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Medidas de Risco

         Análise de Risco (3)
                   R.Vicente




                                1
Resumo
  O que é uma medida de Risco
  Medida de risco derivada da Teoria de Utilidade
  Axiomatizações
  Medidas Coerentes
  Downside Risk
  Medidas Condicionais
  VaR
  CVaR

Bibliografia


                                                    2
Qual carteira é mais arriscada ?
                                CARTEIRA A    CARTEIRA B
                RETORNO       PROBABILIDADE PROBABILIDADE
                   -10             0,01          0,01
                  -7,5             0,04          0,04
                    -5             0,05          0,25
                  -2,5             0,1           0,25
                     0              0,5           0,3
                   2,5             0,15          0,1
                     5             0,15          0,05

             RET ESPERADO           0,225           -1.775
             DESVIO PADRAO          3,124            3,128
                 1% VaR              -10              -10
                 5% VaR              -7,5             -7,5


       0,6

       0,5

       0,4
                                                         CARTEIRA A
       0,3
                                                         CARTEIRA B
       0,2

       0,1

        0
               1    2     3     4      5    6   7                     3
O que é uma medida de risco ?


Relação de preferência:
           A B ⇔ Φ(X A ) > Φ(X B )

Relação de risco:
           A   R
                   B ⇔ R(X A ) > R(X B )

           R(.) = medida de risco
                                           4
O que é uma medida de risco ?


Relação de preferência:
           A B ⇔ Φ(X A ) > Φ(X B )

Carteira Eficiente (Markowitz):

        Φ(X A ) = H ⎡ var[X ], E [X ]⎤
                    ⎢⎣     A       A ⎥
                                     ⎦
  X A é o retorno da carteira A.
                                         5
Dois Tipos de Medidas de Risco


Tipo 1: Amplitude de desvios em relação a
uma meta.
Tipo 2: Capital necessário ou Prêmio a ser
cobrado.



                                             6
Medidas de Risco               Derivadas        da
     Teoria de Utilidade
      Medida de Risco Padrão (Jia e Dyer ’96):

          R ( X ) = −E U ( X − E X               )

Se    U (x ) = ax − bx 2 :

 R ( X ) = −E a ( X − E X ) − b ( X − E X                 )
                                                          2



           = b var X

                                                              7
Medidas de Risco                                                         Derivadas                            da
Teoria de Utilidade

                           U (x ) = ax − bx 2

   1,0

     -
           (2,0)

                   (1,7)

                           (1,4)
                                   (1,1)

                                           (0,8)
                                                   (0,5)
                                                           (0,2)

                                                                   0,1

                                                                         0,4
                                                                               0,7

                                                                                     1,0
                                                                                           1,3

                                                                                                 1,6
                                                                                                       1,9
                                                                                                             2,2

                                                                                                                   2,5

                                                                                                                         2,8
   (1,0)

   (2,0)

   (3,0)

   (4,0)

   (5,0)

   (6,0)

   (7,0)


                                                                                                                               8
Medidas de Risco                                                               Derivadas                                 da
     Teoria de Utilidade

Se    U (x ) = ax − bx 2 + cx 3                                                 :

R ( X ) = −E a ( X − E X ) − b ( X − E X                                                              )     + c( X − E X                  )
                                                                                                        2                                 3


                                                                          3
       = b var X − cλ3 var X                                              2




             20,0

             15,0

             10,0

              5,0

                -
                      (2,0)
                              (1,7)
                                      (1,4)
                                              (1,1)
                                                      (0,8)
                                                              (0,5)
                                                                      (0,2)
                                                                              0,1

                                                                                    0,4
                                                                                          0,7
                                                                                                1,0
                                                                                                      1,3
                                                                                                            1,6
                                                                                                                  1,9
                                                                                                                        2,2

                                                                                                                              2,5
                                                                                                                                    2,8
              (5,0)

             (10,0)

             (15,0)

             (20,0)                                                                                                                           9
Medidas de Risco                                                                            Derivadas                             da
     Teoria de Utilidade

Se    U (x ) = ax − x                                                                        :

          R ( X ) = −E a ( X − E X ) − X − E X
                               = DMA X

           4,0
           3,0
           2,0
           1,0
             -
                   (2,0)
                           (1,7)

                                   (1,4)
                                           (1,1)

                                                   (0,8)

                                                           (0,5)
                                                                   (0,2)

                                                                           0,1

                                                                                 0,4
                                                                                       0,7

                                                                                             1,0
                                                                                                   1,3

                                                                                                         1,6

                                                                                                               1,9
                                                                                                                     2,2

                                                                                                                           2,5

                                                                                                                                 2,8
           (1,0)
           (2,0)
           (3,0)
           (4,0)
           (5,0)
           (6,0)
           (7,0)

                                                                                                                                            10
Axiomatizações
Pedresen-Satchell ‘98 :

( PS 1) R ( X ) ≥ 0                      Risco como desvio.

( PS 2) R(cX ) = cR( X ) c ≥ 0 Proporcional ao tamanho.
( PS 3) R ( X 1 + X 2 ) ≤ R( X 1 ) + R ( X 2 ) Diversificável.
( PS 4) R( X + c) ≤ R( X ) ∀c          Risk-free não altera a
                                              medida.




                                                                11
Axiomatizações
 A medida de Risco é convexa :



0 ≤ c ≤1
( PS 2)e( PS 3) R (cX 1 + (1− c) X 2 ) ≤ cR( X 1 ) + (1− c) R( X 2 )




                                                                   12
Axiomatizações
 De (PS4), (PS 3) e (PS 1) :


( PS 4) R ( X + c) ≤ R ( X ) ∀c
( PS 3) R ( X 1 + X 2 ) ≤ R( X 1 ) + R( X 2 )
R ( X + c ) ≤ R ( X ) ⇔ R ( X ) + R (c ) ≤ R ( X ) ⇒
R (c ) ≤ 0
( PS1) R(c) ≥ 0 ⇒ R (c) = 0




                                                       13
Axiomatizações: Medidas Coerentes
    Artzner-Delbaen-Eber-Heath ‘99 :

( ADEH 1) R ( X 1 + X 2 ) ≤ R ( X 1 ) + R ( X 2 )      Diversificável.
( ADEH 2) R(cX ) = cR( X ) c ≥ 0      Proporcional ao tamanho.
( ADEH 3) R ( X + c) = R ( X ) − c ∀c   Redução de Risco por
                                                        Alocação.
( ADEH 4)      X ≤ Y ⇒ R (Y ) ≤ R ( X )
                                               + arriscado = maior perda




                                                                         14
Axiomatizações: Medidas Coerentes
   Artzner-Delbaen-Eber-Heath ‘99 :



( ADEH 3) R ( X + c) = R ( X ) − c
c = R( X ) ⇒ R( X + R( X )) = 0


     Tipo 2: Redução de Risco por alocação de capital.




                                                         15
Medidas Tipo 1: Desvio Padrão
Markowitz ’52:

                          R ( X ) = var( X )

Vantagens:                            Desvantagens:
(1) Fácil de calcular e manipular;    (1) Trata perdas e ganhos
                                          igualmente;
(2) Fácil de otimizar.;
                                      (2) Insensível a caudas pesadas;
(3) Fácil de estimar.
                                      (3) Fácil de estimar.



                                                                         16
Medidas Tipo 1: Desvio Padrão
Kijima e Ohnishi ’93:
                                                                                                                    1
                                                                                                             k      k
                  R( X ) = E X − E X

                 1.200,0

                 1.000,0

                  800,0

                  600,0

                  400,0

                  200,0

                      -
                           (2,4)
                                   (2,1)
                                           (1,8)
                                                   (1,5)
                                                           (1,2)
                                                                   (0,9)
                                                                           (0,6)
                                                                                   (0,3)
                                                                                           0,0
                                                                                                 0,3
                                                                                                       0,6
                                                                                                             0,9
                                                                                                                   1,2
                                                                                                                         1,5
                                                                                                                               1,8
                                                                                                                                     2,1
                                                                                                                                           2,4
                                                                                                                                                 17
Downside Risk
Risco de queda em relação a um determinado benchmark.


Momentos parciais de grau k (Fishburn ’77):


             LPM k ( X ; b) = E max (b − X , 0)
                                                        k



Caso k=0 (Probabilidade de Queda):     SPb (X ) = P {X ≤ b } = F (b)


Caso k=1 (Queda Esperada):            SEb = E max (b − X , 0)


                                      SVb = E max (b − X , 0)
                                                                   2
 Caso k=2 (Dispersão da Queda):
                                                                       18
Downside Risk
Escolhendo   b=E X          :



 Semi Desvio Absoluto Esperado:   R( X ) = E max ( E X − X , 0)


                       R( X ) = E max ( E X − X , 0)
                                                    2
 Semi Variância:




                                                                  19
Medidas Condicionais

Queda Condicional Esperada:
                 MELb ( X ) = E b − X X ≤ b

                = ∫ dx (b − X ) p( x X ≤ b)
                                 p ( x ∧ X ≤ b)
                =∫    dx (b − x)
                                   P ( X ≤ b)
                    E max (b − X , 0)     SEb ( X )
                =                       =
                        P ( X ≤ b)        SPb ( X )

                                                      20
Classe Geral de Medidas de Risco



            ⎡                                   ⎤
                z                                    b
  R( X ) = ⎢ ∫ ( x − c ) w[ F ( y ) ] f ( y )dy ⎥
                        a

           ⎢⎣ −∞                                ⎥⎦

       Satisfazem os Axiomas PS


                                                         21
Medidas Tipo 2: Value-at-Risk

       A perda potencial na janela de tempo h é:

                               L = Vt −Vt−h


 O VaR no nível de confiança    α     é implicitamente definido
 através de:
                          P( L > VaRα ) = α
   Assim:          VaRα = F −1 (1− α )
                                                                  22
Medidas Tipo 2: Value-at-Risk

    Propriedades:

         ( ADEH 2) VaRα (cX ) = cVaRα ( X ) c ≥ 0
         ( ADEH 3) VaRα ( X + c) = VaRα ( X ) − c ∀c
         ( ADEH 4)      X ≤ Y ⇒ VaRα (Y ) ≤ VaRα ( X )
    No entanto:

   ( ADEH 1) VaRα ( X 1 + X 2 ) ≤ VaRα ( X 1 ) + VaRα ( X 2 )
      Vale para distribuições normais mas não vale em geral.
      O Value-at-Risk não é uma medida coerente !

                                                                23
VaR Condicional
  Medida coerente na maioria dos casos práticos.

                CVaRα ( L) = E L L > VaRα

  Pode ser decomposto como:


      CVaRα ( L) = VaRα ( L) + E L −VaRα L > VaRα




                                                    24
Bibliografia
• Alexander, C. Market Models 2001
• Albrecht, P., Risk Measures, preprint 2004




                         Leitura Complementar
Jia, J. Dier, J.S. : A Standard Measure of Risk and Risk-Value Models,
Management Science 42, 1691-1705 (1996)




                                                                         25

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Medidas de Risco: Análise, Teoria e Aplicações

  • 1. Medidas de Risco Análise de Risco (3) R.Vicente 1
  • 2. Resumo O que é uma medida de Risco Medida de risco derivada da Teoria de Utilidade Axiomatizações Medidas Coerentes Downside Risk Medidas Condicionais VaR CVaR Bibliografia 2
  • 3. Qual carteira é mais arriscada ? CARTEIRA A CARTEIRA B RETORNO PROBABILIDADE PROBABILIDADE -10 0,01 0,01 -7,5 0,04 0,04 -5 0,05 0,25 -2,5 0,1 0,25 0 0,5 0,3 2,5 0,15 0,1 5 0,15 0,05 RET ESPERADO 0,225 -1.775 DESVIO PADRAO 3,124 3,128 1% VaR -10 -10 5% VaR -7,5 -7,5 0,6 0,5 0,4 CARTEIRA A 0,3 CARTEIRA B 0,2 0,1 0 1 2 3 4 5 6 7 3
  • 4. O que é uma medida de risco ? Relação de preferência: A B ⇔ Φ(X A ) > Φ(X B ) Relação de risco: A R B ⇔ R(X A ) > R(X B ) R(.) = medida de risco 4
  • 5. O que é uma medida de risco ? Relação de preferência: A B ⇔ Φ(X A ) > Φ(X B ) Carteira Eficiente (Markowitz): Φ(X A ) = H ⎡ var[X ], E [X ]⎤ ⎢⎣ A A ⎥ ⎦ X A é o retorno da carteira A. 5
  • 6. Dois Tipos de Medidas de Risco Tipo 1: Amplitude de desvios em relação a uma meta. Tipo 2: Capital necessário ou Prêmio a ser cobrado. 6
  • 7. Medidas de Risco Derivadas da Teoria de Utilidade Medida de Risco Padrão (Jia e Dyer ’96): R ( X ) = −E U ( X − E X ) Se U (x ) = ax − bx 2 : R ( X ) = −E a ( X − E X ) − b ( X − E X ) 2 = b var X 7
  • 8. Medidas de Risco Derivadas da Teoria de Utilidade U (x ) = ax − bx 2 1,0 - (2,0) (1,7) (1,4) (1,1) (0,8) (0,5) (0,2) 0,1 0,4 0,7 1,0 1,3 1,6 1,9 2,2 2,5 2,8 (1,0) (2,0) (3,0) (4,0) (5,0) (6,0) (7,0) 8
  • 9. Medidas de Risco Derivadas da Teoria de Utilidade Se U (x ) = ax − bx 2 + cx 3 : R ( X ) = −E a ( X − E X ) − b ( X − E X ) + c( X − E X ) 2 3 3 = b var X − cλ3 var X 2 20,0 15,0 10,0 5,0 - (2,0) (1,7) (1,4) (1,1) (0,8) (0,5) (0,2) 0,1 0,4 0,7 1,0 1,3 1,6 1,9 2,2 2,5 2,8 (5,0) (10,0) (15,0) (20,0) 9
  • 10. Medidas de Risco Derivadas da Teoria de Utilidade Se U (x ) = ax − x : R ( X ) = −E a ( X − E X ) − X − E X = DMA X 4,0 3,0 2,0 1,0 - (2,0) (1,7) (1,4) (1,1) (0,8) (0,5) (0,2) 0,1 0,4 0,7 1,0 1,3 1,6 1,9 2,2 2,5 2,8 (1,0) (2,0) (3,0) (4,0) (5,0) (6,0) (7,0) 10
  • 11. Axiomatizações Pedresen-Satchell ‘98 : ( PS 1) R ( X ) ≥ 0 Risco como desvio. ( PS 2) R(cX ) = cR( X ) c ≥ 0 Proporcional ao tamanho. ( PS 3) R ( X 1 + X 2 ) ≤ R( X 1 ) + R ( X 2 ) Diversificável. ( PS 4) R( X + c) ≤ R( X ) ∀c Risk-free não altera a medida. 11
  • 12. Axiomatizações A medida de Risco é convexa : 0 ≤ c ≤1 ( PS 2)e( PS 3) R (cX 1 + (1− c) X 2 ) ≤ cR( X 1 ) + (1− c) R( X 2 ) 12
  • 13. Axiomatizações De (PS4), (PS 3) e (PS 1) : ( PS 4) R ( X + c) ≤ R ( X ) ∀c ( PS 3) R ( X 1 + X 2 ) ≤ R( X 1 ) + R( X 2 ) R ( X + c ) ≤ R ( X ) ⇔ R ( X ) + R (c ) ≤ R ( X ) ⇒ R (c ) ≤ 0 ( PS1) R(c) ≥ 0 ⇒ R (c) = 0 13
  • 14. Axiomatizações: Medidas Coerentes Artzner-Delbaen-Eber-Heath ‘99 : ( ADEH 1) R ( X 1 + X 2 ) ≤ R ( X 1 ) + R ( X 2 ) Diversificável. ( ADEH 2) R(cX ) = cR( X ) c ≥ 0 Proporcional ao tamanho. ( ADEH 3) R ( X + c) = R ( X ) − c ∀c Redução de Risco por Alocação. ( ADEH 4) X ≤ Y ⇒ R (Y ) ≤ R ( X ) + arriscado = maior perda 14
  • 15. Axiomatizações: Medidas Coerentes Artzner-Delbaen-Eber-Heath ‘99 : ( ADEH 3) R ( X + c) = R ( X ) − c c = R( X ) ⇒ R( X + R( X )) = 0 Tipo 2: Redução de Risco por alocação de capital. 15
  • 16. Medidas Tipo 1: Desvio Padrão Markowitz ’52: R ( X ) = var( X ) Vantagens: Desvantagens: (1) Fácil de calcular e manipular; (1) Trata perdas e ganhos igualmente; (2) Fácil de otimizar.; (2) Insensível a caudas pesadas; (3) Fácil de estimar. (3) Fácil de estimar. 16
  • 17. Medidas Tipo 1: Desvio Padrão Kijima e Ohnishi ’93: 1 k k R( X ) = E X − E X 1.200,0 1.000,0 800,0 600,0 400,0 200,0 - (2,4) (2,1) (1,8) (1,5) (1,2) (0,9) (0,6) (0,3) 0,0 0,3 0,6 0,9 1,2 1,5 1,8 2,1 2,4 17
  • 18. Downside Risk Risco de queda em relação a um determinado benchmark. Momentos parciais de grau k (Fishburn ’77): LPM k ( X ; b) = E max (b − X , 0) k Caso k=0 (Probabilidade de Queda): SPb (X ) = P {X ≤ b } = F (b) Caso k=1 (Queda Esperada): SEb = E max (b − X , 0) SVb = E max (b − X , 0) 2 Caso k=2 (Dispersão da Queda): 18
  • 19. Downside Risk Escolhendo b=E X : Semi Desvio Absoluto Esperado: R( X ) = E max ( E X − X , 0) R( X ) = E max ( E X − X , 0) 2 Semi Variância: 19
  • 20. Medidas Condicionais Queda Condicional Esperada: MELb ( X ) = E b − X X ≤ b = ∫ dx (b − X ) p( x X ≤ b) p ( x ∧ X ≤ b) =∫ dx (b − x) P ( X ≤ b) E max (b − X , 0) SEb ( X ) = = P ( X ≤ b) SPb ( X ) 20
  • 21. Classe Geral de Medidas de Risco ⎡ ⎤ z b R( X ) = ⎢ ∫ ( x − c ) w[ F ( y ) ] f ( y )dy ⎥ a ⎢⎣ −∞ ⎥⎦ Satisfazem os Axiomas PS 21
  • 22. Medidas Tipo 2: Value-at-Risk A perda potencial na janela de tempo h é: L = Vt −Vt−h O VaR no nível de confiança α é implicitamente definido através de: P( L > VaRα ) = α Assim: VaRα = F −1 (1− α ) 22
  • 23. Medidas Tipo 2: Value-at-Risk Propriedades: ( ADEH 2) VaRα (cX ) = cVaRα ( X ) c ≥ 0 ( ADEH 3) VaRα ( X + c) = VaRα ( X ) − c ∀c ( ADEH 4) X ≤ Y ⇒ VaRα (Y ) ≤ VaRα ( X ) No entanto: ( ADEH 1) VaRα ( X 1 + X 2 ) ≤ VaRα ( X 1 ) + VaRα ( X 2 ) Vale para distribuições normais mas não vale em geral. O Value-at-Risk não é uma medida coerente ! 23
  • 24. VaR Condicional Medida coerente na maioria dos casos práticos. CVaRα ( L) = E L L > VaRα Pode ser decomposto como: CVaRα ( L) = VaRα ( L) + E L −VaRα L > VaRα 24
  • 25. Bibliografia • Alexander, C. Market Models 2001 • Albrecht, P., Risk Measures, preprint 2004 Leitura Complementar Jia, J. Dier, J.S. : A Standard Measure of Risk and Risk-Value Models, Management Science 42, 1691-1705 (1996) 25