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Porto Alegre, 12 de julho de 2011



   vdurogarcia@terra.com.br

                                    1
Época             The Economist –
Porquê o transplante é tão                                       11 de outubro de 2008
                                          14 de agosto de 2008
“especial” a ponto de ter:

 legislação própria

 organizações nacional e estaduais

 tanto apelo na mídia e na sociedade


    Lei nº 9.434 de 04/02/97
    decreto nº 2.170 de 04/03/97
    Lei nº 10.211 de 23/03/01
    Decreto nº 2.268 de 30/06/97
    Resolução CFM nº 1.489 de 08/08/97        CPI do tráfico de órgãos
    Portaria nº 901 de 16/08/00               Avaliação do TCU
    Portaria n º 91 de 23/01/01
    Portaria n º 2.600 de 21/10/09
                                                                                         2
remoção de órgãos /
tecidos do doador

        Binômio             magia
   doação - transplante
        indivisível
                          dificuldade



implante no receptor
                                        3
Fernando del Rincon - Museu do Prado




Fra Angélico - Florença




    Dia 27 de setembro - Dia Nacional do Doador
            Protagonistas: receptor e doador
            Personagens e cenário                                          4
 doença terminal
  do órgão

 vontade de
  realizar

 ausência de
  contra-indicação



                     Picasso
   rim
                                                 córneas
         coração
                                                 válvulas
         fígado
         pulmão                                 ossos
         pâncreas                               pele
         intestino




   membros superiores                       células hematopoiéticas
   face                                     ilhotas de pâncreas
   traquéia              rotina
                                             hepatócitos
   laringe               investigação      células neuronais
                                                                        6
 fígado
 coração
 pulmão
 medula óssea
 intestino
 pele
 rim
 pâncreas
 córneas
 válvula cardíaca
 ossos
 Rim:        96%
 Pâncreas: 96%
 Fígado:     89%
 Coração: 89%
 Pulmão:     82%
 Intestino: 78%


Registro UNOS 2009

   perda anual
      de 4%
                     9
número de doadores  órgãos é
suficiente para atender demanda ?




                                    10
Necessidade estimada e transplantes - 2010

                                                                                           Necessidade pmp
                                                             realizado
                      17100                                                                Córneas:     90
                                                             necessidade
 18000                                                                                     Rim:         70
               75%
 16000                                                                                     Fígado:      30
                                      13300
 14000        12781                                                                        Pulmão:      8
                                                                                           Coração:     8
 12000
                                                                                           Pâncreas:    3
 10000
  8000                         35%                   5700
  6000
                               4621
   4000                                       25%
                                                                     1520
   2000                                                                             1520
                                              1410           11%
         0                                                                  4%                    570
                                                               166                          23%
             córnea                                                            60
                              rim                                                             133
                                          fígado
                                                            coração
                                                                            pulmão
                                                                                           pâncreas


                                                                                                             11
34151
35000

30000
                 23676
25000

20000

15000

10000                     6250

 5000
                                      485         344        132       126
   0
        rim     córnea   fígado   rim-pânceas   coração   pâncreas   pulmão
80000


70000


60000
           • Pacientes em lista de espera para Tx rim
           • Doadores falecidos
50000


40000


30000


20000


10000


   0
        1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
   risco cirúrgico

    perda do enxerto por rejeição aguda


  risco de perda do enxerto a longo prazo


  Morbidade relacionada à imunossupressão

      Falta de doadores
Transplante
   tornou-se                                melhores resultados
 vítima de seu                              mais indicações
    sucesso
                                            falta de doadores
                                                                   14
número de doadores  órgãos   NÃO   é
  suficiente para atender demanda




          Porquê?
                                        15
• rim
familiar   • medula óssea
           • fígado
           • pulmão




              • tecidos
              • rim
              • pulmão
              • fígado




                    • órgãos
                    • tecidos
Porque faltam doadores de órgãos ?
1. Número de potenciais doadores de órgãos
                é pequeno




                  Bruegel, sec. XV




 Mortes por ano       Morte encefálica por ano   60 – 80 pmp
  1,3 milhão                  13 mil             1% das mortes
2. O processo doação – transplante é complexo
                        Sociedade
                                          detecção potencial doador


  acompanhamento de                                      avaliação
      resultados
                                                            manutenção

                             Objetivo:
       transplante                                            diagnóstico de
                         efetivar > 50% dos                   morte encefálica
                        potenciais doadores
      distribuição                                            Documentar a
                                                              morte encefálica
            remoção de
          órgãos e tecidos                             consentimento
                                                          familiar
                             aspectos
                             logísticos


                                                                             18
2010

 1,3 milhões por ano


• órgãos: 60 – 100 pmp/ano (70) - (13.300)
• córneas: 5% das mortes ?       (70.000)




• órgãos: 36,4 pmp/ano - 6.979 (52%)




• órgãos: 1.842 (9,6 pmp) 14% dos possíveis doadores -
                            26% dos potenciais doadores
• córneas: + 12.000 (62 pmp) 17% dos possíveis doadores)
                                                           19
 Intensivistas
 taxa de morte encefálica
                                     Neurologistas
 leitos de UTI
                                     Coordenadores hospitalares Tx
 equipamentos para documentar ME
                                     Equipes de remoção
 intenção de doar da população
                                     Equipes de transplantes
                                     Central Estadual de Tx




                                                                  20
 50 - 60 por milhão de população
 0,5 – 0,75% das mortes
 1 – 4% das mortes em hospital
 10 – 15% das mortes em UTI
Alves Júnior. J Bras Transplante 2003, 6:208-210

                               São Luiz, 2003                                             105
Abreu Santos ALG. J Bras Nefrol 2006, 28:25-30

                                Aracaju, 2002                             76
Boni R. J Bras Transplante 2002, 5:59-64
                                                                                                      encontrado:
                             São Paulo, 2001                                          100             76 - 105 pmp
Pestana JOM. Lancet 1993, 341:118

                             São Paulo, 1991                                          100
Registro Brasileiro de Transplante 2008 , 13 (2):28-30

                                Brasilia, 2008                                 81

                                                    0    20     40   60   80        100         120



      Maior incidência de morte encefálica que a observada nos países desenvolvidos:
                                                              50-60 pmp
                                      associada a violência e acidentes de trânsito ?                            22
Início do processo:
     Local:
 UTI
 Emergência
 Sala de recuperação


  Detecção:

 determinar a causa inicial do coma

 graduar o coma

 diagnosticar a Morte Encefálica

 comunicar o diagnóstico
Se                             Causa:
                                 Acidente vascular cerebral 50%
 coma de causa conhecida       Trauma crâneo - encefálico 40%
 em Glasgow 3                   Encefalopatia anóxica      5%
                                 Tumores primários do SNC   2%
 no respirador                  Outras                     3%



                       Grau: Escala de Glasgow: 3 a 15
                          resposta verbal: 1 a 5
                          resposta motora: 1 a 6
                          resposta ocular: 1 a 4


                  abrir protocolo de morte encefálica
             (comunicar a família o início do protocolo)
Protocolo de morte encefálica

                 1 º teste clínico

   intervalo 6 - 48 horas de acordo com a idade
                                                                CFM
                 2 º teste clínico
                                                            Resolução CFM
                                                          nº 1.489 de 08/08/97

           documentação diagnóstica


          2 médicos não envolvidos com
        equipes de remoção ou transplante.


                                                  Decreto
     Pelo menos um neurologista
                                         Decreto nº 2.170 de 04/03/97
Doppler Transcraniano
                         Com fluxo sanguíneo   Sem fluxo sanguíneo




      Equipamento mais promissor



 portátil
 baixo custo
 poucos profissionais
   capacitados
                                                                     26
Diagnóstico de morte encefálica

 O diagnóstico de morte encefálica é de responsabilidade do CFM
        Lei nº 9434: 4 de fevereiro de 1997


 Dois médicos não envolvidos com equipes de remoção ou transplante
        Resolução CFM 1480: 08 de agosto de 1997


 Um dos médicos com título de especialização em neurologia
         Decreto nº 2268: 30 de junho de 1997

                         Qual vale:
                          Resolução CFM ?
                              interpretação SP
                          Decreto Lei ?
                              interpretação Brasil
                                                                      27
Regra geral
Maior número leitos UTI    →    maior número de ME         → ↑ doadores

RS
              ↑ UTIs → não ↑   diagnóstico de ME


  Vacaria
                            intensivistas não motivados
  Gravataí
                            sem neurologista (permanente)
  Cachoeirinha
                            sem equipamentos
  Alvorada
                            sem coordenadores hospitalares

                                                                      28
A doação de órgãos ainda é vista como um
   tabu por grande parte da população




                                           29
Pergunta que faltou:
Se necessitasse de um transplante,
gostaria que lhe doassem o órgão?




                                     30
 Consentimento informado                          (1968)
                                Lei no 5.479 - 10 /08/68




 Consentimento presumido forte + Escolha mandatória
                 Lei no 9.434 - 04/02/97              (1998)           Decreto no 2.170 - 04/03/97




 Consentimento informado + Escolha mandatória                                                  (1999)
                           Medida Provisória nº 1.718 - 04/10/98




 Consentimento informado                             (2001)       Jan 1998 – Dez 1999
                    Lei nº 10.211 - 23/03/01

      Documento                                n              Não doador
      Documento identidade            9,551,780            4,625,789     (48.4%)
      Carteira motorista              3,330,478            1,973,949     (59.3%)
                                                                                                     31
Entrevista familiar

                estratégia


Oferecer a oportunidade de transformar a tragédia

da perda de um familiar em um ato nobre de doação,

este gesto pode atenuar a dor e servir como consolo.
inicia e dá andamento ao processo
                     papel decisivo



 detecção do potencial doador

 avaliação do potencial doador

 diagnóstico de morte encefálica

 manutenção do potencial doador




                                          33
 elabora a logística do processo de doação
    quem é ?                        função:    organiza progamas educacionais
                                                   para profissionais e
 profissional da instituição
                                                   para a comunidade.
   curso superior

   acessível                                      formação:
 Estimulado                                            cursos

 Com conhecimento                                 regulamentação:
                                                        portaria normatizando
 comprometido com o cargo:
                                                   educação continuada:
 espirito de equipe e liderança
                                                        encontros anuais

    Portaria 905 de 16-08 -2000                    ressarcimento
    Portaria 1.752 de 23-09 -2005                       salário
    Portaria 1.262 de 16-06 -2006                       honorários
    Portaria 2.600 de 21-10 -2009                       diminuição carga horária
                                                                                       34
 política de transplante no estado

 logística do processo doação – transplante

    diagnóstico de morte encefálica

        análise dos documentos

        resolução de problemas

    sorologia

    entrevista familiar

    remoção dos órgãos / tecidos

 alocação dos órgãos e tecidos
Risco 1.000 xs > vôos comerciais


                                       Remoção de rins, sem remoção de fígado:
                                        equipes Tx renal recusam remover fora da cidade.

                                       Equipes de remoção de fígado removem rins
                                        sem grande interesse (70% NTA).

                                      Equipes de remoção de órgãos abdominais




 aeronaves e veículos confiáveis
 obrigatoriedade de seguro de vida para equipe
  que desloca-se para remover ou buscar
 órgãos ou tecidos por via aérea ou terrestre.
O que se busca do cenário e dos personagens ?

                                 em cada estado

 UTIs / emergências                                   treinamento e motivação
     número suficiente de leitos e       equipadas     intensivistas / neurologistas
 CHTx / OPOs                                              diagnóstico de ME

     treinados  remunerados e com metas                  critérios de exclusão

 Equipes de remoção / transplante                         manutenção do potencial doador
     disponíveis
                                                       métodos documentais de ME
 Central de transplante eficiente                         transferir potencial doador
     logística adequada                                   tercerizar o diagnóstico ou a documentação
          transporte aéreo e terrestre
                                                           médicos e equipamentos do hospital


                                                              Presuposições:
                                                                      • vontade política
                                                                      • financiamento
                                                                                                         37
8
                                                                                 140% em
     pmp
                                                Política de                                  7,3
                                                                                  6 anos
                                               Transplantes
7
                                          medidas                                    6
                                              legais
6                                             financeiras
                                              organizacionais      5,2
                                                                            5,1
                                              educacionais 5,1
5

                                                     3,8
4
                    3,2
      3                     3            3,1
             2,7                  2,7
3

2

1

0
    1993   1994    1995   1996   1997   1998      1999     2000   2001    2002     2003    2004

                                                                                                   38
 organização:
          emprego de modelo semelhante ao Espanhol
          criação da Organização Nacional (SNT)
          criação de organizações estaduais (CNCDO).
          emprego de coordenadores hospitalares de transplante
      financiamento
          fundo específico para financiamento dos transplantes
          pagamento da procura de doadores: módulos
•.        pagamento do acopanhamento pós-transplante
      legislação
                                                                       Resultado:
          listas de esperas estaduais – controladas pelo governo
          consentimento informado para a doação
                                                                       > 100% nas
          proibição de qualquer forma de comércio                   taxas de doação
          autorização judicial para transplante com DVNP             e transplante
          penalidades para infrações
                                                                    entre 1998 e 2004
      educação
          cursos de formação de CHTx                                e estagnação a
          criação de ONGs na área de doação e transplante           partir de então.
                                                                                        39
1997 - 2003


         SNT / OPAS
         SNT / UNB
         ABTO


               horas    n     alunos
Avançado          40    20       920
Básico           8-16   18     > 1000


  Não realizados
   Maranhão         Rondonia
   Roraíma          Tocantins
   Amapá            Acre
                                        40
8   pmp      7,3                   Apagão          35% em
                                Transplantes       2,5 anos
7                         6,3
                                           6
6                                                   5,4

5

4

3

2

1

0
      2004         2005             2006       jun/07

                                                              41
Apagão dos transplantes no Brasil
      Taxa de doação                                                                Relatório TCU
                                                                                           falhas
SNT
• organograma ?
                                                                                 • GTA
• planejamento ?
• financiamento (PPA) ?                                                          • Câmaras Técnicas
                                                                                     • reuniões ?
                                                                                     • decisões ?
• desigualdades entre estados
• programa informatizado com falhas                            medicações
• cadastramento e recadastramento de centros (critérios ? )         • imunossupressores
                                                                           • preço
• problemas na alocação
                                                                           • falta
       • de córneas
                                                                    • outras medicações
       • elevada recusa dos centros
       • de rim                                                • resultados dos transplantes (?)
       • qual pontuação é usada? não transparência             • banco de válvulas: não cadastramento
       • prejuízo para crianças e para minorias étnicas
       • intercâmbio por todo o país                           • banco de pele: sem portaria sobre valores
       • maior gasto com investigações repetidas               • CNNCDO ineficiente
                                                               • não normatização do doador limítrofe
• distorções nos critérios de aceitação de órgãos
                                                               • pequena proteção ao doador vivo
       sorologias idade
                                                                      • acompanhamento anual
    Ausência de uma política efetiva de transplantes no país                                                 42
                                                                      • registro / seguro de vida
• novo coordenador do SNT
     • interessado no desenvolvimento dos transplantes
     • maior autonomia para as centrais estaduais

• ações de algumas centrais com apoio do estado
     • Santa Catarina
     • São Paulo
     • Ceará

• campanhas / notícias positivas
     • JN da Rede Globo: notícias positivas sobre transplante em várias edições

• atuação da ABTO
     • vários cursos de formação de coordenadores hospitalares em alguns estados
     • assessoria informal a algumas centrais




           educacionais
           organizacionais
           financiamento
                                                                                   43
 1 - 1,5 doadores pmp/ano




Em 10 anos: 20 doadores efetivos pmp/a
                                         44
nos próximos 10 anos:
 elaborada no 2o semestre 2007      1 - 1,5 doadores pmp/ano


Taxa estimada de potenciais doadores: 70 pmp/a

   Detecção de potenciais doadores: (70%): 50 pmp/a

   Não efetivação da doação:        (60%): 30 pmp/a
        recusa da família             (25%): 12 pmp/a
        contra-indicação / manutenção (25%): 12 pmp/a
        outras causas                  (10%): 6 pmp/a


           doadores efetivos 20 pmp/a
                taxa de efetivação de 40%                       45
Dividir os estados em cinco grupos, de acordo com a taxa
atual de doadores e estabelecer metas para cada grupo,
em prazo determinado (2010), com avaliação trimestral:




                               Atual: 4– 6   Atual: 2 – 4   Atual: 0 – 2
Atual: 9 – 15   Atual: 6 – 9
                               Meta: > 7,5   Meta: > 5      Meta: > 3
Meta: > 15      Meta: > 10

                                  MG              RN        MA       AM
   SC               CE
                                  RJ              BA        PB       AL
   RS               DF
                                  PE              MT        PI       PA
   SP               PR
                                  MS              GO        AP       TO
                    ES
                                  SE              AC        RR       RO
55% em
                                                                  3 anos

                Retomada dos                               9,6
10               transplantes                8,7
                                7,2
                6,2
 8

 6

 4

 2

     0
         2007
                      2008
                                      2009
                                                   201 0
                                                                           47
70 pmp/ano (13.000)           2010
    36,4 pmp/ano (52%)


   9,9 pmp (27,2%)

    9,6 pmp (26,4%)

 recusa de doação:      26%
 parada cardíaca:        18%
 contra-indicação médica: 14%
 ME não confirmada:       5%
 outras causas:           9%

                                    48
problemas

                         não identificação: 48%



dos identificados:
  não autorização familiar   26%
  parada cardíaca:           18%
  contra-indicação médica : 14%
Possíveis doadores: 70 – 100 pmp
90
            pmp
                                                                           2010                                                                     AM
                                                                                                                                                     AP
80   77,4
                                                               3 trimestres 2009                                                                     RO
                                                                                                                                                     RR
70
            63,8                                      Objetivo: > 50 pmp                                                                             TO

60

50                 48,6   47,9   47,8


                                                                                                        potenciais doadores                             36,4
40                                      37,9
                                               34,6   34,3   34,2   33,7   33,3
                                                                                                        doadores efetivos
                                                                                  32,3   31,5
30                                                                                              28,5
                                                                                                        24,5 23,5
                                                                                                                    21,3
                                                                                                                           20
20                                                                                                                              17,2   16,1
                                                                                                                                              13

10
                                                                                                                                                   4,7


0
      DF SP ES SC PB CE PR GO PE RS MS RN RJ                                                     PI MG BA AC MT MA SE PA AL BR

                                                                                                                                                            50
39,1
pmp 40

                                                                               2010
                36,9
                       36,1

    35                        33,3 32,7


    30
                                          27,2 26,7
                                                      25,1
                                                                                   Objetivo: > 40%                                            27,2

    25
                                                             21,1

    20                                                              18,9
                                                                           16,5 16,1

    15                                                                                 13,7 13,3
                                                                                                   11,2
                                                                                                          9,9   9,3
    10                                                                                                                8,8   8,8

                                                                                                                                  6,1
                                                                                                                                        4,9
     5

     0
         CE SC RS SP MG ES AL PR DF PE BA RJ PB AC MS MA PA GO PI SE MT                                                                       BR




                                                                                                                                                   51
25


                                                                       2010
                      pmp
     21,2


20
                                                                                                                                          AM
            17,5
                                                           Objetivo 2017: 20 pmp                                                          AP
                                                                                                                                          RO
                   14,8                                                                                                                   RR
15                        14,2                                                                                                            TO
                                 12,6
                                        11,7

                                                                                                                                            9,9
10                                             9,1

                                                     7,6
                                                           6,8   6,5
                                                                       6
                                                                           5,1
5
                                                                                 3,7
                                                                                       3,3
                                                                                             2,9   2,8   2,5
                                                                                                               1,7
                                                                                                                     1,2   1,2   1   1

0
     SP SC DF CE ES RS RN MG PR PB PE RJ BA MS GO AC PI MA PA AL SE MT                                                                     BR
                                                                                                                                                52
RS
BR




     53
50000
                                                                                                          46730
          transplantes / ano                                                                      43020
45000
          transplantados em acompanhamento                                                39584
40000                                                                             36449
                                                                          33680
35000                                                             30921
           perda anual tardios: 4%
                                                          27998
30000      perda no 1o ano:        15%
                                                  24781
25000                                     21886

                                  19172
20000                     16470
                  13978

15000     12000


10000
                                             4435             4756    4701            5403   5906     6390
        2362 2892   3590    3954     4095            4951                     4842
5000

   0
        1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
1. Prevenção de comércio
     I.    DVNP: autorizações comissão ética + CNCDO + judicial
     II.   Estrangeiro não residente no país: proíbe ingresso em LE ou Tx
2.   modificação critérios de alocação de rim - aprimoramento
3.   normatização do emprego e alocação de órgãos de doadores limítrofes
4.   hospital-dia para receptores de transplante de órgãos (2008)
5. Ressarcimento investigação par D/R no transplante com doador vivo (2008)
6.   pagamento do seguimento de doadores vivos (consulta anual)
7.   pagamento da investigação de receptores, para ingresso em lista de espera
8. programa informatizado moderno para as centrais de transplante (modelo SP)
9.   reajuste valores de procura de doadores    (100%)
                                                 Portaria 2.600 – 21/10/2009
10. Inclusão do banco de pele no financiamento
                                                 Portaria 2.620 - 21/10/2009
 Programa informatizado: “sendo” aprimorado
 “mistura” de modelos de procura: CHTx vs. OPOs
 normatização de alguns aspectos no diagnóstico de ME
 não remoção de órgãos de doadores limítrofes
 Proibição de membros de equipes de transplante: coordenador
  nacional, estadual ou de OPO




                                     Portaria 2.600 – 21/10/2009 (Regulamento Técnico)
                                     Portaria 2.620 - 21/10/2009
                                                                                         56
1.   reformulação SNT – fortalecido e descentralizado
2.    capacitação da central nacional – agilização na alocação entre estados
3.   GAE e Câmaras técnicas com reuniões periódicas e decisões
4.   credenciamento de equipes de remoção independentes de equipes de Tx
5. registro de doadores vivos (ABTO: fígado ok, rim: em estudo)
6.   programa informatizado para todos centros de transplante
7.   análise resultados dos transplantes: parâmetros mínimos
8.   educação continuada para coordenadores e intensivistas
9.   criação de centros de transplante nas regiões menos assistidas: norte e
     nordeste

                                            Portaria 2.600 – 21/10/2009 (Regulamento Técnico)
                                            Portaria 2.620 - 21/10/2009
potenciais doadores: 50 - 60 pmp                                  34
35
                                                                     31

30
                                                            26
                possibilidade
25                    de
                 crescimento                         21

20
                                            15
15                                  13

                         9,7
10

 5               3

       0,1
 0
     Japão   México   Brasil   Argentina   UK    Itália   USA    Potugal   Espanha
1. Aumentar o número de transplantes no País

2. Conhecer e melhorar os resultados dos transplantes do País

3. Justiça na alocação de órgãos e tecidos e nos resultados

4. Prevenir qualquer forma de transplante ilegal ou antiético

5. Proteção aos doadores vivos

6. Diminuir as desigualdades entre regiões e estados


                                                                59
doador
        vivo
 pessoa juridicamente capaz
  pode dispor gratuitamente
  de T/O/PCH para fins
  terapêuticos:


  em cônjuges ou parentes
   consangüíneos até o 4º
   grau, inclusive,
        ou
  em qualquer outra pessoa
   mediante autorização
   judicial.
                               60
• maior
   • capaz
   • consentimento informado



Autorização prévia em três níveis



       Penalidades
                                    61
OPTN
       62
 ainda não utilizados no Brasil
    não previstos em lei
    dificuldades técnicas
    alto custo

Discussão:
             Deve ser iniciado imediatamente
                            ou
      após melhora das taxas de doação em ME             

   Doadores em ME
    baixa taxa de detecção (potenciais doadores): 50%
    baixa taxa de efetivação: 25 – 30%
                                                             63
 transplante com doador vivo que exija autorização judicial,
 deve ser previamente avaliado e autorizado pela Comissão
 de Ética do Hospital e pela CNCDO.


 prevenção do “turismo para transplante” : proibido
  realizar transplantes em estrangeiros não residentes no
  país.
                 Portaria 2.600 de 21/10/2009

            Atendendo solicitação da ABTO e de
            acordo com a Declaração de Istambul
 creatinina
                                                      exame de urina
 acompanhamento por toda a vida
                                                      glicemia
    consultas (“pacote anual”)
                                                      colesterol
    investigação básica
                                                      triglicerídios
                    Portaria publicada em 2008
                                                      microalbuminúria
 registro de doadores                                proteinúria
                           ABTO iniciando


 prioridade em lista de espera aos doadores que venham
  a necessitar de transplante       Portaria 2.600 de 21/10/2009



 seguro de vida por um ano ou 6 meses           Aguardando

    valor do prêmio no “pacote do Tx” e hospital contrata
 Curso de Formação de Coordenadores Hospitalares de Transplante

    módulo I

    módulo II

 Curso de Formação de Coordenadores Educacionais de Transplante

 Encontro Regional da ABTO com intensivistas

 Curso de remoção de órgãos abdominais para transplante




                                                                   66
Disciplina eletiva sobre doação e
                                  transplante UFCMPA


Carga horária: 24 horas               Escolhida pelos

Conteúdo:                              alunos como a

 palestras                           melhor disciplina
                                     eletiva da faculdade
 acompanhamento / visita
                                          em 2008
     cirurgia transplante
     ambulatório de transplante
     Central de Transplante do RS

     Laboratório de Imunologia

 Avaliação:
     presença
     trabalho de conclusão


                                                            67
www.eusalvovidas.org.br   68
70
1993 - 1a edição do Jogo pela Vida

partida de futebol na praia no verão

    Transplantados x Médicos

   Santa Casa e Rádio Gaúcha




                                       71
72
Porém precisamos de mais
parceiros que possam gerar:

Engajamento     Seriedade    Aproximação




Credibilidade   Influência   Propagação




                                           73
74
 conhecendo e atuando no processo doação - transplante.

 difundindo este conhecimento em nosso meio.

 atuando para que este processo permaneça ético e transparente,
 beneficiando a toda sociedade.



                                Rene
                               Magritte
                                pintor
                              surrealista
                                belga




                                                                   75
Isto não é comigo - não é minha tarefa remover o galho.   76
Todo este trabalho tem um único objetivo:
    dar uma chance de vida para estes moços
                                              77
78
 é legal e ética a suspensão dos procedimentos de suportes
  terapêuticos quando determinada a ME em não doador

 o cumprimento dessa deve ser precedido de comunicação
  e esclarecimento sobre a ME aos familiares ou representantes
  legais, fundamentada e registrada no prontuário

 a data e hora registradas na Declaração de Óbito serão as
  mesmas da declaração de ME
                                                                 79
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Por que o transplante é tão especial

  • 1. Porto Alegre, 12 de julho de 2011 vdurogarcia@terra.com.br 1
  • 2. Época The Economist – Porquê o transplante é tão 11 de outubro de 2008 14 de agosto de 2008 “especial” a ponto de ter:  legislação própria  organizações nacional e estaduais  tanto apelo na mídia e na sociedade  Lei nº 9.434 de 04/02/97  decreto nº 2.170 de 04/03/97  Lei nº 10.211 de 23/03/01  Decreto nº 2.268 de 30/06/97  Resolução CFM nº 1.489 de 08/08/97  CPI do tráfico de órgãos  Portaria nº 901 de 16/08/00  Avaliação do TCU  Portaria n º 91 de 23/01/01  Portaria n º 2.600 de 21/10/09 2
  • 3. remoção de órgãos / tecidos do doador Binômio magia doação - transplante indivisível dificuldade implante no receptor 3
  • 4. Fernando del Rincon - Museu do Prado Fra Angélico - Florença Dia 27 de setembro - Dia Nacional do Doador  Protagonistas: receptor e doador  Personagens e cenário 4
  • 5.  doença terminal do órgão  vontade de realizar  ausência de contra-indicação Picasso
  • 6. rim  córneas  coração  válvulas  fígado  pulmão  ossos  pâncreas  pele  intestino  membros superiores  células hematopoiéticas  face  ilhotas de pâncreas  traquéia  rotina  hepatócitos  laringe  investigação  células neuronais 6
  • 7.  fígado  coração  pulmão  medula óssea  intestino  pele
  • 8.  rim  pâncreas  córneas  válvula cardíaca  ossos
  • 9.  Rim: 96%  Pâncreas: 96%  Fígado: 89%  Coração: 89%  Pulmão: 82%  Intestino: 78% Registro UNOS 2009 perda anual de 4% 9
  • 10. número de doadores  órgãos é suficiente para atender demanda ? 10
  • 11. Necessidade estimada e transplantes - 2010 Necessidade pmp realizado 17100 Córneas: 90 necessidade 18000 Rim: 70 75% 16000 Fígado: 30 13300 14000 12781 Pulmão: 8 Coração: 8 12000 Pâncreas: 3 10000 8000 35% 5700 6000 4621 4000 25% 1520 2000 1520 1410 11% 0 4% 570 166 23% córnea 60 rim 133 fígado coração pulmão pâncreas 11
  • 12. 34151 35000 30000 23676 25000 20000 15000 10000 6250 5000 485 344 132 126 0 rim córnea fígado rim-pânceas coração pâncreas pulmão
  • 13. 80000 70000 60000 • Pacientes em lista de espera para Tx rim • Doadores falecidos 50000 40000 30000 20000 10000 0 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
  • 14. risco cirúrgico  perda do enxerto por rejeição aguda  risco de perda do enxerto a longo prazo  Morbidade relacionada à imunossupressão  Falta de doadores Transplante tornou-se  melhores resultados vítima de seu  mais indicações sucesso  falta de doadores 14
  • 15. número de doadores  órgãos NÃO é suficiente para atender demanda Porquê? 15
  • 16. • rim familiar • medula óssea • fígado • pulmão • tecidos • rim • pulmão • fígado • órgãos • tecidos
  • 17. Porque faltam doadores de órgãos ? 1. Número de potenciais doadores de órgãos é pequeno Bruegel, sec. XV Mortes por ano Morte encefálica por ano 60 – 80 pmp 1,3 milhão 13 mil 1% das mortes
  • 18. 2. O processo doação – transplante é complexo Sociedade detecção potencial doador acompanhamento de avaliação resultados manutenção Objetivo: transplante diagnóstico de efetivar > 50% dos morte encefálica potenciais doadores distribuição Documentar a morte encefálica remoção de órgãos e tecidos consentimento familiar aspectos logísticos 18
  • 19. 2010 1,3 milhões por ano • órgãos: 60 – 100 pmp/ano (70) - (13.300) • córneas: 5% das mortes ? (70.000) • órgãos: 36,4 pmp/ano - 6.979 (52%) • órgãos: 1.842 (9,6 pmp) 14% dos possíveis doadores - 26% dos potenciais doadores • córneas: + 12.000 (62 pmp) 17% dos possíveis doadores) 19
  • 20.  Intensivistas  taxa de morte encefálica  Neurologistas  leitos de UTI  Coordenadores hospitalares Tx  equipamentos para documentar ME  Equipes de remoção  intenção de doar da população  Equipes de transplantes  Central Estadual de Tx 20
  • 21.  50 - 60 por milhão de população  0,5 – 0,75% das mortes  1 – 4% das mortes em hospital  10 – 15% das mortes em UTI
  • 22. Alves Júnior. J Bras Transplante 2003, 6:208-210 São Luiz, 2003 105 Abreu Santos ALG. J Bras Nefrol 2006, 28:25-30 Aracaju, 2002 76 Boni R. J Bras Transplante 2002, 5:59-64 encontrado: São Paulo, 2001 100 76 - 105 pmp Pestana JOM. Lancet 1993, 341:118 São Paulo, 1991 100 Registro Brasileiro de Transplante 2008 , 13 (2):28-30 Brasilia, 2008 81 0 20 40 60 80 100 120 Maior incidência de morte encefálica que a observada nos países desenvolvidos: 50-60 pmp associada a violência e acidentes de trânsito ? 22
  • 23. Início do processo: Local:  UTI  Emergência  Sala de recuperação Detecção:  determinar a causa inicial do coma  graduar o coma  diagnosticar a Morte Encefálica  comunicar o diagnóstico
  • 24. Se Causa:  Acidente vascular cerebral 50%  coma de causa conhecida Trauma crâneo - encefálico 40%  em Glasgow 3  Encefalopatia anóxica 5%  Tumores primários do SNC 2%  no respirador  Outras 3% Grau: Escala de Glasgow: 3 a 15  resposta verbal: 1 a 5  resposta motora: 1 a 6  resposta ocular: 1 a 4 abrir protocolo de morte encefálica (comunicar a família o início do protocolo)
  • 25. Protocolo de morte encefálica 1 º teste clínico intervalo 6 - 48 horas de acordo com a idade CFM 2 º teste clínico Resolução CFM nº 1.489 de 08/08/97 documentação diagnóstica 2 médicos não envolvidos com equipes de remoção ou transplante. Decreto Pelo menos um neurologista Decreto nº 2.170 de 04/03/97
  • 26. Doppler Transcraniano Com fluxo sanguíneo Sem fluxo sanguíneo Equipamento mais promissor  portátil  baixo custo  poucos profissionais capacitados 26
  • 27. Diagnóstico de morte encefálica  O diagnóstico de morte encefálica é de responsabilidade do CFM Lei nº 9434: 4 de fevereiro de 1997  Dois médicos não envolvidos com equipes de remoção ou transplante Resolução CFM 1480: 08 de agosto de 1997  Um dos médicos com título de especialização em neurologia Decreto nº 2268: 30 de junho de 1997 Qual vale:  Resolução CFM ?  interpretação SP  Decreto Lei ?  interpretação Brasil 27
  • 28. Regra geral Maior número leitos UTI → maior número de ME → ↑ doadores RS ↑ UTIs → não ↑ diagnóstico de ME  Vacaria  intensivistas não motivados  Gravataí  sem neurologista (permanente)  Cachoeirinha  sem equipamentos  Alvorada  sem coordenadores hospitalares 28
  • 29. A doação de órgãos ainda é vista como um tabu por grande parte da população 29
  • 30. Pergunta que faltou: Se necessitasse de um transplante, gostaria que lhe doassem o órgão? 30
  • 31.  Consentimento informado (1968) Lei no 5.479 - 10 /08/68  Consentimento presumido forte + Escolha mandatória Lei no 9.434 - 04/02/97 (1998) Decreto no 2.170 - 04/03/97  Consentimento informado + Escolha mandatória (1999) Medida Provisória nº 1.718 - 04/10/98  Consentimento informado (2001) Jan 1998 – Dez 1999 Lei nº 10.211 - 23/03/01 Documento n Não doador Documento identidade 9,551,780 4,625,789 (48.4%) Carteira motorista 3,330,478 1,973,949 (59.3%) 31
  • 32. Entrevista familiar estratégia Oferecer a oportunidade de transformar a tragédia da perda de um familiar em um ato nobre de doação, este gesto pode atenuar a dor e servir como consolo.
  • 33. inicia e dá andamento ao processo papel decisivo  detecção do potencial doador  avaliação do potencial doador  diagnóstico de morte encefálica  manutenção do potencial doador 33
  • 34.  elabora a logística do processo de doação quem é ? função:  organiza progamas educacionais  para profissionais e  profissional da instituição  para a comunidade.  curso superior  acessível  formação:  Estimulado  cursos  Com conhecimento  regulamentação:  portaria normatizando  comprometido com o cargo:  educação continuada:  espirito de equipe e liderança  encontros anuais Portaria 905 de 16-08 -2000  ressarcimento Portaria 1.752 de 23-09 -2005  salário Portaria 1.262 de 16-06 -2006  honorários Portaria 2.600 de 21-10 -2009  diminuição carga horária 34
  • 35.  política de transplante no estado  logística do processo doação – transplante  diagnóstico de morte encefálica  análise dos documentos  resolução de problemas  sorologia  entrevista familiar  remoção dos órgãos / tecidos  alocação dos órgãos e tecidos
  • 36. Risco 1.000 xs > vôos comerciais  Remoção de rins, sem remoção de fígado: equipes Tx renal recusam remover fora da cidade.  Equipes de remoção de fígado removem rins sem grande interesse (70% NTA). Equipes de remoção de órgãos abdominais  aeronaves e veículos confiáveis  obrigatoriedade de seguro de vida para equipe que desloca-se para remover ou buscar órgãos ou tecidos por via aérea ou terrestre.
  • 37. O que se busca do cenário e dos personagens ? em cada estado  UTIs / emergências  treinamento e motivação  número suficiente de leitos e equipadas intensivistas / neurologistas  CHTx / OPOs  diagnóstico de ME  treinados  remunerados e com metas  critérios de exclusão  Equipes de remoção / transplante  manutenção do potencial doador  disponíveis  métodos documentais de ME  Central de transplante eficiente  transferir potencial doador  logística adequada  tercerizar o diagnóstico ou a documentação  transporte aéreo e terrestre  médicos e equipamentos do hospital Presuposições: • vontade política • financiamento 37
  • 38. 8 140% em pmp Política de 7,3 6 anos Transplantes 7 medidas 6  legais 6  financeiras  organizacionais 5,2 5,1  educacionais 5,1 5 3,8 4 3,2 3 3 3,1 2,7 2,7 3 2 1 0 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 38
  • 39.  organização:  emprego de modelo semelhante ao Espanhol  criação da Organização Nacional (SNT)  criação de organizações estaduais (CNCDO).  emprego de coordenadores hospitalares de transplante  financiamento  fundo específico para financiamento dos transplantes  pagamento da procura de doadores: módulos •.  pagamento do acopanhamento pós-transplante  legislação Resultado:  listas de esperas estaduais – controladas pelo governo  consentimento informado para a doação  > 100% nas  proibição de qualquer forma de comércio taxas de doação  autorização judicial para transplante com DVNP e transplante  penalidades para infrações entre 1998 e 2004  educação  cursos de formação de CHTx e estagnação a  criação de ONGs na área de doação e transplante partir de então. 39
  • 40. 1997 - 2003  SNT / OPAS  SNT / UNB  ABTO horas n alunos Avançado 40 20 920 Básico 8-16 18 > 1000 Não realizados  Maranhão  Rondonia  Roraíma  Tocantins  Amapá  Acre 40
  • 41. 8 pmp 7,3 Apagão 35% em Transplantes 2,5 anos 7 6,3 6 6 5,4 5 4 3 2 1 0 2004 2005 2006 jun/07 41
  • 42. Apagão dos transplantes no Brasil Taxa de doação Relatório TCU falhas SNT • organograma ? • GTA • planejamento ? • financiamento (PPA) ? • Câmaras Técnicas • reuniões ? • decisões ? • desigualdades entre estados • programa informatizado com falhas medicações • cadastramento e recadastramento de centros (critérios ? ) • imunossupressores • preço • problemas na alocação • falta • de córneas • outras medicações • elevada recusa dos centros • de rim • resultados dos transplantes (?) • qual pontuação é usada? não transparência • banco de válvulas: não cadastramento • prejuízo para crianças e para minorias étnicas • intercâmbio por todo o país • banco de pele: sem portaria sobre valores • maior gasto com investigações repetidas • CNNCDO ineficiente • não normatização do doador limítrofe • distorções nos critérios de aceitação de órgãos • pequena proteção ao doador vivo sorologias idade • acompanhamento anual Ausência de uma política efetiva de transplantes no país 42 • registro / seguro de vida
  • 43. • novo coordenador do SNT • interessado no desenvolvimento dos transplantes • maior autonomia para as centrais estaduais • ações de algumas centrais com apoio do estado • Santa Catarina • São Paulo • Ceará • campanhas / notícias positivas • JN da Rede Globo: notícias positivas sobre transplante em várias edições • atuação da ABTO • vários cursos de formação de coordenadores hospitalares em alguns estados • assessoria informal a algumas centrais  educacionais  organizacionais  financiamento 43
  • 44.  1 - 1,5 doadores pmp/ano Em 10 anos: 20 doadores efetivos pmp/a 44
  • 45. nos próximos 10 anos: elaborada no 2o semestre 2007  1 - 1,5 doadores pmp/ano Taxa estimada de potenciais doadores: 70 pmp/a Detecção de potenciais doadores: (70%): 50 pmp/a Não efetivação da doação: (60%): 30 pmp/a  recusa da família (25%): 12 pmp/a  contra-indicação / manutenção (25%): 12 pmp/a  outras causas (10%): 6 pmp/a doadores efetivos 20 pmp/a taxa de efetivação de 40% 45
  • 46. Dividir os estados em cinco grupos, de acordo com a taxa atual de doadores e estabelecer metas para cada grupo, em prazo determinado (2010), com avaliação trimestral: Atual: 4– 6 Atual: 2 – 4 Atual: 0 – 2 Atual: 9 – 15 Atual: 6 – 9 Meta: > 7,5 Meta: > 5 Meta: > 3 Meta: > 15 Meta: > 10 MG RN MA AM SC CE RJ BA PB AL RS DF PE MT PI PA SP PR MS GO AP TO ES SE AC RR RO
  • 47. 55% em 3 anos Retomada dos 9,6 10 transplantes 8,7 7,2 6,2 8 6 4 2 0 2007 2008 2009 201 0 47
  • 48. 70 pmp/ano (13.000) 2010 36,4 pmp/ano (52%) 9,9 pmp (27,2%) 9,6 pmp (26,4%)  recusa de doação: 26%  parada cardíaca: 18%  contra-indicação médica: 14%  ME não confirmada: 5%  outras causas: 9% 48
  • 49. problemas não identificação: 48% dos identificados:  não autorização familiar 26%  parada cardíaca: 18%  contra-indicação médica : 14%
  • 50. Possíveis doadores: 70 – 100 pmp 90 pmp 2010 AM  AP 80 77,4 3 trimestres 2009  RO  RR 70 63,8 Objetivo: > 50 pmp  TO 60 50 48,6 47,9 47,8  potenciais doadores 36,4 40 37,9 34,6 34,3 34,2 33,7 33,3  doadores efetivos 32,3 31,5 30 28,5 24,5 23,5 21,3 20 20 17,2 16,1 13 10 4,7 0 DF SP ES SC PB CE PR GO PE RS MS RN RJ PI MG BA AC MT MA SE PA AL BR 50
  • 51. 39,1 pmp 40 2010 36,9 36,1 35 33,3 32,7 30 27,2 26,7 25,1 Objetivo: > 40% 27,2 25 21,1 20 18,9 16,5 16,1 15 13,7 13,3 11,2 9,9 9,3 10 8,8 8,8 6,1 4,9 5 0 CE SC RS SP MG ES AL PR DF PE BA RJ PB AC MS MA PA GO PI SE MT BR 51
  • 52. 25 2010 pmp 21,2 20  AM 17,5 Objetivo 2017: 20 pmp  AP  RO 14,8  RR 15 14,2  TO 12,6 11,7 9,9 10 9,1 7,6 6,8 6,5 6 5,1 5 3,7 3,3 2,9 2,8 2,5 1,7 1,2 1,2 1 1 0 SP SC DF CE ES RS RN MG PR PB PE RJ BA MS GO AC PI MA PA AL SE MT BR 52
  • 53. RS BR 53
  • 54. 50000 46730 transplantes / ano 43020 45000 transplantados em acompanhamento 39584 40000 36449 33680 35000 30921  perda anual tardios: 4% 27998 30000  perda no 1o ano: 15% 24781 25000 21886 19172 20000 16470 13978 15000 12000 10000 4435 4756 4701 5403 5906 6390 2362 2892 3590 3954 4095 4951 4842 5000 0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
  • 55. 1. Prevenção de comércio I. DVNP: autorizações comissão ética + CNCDO + judicial II. Estrangeiro não residente no país: proíbe ingresso em LE ou Tx 2. modificação critérios de alocação de rim - aprimoramento 3. normatização do emprego e alocação de órgãos de doadores limítrofes 4. hospital-dia para receptores de transplante de órgãos (2008) 5. Ressarcimento investigação par D/R no transplante com doador vivo (2008) 6. pagamento do seguimento de doadores vivos (consulta anual) 7. pagamento da investigação de receptores, para ingresso em lista de espera 8. programa informatizado moderno para as centrais de transplante (modelo SP) 9. reajuste valores de procura de doadores (100%) Portaria 2.600 – 21/10/2009 10. Inclusão do banco de pele no financiamento Portaria 2.620 - 21/10/2009
  • 56.  Programa informatizado: “sendo” aprimorado  “mistura” de modelos de procura: CHTx vs. OPOs  normatização de alguns aspectos no diagnóstico de ME  não remoção de órgãos de doadores limítrofes  Proibição de membros de equipes de transplante: coordenador nacional, estadual ou de OPO Portaria 2.600 – 21/10/2009 (Regulamento Técnico) Portaria 2.620 - 21/10/2009 56
  • 57. 1. reformulação SNT – fortalecido e descentralizado 2. capacitação da central nacional – agilização na alocação entre estados 3. GAE e Câmaras técnicas com reuniões periódicas e decisões 4. credenciamento de equipes de remoção independentes de equipes de Tx 5. registro de doadores vivos (ABTO: fígado ok, rim: em estudo) 6. programa informatizado para todos centros de transplante 7. análise resultados dos transplantes: parâmetros mínimos 8. educação continuada para coordenadores e intensivistas 9. criação de centros de transplante nas regiões menos assistidas: norte e nordeste Portaria 2.600 – 21/10/2009 (Regulamento Técnico) Portaria 2.620 - 21/10/2009
  • 58. potenciais doadores: 50 - 60 pmp 34 35 31 30 26 possibilidade 25 de crescimento 21 20 15 15 13 9,7 10 5 3 0,1 0 Japão México Brasil Argentina UK Itália USA Potugal Espanha
  • 59. 1. Aumentar o número de transplantes no País 2. Conhecer e melhorar os resultados dos transplantes do País 3. Justiça na alocação de órgãos e tecidos e nos resultados 4. Prevenir qualquer forma de transplante ilegal ou antiético 5. Proteção aos doadores vivos 6. Diminuir as desigualdades entre regiões e estados 59
  • 60. doador vivo  pessoa juridicamente capaz pode dispor gratuitamente de T/O/PCH para fins terapêuticos:  em cônjuges ou parentes consangüíneos até o 4º grau, inclusive, ou  em qualquer outra pessoa mediante autorização judicial. 60
  • 61. • maior • capaz • consentimento informado Autorização prévia em três níveis Penalidades 61
  • 62. OPTN 62
  • 63.  ainda não utilizados no Brasil  não previstos em lei  dificuldades técnicas  alto custo Discussão: Deve ser iniciado imediatamente ou após melhora das taxas de doação em ME  Doadores em ME  baixa taxa de detecção (potenciais doadores): 50%  baixa taxa de efetivação: 25 – 30% 63
  • 64.  transplante com doador vivo que exija autorização judicial, deve ser previamente avaliado e autorizado pela Comissão de Ética do Hospital e pela CNCDO.  prevenção do “turismo para transplante” : proibido realizar transplantes em estrangeiros não residentes no país. Portaria 2.600 de 21/10/2009 Atendendo solicitação da ABTO e de acordo com a Declaração de Istambul
  • 65.  creatinina  exame de urina  acompanhamento por toda a vida  glicemia  consultas (“pacote anual”)  colesterol  investigação básica  triglicerídios Portaria publicada em 2008  microalbuminúria  registro de doadores  proteinúria ABTO iniciando  prioridade em lista de espera aos doadores que venham a necessitar de transplante Portaria 2.600 de 21/10/2009  seguro de vida por um ano ou 6 meses Aguardando  valor do prêmio no “pacote do Tx” e hospital contrata
  • 66.  Curso de Formação de Coordenadores Hospitalares de Transplante  módulo I  módulo II  Curso de Formação de Coordenadores Educacionais de Transplante  Encontro Regional da ABTO com intensivistas  Curso de remoção de órgãos abdominais para transplante 66
  • 67. Disciplina eletiva sobre doação e transplante UFCMPA Carga horária: 24 horas Escolhida pelos Conteúdo: alunos como a  palestras melhor disciplina eletiva da faculdade  acompanhamento / visita em 2008  cirurgia transplante  ambulatório de transplante  Central de Transplante do RS  Laboratório de Imunologia  Avaliação:  presença  trabalho de conclusão 67
  • 69.
  • 70. 70
  • 71. 1993 - 1a edição do Jogo pela Vida partida de futebol na praia no verão Transplantados x Médicos Santa Casa e Rádio Gaúcha 71
  • 72. 72
  • 73. Porém precisamos de mais parceiros que possam gerar: Engajamento Seriedade Aproximação Credibilidade Influência Propagação 73
  • 74. 74
  • 75.  conhecendo e atuando no processo doação - transplante.  difundindo este conhecimento em nosso meio.  atuando para que este processo permaneça ético e transparente, beneficiando a toda sociedade. Rene Magritte pintor surrealista belga 75
  • 76. Isto não é comigo - não é minha tarefa remover o galho. 76
  • 77. Todo este trabalho tem um único objetivo: dar uma chance de vida para estes moços 77
  • 78. 78
  • 79.  é legal e ética a suspensão dos procedimentos de suportes terapêuticos quando determinada a ME em não doador  o cumprimento dessa deve ser precedido de comunicação e esclarecimento sobre a ME aos familiares ou representantes legais, fundamentada e registrada no prontuário  a data e hora registradas na Declaração de Óbito serão as mesmas da declaração de ME 79
  • 80. 80