: Audiência Pública Etapa 1 - Metodologia
 PLHIS Ijuí: Audiência Pública Etapa 1 - Metodologia PLHIS Ijuí: Audiência Pública Etapa 1 - Metodologia
PLHIS Ijuí: Audiência Pública Etapa 1 - Metodologia3C Arquitetura e Urbanismo
 
PLHIS Pelotas - Resumo do Diagnóstico Habitacional
PLHIS Pelotas - Resumo do Diagnóstico HabitacionalPLHIS Pelotas - Resumo do Diagnóstico Habitacional
PLHIS Pelotas - Resumo do Diagnóstico Habitacional3C Arquitetura e Urbanismo
 
RESIDENCIAL PARQUE CARAMUJO – NITERÓI / RJ
RESIDENCIAL PARQUE CARAMUJO – NITERÓI / RJRESIDENCIAL PARQUE CARAMUJO – NITERÓI / RJ
RESIDENCIAL PARQUE CARAMUJO – NITERÓI / RJAssociação Cohabs
 
SABESP_Ebook_v9.pdf
SABESP_Ebook_v9.pdfSABESP_Ebook_v9.pdf
SABESP_Ebook_v9.pdfDIana776890
 
As inovações legislativas para os rpps perspectivas futuras e suas implicações
As inovações legislativas para os rpps   perspectivas futuras e suas implicaçõesAs inovações legislativas para os rpps   perspectivas futuras e suas implicações
As inovações legislativas para os rpps perspectivas futuras e suas implicaçõesAPEPREM
 
Minha casa minha vida: perspectivas e novas oportunidades - Carlos Antonio Vi...
Minha casa minha vida: perspectivas e novas oportunidades - Carlos Antonio Vi...Minha casa minha vida: perspectivas e novas oportunidades - Carlos Antonio Vi...
Minha casa minha vida: perspectivas e novas oportunidades - Carlos Antonio Vi...Enbraci - evento imobiliário
 
Bahia - Políticas Públicas - Reconcavo
Bahia -  Políticas Públicas - ReconcavoBahia -  Políticas Públicas - Reconcavo
Bahia - Políticas Públicas - ReconcavoRomeu Temporal
 
Pesquisas e difusão de tecnologias para convivência com o semiárido
Pesquisas e difusão de tecnologias para convivência com o semiáridoPesquisas e difusão de tecnologias para convivência com o semiárido
Pesquisas e difusão de tecnologias para convivência com o semiáridoBanco do Nordeste
 
Plano Nacional De Habitacao
Plano Nacional De HabitacaoPlano Nacional De Habitacao
Plano Nacional De HabitacaoAdemir Sousa
 
Pel etapa 2 seminario dunas_apresentacao_v1
Pel etapa 2 seminario dunas_apresentacao_v1Pel etapa 2 seminario dunas_apresentacao_v1
Pel etapa 2 seminario dunas_apresentacao_v1plhispelotas
 

Similar to Proposta para universalização do saneamento (20)

Saneamento ambiental
Saneamento ambientalSaneamento ambiental
Saneamento ambiental
 
ApresentaçãSeminário Saneamento | Apresentação GO Associados
ApresentaçãSeminário Saneamento | Apresentação GO AssociadosApresentaçãSeminário Saneamento | Apresentação GO Associados
ApresentaçãSeminário Saneamento | Apresentação GO Associados
 
PLHIS Ijuí: Apresentação da Oficina de Construção Coletiva
 PLHIS Ijuí: Apresentação da Oficina de Construção Coletiva PLHIS Ijuí: Apresentação da Oficina de Construção Coletiva
PLHIS Ijuí: Apresentação da Oficina de Construção Coletiva
 
Estudo Trata Brasil: Um Ano de Acompanhamento do PAC Saneamento
Estudo Trata Brasil: Um Ano de Acompanhamento do PAC SaneamentoEstudo Trata Brasil: Um Ano de Acompanhamento do PAC Saneamento
Estudo Trata Brasil: Um Ano de Acompanhamento do PAC Saneamento
 
Brasil necesita viviendas
Brasil necesita viviendasBrasil necesita viviendas
Brasil necesita viviendas
 
Qualidade nos Empreendimentos da Sabesp
Qualidade nos Empreendimentos da SabespQualidade nos Empreendimentos da Sabesp
Qualidade nos Empreendimentos da Sabesp
 
Encontro prefeitos ministra-miriam_belchior_29-01-2013
Encontro prefeitos ministra-miriam_belchior_29-01-2013Encontro prefeitos ministra-miriam_belchior_29-01-2013
Encontro prefeitos ministra-miriam_belchior_29-01-2013
 
Seminário PPPs e Concessões - José Mascarenhas - FIEB
Seminário PPPs e Concessões - José Mascarenhas - FIEBSeminário PPPs e Concessões - José Mascarenhas - FIEB
Seminário PPPs e Concessões - José Mascarenhas - FIEB
 
Saneamento do meio
Saneamento do meioSaneamento do meio
Saneamento do meio
 
PLHIS Ijuí: Audiência Pública Etapa 1 - Metodologia
 PLHIS Ijuí: Audiência Pública Etapa 1 - Metodologia PLHIS Ijuí: Audiência Pública Etapa 1 - Metodologia
PLHIS Ijuí: Audiência Pública Etapa 1 - Metodologia
 
PLHIS Pelotas - Resumo do Diagnóstico Habitacional
PLHIS Pelotas - Resumo do Diagnóstico HabitacionalPLHIS Pelotas - Resumo do Diagnóstico Habitacional
PLHIS Pelotas - Resumo do Diagnóstico Habitacional
 
RESIDENCIAL PARQUE CARAMUJO – NITERÓI / RJ
RESIDENCIAL PARQUE CARAMUJO – NITERÓI / RJRESIDENCIAL PARQUE CARAMUJO – NITERÓI / RJ
RESIDENCIAL PARQUE CARAMUJO – NITERÓI / RJ
 
SABESP_Ebook_v9.pdf
SABESP_Ebook_v9.pdfSABESP_Ebook_v9.pdf
SABESP_Ebook_v9.pdf
 
As inovações legislativas para os rpps perspectivas futuras e suas implicações
As inovações legislativas para os rpps   perspectivas futuras e suas implicaçõesAs inovações legislativas para os rpps   perspectivas futuras e suas implicações
As inovações legislativas para os rpps perspectivas futuras e suas implicações
 
Minha casa minha vida: perspectivas e novas oportunidades - Carlos Antonio Vi...
Minha casa minha vida: perspectivas e novas oportunidades - Carlos Antonio Vi...Minha casa minha vida: perspectivas e novas oportunidades - Carlos Antonio Vi...
Minha casa minha vida: perspectivas e novas oportunidades - Carlos Antonio Vi...
 
Bahia - Políticas Públicas - Reconcavo
Bahia -  Políticas Públicas - ReconcavoBahia -  Políticas Públicas - Reconcavo
Bahia - Políticas Públicas - Reconcavo
 
Pesquisas e difusão de tecnologias para convivência com o semiárido
Pesquisas e difusão de tecnologias para convivência com o semiáridoPesquisas e difusão de tecnologias para convivência com o semiárido
Pesquisas e difusão de tecnologias para convivência com o semiárido
 
Mercosur2
Mercosur2Mercosur2
Mercosur2
 
Plano Nacional De Habitacao
Plano Nacional De HabitacaoPlano Nacional De Habitacao
Plano Nacional De Habitacao
 
Pel etapa 2 seminario dunas_apresentacao_v1
Pel etapa 2 seminario dunas_apresentacao_v1Pel etapa 2 seminario dunas_apresentacao_v1
Pel etapa 2 seminario dunas_apresentacao_v1
 

More from SAE - Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República

More from SAE - Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (20)

Adaptação à Mudança do Clima - Agricultura - Embrapa Modelagem Agroambiental
Adaptação à Mudança do Clima - Agricultura - Embrapa Modelagem AgroambientalAdaptação à Mudança do Clima - Agricultura - Embrapa Modelagem Agroambiental
Adaptação à Mudança do Clima - Agricultura - Embrapa Modelagem Agroambiental
 
Adaptação à Mudança do Clima - Sistema Energético Brasileiro - coppetec
Adaptação à Mudança do Clima - Sistema Energético Brasileiro - coppetecAdaptação à Mudança do Clima - Sistema Energético Brasileiro - coppetec
Adaptação à Mudança do Clima - Sistema Energético Brasileiro - coppetec
 
Análise da Mudança Climática no Setor Elétrico - funceme - ufce
Análise da Mudança Climática no Setor Elétrico - funceme - ufceAnálise da Mudança Climática no Setor Elétrico - funceme - ufce
Análise da Mudança Climática no Setor Elétrico - funceme - ufce
 
Blogs para clipping
Blogs para clippingBlogs para clipping
Blogs para clipping
 
Vulnerabilidade e adaptação na costa brasileira
Vulnerabilidade e adaptação na costa brasileiraVulnerabilidade e adaptação na costa brasileira
Vulnerabilidade e adaptação na costa brasileira
 
Modelos de assistência técnica e gerencial na pecuária
Modelos de assistência técnica e gerencial na pecuáriaModelos de assistência técnica e gerencial na pecuária
Modelos de assistência técnica e gerencial na pecuária
 
Rally da Pecuária
Rally da PecuáriaRally da Pecuária
Rally da Pecuária
 
Crédito ABC – Recuperação de Pastagens: Resultados, Perspectivas e Gargalos
Crédito ABC – Recuperação de Pastagens: Resultados, Perspectivas e GargalosCrédito ABC – Recuperação de Pastagens: Resultados, Perspectivas e Gargalos
Crédito ABC – Recuperação de Pastagens: Resultados, Perspectivas e Gargalos
 
Trajetória do Índice Vegetativo da Cana em Mato Grosso do Sul - Safra 2014/15...
Trajetória do Índice Vegetativo da Cana em Mato Grosso do Sul - Safra 2014/15...Trajetória do Índice Vegetativo da Cana em Mato Grosso do Sul - Safra 2014/15...
Trajetória do Índice Vegetativo da Cana em Mato Grosso do Sul - Safra 2014/15...
 
Perspectivas para a construção de um projeto - Pastosat
Perspectivas para a construção de um projeto - PastosatPerspectivas para a construção de um projeto - Pastosat
Perspectivas para a construção de um projeto - Pastosat
 
Radiografia das Pastagens - Observatório Agricultura de Baixo Carbono, mudanç...
Radiografia das Pastagens - Observatório Agricultura de Baixo Carbono, mudanç...Radiografia das Pastagens - Observatório Agricultura de Baixo Carbono, mudanç...
Radiografia das Pastagens - Observatório Agricultura de Baixo Carbono, mudanç...
 
Cenários da pecuária bovina de corte
Cenários da pecuária bovina de corte Cenários da pecuária bovina de corte
Cenários da pecuária bovina de corte
 
Grupo de trabalho Pecuária Sustentável - Compromissos, ações e resultados
Grupo de trabalho Pecuária Sustentável - Compromissos, ações e resultadosGrupo de trabalho Pecuária Sustentável - Compromissos, ações e resultados
Grupo de trabalho Pecuária Sustentável - Compromissos, ações e resultados
 
Mapeamento qualitativo das pastagens do Brasil
Mapeamento qualitativo das pastagens do Brasil Mapeamento qualitativo das pastagens do Brasil
Mapeamento qualitativo das pastagens do Brasil
 
Brasil 2040 - COP20 - Natalie Unterstell
Brasil 2040 - COP20 - Natalie UnterstellBrasil 2040 - COP20 - Natalie Unterstell
Brasil 2040 - COP20 - Natalie Unterstell
 
República Dominicana: Caso Boca de Cachón, “Infraestructura Resiliente” - Oma...
República Dominicana: Caso Boca de Cachón, “Infraestructura Resiliente” - Oma...República Dominicana: Caso Boca de Cachón, “Infraestructura Resiliente” - Oma...
República Dominicana: Caso Boca de Cachón, “Infraestructura Resiliente” - Oma...
 
The IPCC Fifth Assessment Report and its implications to Latin American - Seb...
The IPCC Fifth Assessment Report and its implications to Latin American - Seb...The IPCC Fifth Assessment Report and its implications to Latin American - Seb...
The IPCC Fifth Assessment Report and its implications to Latin American - Seb...
 
Adaptação Amazonas - SAE/PR na COP20
Adaptação Amazonas - SAE/PR na COP20Adaptação Amazonas - SAE/PR na COP20
Adaptação Amazonas - SAE/PR na COP20
 
Cenários de Mudanças Climáticas: Regionalização ("downscaling")
Cenários de Mudanças Climáticas: Regionalização ("downscaling")Cenários de Mudanças Climáticas: Regionalização ("downscaling")
Cenários de Mudanças Climáticas: Regionalização ("downscaling")
 
Mechanism of Early & further action, "currency climate" and "Bretton Woods lo...
Mechanism of Early & further action, "currency climate" and "Bretton Woods lo...Mechanism of Early & further action, "currency climate" and "Bretton Woods lo...
Mechanism of Early & further action, "currency climate" and "Bretton Woods lo...
 

Proposta para universalização do saneamento

  • 1.
  • 2. O BRASIL HOJE 36,1 MILHÕES de brasileiros sem acesso à rede de água. Desses, 14,5 MILHÕES estão em áreas urbanas. População atendida com rede geral de água 154,6 mi 146,4 mi atendidos atendidos 8,2 mi BRASIL BRASIL atendidos BRASIL URBANO RURAL TOTAL 160,9 mi 29,8 mi 190,7 mi Fonte: Censo 2010.
  • 3. O BRASIL HOJE 141,1 MILHÕES não têm esgoto tratado. Dentre eles, 68,3 MILHÕES não possuem sequer coleta adequada. População total atendida com coleta de esgoto 100,2 mi 90,5 mi REDE DE ESGOTO SEM REDE DE ESGOTO ESGOTO TRATADO ESGOTO NÃO TRATADO FOSSA ATENDIMENTO INADEQUADO SÉPTICA 49,6 mi 50,6 mi 22,2 mi 68,3 mi Fonte: Censo 2010 e MCidades.
  • 4. DIMENSÃO DAS CESBS NA As CESBs predominam PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS na prestação de serviços. Prestadoras: População urbana sob concessão das CESBs PRIVADAS (54) PÚBLICAS (1937) CESBs (26) 74% dos brasileiros em área urbana Fonte: MCidades, SNIS 2010.
  • 5. ORÇAMENTO DO Há recursos no FGTS, mas as FGTS PARA O SETOR CESBs não conseguem acessá-los. Orçamento do FGTS para o saneamento entre 2001-2011. Fonte: Caixa Econômica Federal
  • 6. SITUAÇÃO DAS CESBS 14 das 26 CESBs apresentaram déficit financeiro em 2010. Déficit total: R$ 1 bilhão/ano. Resultado financeiro das CESBs em 2010 Relação percentual entre receita operacional total e despesa total * ** Fonte: Mcidades, SNIS 2010. *COPANOR **COPASA
  • 7. SITUAÇÃO DAS CESBS O índice médio de perdas chega a quase 40%, prejuízo de R$ 7bi/ano (80% do investido em 2010). Índice de perdas na distribuição de água em 2010 Fonte: Mcidades, SNIS 2010. *COPANOR **COPASA
  • 8. INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA A UNIVERSALIZAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO 8
  • 9. INVESTIMENTO NECESSÁRIO Para a UNIVERSALIZAÇÃO dos serviços de água e esgoto no País até 2030, segundo o PLANSAB: Distribuição do investimento R$ 330,7 BILHÕES R$ 16,5 bilhões/ano, em 20 anos 198,3 bi FEDERAL (OGU e FIN.) OUTRAS FONTES 132,4 bi ÁGUA ESGOTO Fonte: MCidades, PLANSAB. 9
  • 10. INVESTIMENTOS EM 2010 2010 EM 20 ANOS RECURSOS PRÓPRIOS DO SETOR R$ 4,0 R$ 80,0 FONTES DE FINANCIAMENTO R$ 2,8 R$ 56,0 OGU DESEMBOLSADO R$ 1,9 R$ 38,0 TOTAL DE INVESTIMENTOS R$ 8,7 R$ 174,0 Valores em R$ bilhões Fonte: MCidades, SNIS 2010.
  • 11. INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS PARTICIPAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL ANUAL EM 20 ANOS UNIVERSALIZAÇÃO R$ 16,5 R$ 330,7 TOTAL DE INVESTIMENTOS R$ 8,7* R$ 174,0 DESONERAÇÃO PIS COFINS R$ 2,0 R$ 40,0 DÉFICIT A SER COBERTO (OGU) R$ 5,8 R$ 116 Valores em R$ bilhões *Investido em 2010
  • 12. DESONERAÇÃO Isenção do PIS e COFINS poderia financiar 15% do total necessário para DO PIS E COFINS Universalização do Saneamento Básico • Quase 2 bilhões/ano são recolhidos para pagamento de PIS e Cofins • A desoneração causaria impacto de apenas 0,27% na arrecadação. • A isenção geraria recursos de R$ 40 bilhões para o setor, durante 20 anos. • A desoneração faria o resultado primário cair de 1,50% para 1,49% do PIB. • A desoneração seria abatida como investimento público da Meta de Superávit Primário. • O valor gerado com a desoneração seria acrescido pelas CESBs como investimento, até 2030.
  • 13. Todos os indicadores operacionais e financeiros apontam problemas de gestão e governança. Para universalizar e melhorar a qualidade dos serviços prestados é imperativo atuar nas CESBs. 13
  • 14. PROGRAMA PARA UNIVERSALIZAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO 1. PROJETO FIP-SANEAMENTO (FI–FGTS) PROJETO DE PARCERIAS 2. PÚBLICO-PRIVADAS (PPPs) 14
  • 15. OBJETIVOS DO PROGRAMA 1. Melhorar a gestão e a governança das prestadoras de serviço 2. Aumentar a eficiência na alocação dos investimentos 3. Garantir a qualidade e a eficiência dos serviços 4. Ampliar a cobertura de atendimento 5. Promover a sustentabilidade econômico-financeira das prestadoras de serviço
  • 16. 1. PROJETO FIP-SANEAMENTO (FI–FGTS) Propõe: participação de investidores e co-operadores na gestão e governança da CESB. Instrumento: aquisição de participação acionária pelo Fundo de Investimento em Participações Saneamento do FGTS (FIP-Saneamento). 16
  • 17. FUNCIONAMENTO DO PROJETO Adesão Será feita pela CESB junto à Caixa. Documentos: 4.Plano de negócios • Caderno de orientações 3.Contrato e investimentos • Memorando de entendimentos 2.Proposta • Protocolo de intenções • Cronograma Adesão 1.Adesão
  • 18. FUNCIONAMENTO DO PROJETO Proposta A Caixa providenciará: Diagnóstico; Avaliação; e Plano de Negócios. 4.Plano de negócios A capitalização será por aquisição direta de 3.Contrato e investimentos participação acionária por meio de aumento de 2.Proposta capital e incluirá um co-investidor/operador público ou privado. Adesão 1.Adesão
  • 19. FUNCIONAMENTO DO PROJETO Contrato e investimentos • Aprovação da proposta pelo comitê do FI-FGTS • Autorização legislativa estadual 4.Plano de negócios • Celebração do contrato 3.Contrato e investimentos • Investimentos Proposta 2.Proposta • Acordo de acionistas Adesão 1.Adesão
  • 20. FUNCIONAMENTO DO PROJETO Plano de negócios Executado pela CESB com recursos da capitalização e outras fontes. 4.Plano de negócios investimento 3.Contrato e Investimento 2.Proposta 1.Adesão
  • 21. PROJETO DE PARCERIAS 2. PÚBLICO-PRIVADAS (PPPs) Propõe: estabelecer PPP entre a CESB, o co-investidor/operador privado e o FI-FGTS. Instrumento: Sociedade de Propósito Específico (SPE). 21
  • 22. FUNCIONAMENTO DO PROJETO Premissas • Convênio entre União e Estado 4.Formalização • Contrato de concessão em prazo compatível com 3.Edital a outorga à PPP 2.PMI • Comitê Gestor Estadual de PPPs estabelecido 1.Premissas 22
  • 23. FUNCIONAMENTO DO PROJETO Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) A verificação da viabilidade do projeto se dará por 4.Formalização meio do PMI, instaurado pelo Comitê Gestor 3.Edital Estadual de PPPs. 2.PMI Requisitos 1.Premissas 23
  • 24. FUNCIONAMENTO DO PROJETO Edital de concorrência A CESB lança edital com previsão de: • Remuneração a ser paga ao parceiro privado 4.Formalização • Forma de reajustamento 3.Edital • Outorga dos “Serviços Associados” (conjunto de ações PMI 2.PMI do parceiro privado para otimização do sistema de Requisitos 1.Premissas faturamento e cobrança dos serviços) 24
  • 25. FUNCIONAMENTO DO PROJETO Formalização • A CESB firma PPP, que constitui uma SPE, da qual o FI-FGTS e outros investidores participam 4.Formalização Edital 3.Edital • A SPE, como concessionária, é a responsável por prestar os serviços conforme contrato de PMI 2.PMI concessão Requisitos 1.Premissas 25
  • 27. RECURSOS DO PROGRAMA GOVERNO FEDERAL • OGU • Desoneração tributária (PIS e COFINS) OUTRAS FONTES • FI-FGTS e FIP-SANEAMENTO • Seguradoras e fundos de pensão • Financiamentos (FGTS, BNDES e FAT) • Recursos próprios
  • 28. INCENTIVOS AO PROGRAMA As CESBs que aderirem ao programa terão acesso aos recursos 1. do OGU e aos programas do MCidades, MMA, MI, Funasa e ANA. Acesso a crédito dos bancos oficiais (Caixa e BNDES) em 2. condições especiais de prazo, carência e taxa de juros. Os custos do diagnóstico/avaliação e plano de negócios serão 3. assumidos pelos investidores.
  • 29. CONTRAPARTIDAS DO PROGRAMA 1. Metas de Universalização 2. Tarifa social (a exemplo da energia elétrica PMCMV) 3. Resultados nos Indicadores de Operação, Gestão e Governança
  • 31. GANHOS Ganhos líquidos com eficiência energética no saneamento poderão chegar a R$ 4,4 bilhões até 2025. *(Energia elétrica representa o segundo item nos custos das CESBs. O primeiro é RH) Ganhos líquidos com redução de perdas de água podem chegar a R$ 18,6 bi até 2025.
  • 32. EXTERNALIDADES POSITIVAS DA EXPANSÃO DO SANEAMENTO BRASILEIRO • Redução de 25% nas internações e de 65% na mortalidade, decorrentes de infecções gastrintestinais. • De acordo com a OMS, a cada R$1,00 investido em saneamento, estima-se uma redução de R$4,00 em serviços de saúde relacionados a doenças veiculadas hidricamente. • Diferença de 30% no aproveitamento escolar entre crianças com e sem acesso aos serviços de saneamento básico. • Criação de 120 mil empregos no turismo, sendo mais da metade no Nordeste, gerando um aumento de R$ 1,9 bilhão no PIB do setor e uma massa de salário da ordem de R$ 935 milhões. • Valorização média de 18% dos imóveis que passarem a ter acesso à rede de saneamento. Números estimados pela FGV