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Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012
Riscos ocupacionais no ambiente hospitalar: fatores que favorecem a sua ocorrência na
equipe de enfermagem
Occupational risks in hospital ambient: factors that can make the risks appear more
frequently in nursing team
Cinthya Danielle de Lima e Silva1
; Wilza Maria Pinto1*
1
Faculdade de Integração do Sertão, Serra Talhada – PE.
Resumo: Trata-se de um estudo com base na literatura nas publicações entre 2008 a 2010 cujo
objetivo foi identificar os fatores que desencadeiam os riscos ocupacionais na equipe de enfermagem
no ambiente hospitalar. Os riscos ocupacionais se originam de atividades insalubres levando esses
profissionais a uma exposição exacerbada aos perigos presentes no ambiente de trabalho, ocasionando
efeitos adversos à saúde desse trabalhador, desencadeando no aparecimento de doenças e acidentes de
trabalho. A equipe de enfermagem no desenvolver de suas atividades diárias estão expostas a alguns
riscos dentre eles destacamos os: químicos, físicos, mecânicos, biológicos, ergonômicos e os
psicossociais. De acordo com a classificação referida, percebe-se que esses riscos podem causar
agravos à saúde do profissional de enfermagem, como os acidentes de trabalho, erros de
procedimentos e/ou doenças ocupacionais, principalmente durante a assistência ao cliente, essa
exposição pode trazer conseqüências à saúde do profissional em vários aspectos. Verifica-se que a
exposição constante a esses riscos pode comprometer o desenvolvimento das ações laborativas e
desencadear problemas para toda a equipe de saúde. A identificação dos fatores relativos às condições
de trabalho que possam expor os profissionais aos riscos e aos problemas de saúde torna-se necessário
o uso medidas preventivas e educativas para que sejam colocadas em prática durante o
desenvolvimento de suas atividades laborativas.
Palavras-chave: riscos ocupacionais. Equipe de enfermagem. Acidente de trabalho.
Abstract: It is a study based on literature published from 2008 to 2010 which tried to identify factors
that started occupational risks in nursing staff into hospitals. Occupational hazards are caused by
unhealthy activities taking these professionals into a heightened exposure to hazards in the workplace
resulting in adverse effects in the worker’s health, resulting in diseases and accidents. When doing the
daily activity the nursing staff is exposed to many risks as: chemical, physical, mechanical, biological,
ergonomic and psychosocial. According to the classification it is clear that the nursing staff is exposed
to many risks that could cause health problems, such as work accidents, procedural errors or
occupational diseases especially during the patient care. This exposure can affect professional health
in many ways. It’s remarkable that constant exposure to these risks can put the daily job into serious
health problems in the entire staff. The identification of factors about the working conditions that can
expose professionals in risk and health problems makes necessary the use of preventive and
educational actions to practice during the development of their working activities.
Key words: Occupational risks. Nursing staff. Work accidents.
Autor para correspondência: Wilza Maria Pinto, Rua: João Luiz de Melo, 2110, Bairro: Tancredo Neves, Serra
Talhada, PE, CEP 56909-205. E-mail: wilzap@msn.com.
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Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012
INTRODUÇÃO
Mundialmente os trabalhadores da
saúde constituem uma categoria
profissional numerosa e diversificada. O
sistema de saúde tem demonstrado
tardiamente seu interesse pelos temas
referentes às cargas de trabalho, obrigações
e riscos a que estão expostos os
trabalhadores, bem como suas atividades
realizadas em função daqueles que são
objetos de seu cuidado. Existe uma grande
necessidade de humanizar o trabalho do
profissional para obter, consequentemente,
uma boa atenção aos clientes, objeto de sua
responsabilidade, mas para isto é
necessária uma atenção especial à sua
própria saúde, que precisa ser valorizada
(MAURO et al., 2010).
A preocupação dos profissionais da
saúde com a sua própria saúde é recente,
pois estes concentram a sua atenção em
assuntos relacionados ao aperfeiçoamento
de sua atividade, no sentido de adquirir
novos conhecimentos técnicos, uso de
novos equipamentos e fármacos, entre
outros, visando à melhoria na assistência
aos pacientes, esquecendo-se do seu
próprio cuidado, principalmente em
relação aos riscos, aos quais está exposto
na realização de suas ações (NUNES et al.,
2010).
Conforme Ribeiro; Christinne;
Espíndula (2010) os profissionais de saúde
em seu ambiente de trabalho estão
expostos a inúmeros riscos, o ambiente
hospitalar é um local tipicamente insalubre
na medida em que propicia a exposição de
seus trabalhadores a riscos físicos,
químicos, fisiológicos, psíquicos,
mecânicos e, principalmente, biológicos,
inerentes ao desenvolvimento de suas
atividades.
A partir da década de 40, o Brasil
passou a dar atenção aos problemas
relacionados com o exercício profissional
(GUGLIELMI, 2010). Historicamente os
trabalhadores da área da saúde não eram
considerados como categoria de alto risco
para os acidentes de trabalho. A
preocupação com os riscos biológicos
surgiu somente a partir dos anos 80 quando
foram estabelecidas normas para as
questões de segurança no ambiente de
trabalho (SILVA; ZEITOUNE, 2009).
A Lei Orgânica da Saúde
(8.080/90) regulamenta os dispositivos
constitucionais sobre o Sistema Único de
Saúde (SUS), destacando a Saúde do
Trabalhador, a que se refere ao conjunto de
atividades que se destinam por meio de
ações de vigilância epidemiológica e
sanitária, à promoção e proteção da saúde
dos trabalhadores, assim como visam à
recuperação e à reabilitação dos
trabalhadores submetidos aos riscos e
agravos advindos das condições de
trabalho (BRASIL, 1990).
Segundo Guglielmi (2010) torna -
se essencial e obrigatório, que as
Instituições implantem uma Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA),
bem como a Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar (CCIH) e os
programas PPRA (Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais) e PPRO (Programa
de Prevenção de Riscos Ocupacionais), em
suas unidades que atuarão juntamente com
a participação dos profissionais.
Além disso, as instituições devem
garantir treinamentos e capacitações aos
profissionais periodicamente, preparando-
os para o cumprimento das normas
estabelecidas, realizando atividades com o
intuito de promover o autocuidado, o bem-
estar e a saúde do trabalhador durante suas
atividades no ambiente hospitalar.
A Norma Regulamentadora NR –
32 torna-se necessária, uma vez que, tem
como finalidade estabelecer as diretrizes
básicas para a implantação de medidas de
proteção à segurança e à saúde dos
trabalhadores dos serviços de saúde, bem
como daqueles que exercem atividades de
promoção e assistência à saúde em geral
(BRASIL, 2005). Em especial o quesito a
que se refere à exigência das instituições
de disponibilizarem os Equipamentos de
Proteção Individual – EPI, para que os
97
Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012
mesmos sejam usados de forma adequada e
segura.
Graça Júnior et al. (2009) relatam
que a identificação precoce dos riscos
ocupacionais a que a equipe de
enfermagem está exposta contribui
efetivamente na prevenção e no controle
dos riscos e dos acidentes de trabalho,
reduzindo os danos à saúde do trabalhador
e os prejuízos à instituição.
Dessa forma, é essencial a adoção
de estratégias que possibilitem uma
educação permanente, através de
programas de treinamento, palestras,
cursos e desenvolvimento pessoal, com a
implantação de medidas que desenvolverão
proteção adequada no ambiente de
trabalho.
O presente estudo teve como
objetivo identificar nas publicações
científicas os fatores que contribuem para
ocorrência dos riscos ocupacionais na
equipe de enfermagem no ambiente
hospitalar, destacando os principais
elementos que predispõe aos riscos mais
comuns que desencadeiam problemas ao
profissional de enfermagem conforme
verificado nos artigos científicos.
Ao elucidar os fatores que
ocasionam esses riscos, consegue - se
explorar o problema de forma integrada na
tentativa de planejar e adotar medidas
importantes para prevenir a sua ocorrência
na equipe de enfermagem. Essa forma de
atuação permite um diagnóstico precoce de
agravos relacionados ao trabalho, além de
evidenciar a existência dos casos de
doenças / acidentes que afetam a saúde do
profissional de enfermagem.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão
bibliográfica nas bases de dados LILACS
(Literatura Latino Americana e do Caribe
em Ciências da Saúde), Scielo, além de
outras publicações eletrônicas de
relevância em território nacional. Cuja
trajetória metodológica apóia-se nas
leituras exploratórias e seletivas desse
material.
A revisão literária foi realizada no
período de março a outubro de 2011.
Empregou – se os seguintes descritores:
enfermagem, riscos ocupacionais, saúde do
trabalhador, acidente de trabalho e fatores
de riscos. Efetuou-se primeiramente a
leitura dos trinta e dois artigos
pesquisados, posteriormente, foram
selecionados vinte e quatro títulos que
tinham maior compatibilidade com a
temática e com os objetivos do estudo. Os
artigos selecionados têm publicações entre
os anos de 2008 a 2011 em periódicos
nacionais, assim como também a Lei
Orgânica da Saúde (BRASIL, 1990) e a
Norma Regulamentadora NR-32
(BRASIL, 2005). Os dados foram
analisados à luz do referencial teórico.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Através da análise dos artigos foi
possível identificar e delimitar os temas
relacionados aos riscos ocupacionais os
quais a enfermagem está exposta e propor
neste estudo a implantação de medidas de
promoção e de prevenção que serão
aplicadas na equipe de enfermagem, cuja
finalidade seria minimizar esses fatores,
buscando uma forma de diminuir a
ocorrência desses riscos os quais acarretam
prejuízos a saúde e ao desenvolvimento
profissional dos trabalhadores de
enfermagem.
A saúde ocupacional ou saúde do
trabalhador refere-se à promoção e à
preservação da integridade física do
trabalhador durante o exercício de sua
função, detectando por meio da abordagem
de prevenção, rastreio e diagnóstico
precoce de agravos à saúde relacionados ao
trabalho, além da constatação da existência
de casos de doenças profissionais ou danos
irreversíveis à saúde do trabalhador
(LEITÃO; FERNANDES; RAMOS,
2008).
A identificação dos fatores de
riscos tem como objetivos principais
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Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012
reconhecer e avaliar os riscos indicando
maneiras de gerenciamento, buscando
monitorar, e se possível, diminuir a
incidência de acidentes de trabalho dos
quais estão expostos os profissionais
durante o desenvolvimento de suas
atividades laborativas.
Ao ter interferência em sua qualidade
de vida, o profissional muda atitudes,
tanto no âmbito intrafamiliar quanto
no intra-hospitalar, podendo
comprometer o relacionamento
interpessoal no trabalho e a qualidade
do atendimento aos clientes, o que
trará certamente consequências ao
indivíduo e/ou à população assistida
(PEREIRA; MIRANDA; PASSOS,
2009).
Os trabalhadores de enfermagem
durante a assistência ao paciente estão
expostos a inúmeros riscos ocupacionais
causados por fatores químicos, físicos,
mecânicos, biológicos, ergonômicos,
incluindo os psicossociais, que podem
ocasionar doenças ocupacionais e
acidentes de trabalho (DUARTE;
MAURO, 2010).
Dentro desse panorama destacam-
se os fatores que levam o trabalhador de
enfermagem aos riscos ocupacionais, que
se originam de atividades laborais
insalubres e perigosas podendo provocar
efeitos adversos à saúde do profissional.
(CASTRO; FARIAS, 2008).
A enfermagem é considerada uma
profissão de risco devido à exposição à
qual o profissional se submete diariamente,
comprometendo sua saúde e
desencadeando um grande número de
acidentes em serviço e de doenças
ocupacionais.
Dentre os fatores que levam a
ocorrência dos riscos ocupacionais os
principais são:
1 Número insuficiente de funcionários:
O déficit de profissionais acarreta
uma sobrecarga de trabalho, porque uma
vez que há um número maior de clientes
para cada funcionário, prejudica a
interação com suas funções e com o
ambiente de trabalho, na medida em que
este ambiente contém demandas excessivas
(PEREIRA; MIRANDA; PASSOS, 2009).
A escassez de trabalhadores de
enfermagem, os baixos salários, a
flexibilidade nos horários, têm sido
apontados como causas para que estes
profissionais acumulem funções em mais
de um emprego. Assim os profissionais
têm uma carga horária semanal que duplica
o horário normal comprometendo a
eficiência do serviço.
2 Sobrecarga de trabalho
O trabalho de Enfermagem é um
trabalho desgastante, além da sobrecarga
de horário, sobrecarga de funções, que
levam à insegurança no trabalho,
aumentando a responsabilidade
profissional, muitas vezes com recursos
inadequados o que prejudica o bom
andamento de suas funções (GAMA et al.,
2008).
Nas unidades hospitalares, o
trabalho tem sido associado à sobrecarga e
ao desgaste do trabalhador, em especial
nos hospitais públicos, caracterizados pela
elevada demanda da população,
principalmente de usuários do Sistema
Único de Saúde (SUS). A sobrecarga de
trabalho pode interferir na qualidade de
vida de seus trabalhadores (MONTEIRO;
BENATTI; RODRIGUES, 2009).
3 Rodízio de turnos dos plantões noturnos
O trabalho noturno pode causar um
impacto negativo à saúde dos
trabalhadores, alterando os períodos de
sono e vigília, transgredindo as regras do
funcionamento fisiológico humano.
Desencadeiam - se as sensações de mal -
estar, fadiga, flutuações no humor,
reduções no desempenho devido ao déficit
de atenção e concentração e ainda pode
provocar distúrbios gastrointestinais, entre
outros.
99
Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012
Além de jornadas de trabalho
prolongadas e privação do sono, os
trabalhadores da saúde são ansiosos,
depressivos e desmotivados, podendo
ocasionar com isso, distúrbios do ritmo
circadiano, interferências no desempenho
do trabalho, dificuldades no
relacionamento familiar e social,
deterioração da saúde (MEDEIROS et al.,
2009).
4 Desgaste mental e emocional
O desempenho do profissional de
enfermagem quando afetado acarreta em
falhas de percepção e dificuldades de
concentração nas tarefas a serem
executadas. Com isso o estado mental e
emocional do profissional é afetado
levando ao estresse, consequentemente
cefaléias, distúrbios gastrointestinais,
alterações de humor, são referidos como
doenças ocupacionais causadas pelo
estresse (LEITÃO; FERNANDES;
RAMOS, 2008).
O grau de complexidade das
atividades a serem executadas, as
responsabilidades no serviço, o dever de
ter conhecimento técnico – científico
contribui para ocorrência de alterações
psíquicas no profissional, este por sua vez
não consegue desenvolver suas atividades
com segurança, prejudicando seu
desempenho profissional.
5 Condições físicas impróprias
As principais queixas apresentadas
por trabalhadores de enfermagem são as
doenças infecto - contagiosas,
geniturinárias, cardiovasculares, reações
alérgicas, fadigas, contusões, torções,
ferimentos etc. As lombalgias e os
distúrbios osteomusculares estão
relacionados ao transporte e movimentação
de pacientes, organização do ambiente de
trabalho com posturas inadequadas
(MIRANDA; STANCATO, 2008).
Os distúrbios músculo -
esqueléticos acarretam um grave problema
de saúde pública e um dos mais graves no
campo da saúde do trabalhador, levando-o
a diferentes graus de incapacidade
funcional, gerando um aumento de
absenteísmo e de afastamentos temporários
ou permanentes do trabalhador e
produzindo custos expressivos em
tratamento e indenizações (SOUZA et al.,
2011).
De acordo com Leitão; Fernandes;
Ramos (2008) a fadiga é observada como
um sinal de alarme para o organismo
humano, pois ao reconhecer seus limites
mostra a necessidade de estabelecer um
período para repouso onde reorganizará
suas forças revertendo assim os sintomas
estabelecidos. Quando essa solicitação de
repouso não é obedecida, instala-se a
fadiga, desencadeando no profissional um
esgotamento físico e psíquico que
apresentará alterações no funcionamento
fisiológico das funções orgânicas.
A ação preventiva e o
comportamento das pessoas com relação à
saúde evidenciam a resistência das mesmas
em aceitarem as orientações sobre a
melhor forma de prevenir as doenças, por
acharem que o risco pessoal de contrair
uma doença é algo subjetivo, ou seja, não
tem consciência da gravidade e das
consequências que podem causar,
dependendo do risco e da doença é dada à
devida importância ao acontecido
(MALAGUTI et al., 2008).
6 Falta de capacitação profissional
Muitas variáveis contribuem para a
ocorrência dos riscos ocupacionais, a falta
de capacitação profissional é uma delas,
evidenciando a necessidade de criação de
estratégias direcionadas a estes
profissionais, visando à prevenção de
acidentes durante as atividades laborais. Os
hospitais poderiam estabelecer uma
política permanente de educação e
capacitação de seus funcionários,
enfocando a enfermagem que tem grande
representatividade na assistência
100
Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012
(BARBOSA; FIGUEIREDO; PAES,
2009).
7 Exposição às substâncias tóxicas
A exposição às substâncias tóxicas
está entre os riscos químicos que são
encontrados na forma sólida, líquida ou
gasosa. Os elementos tóxicos são
utilizados com a finalidade de limpeza,
desinfecção e esterilização. As vias de
ingresso ao organismo são: a inalação, a
absorção, a via cutânea e a ingestão, além
da manipulação de medicamentos como os
quimioterápicos sem a devida proteção.
Podem ocasionar efeitos irritantes,
anestésicos, sistêmicos, cancerígenos,
inflamáveis, explosivos e corrosivos
(RIBEIRO; CHRISTINNE; ESPÍNDULA,
2010).
8 Exposição ocupacional
Por serem prestadores de
assistência ininterrupta, ou seja, 24 horas
por dia, os trabalhadores de enfermagem
são os que mais permanecem em contato
físico com os doentes. O material biológico
é o principal risco ao qual o profissional de
enfermagem está exposto (MULLER et al,
2008).
Diante do risco biológico, as
infecções mais preocupantes são aquelas
causadas pelos vírus da AIDS (HIV), das
Hepatites B e C, sendo a principal via de
transmissão ocupacional por meio da
exposição a sangue, via acidente
percutâneo (NEVES et al., 2011).
A exposição ocupacional
relacionada ao cuidado direto aos pacientes
ocorre por meio de presença de sangue,
secreções, fluidos corpóreos por incisões,
sondagens, cateteres. O risco de infecção
ocorre por meio de ferimento percutâneo
(ocasionado por picada de agulha ou corte
com objeto agudo) ou contato de
membrana, mucosa ou pele (por meio de
rachadura de pele ou dermatite), com
sangue ou outros fluidos corpóreos
potencialmente infectados.
9 Indisposição ou mau uso dos EPIs
No ambiente hospitalar o trabalho
realizado é arriscado e insalubre, fazendo
com que os trabalhadores realizem suas
tarefas sem proteção adequada, de modo
inadequado, sem o uso de EPI ou quando
estes não se encontram disponíveis pela
instituição, levando as condições laborais
inadequadas decorrentes da falta de
recursos e materiais dos hospitais bem
como à falta de conscientização da equipe
de enfermagem sobre o uso do EPI
(GIOMO et al, 2009).
Torna-se necessário que a NR 32
seja cumprida, principalmente o quesito
que se refere à exigência das instituições
de disponibilizarem os EPIs para serem
usados pelos profissionais enfatizando
orientações sobre a forma adequada e
segura de seu uso com a finalidade de
evitar ou minimizar os riscos ocupacionais,
porém observa-se que essas normas não
são usualmente seguidas pelos empregados
por não terem conhecimento de seus
direitos e pelos empregadores que não
exigem o cumprimento dessas normas
pelos seus funcionários.
10 Condições inapropriadas de trabalho
Mauro et al. (2010) relatam que na
maioria das vezes é o contrato de trabalho
que define as condições de trabalho,
compreendendo a carga horária, a jornada,
as atividades, a remuneração e outros
aspectos que muitas vezes não condizem
com a função realizada. A vida do
trabalhador sofre a influência do processo
de trabalho em vários aspectos de ordem
social, como organização do trabalho,
distâncias da residência, inexistência de
creches, responsabilidade exagerada do
cargo, despersonalização das relações entre
trabalhador e patrão, apreensão ante a
possibilidade de demissão ou aproximação
da aposentadoria, redução de gastos da
empresa (situação econômica), provocando
sensação de desconforto e aborrecimento.
101
Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012
Em virtude disso, os profissionais
ficam sem condições adequadas de
trabalho, gerando insegurança, medo, falta
de apoio institucional, carga horária de
trabalho extensa, baixos salários e os
direitos dos trabalhadores sem serem
reconhecidos e regulamentados.
11 Ambiente de trabalho
No local de trabalho existem
fatores que interferem na saúde do
trabalhador, como a climatização do local
de trabalho, que exige a adaptação da
regulação térmica, sendo necessário que o
organismo trabalhe dobrado para adequar a
temperatura corporal ao ideal fisiológico.
A exposição a altos níveis de ruídos
sonoros por tempo prolongado ocasiona
danos ao sistema auditivo e outros
comprometimentos, como os distúrbios do
sono e descanso mental. As lesões
auditivas produzidas são irreversíveis e
muitas vezes não são percebidas de
imediato, prejudicando a comunicação e
interferindo nos relacionamentos
interpessoais (GRAÇA JÚNIOR et al.,
2009).
Os resíduos ou lixos hospitalares
representam uma fonte de riscos à saúde do
ser humano e ao meio ambiente. Para
evitar a ocorrência de acidentes e
contaminações, é de suma importância à
identificação dos mesmos usando os sacos
plásticos nas cores ideais para a que se
destina.
De acordo com Veras e Alexandria
(2008) os resíduos hospitalares são
classificados conforme a tabela 1:
Tabela 1 - Classificação dos resíduos.
GRUPO TIPO DE
RESÍDUO
DESCRIÇÃO SÍMBOLO DE
IDENTIFICAÇÃO
EMBALAGEM
Grupo A Biológico
Peças
anatômicas,
resíduo
biológico,
recipientes ou
materiais
utilizados em
procedimento
de saúde com
fluidos,
secreções, etc
Saco leitoso
branco, com
símbolo de
substância
infectante com
rótulo branco e
contorno preto.
Grupo B Químico
Resíduos
químicos,
metais
pesados.
Saco plástico
deverá conter uma
caveira como
símbolo de
identificação.
Grupo C Radioativo
Rejeitos
sólidos ou
líquidos
provenientes
de laboratórios
de análises
clínicas;
serviços de
medicina
nuclear e
radioterapia.
Rótulos de fundo
amarelo e
contornos pretos,
acrescido da
expressão
REJEITO
RADIOATIVO
com símbolo
internacional de
presença de
radiação ionizante.
102
Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012
Fonte:
Em relação ao GRUPO C, seu
manuseio só deve ser feito por pessoal
treinado, qualquer acidente deve ser
comunicado imediatamente a Comissão
Nacional de Energia Nuclear – CNEN. As
roupas sujas devem ser colocadas em
baldes grandes com sacos plásticos
impermeáveis e resistentes (em cor
diferente dos sacos de resíduos). Devido à
dificuldade para identificar e classificar a
contaminação das roupas, todas devem
receber o mesmo tratamento (VERAS;
ALEXANDRIA, 2008).
Torna-se evidente que problemas
referentes ao espaço físico pequeno
atrapalham as atividades dos profissionais
contribuindo para comprometimento do
seu bem estar, como também a iluminação
inadequada dificultando a visibilidade e
afetando a acuidade visual, a precariedade
da falta de sinalização no ambiente
hospitalar sobre piso úmido∕molhado
provoca maior ocorrência de acidentes
graves envolvendo não só os profissionais,
mas os pacientes em geral.
É importante implementar medidas
com o intuito de prevenir, evitar ou reduzir
os danos que a exposição ocupacional
provoca nos profissionais em enfoque,
criando programas de treinamentos e
desenvolvimento pessoal, promovendo
educação em serviço, introduzindo
palestras e minicursos no ambiente
hospitalar.
A adesão dessas medidas requer
mudança nas condutas e no
comportamento do profissional, pois são os
obstáculos a serem vencidos referentes à
prevenção dos riscos ocupacionais,
tornando - se um desafio a ser enfrentado e
conquistado pela equipe de enfermagem.
Duarte; Mauro (2010) ressaltam
que o projeto de reorganização dos
serviços de saúde exige a adoção de uma
política comprometida com a melhoria da
inserção dos trabalhadores nos serviços de
saúde, priorizando os princípios da
valorização profissional e da participação
dos funcionários, visando produzir
mudanças na sua mentalidade e nas suas
ações, mediante a qualificação e/ou a
incorporação de novos conhecimentos.
Recuperar uma “postura de respeito e
dignidade ao trabalho e aos trabalhadores”.
Sabemos que de fato a aplicação de
precauções e intervenções no processo de
trabalho não são suficientes para garantir
as medidas de prevenção, devendo fazer
parte das estratégias as reflexões a respeito
das mudanças de comportamento e as
causas dos acidentes. A baixa adesão ou
Continua
GRUPO
TIPO DE
RESÍDUO
DESCRIÇÃO
SÍMBOLO DE
IDENTIFICAÇÃO
EMBALAGEM
Grupo D Comum
Plástico, copo,
papel, caixa,
etc.
Saco plástico
deverá ser azul ou
preto. Pode ser
utilizado recipiente
próprio para
reciclagem
utilizando os
símbolos de
materiais
recicláveis.
Grupo E Perfurocortante
Ampolas,
lâminas,
agulhas,
cateteres, etc.
Embalagem rígida,
resistente à
punctura, ruptura e
vazamento, com
tampa e
identificada.
103
Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012
ausência desta às recomendações das
barreiras de proteção é uma realidade, o
que leva a indagar sobre outros fatores, que
podem estar contribuindo para este tipo de
comportamento (CASTRO; SOUZA;
SANTOS, 2010).
A participação e o desempenho de
toda a equipe é de suma importância, o
trabalho em grupo auxilia no
desenvolvimento de estratégias de
prevenção aos riscos, promovendo a
interação, enfrentamento das dificuldades,
conhecimento sobre o assunto e
diminuição da ocorrência dos acidentes de
trabalho.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante das pesquisas realizadas
percebe-se a importância da prevenção e
do conhecimento sobre os fatores de riscos
para o profissional que desenvolve suas
atividades no ambiente hospitalar.
Evidencia-se que determinações
referentes aos cuidados com o uso
adequado dos equipamentos irão evitar
problemas de saúde para esses
trabalhadores os quais estão expostos
diariamente, observa-se que as mesmas
não são cumpridas, não só por falta de
conhecimento, mas por acomodação e
inexistência de compromisso com sua a
própria segurança.
O profissional que atua no ambiente
hospitalar está exposto à acidente de
trabalho, desgaste mental e emocional,
sobrecarga de trabalho, quantidade
insuficiente de profissionais, condições
físicas inadequadas, uso incorreto dos
EPIs, enfim qualquer problema que possa
vir afetar o desempenho profissional do
trabalhador coloca em risco as pessoas
envolvidas no processo do cuidado, e
consequentemente altera a dinâmica do
serviço, bem como compromete a
qualidade da assistência prestada.
Enfim, entende-se o quanto é
essencial e importante que os profissionais
busquem formas para modificar suas
condutas e atitudes e que estejam
preparados para enfrentar mudanças com o
intuito de amenizar problemas aos quais
estão expostos diariamente, através da
aquisição do conhecimento de seus direitos
e deveres para que consigam trabalhar com
mais segurança e menos danos para sua
saúde.
REFERÊNCIAS
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envolvendo profissionais de enfermagem
no ambiente hospitalar: um levantamento
em banco de dados. Revista Enfermagem
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<http://www.unilestemg.br/enfermagemint
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Riscos ocupacionais no ambiente hospitalar

  • 1. 95 Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012 Riscos ocupacionais no ambiente hospitalar: fatores que favorecem a sua ocorrência na equipe de enfermagem Occupational risks in hospital ambient: factors that can make the risks appear more frequently in nursing team Cinthya Danielle de Lima e Silva1 ; Wilza Maria Pinto1* 1 Faculdade de Integração do Sertão, Serra Talhada – PE. Resumo: Trata-se de um estudo com base na literatura nas publicações entre 2008 a 2010 cujo objetivo foi identificar os fatores que desencadeiam os riscos ocupacionais na equipe de enfermagem no ambiente hospitalar. Os riscos ocupacionais se originam de atividades insalubres levando esses profissionais a uma exposição exacerbada aos perigos presentes no ambiente de trabalho, ocasionando efeitos adversos à saúde desse trabalhador, desencadeando no aparecimento de doenças e acidentes de trabalho. A equipe de enfermagem no desenvolver de suas atividades diárias estão expostas a alguns riscos dentre eles destacamos os: químicos, físicos, mecânicos, biológicos, ergonômicos e os psicossociais. De acordo com a classificação referida, percebe-se que esses riscos podem causar agravos à saúde do profissional de enfermagem, como os acidentes de trabalho, erros de procedimentos e/ou doenças ocupacionais, principalmente durante a assistência ao cliente, essa exposição pode trazer conseqüências à saúde do profissional em vários aspectos. Verifica-se que a exposição constante a esses riscos pode comprometer o desenvolvimento das ações laborativas e desencadear problemas para toda a equipe de saúde. A identificação dos fatores relativos às condições de trabalho que possam expor os profissionais aos riscos e aos problemas de saúde torna-se necessário o uso medidas preventivas e educativas para que sejam colocadas em prática durante o desenvolvimento de suas atividades laborativas. Palavras-chave: riscos ocupacionais. Equipe de enfermagem. Acidente de trabalho. Abstract: It is a study based on literature published from 2008 to 2010 which tried to identify factors that started occupational risks in nursing staff into hospitals. Occupational hazards are caused by unhealthy activities taking these professionals into a heightened exposure to hazards in the workplace resulting in adverse effects in the worker’s health, resulting in diseases and accidents. When doing the daily activity the nursing staff is exposed to many risks as: chemical, physical, mechanical, biological, ergonomic and psychosocial. According to the classification it is clear that the nursing staff is exposed to many risks that could cause health problems, such as work accidents, procedural errors or occupational diseases especially during the patient care. This exposure can affect professional health in many ways. It’s remarkable that constant exposure to these risks can put the daily job into serious health problems in the entire staff. The identification of factors about the working conditions that can expose professionals in risk and health problems makes necessary the use of preventive and educational actions to practice during the development of their working activities. Key words: Occupational risks. Nursing staff. Work accidents. Autor para correspondência: Wilza Maria Pinto, Rua: João Luiz de Melo, 2110, Bairro: Tancredo Neves, Serra Talhada, PE, CEP 56909-205. E-mail: wilzap@msn.com.
  • 2. 96 Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012 INTRODUÇÃO Mundialmente os trabalhadores da saúde constituem uma categoria profissional numerosa e diversificada. O sistema de saúde tem demonstrado tardiamente seu interesse pelos temas referentes às cargas de trabalho, obrigações e riscos a que estão expostos os trabalhadores, bem como suas atividades realizadas em função daqueles que são objetos de seu cuidado. Existe uma grande necessidade de humanizar o trabalho do profissional para obter, consequentemente, uma boa atenção aos clientes, objeto de sua responsabilidade, mas para isto é necessária uma atenção especial à sua própria saúde, que precisa ser valorizada (MAURO et al., 2010). A preocupação dos profissionais da saúde com a sua própria saúde é recente, pois estes concentram a sua atenção em assuntos relacionados ao aperfeiçoamento de sua atividade, no sentido de adquirir novos conhecimentos técnicos, uso de novos equipamentos e fármacos, entre outros, visando à melhoria na assistência aos pacientes, esquecendo-se do seu próprio cuidado, principalmente em relação aos riscos, aos quais está exposto na realização de suas ações (NUNES et al., 2010). Conforme Ribeiro; Christinne; Espíndula (2010) os profissionais de saúde em seu ambiente de trabalho estão expostos a inúmeros riscos, o ambiente hospitalar é um local tipicamente insalubre na medida em que propicia a exposição de seus trabalhadores a riscos físicos, químicos, fisiológicos, psíquicos, mecânicos e, principalmente, biológicos, inerentes ao desenvolvimento de suas atividades. A partir da década de 40, o Brasil passou a dar atenção aos problemas relacionados com o exercício profissional (GUGLIELMI, 2010). Historicamente os trabalhadores da área da saúde não eram considerados como categoria de alto risco para os acidentes de trabalho. A preocupação com os riscos biológicos surgiu somente a partir dos anos 80 quando foram estabelecidas normas para as questões de segurança no ambiente de trabalho (SILVA; ZEITOUNE, 2009). A Lei Orgânica da Saúde (8.080/90) regulamenta os dispositivos constitucionais sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), destacando a Saúde do Trabalhador, a que se refere ao conjunto de atividades que se destinam por meio de ações de vigilância epidemiológica e sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visam à recuperação e à reabilitação dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho (BRASIL, 1990). Segundo Guglielmi (2010) torna - se essencial e obrigatório, que as Instituições implantem uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), bem como a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e os programas PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e PPRO (Programa de Prevenção de Riscos Ocupacionais), em suas unidades que atuarão juntamente com a participação dos profissionais. Além disso, as instituições devem garantir treinamentos e capacitações aos profissionais periodicamente, preparando- os para o cumprimento das normas estabelecidas, realizando atividades com o intuito de promover o autocuidado, o bem- estar e a saúde do trabalhador durante suas atividades no ambiente hospitalar. A Norma Regulamentadora NR – 32 torna-se necessária, uma vez que, tem como finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implantação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral (BRASIL, 2005). Em especial o quesito a que se refere à exigência das instituições de disponibilizarem os Equipamentos de Proteção Individual – EPI, para que os
  • 3. 97 Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012 mesmos sejam usados de forma adequada e segura. Graça Júnior et al. (2009) relatam que a identificação precoce dos riscos ocupacionais a que a equipe de enfermagem está exposta contribui efetivamente na prevenção e no controle dos riscos e dos acidentes de trabalho, reduzindo os danos à saúde do trabalhador e os prejuízos à instituição. Dessa forma, é essencial a adoção de estratégias que possibilitem uma educação permanente, através de programas de treinamento, palestras, cursos e desenvolvimento pessoal, com a implantação de medidas que desenvolverão proteção adequada no ambiente de trabalho. O presente estudo teve como objetivo identificar nas publicações científicas os fatores que contribuem para ocorrência dos riscos ocupacionais na equipe de enfermagem no ambiente hospitalar, destacando os principais elementos que predispõe aos riscos mais comuns que desencadeiam problemas ao profissional de enfermagem conforme verificado nos artigos científicos. Ao elucidar os fatores que ocasionam esses riscos, consegue - se explorar o problema de forma integrada na tentativa de planejar e adotar medidas importantes para prevenir a sua ocorrência na equipe de enfermagem. Essa forma de atuação permite um diagnóstico precoce de agravos relacionados ao trabalho, além de evidenciar a existência dos casos de doenças / acidentes que afetam a saúde do profissional de enfermagem. METODOLOGIA Trata-se de uma revisão bibliográfica nas bases de dados LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Scielo, além de outras publicações eletrônicas de relevância em território nacional. Cuja trajetória metodológica apóia-se nas leituras exploratórias e seletivas desse material. A revisão literária foi realizada no período de março a outubro de 2011. Empregou – se os seguintes descritores: enfermagem, riscos ocupacionais, saúde do trabalhador, acidente de trabalho e fatores de riscos. Efetuou-se primeiramente a leitura dos trinta e dois artigos pesquisados, posteriormente, foram selecionados vinte e quatro títulos que tinham maior compatibilidade com a temática e com os objetivos do estudo. Os artigos selecionados têm publicações entre os anos de 2008 a 2011 em periódicos nacionais, assim como também a Lei Orgânica da Saúde (BRASIL, 1990) e a Norma Regulamentadora NR-32 (BRASIL, 2005). Os dados foram analisados à luz do referencial teórico. RESULTADOS E DISCUSSÕES Através da análise dos artigos foi possível identificar e delimitar os temas relacionados aos riscos ocupacionais os quais a enfermagem está exposta e propor neste estudo a implantação de medidas de promoção e de prevenção que serão aplicadas na equipe de enfermagem, cuja finalidade seria minimizar esses fatores, buscando uma forma de diminuir a ocorrência desses riscos os quais acarretam prejuízos a saúde e ao desenvolvimento profissional dos trabalhadores de enfermagem. A saúde ocupacional ou saúde do trabalhador refere-se à promoção e à preservação da integridade física do trabalhador durante o exercício de sua função, detectando por meio da abordagem de prevenção, rastreio e diagnóstico precoce de agravos à saúde relacionados ao trabalho, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde do trabalhador (LEITÃO; FERNANDES; RAMOS, 2008). A identificação dos fatores de riscos tem como objetivos principais
  • 4. 98 Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012 reconhecer e avaliar os riscos indicando maneiras de gerenciamento, buscando monitorar, e se possível, diminuir a incidência de acidentes de trabalho dos quais estão expostos os profissionais durante o desenvolvimento de suas atividades laborativas. Ao ter interferência em sua qualidade de vida, o profissional muda atitudes, tanto no âmbito intrafamiliar quanto no intra-hospitalar, podendo comprometer o relacionamento interpessoal no trabalho e a qualidade do atendimento aos clientes, o que trará certamente consequências ao indivíduo e/ou à população assistida (PEREIRA; MIRANDA; PASSOS, 2009). Os trabalhadores de enfermagem durante a assistência ao paciente estão expostos a inúmeros riscos ocupacionais causados por fatores químicos, físicos, mecânicos, biológicos, ergonômicos, incluindo os psicossociais, que podem ocasionar doenças ocupacionais e acidentes de trabalho (DUARTE; MAURO, 2010). Dentro desse panorama destacam- se os fatores que levam o trabalhador de enfermagem aos riscos ocupacionais, que se originam de atividades laborais insalubres e perigosas podendo provocar efeitos adversos à saúde do profissional. (CASTRO; FARIAS, 2008). A enfermagem é considerada uma profissão de risco devido à exposição à qual o profissional se submete diariamente, comprometendo sua saúde e desencadeando um grande número de acidentes em serviço e de doenças ocupacionais. Dentre os fatores que levam a ocorrência dos riscos ocupacionais os principais são: 1 Número insuficiente de funcionários: O déficit de profissionais acarreta uma sobrecarga de trabalho, porque uma vez que há um número maior de clientes para cada funcionário, prejudica a interação com suas funções e com o ambiente de trabalho, na medida em que este ambiente contém demandas excessivas (PEREIRA; MIRANDA; PASSOS, 2009). A escassez de trabalhadores de enfermagem, os baixos salários, a flexibilidade nos horários, têm sido apontados como causas para que estes profissionais acumulem funções em mais de um emprego. Assim os profissionais têm uma carga horária semanal que duplica o horário normal comprometendo a eficiência do serviço. 2 Sobrecarga de trabalho O trabalho de Enfermagem é um trabalho desgastante, além da sobrecarga de horário, sobrecarga de funções, que levam à insegurança no trabalho, aumentando a responsabilidade profissional, muitas vezes com recursos inadequados o que prejudica o bom andamento de suas funções (GAMA et al., 2008). Nas unidades hospitalares, o trabalho tem sido associado à sobrecarga e ao desgaste do trabalhador, em especial nos hospitais públicos, caracterizados pela elevada demanda da população, principalmente de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A sobrecarga de trabalho pode interferir na qualidade de vida de seus trabalhadores (MONTEIRO; BENATTI; RODRIGUES, 2009). 3 Rodízio de turnos dos plantões noturnos O trabalho noturno pode causar um impacto negativo à saúde dos trabalhadores, alterando os períodos de sono e vigília, transgredindo as regras do funcionamento fisiológico humano. Desencadeiam - se as sensações de mal - estar, fadiga, flutuações no humor, reduções no desempenho devido ao déficit de atenção e concentração e ainda pode provocar distúrbios gastrointestinais, entre outros.
  • 5. 99 Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012 Além de jornadas de trabalho prolongadas e privação do sono, os trabalhadores da saúde são ansiosos, depressivos e desmotivados, podendo ocasionar com isso, distúrbios do ritmo circadiano, interferências no desempenho do trabalho, dificuldades no relacionamento familiar e social, deterioração da saúde (MEDEIROS et al., 2009). 4 Desgaste mental e emocional O desempenho do profissional de enfermagem quando afetado acarreta em falhas de percepção e dificuldades de concentração nas tarefas a serem executadas. Com isso o estado mental e emocional do profissional é afetado levando ao estresse, consequentemente cefaléias, distúrbios gastrointestinais, alterações de humor, são referidos como doenças ocupacionais causadas pelo estresse (LEITÃO; FERNANDES; RAMOS, 2008). O grau de complexidade das atividades a serem executadas, as responsabilidades no serviço, o dever de ter conhecimento técnico – científico contribui para ocorrência de alterações psíquicas no profissional, este por sua vez não consegue desenvolver suas atividades com segurança, prejudicando seu desempenho profissional. 5 Condições físicas impróprias As principais queixas apresentadas por trabalhadores de enfermagem são as doenças infecto - contagiosas, geniturinárias, cardiovasculares, reações alérgicas, fadigas, contusões, torções, ferimentos etc. As lombalgias e os distúrbios osteomusculares estão relacionados ao transporte e movimentação de pacientes, organização do ambiente de trabalho com posturas inadequadas (MIRANDA; STANCATO, 2008). Os distúrbios músculo - esqueléticos acarretam um grave problema de saúde pública e um dos mais graves no campo da saúde do trabalhador, levando-o a diferentes graus de incapacidade funcional, gerando um aumento de absenteísmo e de afastamentos temporários ou permanentes do trabalhador e produzindo custos expressivos em tratamento e indenizações (SOUZA et al., 2011). De acordo com Leitão; Fernandes; Ramos (2008) a fadiga é observada como um sinal de alarme para o organismo humano, pois ao reconhecer seus limites mostra a necessidade de estabelecer um período para repouso onde reorganizará suas forças revertendo assim os sintomas estabelecidos. Quando essa solicitação de repouso não é obedecida, instala-se a fadiga, desencadeando no profissional um esgotamento físico e psíquico que apresentará alterações no funcionamento fisiológico das funções orgânicas. A ação preventiva e o comportamento das pessoas com relação à saúde evidenciam a resistência das mesmas em aceitarem as orientações sobre a melhor forma de prevenir as doenças, por acharem que o risco pessoal de contrair uma doença é algo subjetivo, ou seja, não tem consciência da gravidade e das consequências que podem causar, dependendo do risco e da doença é dada à devida importância ao acontecido (MALAGUTI et al., 2008). 6 Falta de capacitação profissional Muitas variáveis contribuem para a ocorrência dos riscos ocupacionais, a falta de capacitação profissional é uma delas, evidenciando a necessidade de criação de estratégias direcionadas a estes profissionais, visando à prevenção de acidentes durante as atividades laborais. Os hospitais poderiam estabelecer uma política permanente de educação e capacitação de seus funcionários, enfocando a enfermagem que tem grande representatividade na assistência
  • 6. 100 Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012 (BARBOSA; FIGUEIREDO; PAES, 2009). 7 Exposição às substâncias tóxicas A exposição às substâncias tóxicas está entre os riscos químicos que são encontrados na forma sólida, líquida ou gasosa. Os elementos tóxicos são utilizados com a finalidade de limpeza, desinfecção e esterilização. As vias de ingresso ao organismo são: a inalação, a absorção, a via cutânea e a ingestão, além da manipulação de medicamentos como os quimioterápicos sem a devida proteção. Podem ocasionar efeitos irritantes, anestésicos, sistêmicos, cancerígenos, inflamáveis, explosivos e corrosivos (RIBEIRO; CHRISTINNE; ESPÍNDULA, 2010). 8 Exposição ocupacional Por serem prestadores de assistência ininterrupta, ou seja, 24 horas por dia, os trabalhadores de enfermagem são os que mais permanecem em contato físico com os doentes. O material biológico é o principal risco ao qual o profissional de enfermagem está exposto (MULLER et al, 2008). Diante do risco biológico, as infecções mais preocupantes são aquelas causadas pelos vírus da AIDS (HIV), das Hepatites B e C, sendo a principal via de transmissão ocupacional por meio da exposição a sangue, via acidente percutâneo (NEVES et al., 2011). A exposição ocupacional relacionada ao cuidado direto aos pacientes ocorre por meio de presença de sangue, secreções, fluidos corpóreos por incisões, sondagens, cateteres. O risco de infecção ocorre por meio de ferimento percutâneo (ocasionado por picada de agulha ou corte com objeto agudo) ou contato de membrana, mucosa ou pele (por meio de rachadura de pele ou dermatite), com sangue ou outros fluidos corpóreos potencialmente infectados. 9 Indisposição ou mau uso dos EPIs No ambiente hospitalar o trabalho realizado é arriscado e insalubre, fazendo com que os trabalhadores realizem suas tarefas sem proteção adequada, de modo inadequado, sem o uso de EPI ou quando estes não se encontram disponíveis pela instituição, levando as condições laborais inadequadas decorrentes da falta de recursos e materiais dos hospitais bem como à falta de conscientização da equipe de enfermagem sobre o uso do EPI (GIOMO et al, 2009). Torna-se necessário que a NR 32 seja cumprida, principalmente o quesito que se refere à exigência das instituições de disponibilizarem os EPIs para serem usados pelos profissionais enfatizando orientações sobre a forma adequada e segura de seu uso com a finalidade de evitar ou minimizar os riscos ocupacionais, porém observa-se que essas normas não são usualmente seguidas pelos empregados por não terem conhecimento de seus direitos e pelos empregadores que não exigem o cumprimento dessas normas pelos seus funcionários. 10 Condições inapropriadas de trabalho Mauro et al. (2010) relatam que na maioria das vezes é o contrato de trabalho que define as condições de trabalho, compreendendo a carga horária, a jornada, as atividades, a remuneração e outros aspectos que muitas vezes não condizem com a função realizada. A vida do trabalhador sofre a influência do processo de trabalho em vários aspectos de ordem social, como organização do trabalho, distâncias da residência, inexistência de creches, responsabilidade exagerada do cargo, despersonalização das relações entre trabalhador e patrão, apreensão ante a possibilidade de demissão ou aproximação da aposentadoria, redução de gastos da empresa (situação econômica), provocando sensação de desconforto e aborrecimento.
  • 7. 101 Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012 Em virtude disso, os profissionais ficam sem condições adequadas de trabalho, gerando insegurança, medo, falta de apoio institucional, carga horária de trabalho extensa, baixos salários e os direitos dos trabalhadores sem serem reconhecidos e regulamentados. 11 Ambiente de trabalho No local de trabalho existem fatores que interferem na saúde do trabalhador, como a climatização do local de trabalho, que exige a adaptação da regulação térmica, sendo necessário que o organismo trabalhe dobrado para adequar a temperatura corporal ao ideal fisiológico. A exposição a altos níveis de ruídos sonoros por tempo prolongado ocasiona danos ao sistema auditivo e outros comprometimentos, como os distúrbios do sono e descanso mental. As lesões auditivas produzidas são irreversíveis e muitas vezes não são percebidas de imediato, prejudicando a comunicação e interferindo nos relacionamentos interpessoais (GRAÇA JÚNIOR et al., 2009). Os resíduos ou lixos hospitalares representam uma fonte de riscos à saúde do ser humano e ao meio ambiente. Para evitar a ocorrência de acidentes e contaminações, é de suma importância à identificação dos mesmos usando os sacos plásticos nas cores ideais para a que se destina. De acordo com Veras e Alexandria (2008) os resíduos hospitalares são classificados conforme a tabela 1: Tabela 1 - Classificação dos resíduos. GRUPO TIPO DE RESÍDUO DESCRIÇÃO SÍMBOLO DE IDENTIFICAÇÃO EMBALAGEM Grupo A Biológico Peças anatômicas, resíduo biológico, recipientes ou materiais utilizados em procedimento de saúde com fluidos, secreções, etc Saco leitoso branco, com símbolo de substância infectante com rótulo branco e contorno preto. Grupo B Químico Resíduos químicos, metais pesados. Saco plástico deverá conter uma caveira como símbolo de identificação. Grupo C Radioativo Rejeitos sólidos ou líquidos provenientes de laboratórios de análises clínicas; serviços de medicina nuclear e radioterapia. Rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão REJEITO RADIOATIVO com símbolo internacional de presença de radiação ionizante.
  • 8. 102 Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012 Fonte: Em relação ao GRUPO C, seu manuseio só deve ser feito por pessoal treinado, qualquer acidente deve ser comunicado imediatamente a Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN. As roupas sujas devem ser colocadas em baldes grandes com sacos plásticos impermeáveis e resistentes (em cor diferente dos sacos de resíduos). Devido à dificuldade para identificar e classificar a contaminação das roupas, todas devem receber o mesmo tratamento (VERAS; ALEXANDRIA, 2008). Torna-se evidente que problemas referentes ao espaço físico pequeno atrapalham as atividades dos profissionais contribuindo para comprometimento do seu bem estar, como também a iluminação inadequada dificultando a visibilidade e afetando a acuidade visual, a precariedade da falta de sinalização no ambiente hospitalar sobre piso úmido∕molhado provoca maior ocorrência de acidentes graves envolvendo não só os profissionais, mas os pacientes em geral. É importante implementar medidas com o intuito de prevenir, evitar ou reduzir os danos que a exposição ocupacional provoca nos profissionais em enfoque, criando programas de treinamentos e desenvolvimento pessoal, promovendo educação em serviço, introduzindo palestras e minicursos no ambiente hospitalar. A adesão dessas medidas requer mudança nas condutas e no comportamento do profissional, pois são os obstáculos a serem vencidos referentes à prevenção dos riscos ocupacionais, tornando - se um desafio a ser enfrentado e conquistado pela equipe de enfermagem. Duarte; Mauro (2010) ressaltam que o projeto de reorganização dos serviços de saúde exige a adoção de uma política comprometida com a melhoria da inserção dos trabalhadores nos serviços de saúde, priorizando os princípios da valorização profissional e da participação dos funcionários, visando produzir mudanças na sua mentalidade e nas suas ações, mediante a qualificação e/ou a incorporação de novos conhecimentos. Recuperar uma “postura de respeito e dignidade ao trabalho e aos trabalhadores”. Sabemos que de fato a aplicação de precauções e intervenções no processo de trabalho não são suficientes para garantir as medidas de prevenção, devendo fazer parte das estratégias as reflexões a respeito das mudanças de comportamento e as causas dos acidentes. A baixa adesão ou Continua GRUPO TIPO DE RESÍDUO DESCRIÇÃO SÍMBOLO DE IDENTIFICAÇÃO EMBALAGEM Grupo D Comum Plástico, copo, papel, caixa, etc. Saco plástico deverá ser azul ou preto. Pode ser utilizado recipiente próprio para reciclagem utilizando os símbolos de materiais recicláveis. Grupo E Perfurocortante Ampolas, lâminas, agulhas, cateteres, etc. Embalagem rígida, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa e identificada.
  • 9. 103 Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012 ausência desta às recomendações das barreiras de proteção é uma realidade, o que leva a indagar sobre outros fatores, que podem estar contribuindo para este tipo de comportamento (CASTRO; SOUZA; SANTOS, 2010). A participação e o desempenho de toda a equipe é de suma importância, o trabalho em grupo auxilia no desenvolvimento de estratégias de prevenção aos riscos, promovendo a interação, enfrentamento das dificuldades, conhecimento sobre o assunto e diminuição da ocorrência dos acidentes de trabalho. CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante das pesquisas realizadas percebe-se a importância da prevenção e do conhecimento sobre os fatores de riscos para o profissional que desenvolve suas atividades no ambiente hospitalar. Evidencia-se que determinações referentes aos cuidados com o uso adequado dos equipamentos irão evitar problemas de saúde para esses trabalhadores os quais estão expostos diariamente, observa-se que as mesmas não são cumpridas, não só por falta de conhecimento, mas por acomodação e inexistência de compromisso com sua a própria segurança. O profissional que atua no ambiente hospitalar está exposto à acidente de trabalho, desgaste mental e emocional, sobrecarga de trabalho, quantidade insuficiente de profissionais, condições físicas inadequadas, uso incorreto dos EPIs, enfim qualquer problema que possa vir afetar o desempenho profissional do trabalhador coloca em risco as pessoas envolvidas no processo do cuidado, e consequentemente altera a dinâmica do serviço, bem como compromete a qualidade da assistência prestada. Enfim, entende-se o quanto é essencial e importante que os profissionais busquem formas para modificar suas condutas e atitudes e que estejam preparados para enfrentar mudanças com o intuito de amenizar problemas aos quais estão expostos diariamente, através da aquisição do conhecimento de seus direitos e deveres para que consigam trabalhar com mais segurança e menos danos para sua saúde. REFERÊNCIAS BARBOSA, M. A.; FIGUEIREDO, V. L.; PAES, M. S. L. Acidentes de trabalho envolvendo profissionais de enfermagem no ambiente hospitalar: um levantamento em banco de dados. Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga, Unileste (MG), vol. 2, n. 1, p. 176 – 187, jul – ago. 2009. Disponível em: <http://www.unilestemg.br/enfermagemint egrada/artigo/v2/Monica_barbosa_Veronic a_figueiredo_Maione_paes.pdf>. Acesso em: 23 out. 2011. BRASIL. Lei orgânica da saúde nº. 8080/90, de 19 de setembro 1990. Disponível em: <http://site.portalcofen.gov.br/node/4163>. Acesso em: 09 mar. 2011. ______. Norma Regulamentadora nº. 32, de 16 de novembro de 2005. Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C8 12D32401BA60132632362521B47/NR- 32%20(atualizada%202011).pdf >. Acesso em: 28 out. 2011. CASTRO, M. R.; FARIAS, S. N. P.; A produção científica sobre riscos ocupacionais a que estão expostos os trabalhadores de enfermagem. Escola Ana Nery, vol. 12, n. 2, jun. 2008. Disponível em:<http://www.eean.ufrj.br/revista_enf/2 0082/28ARTIGO24.pdf>. Acesso em: 14 set. 2011. CASTRO, A. B.; SOUSA, J. T. C.; SANTOS, A. A. Atribuições do enfermeiro
  • 10. 104 Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012 do trabalho na prevenção de riscos ocupacionais, p. 5 – 7, 25 mar. 2010. Disponível em: <http://www.unip.br/comunicacao/publica coes/ics/edicoes/2010/01_jan- mar/V28_n1_2010_p5-7.pdf>. Acesso em: 18 out. 2011. DUARTE, N. S.; MAURO, M. Y. C. Análise dos fatores de riscos ocupacionais do trabalho de enfermagem sob a ótica dos enfermeiros. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, vol. 35, n. 121, p. 157 – 167, 2010. Disponível em: <http://www.fundacentro.gov.br/rbso/Banc oAnexos/RBSO%20121%20Análise%20d os%20fatores%20de%20riscos.pdf>. Acesso em: 17 mai. 2011. GAMA, A. C. B. et al. A inserção do enfermeiro do trabalho no ambiente hospitalar como fator de prevenção à saúde ocupacional dos trabalhadores de enfermagem. In: 15º Pesquisando em Enfermagem, 2008, Rio de Janeiro, RJ. Anais eletrônicos... Rio de Janeiro: Escola de Enfermagem Anna Nery , 2008. Disponível em: <http://www.pesquisando.eean.ufrj.br/view abstract.php?id=253&cf=2>. Acesso em: 28 out. 2011. GIOMO, D. B. et al. Acidentes de trabalho, riscos ocupacionais e absenteísmo entre trabalhadores de enfermagem hospitalar. Revista de Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, vol. 17, n. 1, p. 24 – 29, jan – mar. 2009. Disponível em: <http://www.facenf.uerj.br/v17n1/v17n1a0 5.pdf> . Acesso em: 14 mai. 2011. GRAÇA JÚNIOR, C. A. G. G. et al. Riscos ocupacionais a que a equipe de enfermagem está submetida no ambiente hospitalar. In: 61º Congresso Brasileiro de Enfermagem, 1918, 2009, Fortaleza. Anais eletrônicos....Fortaleza: 2009, p. 1 - 4. Disponível em: <http://www.abeneventos.com.br/anais_61 cben/files/02465.pdf>. Acesso em: 10 set. 2011. GUGLIELMI, M. A. G. Riscos ocupacionais, 2010. Entrevista concedida ao Portal Enfermagem em 14 de out. 2010. Disponível em: <http://www.portaldaEnfermagem.com.br/ entrevistas_read.asp?id=46>. Acesso em: 18 ago. 2011. LEITÃO, I. M. T. A.; FERNANDES, A. L.; RAMOS, I. C. Saúde ocupacional: Analisando os riscos relacionados à equipe de enfermagem numa unidade de Terapia Intensiva. Ciência Cuidado e Saúde, vol. 7, n. 4, p. 476 – 484, out - nov. 2008. Disponível em: <http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.p hp/CiencCuidSaude/article/view/6630/390 7>. Acesso em: 17 mar. 2011. MALAGUTI, S. E. et al. Enfermeiros com cargos de chefia e medidas preventivas à exposição ocupacional: facilidades e barreiras. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 42, n. 3, set. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sc i_arttext&pid=S0080- 62342008000300012&lng=pt&nrm=isso>. Acesso em: 23 abr. 2011. MAURO, M. Y. C., et al. Condições de Trabalho da enfermagem nas enfermarias de um hospital universitário. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, p. 13 – 21, abr – jun. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ean/v14n2/05.pd f>. Acesso em: 21 abr. 2011. MEDEIROS, S. M. et al. Possibilidades e limites da recuperação do sono de trabalhadores noturnos de enfermagem. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre (RS), vol. 30, n.1, p. 92 – 98, mar. 2009. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/RevistaGauchadeEnfe rmagem/article/view/5111/6568>. Acesso em: 21 abr. 2011.
  • 11. 105 Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012 MIRANDA, E. J. P.; STANCATO, K. Riscos à saúde de equipe de enfermagem em unidade de terapia intensiva: proposta de abordagem integral da saúde. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, São Paulo, vol. 20, n. 1, jan – mar. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbti/v20n1/a11v 20n1.pdf>. Acesso em: 19 mar. 2011. MONTEIRO, C. M.; BENATTI, M. C. C.; RODRIGUES, R. C. M. Acidente do trabalho e qualidade de vida relacionada à saúde: um estudo em três hospitais. Revista Latino Americana de Enfermagem, jan – fev. 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v17n1/pt_1 6.pdf>. Acesso em: 23 abr. 2011. MULLER, L. R. et al. Riscos ocupacionais dos trabalhadores de enfermagem: uma revisão bibliográfica, 23 out. 2008. Disponível em: <http://www.abennacional.org.br/2SITEn/ Arquivos/N.111.pdf>. Acesso em: 12 mar. 2011. NEVES, H. C. C. et al. Segurança dos trabalhadores de enfermagem e fatores determinantes para adesão aos equipamentos de proteção individual. Revista Latino Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, vol. 19, n. 2, mar-abr. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S01 04- 11692011000200018&script=sci_arttext&t lng=pt>. Acesso em: 28 out. 2011. NUNES, M. B. G. et al. Riscos ocupacionais atuantes na atenção à Saúde da Família. Revista Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, p. 204 – 209, abr – jun. 2010. Disponível em: <http://www.facenf.uerj.br/v18n2/v18n2a0 7.pdf>. Acesso em: 17 mar. 2011. PEREIRA, C. A.; MIRANDA, L. C. S.; PASSOS, J. P. O estresse ocupacional da equipe de enfermagem em setor fechado. Revista de Pesquisa: cuidado é fundamental Online, p. 196 – 202, set – dez. 2009. Disponível em: < http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidad o fundamental/article/viewArticle/346>. Acesso em: 18 mar. 2011. RIBEIRO, A. E. C. S.; CRHRISTINNE, R. M.; ESPÍNDULA, B. M. Identificação dos riscos institucionais em profissionais de enfermagem. Revista Eletrônica de Enfermagem do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição, p. 1 – 21, jan – jul. 2010. Disponível em: <http://www.cpgls.ucg.br/ArquivosUpload /1/File/V%20MOSTRA%20DE%20PROD UO%20CIENTIFICA/SAUDE/15-.pdf>. Acesso em: 12 mar. 2011. SILVA, M. K. D.; ZEITOUNE, R. C. G. Riscos ocupacionais em um setor de hemodiálise na perspectiva dos trabalhadores da equipe de enfermagem. Escola Ana Nery Revista Enfermagem, p. 279 – 286, abr – jun. 2009. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/ean/v13n2/v 13n2a07.pdf>. Acesso em: 28 out. 2011. SOUZA, A. N. et al. A atuação do enfermeiro do trabalho na prevenção dos riscos ergonômicos no ambiente hospitalar. Revista Eletrônica de Enfermagem do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição, jan-jul. 2011. Disponível em: <www.cpgls.ucg.br/6mostra/artigos/SAUD E/ALEX NOGUEIRA SOUZA E ALMIRA PEREIRA SILVA.pdf>. Acesso em: 17 out. 2011. VERAS, N. K.; ALEXANDRIA, F. E. D. Normas em controle de infecções hospitalares, 2008. Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH Terezina. Fundação Municipal de Saúde. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/7154947/Manual -de-Rotinas-Em-CCIH> . Acesso em: 24 Jun. 2011.