1. Escola Básica 2,3 de Taveiro
CP
Reflexividade e Pensamento Crítico
U.C.3
Questionar e desconstruir preconceitos próprios e estereótipos sociais.
(Item 5)
A crítica que vou fazer é direccionada aos órgãos da comunicação social
e à maior parte dos leitores, ou espectadores. Com base numa notícia do
Jornal Das Beiras do dia 17 Outubro de 2009, vou fazer a minha crítica:
Pagina nº1, Colisão frontal mata condutor na EN1.
Os órgãos da comunicação social, quer os jornais, quer a televisão fazem
questão de nos bombardear todos os dias com as desgraças dos outros. Se
repararmos com atenção qualquer jornal ou telejornal, na sua primeira página
vem a comentar um acidente, uma catástrofe, ou uma polémica e se possível,
de uma figura conhecida de todos os leitores ou espectadores.
Logo uma notícia grave na primeira página para captar a atenção do
curioso, para aquela pergunta que fazemos logo a nós próprios: quem?
Quantos faleceram? Quem são? Onde foi. Isto tudo para tentarmos arranjar
culpados para o sucedido, os culpados arranjamos sempre, as soluções é que
não, e muito menos pô-las em prática.
Mas não são só os órgãos da comunicação social que nos fazem o “favor”
de lembrar as desgraças, Eu vivo numa aldeia em que quando passa uma
ambulância as pessoas vêm todas para a rua querendo saber o que se passa,
dá uma notícia no telejornal sobre um acidente, ou algo parecido, as pessoas
comentam durante vários dias, esta “fome” de querer-mos fazer ver o nosso
ponto de vista, de tentar saber como é que o próximo pensa ou reage perante o
acontecido, de tentar arranjar uma explicação para o sucedido, quando na
maior parte das vezes não conhecemos os acidentados, nem as razões ao
certo do acidente, limitamo-nos a ver, ler, ou ouvir.
O que eu quero perguntar ao certo a mim mesmo é, o porquê de toda
esta curiosidade, para que é que é importante saber-mos todas estas
desgraças.
2. Voltando ao mundo das notícias, os jornais tem de ser vendidos, as
notícias tem de ter audiências, resumindo, os jornalistas tem de fazer vender, é
um Mundo onde vale de tudo, inclusive de não respeitar a privacidade das
pessoas.
A comunicação social mostra-nos aquilo que queremos ver, ler, ou ouvir,
sabem explorar a nossa curiosidade.
Rui Galvão
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22-Outubro-09