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COMO FUNCIONAM OS
MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO
Christianne González Visvanathan
Universidade Federal da Bahia
Introdução:
• Ao pensar no melhor método para melhorar a
educação brasileira, chega-se à conclusão nas
últimas décadas, de que a melhor perspectiva é
o ponto de vista do aluno e não da escola ou
dos pais.
- Como o aluno aprende e não como o
professor ensina.
Métodos Sintéticos:
Estes método estabelece uma
correspondência entre o som e a grafia,
entre o oral e o escrito.
O aprendizado se dá letra por letra, sílaba
por sílaba e palavra por palavra.
•Método Alfabético
•Método Fônico
•Método Silábico
Método Alfabético:
É dos mais antigos, também conhecido como
soletração, tem como princípio de que a
leitura parte da decoração oral das letras do
alfabeto, depois, todas as suas combinações
silábicas e, em seguida, as palavras. A partir
daí, a criança começa a ler sentenças curtas e
vai evoluindo até conhecer histórias.
• Por este processo, a criança vai soletrando as
sílabas até decodificar a palavra. Por exemplo,
a palavra casa soletra-se assim c, a, ca, s, a, sa,
casa. O método Alfabético permite a
utilização de cartilhas.
As principais críticas a este método estão
relacionadas à repetição dos exercícios, o que
o tornaria tedioso para as crianças, além de
não respeitar os conhecimentos adquiridos
pelos alunos antes de eles ingressarem na
escola.
Método Fônico:
• O método parte do som das letras, unindo o som
da consoante ao som da vogal, pronunciando a
sílaba formada.
• O método é baseado no ensino do código
alfabético de forma dinâmica, ou seja, as relações
entre sons e letras devem ser feitas através do
planejamento de atividades lúdicas para levar as
crianças a aprender a codificar a fala em escrita e a
decodificar a escrita no fluxo da fala e do
pensamento.
• O método fônico nasceu como uma crítica ao
método da soletração ou alfabético. Primeiro
são ensinadas as formas e os sons das vogais.
Depois são ensinadas as consoantes, sendo,
aos poucos, estabelecidas relações mais
complexas. Cada letra é aprendida como um
fonema que, juntamente com outro, forma
sílabas e palavras. São ensinadas primeiro as
sílabas mais simples e depois as mais
complexas.
• Um exemplo deste método é o professor que
escreve uma letra no quadro e apresenta
imagens de objetos que comecem com esta
letra. Em seguida, escreve várias palavras no
quadro e pede para os alunos apontarem a
letra inicialmente apresentada. A partir do
conhecimento já adquirido, o aluno pode
apresentar outras palavras com esta letra.
• A maior crítica a este método é que não
serve para trabalhar com as muitas
exceções da língua portuguesa. Por
exemplo, como explicar que cassa e caça
têm a mesma pronúncia e se escrevem de
maneira diferente?
Método Silábico
• Silabação, o estudante aprende primeiro as
sílabas, vindo posteriormente a sua leitura
com compreensão.
• Há utilização de cartilhas para orientar alunos
e professores no aprendizado, apresentando
um fonema e um grafema por vez, evitando
confusões auditivas e visuais.
• Uma crítica aos métodos sintéticos é que
eles são repetitivos e mecânicos, a criança
não age com autonomia, ela apenas repete
ações fora de sua realidade.
• Pode-se concluir então que neste conjunto de
métodos sintéticos o objeto que se ensina é o sistema
alfabético/ortográfico de escrita, com sua lógica de
representação, de organização e combinatórias, etc.
• Encontraremos lógicas e possibilidades interessantes
em cada uma das tendências, dependendo da
especificidade do que se ensina. Em certos casos a
sílaba é a melhor unidade para o ensino, em outros a
análise do fonema pode ajudar a estabelecer algumas
distinções entre palavras quando a relação do fonema
com a fala é mais direta. Não se pode esquecer
também de uma outra lógica, a pedagógica,
encontrada quando pesquisamos as estratégias
pensadas para provocar interesse ou motivação, para
controlar o aprendizado, para utilizar determinados
materiais.
Métodos Analíticos:
• É um método que defende que a leitura é
global e audiovisual.
• Os seguidores deste método começam a
trabalhar a partir de unidades completas de
linguagem para depois dividí-las em partes
menores.
•Palavração
•Setenciação
•Global
• Os analíticos partem do todo para as
partes e procuram romper radicalmente
com o princípio da decifração. Buscando
atuar na compreensão.
Palavração
• Na palavração, as palavras são apresentadas em
agrupamentos e os alunos aprendem a reconhecê-las
pela visualização e pela configuração gráfica.
• Em suas aplicações, as figuras podem acompanhar as
palavras, no início do processo, e sua repetição
garante a memorização. Ao mesmo tempo em que
são incentivadas estratégias de leitura inteligente, a
atenção do aluno pode ser dirigida a detalhes da
palavra como letras, sílabas e sons. Essas duas
estratégias reunidas garantiriam o enfrentamento de
textos novos.
Setenciação
• Neste método a unidade inicial do aprendizado
é a frase, que depois é dividida em palavras.
• o ponto de partida são atividades de expressão
oral das crianças, cujos enunciados são
simplificados em orações simples e escritos em
faixas de distintos tamanhos, exibidas na sala de
aula para que as crianças possam ilustrá-las,
conservando-as numa certa ordem. Essas frases
podem depois ser consultadas para que as
crianças encontrem nelas novas palavras e
combinações.
GLOBAL
• Conto e história
• Nesse método, a unidade tomada como ponto
de partida é o texto.
• Tomando como foco o sentido, o professor
encaminhava o processo utilizando-se, por um
período, de textos completos das várias lições
seguidas. Somente após esse convívio maior
com o texto é que viria uma forma de
decomposição, mas com o cuidado de
fragmentar o texto em parcelas maiores como
primeiro a sentença e depois a palavra.
• O princípio do método analítico é a leitura, do ponto de
vista conceitual e fisiológico. Nesta teoria, os olhos se
movimentariam aos saltos e não em pequenas pausas ou
sinais gráficos e a leitura se daria em torno de idéias e não
símbolos gráficos. Nestes métodos também se apresenta
uma preocupação com os aspectos semânticos, uma vez
que o universo infantil é tomado como foco para a
produção dos textos e para a escolha dos temas.
• De maneira, geral, pode-se dizer também que o sentido
privilegiado nos métodos analíticos é a visão e que os
principais exercícios envolvidos neste método voltam-se
para o reconhecimento de palavras sem que se passe por
uma leitura labial. Neles é muito incentivada a leitura
silenciosa e a cópia e, embora se fizesse leitura oral dos
cartazes no desenvolvimento das lições, era destinado um
tempo maior para cópias.
Os PCN´s e o método construtivista
• Os PCN´s propõem um currículo baseado
no domínio das competências básicas e
que esteja em consonância com diversos
contextos de vida dos alunos.
• O que significa que o aluno deve saber se
informar, se comunicar, argumentar,
compreender e agir...
• Eles defendem a linha construtivista como
método de alfabetização, ela defende que a
escola deve valorizar o conhecimento que a
criança tem antes de ir para a escola.
• São contra a elaboração de um material único
para ser aplicado a todas as crianças, como as
cartilhas, e rejeitam a prioridade do processo
fônico.
Referências:
• http://www.hsw.uol.com.br/framed.htm?parent=metodo-de-
alfabetizacao.htm&url=http://coralx.ufsm.br/revce/revce/2007/01/a2.htm
• http://pessoas.hsw.uol.com.br/metodo-de-alfabetizacao6.htm

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Como funcionam os métodos de alfabetização

  • 1. COMO FUNCIONAM OS MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO Christianne González Visvanathan Universidade Federal da Bahia
  • 2. Introdução: • Ao pensar no melhor método para melhorar a educação brasileira, chega-se à conclusão nas últimas décadas, de que a melhor perspectiva é o ponto de vista do aluno e não da escola ou dos pais. - Como o aluno aprende e não como o professor ensina.
  • 3. Métodos Sintéticos: Estes método estabelece uma correspondência entre o som e a grafia, entre o oral e o escrito. O aprendizado se dá letra por letra, sílaba por sílaba e palavra por palavra. •Método Alfabético •Método Fônico •Método Silábico
  • 4. Método Alfabético: É dos mais antigos, também conhecido como soletração, tem como princípio de que a leitura parte da decoração oral das letras do alfabeto, depois, todas as suas combinações silábicas e, em seguida, as palavras. A partir daí, a criança começa a ler sentenças curtas e vai evoluindo até conhecer histórias.
  • 5. • Por este processo, a criança vai soletrando as sílabas até decodificar a palavra. Por exemplo, a palavra casa soletra-se assim c, a, ca, s, a, sa, casa. O método Alfabético permite a utilização de cartilhas. As principais críticas a este método estão relacionadas à repetição dos exercícios, o que o tornaria tedioso para as crianças, além de não respeitar os conhecimentos adquiridos pelos alunos antes de eles ingressarem na escola.
  • 6. Método Fônico: • O método parte do som das letras, unindo o som da consoante ao som da vogal, pronunciando a sílaba formada. • O método é baseado no ensino do código alfabético de forma dinâmica, ou seja, as relações entre sons e letras devem ser feitas através do planejamento de atividades lúdicas para levar as crianças a aprender a codificar a fala em escrita e a decodificar a escrita no fluxo da fala e do pensamento.
  • 7. • O método fônico nasceu como uma crítica ao método da soletração ou alfabético. Primeiro são ensinadas as formas e os sons das vogais. Depois são ensinadas as consoantes, sendo, aos poucos, estabelecidas relações mais complexas. Cada letra é aprendida como um fonema que, juntamente com outro, forma sílabas e palavras. São ensinadas primeiro as sílabas mais simples e depois as mais complexas.
  • 8. • Um exemplo deste método é o professor que escreve uma letra no quadro e apresenta imagens de objetos que comecem com esta letra. Em seguida, escreve várias palavras no quadro e pede para os alunos apontarem a letra inicialmente apresentada. A partir do conhecimento já adquirido, o aluno pode apresentar outras palavras com esta letra.
  • 9. • A maior crítica a este método é que não serve para trabalhar com as muitas exceções da língua portuguesa. Por exemplo, como explicar que cassa e caça têm a mesma pronúncia e se escrevem de maneira diferente?
  • 10. Método Silábico • Silabação, o estudante aprende primeiro as sílabas, vindo posteriormente a sua leitura com compreensão. • Há utilização de cartilhas para orientar alunos e professores no aprendizado, apresentando um fonema e um grafema por vez, evitando confusões auditivas e visuais.
  • 11. • Uma crítica aos métodos sintéticos é que eles são repetitivos e mecânicos, a criança não age com autonomia, ela apenas repete ações fora de sua realidade.
  • 12. • Pode-se concluir então que neste conjunto de métodos sintéticos o objeto que se ensina é o sistema alfabético/ortográfico de escrita, com sua lógica de representação, de organização e combinatórias, etc. • Encontraremos lógicas e possibilidades interessantes em cada uma das tendências, dependendo da especificidade do que se ensina. Em certos casos a sílaba é a melhor unidade para o ensino, em outros a análise do fonema pode ajudar a estabelecer algumas distinções entre palavras quando a relação do fonema com a fala é mais direta. Não se pode esquecer também de uma outra lógica, a pedagógica, encontrada quando pesquisamos as estratégias pensadas para provocar interesse ou motivação, para controlar o aprendizado, para utilizar determinados materiais.
  • 13. Métodos Analíticos: • É um método que defende que a leitura é global e audiovisual. • Os seguidores deste método começam a trabalhar a partir de unidades completas de linguagem para depois dividí-las em partes menores. •Palavração •Setenciação •Global
  • 14. • Os analíticos partem do todo para as partes e procuram romper radicalmente com o princípio da decifração. Buscando atuar na compreensão.
  • 15. Palavração • Na palavração, as palavras são apresentadas em agrupamentos e os alunos aprendem a reconhecê-las pela visualização e pela configuração gráfica. • Em suas aplicações, as figuras podem acompanhar as palavras, no início do processo, e sua repetição garante a memorização. Ao mesmo tempo em que são incentivadas estratégias de leitura inteligente, a atenção do aluno pode ser dirigida a detalhes da palavra como letras, sílabas e sons. Essas duas estratégias reunidas garantiriam o enfrentamento de textos novos.
  • 16. Setenciação • Neste método a unidade inicial do aprendizado é a frase, que depois é dividida em palavras. • o ponto de partida são atividades de expressão oral das crianças, cujos enunciados são simplificados em orações simples e escritos em faixas de distintos tamanhos, exibidas na sala de aula para que as crianças possam ilustrá-las, conservando-as numa certa ordem. Essas frases podem depois ser consultadas para que as crianças encontrem nelas novas palavras e combinações.
  • 17. GLOBAL • Conto e história • Nesse método, a unidade tomada como ponto de partida é o texto. • Tomando como foco o sentido, o professor encaminhava o processo utilizando-se, por um período, de textos completos das várias lições seguidas. Somente após esse convívio maior com o texto é que viria uma forma de decomposição, mas com o cuidado de fragmentar o texto em parcelas maiores como primeiro a sentença e depois a palavra.
  • 18. • O princípio do método analítico é a leitura, do ponto de vista conceitual e fisiológico. Nesta teoria, os olhos se movimentariam aos saltos e não em pequenas pausas ou sinais gráficos e a leitura se daria em torno de idéias e não símbolos gráficos. Nestes métodos também se apresenta uma preocupação com os aspectos semânticos, uma vez que o universo infantil é tomado como foco para a produção dos textos e para a escolha dos temas. • De maneira, geral, pode-se dizer também que o sentido privilegiado nos métodos analíticos é a visão e que os principais exercícios envolvidos neste método voltam-se para o reconhecimento de palavras sem que se passe por uma leitura labial. Neles é muito incentivada a leitura silenciosa e a cópia e, embora se fizesse leitura oral dos cartazes no desenvolvimento das lições, era destinado um tempo maior para cópias.
  • 19. Os PCN´s e o método construtivista • Os PCN´s propõem um currículo baseado no domínio das competências básicas e que esteja em consonância com diversos contextos de vida dos alunos. • O que significa que o aluno deve saber se informar, se comunicar, argumentar, compreender e agir...
  • 20. • Eles defendem a linha construtivista como método de alfabetização, ela defende que a escola deve valorizar o conhecimento que a criança tem antes de ir para a escola. • São contra a elaboração de um material único para ser aplicado a todas as crianças, como as cartilhas, e rejeitam a prioridade do processo fônico.