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4ª Edição
CLASSE MÉDIA E EMPREGO
ASSALARIADO
Classe Média e Emprego Assalariado
Emprego assalariado no setor privado é o que
abrange o maior contingente da força de
trabalho brasileira e, ainda, o que guarda
relação mais íntima com o crescimento da
classe média. O maior símbolo da nova classe
média é a conquista da carteira de trabalho
O 4º Caderno Vozes analisa as consequências
deste processo , os seus determinantes e as
novas políticas públicas.
Mudanças intensas no mercado de
trabalho brasileiro
• Queda acentuada da taxa de desemprego que está no seu
piso histórico, as dores do pleno emprego.
• Aumento do assalariamento e da formalização: formais já
superam os informais.
• A escolaridade média e a renda do trabalho aumentaram
de forma acelerada. Nos grupos mais vulneráveis cresceu
mais.
•Problemas: rotatividade alta e crescente; com baixo
investimento em conhecimentos específicos aprendidos no
emprego.
Queda Progressiva da Taxa de
Desemprego
Aumento da Formalização
Evolução da Renda Per Capita
Total das famílias Classe Média
2001 591 382
2011 783 576
Total 32,6 50,6
Anual 2,9 4,2
Nota: Valores expressos em R$ de 15 de abril de 2012.
Indicadores
Renda per capita (R$/mês)
Variação percentual (2001-2011)
Fonte: Estimativas produzidas pela SAE/PR com base na PNADs 2001 e 2011.
O Papel do Trabalho Para o Crescimento
da Renda das Famílias
Determinantes
Renda per capita
resultante de variações
nos fatores (R$/mês)
Contribuição acumulada
dos fatores para a
diferença
Contribuição acumulada
dos fatores (em %)
Contribuição individual
de cada fator (em %)
Linha de base 591 ....... ....... ........
Proporção de adultos 636 46 24 24
Renda não derivada do trabalho por adulto 677 86 45 21
Renda do trabalho por adulto 783 192 100 55
Fonte: Estimativas produzidas pela SAE/PR com base na PNADs 2001 e 2011.
Nota: Valores expressos em R$ de 15 de abril de 2012.
“55% do crescimento da renda per capita resulta de
aumento da renda do trabalho de cada adulto, 24%
do bonus demográfico e 21% renda de outras fontes
(benefícios da previdencia, Bolsa Família etc)”
Evolução da Escolaridade da Força de
Trabalho
2001 2011
Variação
absoluta
Variação
percentual total
(%)
2001 2011
Todos os trabalhadores 6,7 8,5 1,8 27 29 47
Ocupados na classe média 7,1 8,0 0,9 12 30 43
Empregados no setor privado 7,3 9,0 1,7 23 32 52
Empregados no setor privado na classe média 7,7 8,6 0,9 12 34 48
Grupos de trabalhadores
Escolaridade média
Porcentagem com
ao menos ensino
médio completo (%)
Fonte: Estimativas produzidas pela SAE/PR com base na PNADs 2001 e 2011.
“A escolaridade média dos trabalhadores cresceu 27% em
10 anos”
Escolaridade e remuneração do trabalho
Remuneração e formalização no mercado
de trabalho
2001 2011 2001 2011
Assalariados formais* 29 45 1.300 1.447 11,3
Outros ocupados, exceto assalariados formais 47 47 776 991 27,7
Total 76 92 976 1.215 24,5
Efeito da substituição do trabalho não
remunerado e informal pelo assalariado formal
...... ...... 1.165 1.215 4,3
Indicadores
Ocupação (milhões) Remuneração (R$/mês) Crescimento na
remuneração (%)
Aumenta os salários entre empregados formais (11,3%), especialmente nos informais (27,7%)
E mais mudança de empregados informais para formais (4,3% das mudanças de remuneração
Média do ano
A Expansão trabalhista
Continua? Variação Anual
da Renda per Capita do
Trabalho
2004
Média
3,6%
6,0%
6,27%
4,79%
6,12%
1,55%
6,25%
3,66%
5,07%
Mediana
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
4,5%
8,87%
7,94%
6,35%
7,36%
1,91%
7,35%
6,52%
8,29%
Fonte: IPEA a partir dos microdados da PME/IBGE
3,49%*
5,65%*
*Jun 2012 a Mai 2013 x Jun 2011 a Mai 2012
Fonte: Ipea a partir dos microdados da PME/IBGE.
Inclusão Horizontal – Taxa de Crescimento da
Renda Individual de Grupos Excluídos
3.12%
4.44%
5.19%
6.33%
5.07%
5.42%
0.00%
1.00%
2.00%
3.00%
4.00%
5.00%
6.00%
7.00%
Média Total Mulher Pretos/Pardos Menos 1 ano de
estudo
Mais de 6
pessoas no dom.
Periferia
Variação de Renda Real Junho 2012* a Maio 2013*
Fonte: Ipea a partir dos microdados da PME/IBGE.
Evolução da Renda Per Capita
Sustentabilidade?
Efeito Ano
Equação de Renda Per Capita Trabalho
PME 2002 a 2013 Maio*
Controles: sexo, idade, cor, região metropolitana,
número de moradores, posição na família, ano,
e faixas de escolaridade.
-7.64%
-7.62%
-1.55%
5.62%
12.47%
18.04%
21.34%
28.41%
35.84%
43.66%
48,53%*
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2011 20122009 2010
-4,4%
Fonte: Ipea a partir dos microdados da PME/IBGE.
-3,4%
-6,5%
-10,2%
-13,5%
-16,7%
-19,2% -19,7%
-25%
-28,4%
0
-5
-20
-25
-30
-10
-15
Dummy Interativa Ano – 11 Anos ou + de Estudo
Sustentabilidade?
Efeito Equidade
Retorno Educação
Equação de Renda Per Capita
PME 2002 a 2013 Maio*
Controles: sexo, idade, cor, região metropolitana,
número de moradores, posição na família, ano,
e faixas de escolaridade.
Decomposição Trabalhista da Renda Real Individual
Renda do Trabalho Individual 15-60 anos 2012 a 2013
Ano
Renda de
Todos
Trabalhos
Salário-Hora
(Renda
Positiva) por
Anos de
Estudo
Anos de
Estudo
Horas
Trabalhadas
Taxa de
Ocupação na
PEA
Taxa de
Participaçã
o no
Mercado
de
Trabalho
x x x x
Jun 2012 -Mai 2013 917,88 3,30 10,29 41,9 0,90 0,72
Jun 2011 -Mai 2012 890,11 3,23 10,15 42,2 0,90 0,71
Taxa de Variação Annual 3,12% 2,26% 1,38% -0,71% -0,17% 0,35%
Renda do Trabalho Individual 15-60 anos 2003 a 2013
Ano
Renda de
Todos
Trabalhos
Salário-Hora
(Renda
Positiva) por
Anos de
Estudo
Anos de
Estudo
Horas
Trabalhadas
Taxa de
Ocupação na
PEA
Taxa de
Participaçã
o no
Mercado
de
Trabalho
x x x x
Jun 2012 -Mai 2013 917,88 3,30 10,29 41,9 0,90 0,72
Jun 2002 -Mai 2003 668,64 3,22 8,88 42,8 0,80 0,68
Taxa de Variação Annual 3,22% 0,26% 1,48% -0,21% 1,16% 0,49%
2012 a 2013
2003 a 2013
Os desafios:
Como garantir aumento de produtividade dos trabalhadores
compatível com aumentos de salário?
Outro problema é a rotatividade alta e crescente
Rotatividade de mão de obra
Fonte: IPEA / SAE a partir da PME/IBGE
Rotatividade por Tipo de
Ocupação, Renda e Período
Taxa de Rotatividade Bruta por Faixa Salarial
Risco De set 2005 a ago de 2009 De set 2009 a out 2012
Abaixo da
Mediana
Acima da
Mediana
Abaixo da
Mediana
Acima da
Mediana
Posição na Ocupação Risco Risco Risco Risco
Conta própria que contribui 53,05 47,22 50,48 47,58
Conta própria que não contribui 37,31 39,57 40,53 42,08
Empregados até 5 empregados que contribui 24,63 24,24 23,53 29,02
Empregados até 5 empregados que não contribui 51,92 53,16 54,31 57,55
Empregados com mais de 5 empregados que contribui 17,27 15,32 17,24 15,09
Empregados com mais de 5 empregados que não contribui 57,69 60,63 61,43 64,56
Desocupados 71,99 72,98 78,05 79,44
Inativos 13,81 13,72 13,78 13,56
Brasil se destaca pela sua alta rotatividade no setor formal, mas a
rotatividade é maior nos informais, nas empresas menores e no período
mais recente. Logo dada a importancia do setor informal o problema
é ainda maior que o captado no último slide
Determinantes Trabalhistas
• 3 componentes que em conjunto explicam o crescimento
da renda trabalhista nos últimos anos:
i) o acesso a posições no mercado de trabalho como
assalariado, “Efeito-Assalariamento”
ii) o acesso a empregos assalariados formais no setor
privado e, “Efeito-Formalização”
iii) a maior remuneração entre os assalariados no setor
privado (formais e principalmente informais).
“Efeito-Mais Salário”
Dando continuidade ao
crescimento da remuneração
dos empregados formais
Cinco estratégias complementares para aumentar a
remuneração dos trabalhadores com baixa qualificação
Crescimento na demanda por trabalho pouco qualificado
(ex.: frentes de trabalho, PAC, PAA)
Investimentos na melhoria da qualidade dos postos de
trabalho para trabalhadores pouco qualificados (melhoria
da qualidade das oportunidades existentes)
Promoção da qualificação profissional dos ocupados
(preparação para que aproveitem mais essas oportunidades)
Promoção de acordos, valorização do salário mínimo e
fiscalização do cumprimento da legislação trabalhista
Subsídios à remuneração dos trabalhadores pouco
qualificados (ex.: Abono Salarial e Salário Família)
Permitem que a
remuneração dos
trabalhadores acompanha
esse crescimento
Aumentam a
remuneração elevando
a escassez relativa
deste trabalhador e
promovendo o
crescimento da
produtividade do
trabalho)
 Em duas frentes o progresso ao longo da última década foi
particularmente limitado:
i) Subsídios ao trabalho dos empregos pouco qualificados, e
ii) Acesso desses trabalhadores ocupados à formação
profissional de qualidade.
 Em ambos os casos, importantes progressos adicionais podem
ser alcançados com base no reordenamento dos programas
existentes e na otimização de recursos.
Possibilidades para aperfeiçoar as políticas existentes
voltadas para o aumento na remuneração dos
empregados com baixa qualificação
Unificando o Abono Salarial e o Salário Família.
 Dois instrumentos com desenhos e fontes de financiamento
distintos para atingir o mesmo objetivo: subsidiar o trabalho de
empregados com baixa qualificação. Feito em países
desenvolvidos
Unificando os subsídios existentes ao trabalho de
empregados com baixa qualificação
 Garantir a cada empregado formal com baixa remuneração o
direito a fazer gratuitamente um módulo de 40 horas de um
curso de qualificação profissional de qualidade (certificado
pelo PRONATEC/MEC).
 O empregador paga o salário do trabalhador durante metade
das horas dedicadas ao curso de formação; a outra metade o
trabalhador retiraria de suas horas não trabalhadas (lazer).
 Área de concentração do curso: acordada entre
trabalhadores e empregadores => reforço dos vínculos de
trabalho, redução da rotatividade, ganhos adicionais de
produtividade.
Garantindo formação profissional continuada a todos os
empregados formais com baixa qualificação
 Redução na porcentagem da força de trabalho com baixa qualificação e baixa
remuneração.
 Reforço dos vínculos de trabalho, redução da rotatividade e ganhos adicionais
de produtividade.
 Incentivo ao trabalho e à formalização das relações de trabalho. Incentivo
tanto para o trabalhador quanto para o empregador.
 Casamento automático entre demanda e oferta por qualificação.
 Desnecessário identificar qualificações escassas e promover o casamento
entre trabalhadores e vagas.
 Maior velocidade na adequação da qualificação dos trabalhadores as
necessidades das empresas.
 Melhor adequação sobre local, momento e horário para a realização da
qualificação.
Vantagens da oferta de qualificação para empregados
formais de baixa remuneração
Valores do benefício
Salário (SM) Benefício
Adicional por Filho
Menor de 14 Anos
1 10% 5%
1,25 7,5% 3,75%
1,5 5% 2,50%
1,75 2,5% 1,25%
•Não haveria benefício para trabalhadores que ganham a partir de 2 salários
mínimos por mês
O novo desafio:
empregos mais estáveis e
produtivos
Proposta de Redesenho do Abono Salarial e
do Salário-Família e de Cursos
Profissionalizantes
• Como vem ocorrendo o acesso aos cursos
técnicos para os grupos efetivamente excluídos
(negros, mulheres, jovens, moradores de cidades
pobres e aqueles com menor nível educacional)?
Subsídios Empíricos à Proposta
Chances de grupos tradicionalmente
excluídos pertencerem ao universo da
política proposta
Grupos Chances de pertencerem ao universo da política
Mulheres 44,9% maiores que a de homens
Pretos 53% maiores que a dos brancos
Pardos 64% maiores que a dos brancos
Analfabetos 177% maiores que pessoas com acesso ao nível superior
Jovens de 20 a 24 anos 141% maiores que as de idosos
Cônjuges 12% maiores que pessoas de referência
Filhos 29% maiores que pessoas de referência
Trabalhador de Recife 32% maiores que um trabalhador da RMSP
170% maiores que conta própria
566% maiores que empregadores
284% maiores que servidores públicos
61,3% maiores que empregados sem carteira
63,9% maiores que aqueles com ocupação ignorada
Ocupados 126% maiores em 2013 que em 2002
Trabalhadores com carteira
Chances de grupos tradicionalmente
excluídos pertencerem ao universo da
política proposta
• Em suma, mantidas constantes as demais
características observáveis, a probabilidade de um
trabalhador pertencer à faixa de renda do
programa aumenta, em geral, entre os mais
jovens, menos escolarizados, filhos de chefes de
família, pretos e pardos, mulheres e moradores de
regiões menos abastadas.
Fonte: IPEA / SAE a partir da PME/IBGE
Qualificação Profissional
Estoque maior de cursos
de qualificação já
concluídos na faixa de
salários superiores a 2
SM.
Estoque acumulado de cursos de qualificação realizados
(Curso de qualificação concluídos - % dos empregados com carteira)
29.90
50.55
7.00
12.00
17.00
22.00
27.00
32.00
37.00
42.00
47.00
52.00
fev/03
mai/03
ago/03
nov/03
fev/04
mai/04
ago/04
nov/04
fev/05
mai/05
ago/05
nov/05
fev/06
mai/06
ago/06
nov/06
fev/07
mai/07
ago/07
nov/07
fev/08
mai/08
ago/08
nov/08
fev/09
mai/09
ago/09
nov/09
fev/10
mai/10
ago/10
nov/10
fev/11
mai/11
ago/11
nov/11
fev/12
mai/12
ago/12
nov/12
fev/13
1 a 2 SMs Mais de 2 SMs
Fonte: IPEA / SAE a partir da PME/IBGE
Rotatividade no emprego
Taxa de Substituição de Trabalhadores por Faixa Salarial
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
1 a 2 SM 75,7% 75,6% 79,7% 78,7% 78,6% 81,5% 81,1% 82,8%
mais de 2 SM 44,2% 45,6% 44,8% 43,2% 45,1% 47,2% 45,4% 45,5%
Taxa de Rotatividade Bruta por Faixa Salarial
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
1 a 2 SM 17,1% 17,4% 18,8% 19,5% 20,1% 22,0% 21,4% 22,7%
mais de 2 SM 10,9% 11,5% 11,3% 10,8% 11,6% 12,4% 11,2% 11,9%
Fonte: IPEA / SAE a partir da PME/IBGE
Rotatividade no emprego
Proporção não reempregada dos que terminam o vínculo 12 meses antes
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
1 a 2 SM 50,9% 47,4% 46,4% 44,1% 41,0% 40,3% 38,9%
mais de 2 SM 46,1% 42,1% 40,8% 39,3% 36,7% 36,4% 37,1%
Apesar do aumento da rotatividade bruta há
crescente facilidade de reinserção trabalhista formal
– problemas de incentivos, gastos públicos em alta e
Investimento nos conhecimentos específicos em baixa
Fonte: IPEA / SAE a partir da PME/IBGE
Rotatividade por Tipo de
Ocupação, Renda e Período
Taxa de Rotatividade Bruta por Faixa Salarial
Risco De set 2005 a ago de 2009 De set 2009 a out 2012
Abaixo da
Mediana
Acima da
Mediana
Abaixo da
Mediana
Acima da
Mediana
Posição na Ocupação Risco Risco Risco Risco
Conta própria que contribui 53,05 47,22 50,48 47,58
Conta própria que não contribui 37,31 39,57 40,53 42,08
Empregados até 5 empregados que contribui 24,63 24,24 23,53 29,02
Empregados até 5 empregados que não contribui 51,92 53,16 54,31 57,55
Empregados com mais de 5 empregados que contribui 17,27 15,32 17,24 15,09
Empregados com mais de 5 empregados que não contribui 57,69 60,63 61,43 64,56
Desocupados 71,99 72,98 78,05 79,44
Inativos 13,81 13,72 13,78 13,56
“Rotatividade é maior em informais, empresas menores e no período mais recente
Logo o dado de rotatividade formal em grandes empresas subestima a “dança das cadeiras”
Trabalhista.
Retrato Geral
•Retrato bastante favorável à proposta de redesenhar o
abono salarial e salário família oferecidos aos
trabalhadores na faixa de 1 a 2 salários mínimos.
•No foco predominam jovens, negros, mulheres da
periferia com nível mais baixo de escolaridade.
•baixo acúmulo de conhecimentos obtidos pela conclusão
de cursos de qualificação profissional.
• rotatividade no emprego é bem alta e crescente.
•Proposta propiciaria reduzir sua rotatividade e
intensificar seu acúmulo de capacidades produtivas.
Proposta de Redesenho do Abono Salarial e
do Salário-Família e de Cursos
Profissionalizantes
•Proposta procura expandir o escopo do
treinamento de desempregados oriundos do
setor formal.
•Procura diminuir incentivos para interrupção dos
vínculos trabalhistas.

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Apresentação do Lançamento do 4º Caderno Vozes da Nova Classe Média

  • 1.
  • 2. 4ª Edição CLASSE MÉDIA E EMPREGO ASSALARIADO
  • 3. Classe Média e Emprego Assalariado Emprego assalariado no setor privado é o que abrange o maior contingente da força de trabalho brasileira e, ainda, o que guarda relação mais íntima com o crescimento da classe média. O maior símbolo da nova classe média é a conquista da carteira de trabalho O 4º Caderno Vozes analisa as consequências deste processo , os seus determinantes e as novas políticas públicas.
  • 4. Mudanças intensas no mercado de trabalho brasileiro • Queda acentuada da taxa de desemprego que está no seu piso histórico, as dores do pleno emprego. • Aumento do assalariamento e da formalização: formais já superam os informais. • A escolaridade média e a renda do trabalho aumentaram de forma acelerada. Nos grupos mais vulneráveis cresceu mais. •Problemas: rotatividade alta e crescente; com baixo investimento em conhecimentos específicos aprendidos no emprego.
  • 5. Queda Progressiva da Taxa de Desemprego
  • 7. Evolução da Renda Per Capita Total das famílias Classe Média 2001 591 382 2011 783 576 Total 32,6 50,6 Anual 2,9 4,2 Nota: Valores expressos em R$ de 15 de abril de 2012. Indicadores Renda per capita (R$/mês) Variação percentual (2001-2011) Fonte: Estimativas produzidas pela SAE/PR com base na PNADs 2001 e 2011.
  • 8. O Papel do Trabalho Para o Crescimento da Renda das Famílias Determinantes Renda per capita resultante de variações nos fatores (R$/mês) Contribuição acumulada dos fatores para a diferença Contribuição acumulada dos fatores (em %) Contribuição individual de cada fator (em %) Linha de base 591 ....... ....... ........ Proporção de adultos 636 46 24 24 Renda não derivada do trabalho por adulto 677 86 45 21 Renda do trabalho por adulto 783 192 100 55 Fonte: Estimativas produzidas pela SAE/PR com base na PNADs 2001 e 2011. Nota: Valores expressos em R$ de 15 de abril de 2012. “55% do crescimento da renda per capita resulta de aumento da renda do trabalho de cada adulto, 24% do bonus demográfico e 21% renda de outras fontes (benefícios da previdencia, Bolsa Família etc)”
  • 9. Evolução da Escolaridade da Força de Trabalho 2001 2011 Variação absoluta Variação percentual total (%) 2001 2011 Todos os trabalhadores 6,7 8,5 1,8 27 29 47 Ocupados na classe média 7,1 8,0 0,9 12 30 43 Empregados no setor privado 7,3 9,0 1,7 23 32 52 Empregados no setor privado na classe média 7,7 8,6 0,9 12 34 48 Grupos de trabalhadores Escolaridade média Porcentagem com ao menos ensino médio completo (%) Fonte: Estimativas produzidas pela SAE/PR com base na PNADs 2001 e 2011. “A escolaridade média dos trabalhadores cresceu 27% em 10 anos”
  • 11. Remuneração e formalização no mercado de trabalho 2001 2011 2001 2011 Assalariados formais* 29 45 1.300 1.447 11,3 Outros ocupados, exceto assalariados formais 47 47 776 991 27,7 Total 76 92 976 1.215 24,5 Efeito da substituição do trabalho não remunerado e informal pelo assalariado formal ...... ...... 1.165 1.215 4,3 Indicadores Ocupação (milhões) Remuneração (R$/mês) Crescimento na remuneração (%) Aumenta os salários entre empregados formais (11,3%), especialmente nos informais (27,7%) E mais mudança de empregados informais para formais (4,3% das mudanças de remuneração
  • 12. Média do ano A Expansão trabalhista Continua? Variação Anual da Renda per Capita do Trabalho 2004 Média 3,6% 6,0% 6,27% 4,79% 6,12% 1,55% 6,25% 3,66% 5,07% Mediana 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 4,5% 8,87% 7,94% 6,35% 7,36% 1,91% 7,35% 6,52% 8,29% Fonte: IPEA a partir dos microdados da PME/IBGE 3,49%* 5,65%* *Jun 2012 a Mai 2013 x Jun 2011 a Mai 2012
  • 13. Fonte: Ipea a partir dos microdados da PME/IBGE. Inclusão Horizontal – Taxa de Crescimento da Renda Individual de Grupos Excluídos 3.12% 4.44% 5.19% 6.33% 5.07% 5.42% 0.00% 1.00% 2.00% 3.00% 4.00% 5.00% 6.00% 7.00% Média Total Mulher Pretos/Pardos Menos 1 ano de estudo Mais de 6 pessoas no dom. Periferia Variação de Renda Real Junho 2012* a Maio 2013*
  • 14. Fonte: Ipea a partir dos microdados da PME/IBGE. Evolução da Renda Per Capita Sustentabilidade? Efeito Ano Equação de Renda Per Capita Trabalho PME 2002 a 2013 Maio* Controles: sexo, idade, cor, região metropolitana, número de moradores, posição na família, ano, e faixas de escolaridade. -7.64% -7.62% -1.55% 5.62% 12.47% 18.04% 21.34% 28.41% 35.84% 43.66% 48,53%* 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
  • 15. 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2011 20122009 2010 -4,4% Fonte: Ipea a partir dos microdados da PME/IBGE. -3,4% -6,5% -10,2% -13,5% -16,7% -19,2% -19,7% -25% -28,4% 0 -5 -20 -25 -30 -10 -15 Dummy Interativa Ano – 11 Anos ou + de Estudo Sustentabilidade? Efeito Equidade Retorno Educação Equação de Renda Per Capita PME 2002 a 2013 Maio* Controles: sexo, idade, cor, região metropolitana, número de moradores, posição na família, ano, e faixas de escolaridade.
  • 16. Decomposição Trabalhista da Renda Real Individual Renda do Trabalho Individual 15-60 anos 2012 a 2013 Ano Renda de Todos Trabalhos Salário-Hora (Renda Positiva) por Anos de Estudo Anos de Estudo Horas Trabalhadas Taxa de Ocupação na PEA Taxa de Participaçã o no Mercado de Trabalho x x x x Jun 2012 -Mai 2013 917,88 3,30 10,29 41,9 0,90 0,72 Jun 2011 -Mai 2012 890,11 3,23 10,15 42,2 0,90 0,71 Taxa de Variação Annual 3,12% 2,26% 1,38% -0,71% -0,17% 0,35% Renda do Trabalho Individual 15-60 anos 2003 a 2013 Ano Renda de Todos Trabalhos Salário-Hora (Renda Positiva) por Anos de Estudo Anos de Estudo Horas Trabalhadas Taxa de Ocupação na PEA Taxa de Participaçã o no Mercado de Trabalho x x x x Jun 2012 -Mai 2013 917,88 3,30 10,29 41,9 0,90 0,72 Jun 2002 -Mai 2003 668,64 3,22 8,88 42,8 0,80 0,68 Taxa de Variação Annual 3,22% 0,26% 1,48% -0,21% 1,16% 0,49% 2012 a 2013 2003 a 2013
  • 17. Os desafios: Como garantir aumento de produtividade dos trabalhadores compatível com aumentos de salário? Outro problema é a rotatividade alta e crescente
  • 19. Fonte: IPEA / SAE a partir da PME/IBGE Rotatividade por Tipo de Ocupação, Renda e Período Taxa de Rotatividade Bruta por Faixa Salarial Risco De set 2005 a ago de 2009 De set 2009 a out 2012 Abaixo da Mediana Acima da Mediana Abaixo da Mediana Acima da Mediana Posição na Ocupação Risco Risco Risco Risco Conta própria que contribui 53,05 47,22 50,48 47,58 Conta própria que não contribui 37,31 39,57 40,53 42,08 Empregados até 5 empregados que contribui 24,63 24,24 23,53 29,02 Empregados até 5 empregados que não contribui 51,92 53,16 54,31 57,55 Empregados com mais de 5 empregados que contribui 17,27 15,32 17,24 15,09 Empregados com mais de 5 empregados que não contribui 57,69 60,63 61,43 64,56 Desocupados 71,99 72,98 78,05 79,44 Inativos 13,81 13,72 13,78 13,56 Brasil se destaca pela sua alta rotatividade no setor formal, mas a rotatividade é maior nos informais, nas empresas menores e no período mais recente. Logo dada a importancia do setor informal o problema é ainda maior que o captado no último slide
  • 20. Determinantes Trabalhistas • 3 componentes que em conjunto explicam o crescimento da renda trabalhista nos últimos anos: i) o acesso a posições no mercado de trabalho como assalariado, “Efeito-Assalariamento” ii) o acesso a empregos assalariados formais no setor privado e, “Efeito-Formalização” iii) a maior remuneração entre os assalariados no setor privado (formais e principalmente informais). “Efeito-Mais Salário”
  • 21. Dando continuidade ao crescimento da remuneração dos empregados formais
  • 22. Cinco estratégias complementares para aumentar a remuneração dos trabalhadores com baixa qualificação Crescimento na demanda por trabalho pouco qualificado (ex.: frentes de trabalho, PAC, PAA) Investimentos na melhoria da qualidade dos postos de trabalho para trabalhadores pouco qualificados (melhoria da qualidade das oportunidades existentes) Promoção da qualificação profissional dos ocupados (preparação para que aproveitem mais essas oportunidades) Promoção de acordos, valorização do salário mínimo e fiscalização do cumprimento da legislação trabalhista Subsídios à remuneração dos trabalhadores pouco qualificados (ex.: Abono Salarial e Salário Família) Permitem que a remuneração dos trabalhadores acompanha esse crescimento Aumentam a remuneração elevando a escassez relativa deste trabalhador e promovendo o crescimento da produtividade do trabalho)
  • 23.  Em duas frentes o progresso ao longo da última década foi particularmente limitado: i) Subsídios ao trabalho dos empregos pouco qualificados, e ii) Acesso desses trabalhadores ocupados à formação profissional de qualidade.  Em ambos os casos, importantes progressos adicionais podem ser alcançados com base no reordenamento dos programas existentes e na otimização de recursos. Possibilidades para aperfeiçoar as políticas existentes voltadas para o aumento na remuneração dos empregados com baixa qualificação
  • 24. Unificando o Abono Salarial e o Salário Família.  Dois instrumentos com desenhos e fontes de financiamento distintos para atingir o mesmo objetivo: subsidiar o trabalho de empregados com baixa qualificação. Feito em países desenvolvidos Unificando os subsídios existentes ao trabalho de empregados com baixa qualificação
  • 25.  Garantir a cada empregado formal com baixa remuneração o direito a fazer gratuitamente um módulo de 40 horas de um curso de qualificação profissional de qualidade (certificado pelo PRONATEC/MEC).  O empregador paga o salário do trabalhador durante metade das horas dedicadas ao curso de formação; a outra metade o trabalhador retiraria de suas horas não trabalhadas (lazer).  Área de concentração do curso: acordada entre trabalhadores e empregadores => reforço dos vínculos de trabalho, redução da rotatividade, ganhos adicionais de produtividade. Garantindo formação profissional continuada a todos os empregados formais com baixa qualificação
  • 26.  Redução na porcentagem da força de trabalho com baixa qualificação e baixa remuneração.  Reforço dos vínculos de trabalho, redução da rotatividade e ganhos adicionais de produtividade.  Incentivo ao trabalho e à formalização das relações de trabalho. Incentivo tanto para o trabalhador quanto para o empregador.  Casamento automático entre demanda e oferta por qualificação.  Desnecessário identificar qualificações escassas e promover o casamento entre trabalhadores e vagas.  Maior velocidade na adequação da qualificação dos trabalhadores as necessidades das empresas.  Melhor adequação sobre local, momento e horário para a realização da qualificação. Vantagens da oferta de qualificação para empregados formais de baixa remuneração
  • 27. Valores do benefício Salário (SM) Benefício Adicional por Filho Menor de 14 Anos 1 10% 5% 1,25 7,5% 3,75% 1,5 5% 2,50% 1,75 2,5% 1,25% •Não haveria benefício para trabalhadores que ganham a partir de 2 salários mínimos por mês
  • 28. O novo desafio: empregos mais estáveis e produtivos
  • 29. Proposta de Redesenho do Abono Salarial e do Salário-Família e de Cursos Profissionalizantes • Como vem ocorrendo o acesso aos cursos técnicos para os grupos efetivamente excluídos (negros, mulheres, jovens, moradores de cidades pobres e aqueles com menor nível educacional)? Subsídios Empíricos à Proposta
  • 30. Chances de grupos tradicionalmente excluídos pertencerem ao universo da política proposta Grupos Chances de pertencerem ao universo da política Mulheres 44,9% maiores que a de homens Pretos 53% maiores que a dos brancos Pardos 64% maiores que a dos brancos Analfabetos 177% maiores que pessoas com acesso ao nível superior Jovens de 20 a 24 anos 141% maiores que as de idosos Cônjuges 12% maiores que pessoas de referência Filhos 29% maiores que pessoas de referência Trabalhador de Recife 32% maiores que um trabalhador da RMSP 170% maiores que conta própria 566% maiores que empregadores 284% maiores que servidores públicos 61,3% maiores que empregados sem carteira 63,9% maiores que aqueles com ocupação ignorada Ocupados 126% maiores em 2013 que em 2002 Trabalhadores com carteira
  • 31. Chances de grupos tradicionalmente excluídos pertencerem ao universo da política proposta • Em suma, mantidas constantes as demais características observáveis, a probabilidade de um trabalhador pertencer à faixa de renda do programa aumenta, em geral, entre os mais jovens, menos escolarizados, filhos de chefes de família, pretos e pardos, mulheres e moradores de regiões menos abastadas.
  • 32. Fonte: IPEA / SAE a partir da PME/IBGE Qualificação Profissional Estoque maior de cursos de qualificação já concluídos na faixa de salários superiores a 2 SM. Estoque acumulado de cursos de qualificação realizados (Curso de qualificação concluídos - % dos empregados com carteira) 29.90 50.55 7.00 12.00 17.00 22.00 27.00 32.00 37.00 42.00 47.00 52.00 fev/03 mai/03 ago/03 nov/03 fev/04 mai/04 ago/04 nov/04 fev/05 mai/05 ago/05 nov/05 fev/06 mai/06 ago/06 nov/06 fev/07 mai/07 ago/07 nov/07 fev/08 mai/08 ago/08 nov/08 fev/09 mai/09 ago/09 nov/09 fev/10 mai/10 ago/10 nov/10 fev/11 mai/11 ago/11 nov/11 fev/12 mai/12 ago/12 nov/12 fev/13 1 a 2 SMs Mais de 2 SMs
  • 33. Fonte: IPEA / SAE a partir da PME/IBGE Rotatividade no emprego Taxa de Substituição de Trabalhadores por Faixa Salarial 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 1 a 2 SM 75,7% 75,6% 79,7% 78,7% 78,6% 81,5% 81,1% 82,8% mais de 2 SM 44,2% 45,6% 44,8% 43,2% 45,1% 47,2% 45,4% 45,5% Taxa de Rotatividade Bruta por Faixa Salarial 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 1 a 2 SM 17,1% 17,4% 18,8% 19,5% 20,1% 22,0% 21,4% 22,7% mais de 2 SM 10,9% 11,5% 11,3% 10,8% 11,6% 12,4% 11,2% 11,9%
  • 34. Fonte: IPEA / SAE a partir da PME/IBGE Rotatividade no emprego Proporção não reempregada dos que terminam o vínculo 12 meses antes 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 1 a 2 SM 50,9% 47,4% 46,4% 44,1% 41,0% 40,3% 38,9% mais de 2 SM 46,1% 42,1% 40,8% 39,3% 36,7% 36,4% 37,1% Apesar do aumento da rotatividade bruta há crescente facilidade de reinserção trabalhista formal – problemas de incentivos, gastos públicos em alta e Investimento nos conhecimentos específicos em baixa
  • 35. Fonte: IPEA / SAE a partir da PME/IBGE Rotatividade por Tipo de Ocupação, Renda e Período Taxa de Rotatividade Bruta por Faixa Salarial Risco De set 2005 a ago de 2009 De set 2009 a out 2012 Abaixo da Mediana Acima da Mediana Abaixo da Mediana Acima da Mediana Posição na Ocupação Risco Risco Risco Risco Conta própria que contribui 53,05 47,22 50,48 47,58 Conta própria que não contribui 37,31 39,57 40,53 42,08 Empregados até 5 empregados que contribui 24,63 24,24 23,53 29,02 Empregados até 5 empregados que não contribui 51,92 53,16 54,31 57,55 Empregados com mais de 5 empregados que contribui 17,27 15,32 17,24 15,09 Empregados com mais de 5 empregados que não contribui 57,69 60,63 61,43 64,56 Desocupados 71,99 72,98 78,05 79,44 Inativos 13,81 13,72 13,78 13,56 “Rotatividade é maior em informais, empresas menores e no período mais recente Logo o dado de rotatividade formal em grandes empresas subestima a “dança das cadeiras” Trabalhista.
  • 36. Retrato Geral •Retrato bastante favorável à proposta de redesenhar o abono salarial e salário família oferecidos aos trabalhadores na faixa de 1 a 2 salários mínimos. •No foco predominam jovens, negros, mulheres da periferia com nível mais baixo de escolaridade. •baixo acúmulo de conhecimentos obtidos pela conclusão de cursos de qualificação profissional. • rotatividade no emprego é bem alta e crescente. •Proposta propiciaria reduzir sua rotatividade e intensificar seu acúmulo de capacidades produtivas.
  • 37. Proposta de Redesenho do Abono Salarial e do Salário-Família e de Cursos Profissionalizantes •Proposta procura expandir o escopo do treinamento de desempregados oriundos do setor formal. •Procura diminuir incentivos para interrupção dos vínculos trabalhistas.