Este documento discute a inteligência de Cristo e critica as universidades clássicas por formarem estudantes egoístas e imaturos que aprendem informações de memória mas não pensam criticamente. Também discute a importância de não desistir das pessoas difíceis e de confiar nelas.
Análise da inteligência de Cristo e a formação universitária
1. CURY, Augusto. ANÁLISE DA INTELIGÊNCIA DE CRISTO. O Mestre
Inesquecível. Academia de Inteligência: São Paulo, 2003.
Vivemos em uma era que se perdeu nos dias atuais, na qual a aparência vale
mais que o conteúdo. Pode se estar podre por dentro, mas se houver fama e
dinheiro, há valorização.
A dor criou a esperança e a esperança se apaixonou, anteviu dias felizes e
acreditou que a felicidade não era uma miragem.
Pensar não é uma opção do homo sapiens, mas uma atividade inevitável.
Ninguém consegue parar de pensar, apenas consegue desacelerar o
pensamento. Até a tentativa de interrupção do pensamento já é um
pensamento.
Quem fala pouco, como é o caso dos tímidos, freqüentemente pensa muito.
Quanto tempo você espera para que um sonho se concretize?
A universidade clássica forma homens egoístas e imaturos. Raramente alguém
sai dizendo: “eu aprendi a ser sábio, a amar a vida, a ser solidário na
faculdade”.
A universidade deforma os alunos, contrai a criatividade, sufoca a arte da
dúvida, destrói a ousadia e a simplicidade. Os jovens são treinados a usar a
memória como depósito de informações, mas não a pensar, a ter sutileza,
perspicácia, tolerância, ousadia. Têm diplomas, mas não sabedoria.
Os que desprezam os pequenos acontecimentos dificilmente farão grandes
descobertas.
O mais importante para a superação de uma doença não é a sua dimensão.
Mas a consciência que um paciente tem dela e sua capacidade de seu “eu” em
deixar de ser ultima para ser autor de sua história.
Não existe uma pessoa calma e serena sempre. Nem uma sempre triste.
Ninguém é emocionalmente estático, a não ser que esteja morto.
Problemas existem para serem resolvidos e não perturbá-lo.
Os cegos que são especialistas em julgar e condenar os outros, mas que são
incapazes de olhar para suas próprias fragilidades. Vivemos em sociedades
que amam os disfarces e máscaras sociais. As pessoas sorriem mesmo
quando solapadas pela tristeza, mesmo quando falidas; para os de fora são
éticos, para os membros da família são carrascos. Não podemos ser
controlados pelo que os outros pensam ou falam de nós.
2. Desista de ser perfeito. Não é fácil tratar de pessoas tímidas. A melhor forma
de cultivar conflitos é escondê-los.
Jesus disse que o ser humano só se sentiria livre se fosse livre dentro de si
mesmo, se seu espírito fosse transformado, se a fonte de seus pensamentos
fosse renovada, reescrita.
O verdadeiro amor faz com que uma pessoa nunca desista da outra, por mais
que ela o decepcione.
Confie nas pessoas difíceis. Não desista delas mesmo quando tiver motivo. Um
dia você se surpreenderá com os resultados. Se Pedro vivesse nos dias de
hoje, as escolas clássicas o expulsariam. Ele não pararia um minuto na
carteira. Não conseguiria se concentrar e registrar informações. Perturbaria o
ambiente teria inúmeras conversas paralelas.